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Água em Vinho - O Primeiro Milagre

quarta-feira, 31 de julho de 2013
Posted by Francisco Souza

Água em Vinho - O Primeiro Milagre


Seu primeiro milagre: transformar água em vinho. Naquela festa, em Caná da Galiléia, o vinho era a prioridade. Água, tinha em abundância. A falta do vinho, seria um desastre: Fim de festa e convidados insatisfeitos. Jesus, então, foi procurado. Por sua Mãe é solicitado . Pegou toda a água que seria para a purificação dos judeus e transformou em vinho.
Jesus andou cerca de 90 quilômetros, desde Betânia, às margens do Jordão, até chegar em Caná da Galiléia, para o casamento que estava já em andamento. A informação de que Maria, mãe de Jesus, já estava ali, indica que Maria tinha algum grau de parentesco com a família dos noivos, ou que possuía uma grande e forte amizade com os mesmos.
Fico imaginando o "rebuliço" dos Judeus. Cheios de rituais cerimonia , só comiam após lavar as mãos repetidas vezes por dia ate hoje kkk. Teriam que cometer sacrilégio. "Onde já se viu? Sequer tem um lugar para lavarmos as mãos!"  Jesus, fazendo maravilhas na festa e eles provavelmente preocupados com os rituais. Devem ter se retirado com raiva, sem sequer provar o vinho, o melhor vinho que poderiam beber em toda suas vidas.
Vale a pena ressaltar que o Evangelho de João nos traz ensinamentos extremamente importantes como:





2-) Jesus Cristo é o Messias esperado e profetizado pelos profetas no Antigo Testamento.
3-) Jesus Cristo é o Salvador dos homens e que todo aquele que nele crer não perecerá mais terá a vida eterna.

Não foi por acaso que Jesus, escolheu as seis talhas de pedra, que os judeus usariam. É!! Ele poderia ter respeitado seus irmãos judeus e usar outros recipientes para operação do milagre. Mas, não! Ele quis justamente nos dizer que precisamos nos libertar do legalismo das tradiçoes religiosas que não são mandamentos ordenança de Deus . "provar o Seu vinho". Os rituais aprisionam. "O vinho de Jesus" dá alegria, satisfação. Se seguir a Cristo, tem se tornado fardo. Então, é hora de convidá-lo para transformar "água em vinho". Talvez, sua caminhada na vida cristã, tenha se tornado ritual, legalismo.

Água em Vinho - O Primeiro Milagre

Se, você, ainda não é um cristão. "Tem água em abundância" na sua vida, mas, não sente alegria, satisfação. Não é feliz no casamento, em sua casa, com sua parentela, maltratado sofre com a solidão nem nas demais áreas da vida, é hora de uma mudança. Entregue a "água". Ou seja, tudo que tens, porém, não satisfazem seu viver.
Havia ali, no pátio seis grandes talhas de pedra de duas ou três metretas ou almudes, cada uma. Metreta ou almude são palavras gregas, que significavam a maior capacidade de medida que existia para líquidos, na época.
Como a metreta ática equivalia a uns quarenta litros, cada talha poderia conter de oitenta a cento e vinte litros. As seis juntas, quatrocentos e oitenta a setecentos e vinte litros.
Essas talhas serviam para as purificações religiosas dos judeus, que Jesus criticara no livro de Marcos:
"Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes;" Marcos 7:3:4
Jesus, usou talhas, de pedra, cheias de água. Era o símbolo da santificação dos judeus cada tlha . Limpava o exterior. O interior, contudo, permanecia sujo, infeliz. Entregue suas "talhas de pedras" e verás o que o mestre te devolve. Naquele casamento, após, o milagre do vinho, a música se tornou mais envolvente, as pessoas, alegres, felizes. Se for convidado, para sua vida, Jesus, fará o mesmo por você com todos de sua Família. Além disso tudo, o Vinho bom representa o próprio Cristo e a mudança que trazia em si para o mundo e para os eleitos. Cristo mudaria, de algo de qualidade limitada (o período dos sacrifícios e das oferendas físicas) para algo sublime e eterno: adoração irrestrita em espírito e em verdade, após sua morte, tendo isso como o símbolo mais forte da ligação que Cristo proporcionou o véu do Santíssimo se rasgar.

CRISTO É O VINHO BOM! O milagre era sua própria anunciação e o que aconteceria em todo cosmos a partir dali. Quero que você leve em consideração algumas coisas.
Jesus, João, Pedro e Paulo nunca deixaram de combater os erros doutrinários dos religiosos da época. E algumas vezes foram além de somente criticar, como também citaram o nome dos que assim se comportavam. Os falsos mestres sempre foram combatidos dentro do Reino de Deus. Os pais da igreja do primeiro século até hoje, sempre se manifestaram contra as heresias.

Água em Vinho - O Primeiro Milagre

Talvez você sinta isso quando alguém querido de sua parte, como um familiar ou irmão na fé esteja sendo enganado, e você perceba o quão perigosos são os falsos mestres e suas doutrinas carnais e satânicas. Me admira, você ouvir um homem criticando um milagre, do próprio Jesus que você está defendendo (como se nunca tivesse criticado ninguém - o que é um engano seu, pois Jesus sempre combateu os falsos mestres. Até usando palavras mais duras do que as que nós usamos, como "raça de víboras" "hipócritas" "perversos" "adulteros"), leia sempre compara a Bíblia .

Cura de um Jovem lunático

segunda-feira, 29 de julho de 2013
Posted by Francisco Souza



Cura de um Jovem lunático


Mestre, o meu filho, que tem um espírito em mudo; E este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. 

E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo. E trouxeram-lho; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando. E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância. E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos. 

E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele.

E ele, clamando, e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou. E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar? E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.” Marcos 9:17 -29..
A lição que esta passagem nos ensina é que, para alcançarmos a graça do Espírito Santo, não apenas devemos procurar adquirir a fé, mas devemos também procurar fazer com que ela aumente. Deus, de fato, quer enviar-nos a plenitude do Espírito Santo e, para isto, não quer apenas
que nós creiamos, mas quer também que a nossa fé seja grande.


Viver pela fé é algo bem diferente do que muitas pessoas têm como conceito – muitas pessoas vivem dificuldades, situações que jamais mudam em suas vidas, lutas terríveis e dizem com olhar pesaroso: “eu estou vivendo só pela fé, eu estou só pela fé”.
Mt 10.8: “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça daí”.
Conforme visto no tópico acima, Jesus mostrou aos discípulos a razão pelo qual eles não puderam expulsar o demônio, a incredulidade, e na seqüência, Ele instruiu quanto a necessidade de vida consagrada a Deus através da oração e do jejum. 

Cura de um Jovem lunático


O princípio que fica em evidência é que se os discípulos tivessem uma vida de oração e jejum, como Jesus o tinha, eles poderiam ter trazido solução para a angústia daquele pai. Assim, a vida de oração e jejum de uma igreja ou de alguém é o termômetro que mostra a sua condição espiritual. Onde há muita oração e jejum resultante da dedicação genuína a Deus e à sua Palavra há fervor espiritual e abundância de fé.


ELE RECONHECEU A SUA INCREDULIDADE, A SUA FALTA DE FÉ E PEDIU AO SENHOR: AJUDA A MINHA INCREDULIDADE.
Muitos irmãos não têm sido honestos com Deus e não tem assumido a sua fraqueza; Muitos irmãos têm conseguido vencer a sua carne e por qualquer motivo não vem para casa do Senhor, cultuá-lo, adorá-lo e louvá-lo. É mister reconhecer a nossa fragilidade com fez Gideão, como fez Moisés e como fez Jeremias e Josué, para que o Rei de toda a Glória volte-se para nós e diga:
a) Tende bom ânimo, Eu venci o Mundo.
b) Levante-te e anda
c) Não te disse Eu, que se creres verás a glória de Deus;
d) Esforça-te, tende bom ânimo;
e) Não te deixarei, nem te desampararei;
f) Não to mandei eu, Esforça-te e tem bom ânimo, nem te espante, porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares. Aleluia. Glorifique igreja. Esse é o Deus que liberta, esse é o Deus que nos ajuda.
Expressões:

Lunático = aluado; fora de si; governado pela lua, que sofre ação por demônio ou entidade demoníaca, etc.
Casta= espécie de demônio nível hierárquico e ou de atuação (resistente ao poder de Deus podendo ser como todos, expelido pela fé e autoridade no nome de Jesus Cristo {poder do Espírito Santo}).

Incredulidade = ato contrario a fé que acrescenta em quem o sustenta [pessoa e ou coletividade], a maldade, com efeito, o fato de ser e estar perverso, e omisso as necessidades alheias , sendo ou não religioso no seguimento em que segue na sociedade e ou cristandade.

Fogo e Água = no caso era um fato da ação deste espírito para causar dor e sofrimento e até mesmo à morte. Em alguns casos os demônios impelem as pessoas a vidros, carros, precipícios, abismos, lugares ou situações que podem levar a pessoa a danos momentâneos, permanentes e até a morte.

Fé, Oração e Jejum = diferente do que muitos pensam {Jejum e Oração} a Fé vem primeiro, pois traz convicção e certeza e pela oração tem-se o beneficio da misericórdia, perdão, ação e a vontade de Deus [manifestação de seu poder, inclusive para libertar pessoas atormentadas por certos tipos de demônios].

jovem lunático = foi à única pessoa em toda situação (vs14-29*) que Jesus JAMAIS disse qualquer palavra antes deste, SER LIBERTO DO ESPÍRITO QUE O ATORMENTAVA. Muitas igrejas, pastores, lideres, tem perdido tempo e causado sofrimento não somente nos possessos, mas inclusive a terceiros como os pais e os próprios possessos, quando ao invés de usar a fé e a autoridade no nome de Jesus Coisa que muitos lideres de ministérios e INCLUSIVE Pastores não têm e não confessam (como o pai do possesso). Alem de NESTES CASOS estar em oração ou aplicar o uso da mesma, antes afere ao possesso e endemoniado a culpa [culpabilidade] do mesmo não poder ser liberto dos demônios que o afligem, oprimem, atormentam etc.

Biblicamente não há algum respaldo bíblico para transferir a nenhuma pessoa endemoniada culpa, e ou responsabilidade a sua situação (ainda que o mesmo confesse arrependido para se libertar ou buscar confiança e ajuda da igreja), uma vez que o mesmo já sofre [ainda que pelos erros dos próprios pais e ou de terceiros {trabalhos, feitiços, pactos, envolvimentos}] a responsabilidade e culpa por não ser liberto.


Em todos os casos de “possessão demoníaca” na bíblia, Jesus jamais conversou com qualquer pessoa endemoniada,[EXAMINE] inclusive no caso do gadareno que dirigiu primeiro a PALAVRA aos “demônios [legião]” e não a pessoa [possessa] do gadareno antes de o libertar daquela legião de demônios. No caso e, com efeito, permitindo os demônios sair deste, e ir aos porcos e depois, por estes porcos ao abismo [destruição]. Com efeito, apos por em LIBERDADE o Gadareno [agora sentado, vestido e em perfeito Juízo] se vê COMPLETAMENTE LIVRE, e deste momento em diante, queria servir ao Senhor Jesus Cristo, e o fez na própria decapolis [região que engloba gadara, e outras cidades conforme a palavra do próprio Senhor Jesus].

Expulsar = arrancar para fora por efeito de força e violência [no caso de demônios], efeito espiritual e não físico que vem por meio do poder de Deus e Autoridade no Nome do Senhor Jesus Cristo, por aqueles que têm Fé e Autoridade para assim faze-lo [estando debaixo do senhorio de Cristo, vivendo sob autoridade do Próprio Senhor pela fé e Obediência a Palavra de Deus e do Próprio Jesus Cristo em seu Espírito Santo].
Em outra definição, expulsar é o mesmo que “saquear para fora” neste caso conforme escrito acima.

Quando a sua vida está consagrada em jejum e oração, você está ligado ao Espírito de Deus. Deus sabe todas as coisas e, antes que te preparem armadilhas, Ele já preparou o livramento. Deus vai te revelar, no mundo espiritual, qual é a estratégia do diabo. Onde há consagração, há o derramar do Espírito de Deus. Com seu jejum e oração, você vai quebrar, no mundo espiritual, toda obra maligna. Você vai encontrar soluções que ninguém nunca imaginou. Jejue e ore para aproximar a direção do Espírito na sua vida. A lição que esta passagem nos ensina é que, para alcançarmos a graça do Espírito Santo, não apenas devemos procurar adquirir a fé, mas devemos também procurar fazer com que ela aumente. 


Deus, de fato, quer enviar-nos a plenitude do Espírito Santo e, para isto, não quer apenas que nós creiamos, mas quer também que a nossa fé seja grande Quando o caso envolvia apenas algum tipo de enfermidade a forma como Jesus curava era por imposição de mãos ou algum tipo de toque, ou de alguma outra maneira segundo o seu propósito e vontade soberana; quando envolvia a possessão demoníaca a forma como Jesus “curava” normalmente era por ordem direta ao demônio para que partisse do indivíduo. A igreja quando confrontada com tais situações deve buscar discernimento e sabedoria para lidar com as mesmas. Ao mesmo tempo que se deve orar para que se tenha autoridade para que ocorra a expulsão de demônios no poderoso Nome de Jesus, a igreja não deve deixar de considerar que existem situações onde soluções médicas devem ser procuradas, pois conforme já dito anteriormente, nem toda enfermidade é decorrente de uma possessão demoníaca ainda que os sintomas sejam muito semelhantes.

Derrubando Golias de sua Vida

domingo, 21 de julho de 2013
Posted by Francisco Souza

Derrubando Golias de sua Vida


O menino esbelto e imberbe ajoelha-se à beira do riacho. A lama umedece seus joelhos. A água borbulhante refresca sua mão. Se quisesse, ele poderia examinar seus belos traços na água. Seu cabelo tem a cor do cobre. Ele tem a pele bronzeada, cor-de-sangue, e os olhos que roubam o fôlego das moças hebréias. 

Entretanto, ele não procura pelo seu reflexo, mas por seixos. Pedras. Pedras lisas. O tipo de pedra que fica bem acomo­dado no alforje de um pastor; que se ajeita bem na funda de couro de um pastor. Pedras achatadas que pesam na palma da mão e são, com a força de um cometa, lançadas contra a cabeça de um leão, de um urso ou, neste caso, de um gigante.


Da encosta da montanha, Golias olha lá para baixo. Ele só não ri porque não acredita no que vê. Ele e seu bando de filisteus transformaram metade do vale em uma floresta de lanças; uma gangue rosnenta e sedenta de sangue formada por rufiões ostentando trapos, mau cheiro e tatuagens feitas com arame farpado. Golias está acima de todos eles: com quase 3 metros de altura, sem sandálias, usando cerca de 55 quilos de armadura e rosnando como se fosse o principal competidor na noite do campeonato da Federação Mundial de Luta Livre. Ele usa gola tamanho 48, um elmo GG e um cinto com cerca de 1,40 metro de comprimento. Seus bíceps sobressaem, os músculos das coxas formam ondas e os elogios que faz a si mesmo ecoam pelo desfiladeiro. "Eu desafio hoje as tropas de Israel! Man­dem-me um homem para lutar sozinho comigo" (1 Samuel 17:10). Quem lutará mano a mano comigo? Que venha o melhor atirador que vocês têm.

Nenhum hebreu se apresentou. Até hoje. Até Davi.


Davi só apareceu nesta manhã. Ele deixou de apascentar o rebanho para levar pão e queijo para seus irmãos na frente de batalha. É ali que Davi ouve Golias desafiando Deus, é esse o momento em que Davi toma a sua decisão. "Em seguida pegou seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras lisas, colocou-as na sua sacola de pastor, em uma bolsa que tinha, e, com sua atiradeira na mão, aproximou-se do filisteu" (17:40).1
Golias zomba do rapaz e o apelida de Palito. "Por acaso sou um cão, para que você venha contra mim com pedaços de pau?" (17:43). Davi era magricelo, esquelético. Golias era corpulento, bruto. O palito de dente contra o tornado. A motoca indo de encontro ao caminhão de dezoito rodas. O poodle enfrentando o rottweiler. Na sua opinião, quais são as chan­ces de Davi vencer seu gigante?
Talvez ele tenha mais chances do que as que você se dá para vencer os seus próprios gigantes.
O seu Golias não carrega uma espada ou um escudo; ele ostenta as espadas do desemprego, do abandono, do abuso sexual ou da depressão. O seu gigante não desfila para cima e para baixo pelas montanhas de Elá; ele se ergue no seu escritório, no seu quarto, na sua sala de aula. Ele traz contas que você não pode pagar, notas que você não pode tirar, pessoas a quem você não pode agradar, o uísque que você não consegue resistir, a pornografia que você não consegue rejeitar, uma carreira da qual você não consegue escapar, um passado em que você não pode mexer e um futuro que você não consegue encarar.
Você conhece muito bem o rugido de Golias.
Davi enfrentou um que buzinava seus desafios de dia e de noite. "Durante quarenta dias o filisteu aproximou-se, de manhã e de tarde, e tomou posição" (17:16). O seu faz a mesma coisa.

O primeiro pensamento da manhã, a última preocupação da noite — o seu Golias domina o seu dia e se infiltra na sua alegria.

Há quanto tempo ele o persegue? Os familiares de Golias eram inimigos antigos dos israelitas. Josué os expulsou da terra prometida tre­zentos anos antes. Ele destruiu todos, menos os que moravam em três ci­dades: Gaza, Gate e Asdode. Gate gerava gigantes assim como as sequóias no parque nacional de Yosemite. Adivinhe onde Golias foi criado.Você vê a letra G em sua jaqueta? Colégio de Gate. Seus antepassados eram para os hebreus o que os piratas eram para a marinha de Sua Majestade.
Os soldados de Saul viram Golias e murmuraram: "De novo, não. Meu pai lutou contra o pai dele. Meu avô lutou contra o avô dele".
Você já resmungou coisas semelhantes: "Estou ficando viciado em trabalho como meu pai."; "O divórcio atravessa nossa árvore genealógica como um perene galho de carvalho."; "Minha mãe também não conse­gue manter uma amizade. Será que isso nunca vai parar?"
Golias: o valentão de longa data do vale, mais duro do que carne de segunda, rosna mais do que dois dobermanns. Ele está à sua espera pela ma­nhã e vem atormentá-lo à noite. Ele perseguiu seus antepassados e agora surge diante de você; impede a passagem do sol e o deixa na sombra da dúvida. "Ao ouvirem as palavras do filisteu, Saul e todos os israelitas fica­ram atônitos e apavorados" (17:11).
Mas o que estou dizendo para você? Você conhece Golias. Você reconhece o andar dele e recua diante de suas palavras.

Você já viu o seu Godzilla. Desemprego, Solidão, humilhação, Depressão.   
A pergunta é: ele é tudo o que você vê?

Você conhece a voz dele — mas é ela tudo o que você ouve? Davi viu e ouviu mais. Leia as primeiras palavras que ele pronunciou, não só na batalha, mas na Bíblia: "Davi perguntou aos soldados que estavam ao seu lado: 'O que receberá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?'" (17:26).
Davi aparece falando sobre Deus. Os soldados nada mencionaram sobre ele, os irmãos nunca falaram seu nome, mas Davi entra em cena e levanta a questão do Deus vivo. Ele faz o mesmo com o rei Saul: não joga conversa fora falando sobre a batalha ou fazendo perguntas sobre as chances de vitória. Ele traz somente um recado de Deus: "O SENHOR que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos desse filisteu" (17:37).
Ele continua o assunto com Golias. Em resposta ao escárnio do gigante, o jovem pastor diz:

Você vem contra mim com espada, lança e dardos, mas eu vou contra você em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou. Hoje mesmo o SE­NHOR o entregará nas minhas mãos, eu o matarei e cortarei a sua cabeça. Hoje mesmo darei os cadáveres do exército filisteu às aves do céu e aos animais selvagens, e toda a terra saberá que há Deus em Israel. Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR, e ele entregará todos vocês em nossas mãos (17:45-47).

Ninguém mais fala sobre Deus. Davi não fala sobre outra coisa senão em Deus.
Um enredo secundário surge na história. Mais do que "Davi versus Golias", esse enredo passa a ser "o foco em Deus versus o foco no gigante".
Davi vê o que os outros não vêem e se recusa a ver o que os outros vêem. Todos os olhos, exceto os de Davi, voltam-se para o brutal granda­lhão que irradia ódio. Todas as bússolas, menos a de Davi, estão fixadas na estrela polar do filisteu. Todos os jornais, menos o de Davi, descrevem, dia após dia, a terra daquele homem pré-histórico. As pessoas sabem de seus insultos, de suas exigências, de seu tamanho e de seu andar altivo. Todos eram especializados em Golias.
Davi é especialista em Deus. Como você pode imaginar, ele vê o gigante; mas ele vê Deus com nitidez ainda maior. Observe com atenção o grito de guerra de Davi: "Você vem contra mim com espada, lança e dardos, mas eu vou contra você em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel" (17:45).
Observe o substantivo no plural — exércitos de Israel. Exércitos? O observador comum vê apenas um exército de Israel. Mas Davi não. Ele vê os Aliados no Dia D: pelotões de anjos e infantarias de santos, as armas do vento e as forças da terra. Deus poderia fazer bolinhas do inimigo como fez com o granizo para Moisés, fazer muralhas ruírem como fez para Josué, trovejar com estrondo como fez para Samuel.2
Davi vê os exércitos de Deus. E por causa disso "saiu correndo em direção ao exército para enfrentar o filisteu" (17.48).3
Os irmãos de Davi cobrem os olhos, com medo e vergonha. Saul suspira enquanto o jovem hebreu corre para a morte certa. Golias joga a cabeça para trás numa gargalhada, o suficiente para mover seu elmo de lugar e expor um pedacinho da testa. Davi percebe o alvo e aproveita o momento. O som da funda esticando é a única coisa que se ouve no vale. Estiiiiiiiica. Estiiiiiiiica. Estiiiiiiiica. A pedra segue seu vôo pelo ar e em seguida torpedeia a cabeça do gigante; os olhos de Golias entortam e as pernas se dobram. Ele cai ao chão e morre. Davi corre e desembainha a espada de Golias, fere o filisteu e corta-lhe a cabeça.
Você talvez diga que Davi soube arrancar a cabeça de seu gigante.
Quando foi a última vez em que você fez a mesma coisa? Quan­to tempo faz desde o dia em que você enfrentou seu desafio? Temos a tendência de recuar, de nos metermos debaixo da mesa do trabalho ou de nos arrastarmos para uma boate em busca de distração ou para uma cama à procura do amor proibido. Por um instante, um dia ou um ano, sentimo-nos seguros, isolados, anestesiados, mas o trabalho acaba, a be­bida desaparece ou o amante nos deixa — e ouvimos o Golias de novo: estrondoso, bombástico.
Experimente uma tática diferente.

Faça seu gigante correr ao se deparar
com uma alma cheia de Deus.

Faça Deus aumentar e o Golias diminuir. Receba alguma solução irrevogável do céu. Gigante do divórcio, você não vai entrar na minha casa! Gigante da depressão? Você pode levar uma vida inteira, mas não me vencerá. Gi­gante do álcool, do fanatismo, do abuso infantil, da insegurança... você vai cair por terra. Quanto tempo faz desde que você pegou o seu estilingue e acertou o seu gigante?
Você disse que faz muito tempo? Então Davi é o exemplo que você tem a seguir. Deus o chamou de "homem segundo o meu coração" (Atos 13:22). Ele não deu esse título a nenhum outro. Nem a Abraão ou Moisés ou José. Ele chamou Paulo de apóstolo, João de seu amado, mas nenhum deles foi identificado como um homem segundo o coração de Deus.
Alguém talvez leia a história de Davi e se pergunte o que Deus viu nele. O camarada caía toda vez que se levantava, tropeçava toda vez que vencia. Ele perturbou Golias com o olhar, mas cobiçou Bate-Seba com os olhos; desafiou os escarnecedores de Deus no vale, mas se juntou a eles no deserto. Em um dia, era um escoteiro condecorado e, no outro, fazia amizade com mafiosos. Pôde liderar exércitos, mas não pôde administrar uma família. Davi se irritava. Davi lamentava. Tinha sede de sangue. Ti­nha fome de Deus. Tinha oito esposas. Tinha um Deus.
Um homem segundo o coração de Deus? O fato de Deus vê-lo do modo como ele é enche-nos de esperança. A vida de Davi tem pouca coisa a oferecer ao santo imaculado. Os de alma reta acham a história de Davi decepcionante. Para o restante de nós, ela é reconfortante. Estamos na mesma montanha-russa. Alternamos entre bons mergulhos e barrigadas contra a água, suflês e torradas queimadas.
Nos bons momentos de Davi, ninguém foi melhor. Em seus maus momentos, alguém poderia ser pior? O coração que Deus amava era um coração cheio de altos e baixos.
Precisamos da história de Davi. Os gigantes andam à espreita em nossa vizinhança. Rejeição. Fracasso. Vingança. Remorso. Nossos confli­tos parecem o programa de um pugilista profissional:

§ "No evento principal, temos o Cara Decente contra o Clube dos Cafajestes!'
§ "Pesando 50 quilos, Elizabeth, A Garota do Caixa, lutará com unhas e dentes contra os Idiotas que Pegarem e Partirem seu Coração."
§ "Deste lado, o frágil casamento de Jason e Patrícia. Do lado opos­to, o rival que vem do estado da confusão, o destruidor de lares chamado Desconfiança."

Gigantes. Temos de encará-los. Contudo, não precisamos enfren­tá-los sozinhos. Concentre-se primeiro, e, na maior parte do tempo, em Deus. As vezes em que Davi fez isso, os gigantes caíram. Os dias em que não fez, foi Davi que caiu.
Teste essa teoria com a Bíblia aberta. Leia 1 Samuel 17 e faça uma lista com as observações que Davi fez com relação a Golias.
Achei apenas duas: uma afirmação para Saul sobre Golias (v. 36) e uma diante de Golias — "Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?" (v. 26).
É isso. Dois comentários relacionados a Golias (e, falando nisso, co­mentários insignificantes) e nenhuma pergunta. Nenhuma pergunta sobre a habilidade, a idade, a posição social ou o QI de Golias.

Gigantes. Temos de encará-los. Contudo,
não precisamos enfrentá-los sozinhos.

Davi não pergunta nada sobre o peso da lança, o peso do escudo ou o significado da caveira com as duas tíbias cruzadas que estavam tatuadas nos bíceps do gigante. Davi não pensa no diplódoco na montanha. Ele é um zero à esquerda.
Contudo, ele pensa muito em Deus. Leia as palavras de Davi nova­mente, desta vez sublinhando as referências que ele faz ao Senhor.
"Os exércitos do Deus vivo" (v. 26).
"Os exércitos do Deus vivo" (v. 36).
"O SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel" (v. 45).
"O SENHOR o entregará nas minhas mãos [...] e toda a terra saberá que há Deus em Israel" (v. 46).

Você está quatro vezes mais propenso a descrever a força de Deus do que a descrever as exigências de seu dia?

"Não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR, e ele entregará todos vocês em nossas mãos" (v. 47).4

Contei nove referências. São nove pensamentos acerca de Deus comparados a dois pensamentos acerca de Golias. De que forma essa proporção se compara com a sua? Você pensa quatro vezes mais na graça de Deus do que na sua culpa? Sua lista de bênçãos é quatro vezes mais longa do que sua lista de reclamações? Seu arquivo mental de esperança é quatro vezes mais denso que seu arquivo mental de medo?Você está qua­tro vezes mais propenso a descrever a força de Deus do que a descrever as exigências de seu dia?
Não? Então Davi é o homem certo para você.
Alguns notam a ausência de milagres na história dele. O Mar Ver­melho não se abre, não há carruagens de fogo nem Lázaros mortos que saem andando. Nenhum milagre.
Mas há um. Davi é um milagre. Uma maravilha ambulante de Deus que, embora tosca, ilumina em cores vividas esta verdade:

Erga os olhos, matador de gigantes. O Deus que fez de Davi um milagre está pronto para fazer o mesmo com você.

Ungido da Cabeça aos Pés

quinta-feira, 18 de julho de 2013
Posted by Francisco Souza


Ungido da Cabeça aos Pés


Todos os dias dou graças a Deus pelo sangue de Cristo. Se hoje
podemos experimentar a unção de Deus em nossa vida e ministério após
a descida do Espírito Santo, devemo-lo ao sangue que Jesus verteu por
nossos pecados.
Ao receber o poder do óleo do Espírito Santo, somos libertos das
amarras de prisões espirituais. O profeta Isaías disse o seguinte:
"E acontecerá naquele dia, que a sua carga será tirada do teu
ombro, e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo será despedaçado
por causa da unção." (Is 10.27 — I.B.B.)
Todas as vezes que sinto o toque do poder de Deus, tenho vontade
de dizer como o salmista: "Levanta-se Deus; dispersam-se os seus
inimigos" (Sl 68.1).


Num dos capítulos anteriores, analisamos o processo no qual o
leproso, que simbolizava o pecador, era purificado pelo sangue. Mas
vimos apenas a etapa inicial. Vejamos o que acontecia depois. Após a
aspersão do sangue, o leproso podia ser ungido.
Quando aquele indivíduo, agora purificado, era readmitido no
arraial (Lv 14.8), recebia instruções para pegar "dois cordeiros sem
defeito, uma cordeira, sem defeito, de um ano, e três dízimas de um efa
de flor de farinha para oferta de manjares amassada com azeite, e
separadamente um sextário de azeite" (Lv 14.10).
Em seguida, o sacerdote deveria pegar um dos cordeiros, e oferecêlo
por oferta pela culpa (Lv 14.12), como forma de reparação de um
pecado específico. Depois imolaria "o cordeiro no lugar em que se imola a
oferta pelo pecado e o holocausto, no lugar santo" (Lv 14.13).
É interessante observar que, após o leproso ter sido considerado
limpo e readmitido no arraial, ele tinha de oferecer mais holocaustos.
Da mesma forma, o Senhor Jesus derramou seu sangue somente
uma vez para a remissão de nossos pecados. Mas nós continuamente
pedimos a purificação e a proteção que Deus nos oferece por meio dele. E
quando Jesus ensinou os discípulos a orar, entre outras coisas,
mencionou que deveriam pedir:
"E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado
aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação;
mas livra-nos do mal." (Mt 6.12,13.)
O sacerdote aplicava o sangue em três pontos do seu corpo. Mais
uma vez devo dizer que me inspirei no livro de David Alsobrook, The
Precious Blood, para entender a aplicação desse processo em nossa vida
hoje.1 Acredito que Deus tem um propósito específico para cada uma
dessas formas de aplicação do sangue.
Primeiro, "o sacerdote tomará do sangue da oferta pela culpa, e o
porá sobre a ponta da orelha direita" do leproso (Lv 14.14).
Aplicando o sangue ao nosso ouvido, ficamos protegidos das vozes
de inimigos. O salmista clamou ao Senhor nos seguintes termos:
"Atende-me, e responde-me; sinto-me perplexo em minha
queixa, e ando perturbado, por causa do clamor do inimigo e da
opressão do ímpio; pois sobre mim lançam calamidade, e
furiosamente me hostilizam." (Sl 55 2,3.)
Nós os crentes temos autoridade para resistir aos ataques verbais
do inimigo. A Bíblia afirma:
"Toda arma forjada contra ti, não prosperará; toda língua que
ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos
servos do Senhor." (Is 54.17.)
Qual é a língua que ousa contra nós? A língua mentirosa dos
inimigos do Senhor. Mas nós podemos condenar tais vozes pelo sangue
de Cristo e com a autoridade de sua Palavra.
Sempre que alguém me diz que o diabo tem estado falando ao seu
ouvido, costumo citar-lhe as maravilhosas palavras de Jesus: "As minhas
ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem" (Jo 10.27).
Devemos estar ouvindo é a voz do Salvador, e não a de Satanás.
Para isso, precisamos aplicar o sangue à nossa audição.
Em segundo lugar, o sacerdote punha o sangue sobre o "polegar da
sua mão direita" (Lv 14.14).
1 Alsobrook, op. cit.
As mãos representam o trabalho que realizamos. É muito bom
saber que o Senhor nos dá orientação e proteção também com relação ao
trabalho. O poeta sacro ora a Deus nos seguintes termos:
"Seja sobre nós a graça do Senhor nosso Deus; confirma sobre
nós as obras de nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas
mãos." (Sl 90.17.)
E Deus disse a Isaías:
"Dar-lhes-ei fielmente a sua recompensa e com eles farei
aliança eterna." (Is 61.8.)
Por último, o sacerdote aplicava o sangue "sobre o polegar do seu
pé direito" (Lv 14.14).
Os pés simbolizam nosso caminhar com o Senhor. "Se, porém,
andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os
outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1 Jo
1.7.)
Aspergir e Derramar
Depois que o sacerdote aplicava o sangue na orelha, na mão e no pé
do leproso, seguia-se a aplicação do azeite. Era como se Deus dissesse:
"Agora vem a unção."
Era a continuação do processo. As instruções eram as seguintes: o
sacerdote "tomará do sextário de azeite, e o derramará na palma da
própria mão esquerda. Molhará o dedo direito no azeite que está na mão
esquerda, e daquele azeite aspergirá com o dedo sete vezes perante o
Senhor" (Lv 14.15,16).
Sempre que o azeite da unção é mencionado na Bíblia, ele
representa a operação do Espírito Santo em nós, que nos consagra e
capacita para o serviço cristão.
É muito importante entendermos que Deus só unge o que já foi
coberto pelo sangue. A unção do Espírito vem depois do sangue. O azeite
era aspergido sete vezes — sendo sete o número divino da totalidade —
simbolizando uma unção completa.
O passo seguinte pode parecer uma repetição, mas em realidade é
diferente; é um ato inteiramente novo. O sacerdote pegava o azeite e o
colocava na orelha direita, no polegar da mão direita e no polegar do pé
direito do leproso.
Ele já havia posto sangue nesses mesmos pontos, agora o azeite da
unção era colocado sobre o sangue. Onde há o sangue da cruz, aí também
há a unção do Espírito Santo.
Acredito que a unção amplia os benefícios do sangue.
 Quando o sangue é aplicado à nossa audição, deixamos de ouvir
a voz do inimigo. Depois Deus aplica a unção para que possamos
ouvir a voz dele.
 Quando o sangue é aplicado às nossas mãos, o diabo não pode
tocar no trabalho que realizamos para Deus. A unção que se segue
vem multiplicar nossos esforços.
 Depois que o sangue é aplicado ao nosso caminhar, Deus unge
nossos passos para que possamos caminhar com ele.
Nosso andar também precisa ser lavado com a Palavra. Jesus
afirmou o seguinte:
"Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés." (Jo
13.10.)
Nós fomos remidos e lavados pelo sangue, mas nosso caminhar
precisa ser purificado pela Palavra diariamente (Ef 5.26). Por quê?
Porque nossa vida acha-se constantemente em contato com o pó deste
mundo.
Quando Deus instruiu a Moisés sobre a construção do tabernáculo
no Velho Testamento, deu-lhe detalhes precisos com relação a todos os
aspectos dele, inclusive às roupas que os sacerdotes iriam usar. Mas não
deu nenhuma instrução sobre calçados. (Ver Êxodo 39.) Eles deveriam
estar sempre descalços para se lembrarem de que ainda tinham contato
com o pó da terra.2
 (Enciclopédia bíblica básica internacional), Grand Rapids, Mich.;
Wm B. Eerdmans Publishing Co., 1982.
Nós os crentes achamo-nos continuamente em contato com o
mundo. Por essa razão precisamos orar ao Senhor todos os dias,
pedindo-lhe:
"Senhor, purifica-me e lava-me de novo."
Da Cabeça aos Pés
E agora? O que o sacerdote deverá fazer com o restante do azeite?
Deus ordenou o seguinte:
"O restante do azeite que está na mão do sacerdote, pô-lo-á
sobre a cabeça daquele que tem de purificar-se: assim o
sacerdote fará expiação por ele perante o Senhor." (Lv 14.18.)
Deus deseja cobrir-nos totalmente, da cabeça aos pés, com o óleo
do Espírito Santo. Quer envolver com ele nossos pensamentos, nossa
visão, nossas palavras, enfim, todo o nosso viver. Depois que
experimentamos a expiação efetuada pelo sangue, temos também a
unção do Espírito.
Entretanto muitas pessoas temem não poder receber a unção
divina, devido aos erros do passado. Meu amigo, veja a seguir o efeito que

o sangue derramado por Cristo tem sobre o seu passado.

O Homem deve ter Certeza de que Deseja ser Cheio do Espírito

terça-feira, 16 de julho de 2013
Posted by Francisco Souza

Muitos cristãos querem ser cheios do Espírito, mas seu desejo é um tipo de sentimento romântico e indistinto que dificilmente merece ser chamado de desejo. Eles quase não têm idéia do quanto lhes custaria se dar conta desta verdade.Antes que sejamos cheios do Espírito, o desejo de ser cheio deve ser extremamente profundo. Deve ser, por ora, a coisa mais importante da vida, tão intensa, a ponto de impedir a entrada de qualquer outra coisa.


 O grau de plenitude em qualquer ser concorda perfeitamente com a intensidade do verdadeiro desejo. Temos tanto de Deus quanto, na verdade, gostaríamos de ter. Um dos maiores impedimentos para uma vida cheia do Espírito é a teologia da complacência tão amplamente aceita entre os evangélicos dos nossos dias. De acordo com esta visão, o desejo intenso é uma evidência de incredulidade e prova da falta de conhecimento das Escrituras. Uma refutação suficiente desta posição é fornecida pela própria Palavra de Deus e pelo fato de que ela sempre deixa de produzir a verdadeira santidade entre aqueles que a defendem.
Portanto, duvido que uma pessoa que já recebeu aquela inspiração divina com a qual nos preocupamos aqui não tenha primeira experimentado um momento de profunda ansiedade e agitação interior. 

O contentamento religioso sempre é o inimigo da vida espiritual. As biografias dos santos ensinam que o caminho para a grandeza espiritual sempre foi por meio de muito sofrimento e dor no íntimo. A frase "o caminho da cruz", embora apareça em determinados grupos com o sentido de algo muito belo e até agradável, ainda significa para o verdadeiro cristão o que sempre significou: o caminho da rejeição e da perda. Ninguém jamais gostou de uma cruz, assim como ninguém jamais gostou de uma forca. O cristão que está à procura de coisas melhores e que, para seu temor, se viu em um estado de total desespero consegue mesmo não precisa se sentir desanimado. O desespe­ro com o ego, quando acompanhado da fé, é um bom aliado, pois destrói um dos inimigos mais poderosos do coração e prepara a alma para a ministração do Consolador. Uma sen­sação de completo vazio, de frustração e de trevas pode (se estivermos atentos e cientes do
 que está acontecendo) ser o fantasma no vale das sombras que leva àqueles campos frutíferos ao longe. Se não entendermos bem este princípio e resistirmos a esta visitação de Deus, podemos perder por completo todos os benefícios que um Pai celeste e bondoso tem em mente para nós. Se cooperarmos com Deus, Ele levará os auxílios naturais que nos serviram, como a figura da mãe ou de uma enfermeira, por tanto tempo e nos colocará em um lugar onde não poderemos receber outra ajuda senão a do próprio Consolador  Ele arrancará aquela coisa falsa que os chineses chamam de "face" e nos mostrará o quanto arduamente somos realmente pequenos. Quando tiver acabado Sua obra em nós, saberemos o que nosso Senhor quis dizer quando disse: "Bem-aventurados os hu­mildes de espírito" (Mt 5.3).

Não se esqueça, no entanto, de que nestas disciplinas árduas não seremos abandonados pelo nosso Deus. Ele nunca nos deixará nem nos desamparará, nem ficará irado conosco nem nos reprovará. Não quebrará Sua aliança nem mudará as palavras que saíram de Seus lábios. Ele nos guardará como a menina de Seus olhos e zelará por nós como uma mãe a cuidar de seu filho. Seu amor não falhará ainda que esteja nos conduzindo a esta experiência tão real e tão terrível de crucificação do nosso ego, de modo que só podemos expressá-la por meio do pranto: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Sl 22.1; Mt 27.46). O Homem deve ter Certeza de
que Deseja ser Cheio do Espírito

Antes de ser pleno do Espírito, o homem deve ter certeza de que deseja que isto aconteça. E esta questão deve ser levada a sério. Muitos cristãos querem ser cheios do Espírito, mas seu desejo é um tipo de sentimento romântico e indistinto que dificilmente merece ser chamado de desejo. Eles quase não têm ideia do quanto lhes custaria se dar conta desta verdade. Imagine que estamos conversando com uma
pessoa que tem dúvidas, algum jovem cristão impulsivo, digamos, que nos procurou para aprender sobre a vida cheia do Espírito. Da maneira mais gentil possível, considerando a natureza intencional das perguntas, son­daríamos sua alma da seguinte forma: "Você tem certeza de que deseja ser cheio de um Espírito que, embora seja como Jesus em Sua bondade e amor, pedirá que seja Senhor de sua vida? Você está disposto a deixar que sua personalidade seja controlada por outra, mesmo que esta seja o Espírito do próprio Deus? Se assumir o controle de sua vida, o Espírito esperará uma obediência incondicional em tudo. Ele não tolerará em você os pecados do ego mesmo que estes sejam permitidos e perdoados pela maioria dos cristãos  Quando digo pecados do ego refiro-me a amor-próprio, autocomiseração, egoísmo, autoconfiança, farisaísmo, auto-exaltação, autodefesa. Você descobrirá que o Espírito faz firme oposição às maneiras fáceis do mundo e da massa heterogênea que estão dentro dos limites da religião. Ele terá ciúmes de você para seu próprio bem. Jamais permitirá que você se comporte com ostentação, vangló­ria ou exibicionismo. Colocará o controle de sua vida longe de seu alcance. Fará com que os justos o provem, o disciplinem, o castiguem por amor à sua alma. Poderá privá-lo de muitos daqueles prazeres incertos que outros cristãos desfrutam, mas que lhe são uma fonte de mal requintado. Por tudo isso, Ele irá envolvê-lo em um amor tão imenso, tão poderoso, tão abrangente, tão maravilhoso que suas perdas parecerão ganhos, e suas pequenas dores, alegrias. Contudo, a carne protestará sob o fardo do Espírito e irá censurá-lo como um jugo muito pesado para ser carregado. E você terá permissão para desfrutar do solene privilégio de sofrer para encher-se daquilo que está por trás das aflições de Cristo em sua carne por amor do corpo de Cristo, que é a Igreja. Diante dessas condições, você ainda quer ser cheio do Espírito Santo?" Se isso parecer sério, lembremo-nos de que o caminho da cruz nunca é fácil. O brilho e a fascinação que acompanham os movimentos religiosos populares são tão falsos quanto o resplendor nas asas do anjo das trevas quando ele, por um instante, se transforma em anjo de luz. A timidez espiritual que teme mostrar a cruz em seu verdadeiro caráter não deve ser justificada sob nenhuma razão. Ela pode resultar apenas em frustração e tragédia no final. Não se esqueça, no entanto, de que nestas disciplinas árduas não seremos abandonados pelo nosso Deus. Ele nunca nos deixará nem nos desamparará, nem ficará irado conosco nem nos reprovará. Não quebrará Sua aliança nem mudará as palavras que saíram de Seus lábios. Ele nos guardará como a menina de Seus olhos e zelará por nós como uma mãe a cuidar de seu filho. Seu amor não falhará ainda que esteja nos conduzindo a esta experiência tão real e tão terrível de crucificação do nosso ego, de modo que só podemos expressá-la por meio do pranto: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Sl 22.1; Mt 27.46).
 
A "noite escura da alma" não conhece um raio turvo da luz enganosa do farisaísmo. Não merecemos a unção que anelamos por meio do sofrimento, nem esta devastação da alma faz com que sejamos pessoas estimadas por Deus nem nos dá outro favor aos Seus olhos. O valor da experiência de privação está em seu poder de nos desvincular dos interesses passageiros da vida e nos lançar de volta à eternidade. Serve para esvaziar nossos vasos terrenos e preparar-nos para o infundir do Espírito Santo.

O encher-se do Espírito, portanto, exige que abramos mão do nosso ser como um todo, que nos submetamos a uma morte interior  que libertemos nosso coração daquele refugo adâmico que se acumulou ao longo dos séculos e abramos todos os compartimentos do nosso ser para o Convidado celestial.

O Espírito Santo é uma Pessoa viva e deve ser tratado como tal. Nunca devemos pensar Nele como uma energia cega nem como uma força impessoal. Ele ouve, vê e sente como qualquer outra pessoa. Ele fala e ouve quando falamos. Podemos agradar-Lhe, entristecê-Lo ou calá-Lo como podemos fazê-lo com qualquer outra pessoa. Ele responderá ao nosso tímido esforço por conhecê-Lo e virá ao nosso encontro no meio do caminho.
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