Archive for 2014
10 Mandamentos Para os Pais
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Posted by Francisco Souza
Tag :
Estudo Biblico
10 MANDAMENTOS PARA OS PAIS
Cultivar o
amor crescente , paciente e eter
02. Considerar o cônjuge como presente de Deus.
Propondo estar ao seu lado, honrá-lo, amá-lo,
até que a morte o separe, sendo exemplo para os filhos.
03. Cuidar para que o seu cônjuge não tenha
aborrecimentos,
Evitando fervilhar sua mente com
coisas corriqueiras e banais que para nada servem a não ser para tirar a paz, a
estabilidade, e trazer irritação, o ódio e as tensões. Isso é terrível para os
filhos, que vêm os pais em conflito sem necessidade.
íntimas do relacionamento conjugal
A recreação é vital para um entrosamento crescente e fortalece o companheirismo. Muitas pessoas dizem que não tem tempo para o lazer, para a recreação. De fato, hoje, é muito difícil desenvolver momentos de lazer com a família. Mas é preciso planejar e encontrar momentos de descontração, de entretenimento para com os filhos e o próprio casal. Um passeio no fim de semana, uma visita a um parque de exposições, uma ida ao shopping, uma visita a pessoas amigas, tudo isso pode quebrar a rotina do lar, com ótimos resultados emocionais para os pais e os filhos.
Considerar os parentes de ambos os cônjuges e amá-los. Tratá-los com dignidade. Despertar a
espiritual , no
lar, é fundamental para um viver feliz. Sem Deus, o lar pode ser minado pelas
forças do mal, que se materializam através das drogas, dos vícios, da
prostituição, da desunião, da contenda, da disputa pelo poder, do ciúme, e de
tantos males que atacam a família. Só com a presença do Espírito Santo no lar é
possível enfrentar os desafios de um mundo materialista, hedonista, e
relativista, em que vivemos. O culto doméstico é indispensável para a união da
família. É bom dizer como Samuel: "Eu e minha casa serviremos ao
Senhor" (Extraído e adaptado
04. Cuidar do lar com afinco.
Suprir as suas necessidades, marcar a
presença no mesmo de tal forma que ela seja sentida quando houver uma distância
entre os cônjuges. Isso é muito importante, pois um dos maiores problemas, nos
lares, são os pais "ausentes", não só fisicamente, mas, sobretudo
emocionalmente. Pais que não se comunicam com os filhos, que dão mais valor a
ficar diante da TV ou dos jornais, dos jogos, dos amigos, do que do lar. Um
psicólogo disse que a "ausência" do pai, dando lugar a uma mãe
superprotetora , junto a um filho, pode contribuir para o homossexualismo masculino.
05. Policiar as conversas com outras pessoas,
sabendo de antemão que as coisas
São propriedade exclusivamente dos
cônjuges e não interessa a outras pessoas sabê-las, até mesmo parentes. De
fato, conhecemos casos de pessoas, principalmente mulheres, que saem nas casas,
contando seus problemas íntimos. Depois, surgem comentários desabonadores, que
chegam ao conhecimento do cônjuge, aumentando os conflitos. Os filhos também
sentem-se ofendidos, por saber que estranhos têm conhecimento do que se passa
no seu lar.
06. Participar totalmente do relacionamento
íntimo,
Pois este relacionamento é Dom de
Deus à criação e Deus requer pureza, honestidade, e amadurecimento de ambos. Um
casal precisa ter não só confiança, mas intimidade espiritual, emocional e
física, ou seja, sexual, que deve ser desfrutada da melhor maneira possível,
como fator de união e estabilidade entre si.
07. Desenvolver atitudes que demonstrem que o
cônjuge a cada dia sinta-se amado, preferido e muito querido.
As atitudes de um para o outro são
muito valiosas, quando sinceras e leais. Um esposo deve dizer sempre palavras
agradáveis, carinhosas e afetivas para a esposa. Esta, da mesma forma, deve
esforçar-se para demonstrar carinho e afeto para com o esposo. Isso é como
aguar a planta do amor todo o dia, e serve de exemplo para os filhos.
08. Cultivar uma recreação sadia, aproveitando
as oportunidade que o tempo propiciar.
A recreação é vital para um entrosamento crescente e fortalece o companheirismo. Muitas pessoas dizem que não tem tempo para o lazer, para a recreação. De fato, hoje, é muito difícil desenvolver momentos de lazer com a família. Mas é preciso planejar e encontrar momentos de descontração, de entretenimento para com os filhos e o próprio casal. Um passeio no fim de semana, uma visita a um parque de exposições, uma ida ao shopping, uma visita a pessoas amigas, tudo isso pode quebrar a rotina do lar, com ótimos resultados emocionais para os pais e os filhos.
09. Manter o espírito familiar.
Considerar os parentes de ambos os cônjuges e amá-los. Tratá-los com dignidade. Despertar a
e semear
a união entre os mesmos. Conhecemos casos em que o casal vive infeliz, porque
um dos cônjuges não considera os sogros, tratando-os com desprezo e falta de
respeito. Com isso, o coração do outro fica ferido, causando problemas de
relacionamento. E mau exemplo apara os filhos.
10. Manter uma vida plena de comunhão com Deus.
Orando juntos, ensinando os filhos
trilhar nos caminhos retos. Enfim, viver... O zelo pela parte
Anjo no Novo Testamento
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Posted by Francisco Souza
Tag :
Estudo Biblico
A crença em anjos no Novo Testamento
Os cristãos não eram o único grupo do primeiro século que acreditava na existência de anjos. A maioria das seitas do judaísmo, berço do cristianismo, professava a crença nesses mensageiros celestes, á exceção provável dos saduceus (At 23.8). 0 interesse dos judeus por anjos havia crescido de forma notável durante o período intertestamentario, quando o segundo templo foi construído, após o retorno do cativeiro babilônico. É provável que esse aumento de interesse pelos anjos tenha ocorrido como resultado da ênfase nesse período á idéia de que Deus havia se distanciado do seu povo, já que não havia mais profetas.
A ausência de profetas, os mensageiros oficiais de Deus ao seu povo, provocava a necessidade de outros mediadores da vontade divina. Os anjos vieram ocupar esse espaço no judaísmo do segundo templo. 0 aumento do interesse pelo mundo celestial e pelos seus habitantes, os anjos, nota-se nos escritos judaicos produzidos antes ou logo após o nascimento do cristianismo. Exemplos desta tendência se percebem em alguns livros apócrifos (4 Esdras 2.44-48; Tobias 6.3-15; 2 Macabeus 11.6).
0 mesmo se vê em alguns dos escritos dos sectários do Mar Morto achados nas cavernas do Wadi Qumran, como o rolo da Batalha entre os Filhos das Trevas e os Filhos da Luz. Alguns dos escritos produzidos pelo movimento apocalíptico dentro do judaísmo, mais que os escritos de outros movimentos, enfatizava o ministério dos anjos (1 Enoque 6. 1 ss; 9. 1 ss), 0 interesse pelos anjos se nota até mesmo nos escritos rabínicos datados a partir do século III (com exceção do Mishnah), e que possivelmente representam a linha principal do judaísmo no período do segundo templo.
A ausência de profetas, os mensageiros oficiais de Deus ao seu povo, provocava a necessidade de outros mediadores da vontade divina. Os anjos vieram ocupar esse espaço no judaísmo do segundo templo. 0 aumento do interesse pelo mundo celestial e pelos seus habitantes, os anjos, nota-se nos escritos judaicos produzidos antes ou logo após o nascimento do cristianismo. Exemplos desta tendência se percebem em alguns livros apócrifos (4 Esdras 2.44-48; Tobias 6.3-15; 2 Macabeus 11.6).
0 mesmo se vê em alguns dos escritos dos sectários do Mar Morto achados nas cavernas do Wadi Qumran, como o rolo da Batalha entre os Filhos das Trevas e os Filhos da Luz. Alguns dos escritos produzidos pelo movimento apocalíptico dentro do judaísmo, mais que os escritos de outros movimentos, enfatizava o ministério dos anjos (1 Enoque 6. 1 ss; 9. 1 ss), 0 interesse pelos anjos se nota até mesmo nos escritos rabínicos datados a partir do século III (com exceção do Mishnah), e que possivelmente representam a linha principal do judaísmo no período do segundo templo.
Fora das fronteiras do judaísmo, a crença em anjos, encontrava-se não somente nas religiões que fervilhavam no mundo greco-romano, mergulhado no misticismo helênico, como também nas obras
As palavras mais comuns para "anjos" no Novo Testamento
A palavra mais usada no Novo Testamento para "anjo" é aggelos, que é a tradução regular na Septuaginta da palavra hebraica Mala'k. Ambas significam 'mensageiro". Aggelos é usada umas poucas vezes no Novo Testamento para mensageiros humanos, como por exemplo os emissários de João Batista a Jesus (Lc. 7.24; veja ainda Tg 2.25; Lc 9.52). Na maioria esmagadora das vezes, a palavra refere-se aos mensageiros de Deus, que povoam o mundo celeste e assistem em sua presença. Aggelos é usada tanto para anjos de Deus quanto para os anjos maus.
Existe outro termo no Novo Testamento para se referir aos anjos, o qual só Paulo emprega: "principados e potestades". Em duas ocasiões é usado em referência aos demônios (Ef 6.12; Cl 2.13) e em três outras aos anjos de Deus (Ef 3.10; Cl 1.16; 1 Pe 3.22).
Em todos os casos, refere-se ao poder e á hierarquia que existe entre esses espíritos. Uma outra palavra usada no Novo Testamento para anjos e pneuma, geralmente no plural (pneumata), que se traduz por espíritos". Embora o termo seja empregado geralmente para os anjos maus e decaídos (quase sempre qualificado pelo adjetivo "imundo", cf. Mt 12.43; Lc 4.36; At 8.7), é usado pelo menos uma vez para os anjos de Deus, como sendo "espíritos administradores" (Hb 1. 14). Alguns estudiosos têm sugerido que "espíritos" também se refere a anjos em outras passagens onde a palavra pneumata aparece, como por exemplo 1 Co 14.12. Neste versículo o apóstolo Paulo aprova e incentiva o desejo dos membros da igreja por pneumata, expressão quase que universalmente traduzida como "dons espirituais", devido ao contexto.
De acordo com E. Earle Ellis, Paulo, na verdade, não se
refere a dons espirituais, mas aos anjos que estavam presentes aos cultos (1 Co
11. 10). Sua tese é que existe uma relação estreita entre as manifestações
sobrenaturais que estavam acontecendo na igreja de Corinto e o ministério
angélico. Tais manifestações, ou parte delas, não eram produzidas pelo Espírito
Santo, e nem também por espíritos malignos, mas por estes espíritos bons.
Outras passagens onde "espíritos" significa "anjos",
segundo Ellis, são 1 Co 14.32; 1 Jo 4.1-3; Ap 22.6.1(1).
Embora esta sugestão seja interessante e provocativa, fica difícil ver como "espíritos" produtores de dons espirituais se encaixam no contexto de 1 Co 14.12 e no ensino de Paulo de que os dons são dados pelo Espírito Santo. 0 uso de pneumata em 1 Co 14.12 (bem como nas demais passagens mencionadas acima) pode ser explicado á luz de 1 Co 12.7, onde Paulo afirma que há diferentes manifestações do Espírito Santo. Ou seja, o mesmo Espírito manifesta-se de formas diferentes através de pessoas diferentes. Paulo refere-se a estas manifestações como "espíritos". Elas eqüivalem aos dons espirituais. E difícil admitir que Paulo aprovaria um desejo dos crentes de Corinto de buscar estas entidades celestiais.
Embora esta sugestão seja interessante e provocativa, fica difícil ver como "espíritos" produtores de dons espirituais se encaixam no contexto de 1 Co 14.12 e no ensino de Paulo de que os dons são dados pelo Espírito Santo. 0 uso de pneumata em 1 Co 14.12 (bem como nas demais passagens mencionadas acima) pode ser explicado á luz de 1 Co 12.7, onde Paulo afirma que há diferentes manifestações do Espírito Santo. Ou seja, o mesmo Espírito manifesta-se de formas diferentes através de pessoas diferentes. Paulo refere-se a estas manifestações como "espíritos". Elas eqüivalem aos dons espirituais. E difícil admitir que Paulo aprovaria um desejo dos crentes de Corinto de buscar estas entidades celestiais.
A presença e a atividade de anjos registradas nos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) indicam invariavelmente a intervenção direta de Deus. Como mensageiros fiéis de Deus, que têm acesso a presença divina (Lc 1. 19; cf 12.8; Mt 10.32; Lc 15.10), a visita ou a intervenção de um deles eqüivale a uma manifestação divina. A encarnação e o nascimento de Jesus foram marcados pela presença de anjos, indicando a participação direta de Deus no nascimento do Messias (Mt 1.20; 2.13,19; Lc 1 . 11; 1.26-38).
Embora os evangelhos não registrem quase nenhuma participação direta dos anjos assistindo a Jesus em seu ministério (o que poderia ter ocorrido, se Jesus quisesse, Mt 26.52), os anjos acompanharam o Senhor e se rejubilaram a medida em que pecadores se arrependiam (Lc 15.10). As poucas vezes em que se manifestaram visivelmente tinham como propósito demonstrar que Ele era amado e aprovado por Deus (Mt 4.11; Lc 2143). Os anjos ainda participaram da sua ressurreição, da anunciação ás mulheres, e da anunciação aos discípulos de que Jesus havia de voltar (Mt 28.2-5; At 1.9-11). E o próprio Jesus também mencionou varias vezes que os anjos participariam) da sua segunda vinda e do Juízo final (Mt 13.4 1; 16.27; 24.3 l).
Embora os evangelhos não registrem quase nenhuma participação direta dos anjos assistindo a Jesus em seu ministério (o que poderia ter ocorrido, se Jesus quisesse, Mt 26.52), os anjos acompanharam o Senhor e se rejubilaram a medida em que pecadores se arrependiam (Lc 15.10). As poucas vezes em que se manifestaram visivelmente tinham como propósito demonstrar que Ele era amado e aprovado por Deus (Mt 4.11; Lc 2143). Os anjos ainda participaram da sua ressurreição, da anunciação ás mulheres, e da anunciação aos discípulos de que Jesus havia de voltar (Mt 28.2-5; At 1.9-11). E o próprio Jesus também mencionou varias vezes que os anjos participariam) da sua segunda vinda e do Juízo final (Mt 13.4 1; 16.27; 24.3 l).
Embora nos evangelhos a atividade dos anjos praticamente se concentre em tomo da pessoa de Jesus, ele mesmo menciona uma atividade deles relacionada aos homens, "cuidado para não desprezarem nenhum destes pequeninos. Eu afirmo que os anjos deles estão sempre na presença do meu Pai que está no céu" (Mt 18. 10, NVI). Aqui Jesus fala do cuidado vigilante de Deus pelos "pequeninos ', através dos anjos. A quem Jesus se refere por pequeninos" tem sido debatido pelos estudiosos, já que o termo pode ser tomado literalmente (crianças) ou figuradamente (os discípulos). Talvez a última possibilidade deva ser a preferida, já que Jesus usa regularmente pequeninos" para se referir aos discípulos, cf Mt 10.42; 18.6; Mc 9.42; Lc 17.2. Qualquer que seja a interpretação, a passagem não está ensinando que cada crente ou criança tem seu próprio "anjo da guarda", como era crido
popularmente entre os judeus na época da igreja primitiva.
Fazia parte desta crença que o anjo guardião" poderia tomar a forma do seu
protegido (cf. At 12.15). Jesus está ensinando nesta passagem que Deus envia
seus anjos para assistir aos "pequeninos", e que, portanto, nós não
devemos desprezar estes "pequeninos". Esse ministério angélico para
com os "pequeninos" faz parte do cuidado geral que os anjos
desempenham, pelo povo de Deus (cf. SI 9 1.11; Hb 1. 14; Lc 16.22). A passagem,
portanto, não deve ser tomada como suporte á crença popular em "anjos da
guarda".
E importante notar que o Evangelho de João faz pouquíssimas
referências á atividade dos anjos, embora, segundo João, Jesus tenha dito aos
seus discípulos, no início do seu ministério, que eles veriam, os anjos subindo
e descendo sobre si (Jo 1. 5 1 ). Possivelmente esta passagem não deva ser
entendida literalmente no que se refere aos anjos, mas apenas como uma alusão
ao sonho de Jacó (Gn 28.12) e ao seu cumprimento na pessoa de Cristo (unindo o
céu á terra). No relato de João das boas novas, os anjos só revelam a sua
presença ao lado da sepultura de Jesus (Jo 20.12)(2).
Estes fatos indicam que as aparições angélicas durante o
período cm que Jesus esteve presente fisicamente entre nós foram relativamente
poucas, e quase todas associadas com o seu nascimento, ministério, morte e
ressurreição. Era conveniente que a vinda do Filho de Deus ao mundo fosse
marcada por esta atividade angélica especial.
Apesar de a narrativa do livro de Atos abranger um período
marcado por intensa manifestação sobrenatural, que foi o nascimento da igreja
cristã, as aparições angélicas registradas pelo autor são relativamente poucas.
Não há aparição de anjos em grupos, á exceção dos dois homens em vestes
resplandecentes no local da ascensão (At 1. 10- 11).
Nas intervenções angélicas, é sempre um único anjo que aparece, o qual é chamado de "um anjo do Senhor" (At 5.19; 8.26; 12.7,15) ou "um anjo de Deus" (10.3; 27.23). A expressão "anjo do Senhor" não tem. em Atos a mesma conotação que no Antigo Testamento, onde ás vezes este anjo é identificado com o próprio Deus. Em Atos a expressão sempre designa um mensageiro angelical.
Os anjos aparecem em Atos com a mesma função principal, que no Antigo Testamento e nos Evangelhos, ou seja, trazer uma mensagem oficial da parte de Deus (At 5.19; 10.' 10.22; 27.23). A isto se acresce a função protetora, pois por duas vezes um anjo do Senhor libertou apóstolos da prisão (At 5.19; 12.7). Uma outra missão de um anjo foi punir o rei Herodes (At 12.23) missão esta já mencionada no Antigo Testamento (cf Ex 12.13; 2 Sm 24.17) A atividade dos anjos em Atos, além de bastante discreta, é voltada quase que exclusivamente para o progresso do Evangelho. Um ponto de grande relevância para nos hoje é que ela se concentra, em torno dos apóstolos (At 5.19; 12.7 27.23) ou dos seus associados, como Filipe (8.26). A única exceção foi a aparição á Cornélio (At 10,3).
Mesmo assim ocorreu una ponto crucial do nascimento da Igreja Cristã, que foi a inclusão do gentios na Igreja. Á exceção deste caso não há registro de aparições de anjos ao crentes em geral, nem para lhes trazer mensagens de Deus, nem para protege-los, embora certamente eles estivessem ocupados em desempenhar esta última; função, provavelmente de forma não perceptível aos crentes.
Nas intervenções angélicas, é sempre um único anjo que aparece, o qual é chamado de "um anjo do Senhor" (At 5.19; 8.26; 12.7,15) ou "um anjo de Deus" (10.3; 27.23). A expressão "anjo do Senhor" não tem. em Atos a mesma conotação que no Antigo Testamento, onde ás vezes este anjo é identificado com o próprio Deus. Em Atos a expressão sempre designa um mensageiro angelical.
Os anjos aparecem em Atos com a mesma função principal, que no Antigo Testamento e nos Evangelhos, ou seja, trazer uma mensagem oficial da parte de Deus (At 5.19; 10.' 10.22; 27.23). A isto se acresce a função protetora, pois por duas vezes um anjo do Senhor libertou apóstolos da prisão (At 5.19; 12.7). Uma outra missão de um anjo foi punir o rei Herodes (At 12.23) missão esta já mencionada no Antigo Testamento (cf Ex 12.13; 2 Sm 24.17) A atividade dos anjos em Atos, além de bastante discreta, é voltada quase que exclusivamente para o progresso do Evangelho. Um ponto de grande relevância para nos hoje é que ela se concentra, em torno dos apóstolos (At 5.19; 12.7 27.23) ou dos seus associados, como Filipe (8.26). A única exceção foi a aparição á Cornélio (At 10,3).
Mesmo assim ocorreu una ponto crucial do nascimento da Igreja Cristã, que foi a inclusão do gentios na Igreja. Á exceção deste caso não há registro de aparições de anjos ao crentes em geral, nem para lhes trazer mensagens de Deus, nem para protege-los, embora certamente eles estivessem ocupados em desempenhar esta última; função, provavelmente de forma não perceptível aos crentes.
0 apóstolo Paulo é bastante ponderado no que escreve sobre
os anjos, se com parado com outros autores religiosos não cristãos da sua
época.
Ele emprega a palavra aggelos apenas catorze vezes em suas treze cartas. Ele se refere aos anjos de Deus, não tanto como mensageiro: celestes ou protetores dos crentes, mas como participantes do
progresso do plano de Deus neste mundo, que participaram da entrega da Lei no Sinai (G1 3.19) e que virão com Cristo para executar juízo sobre a humanidade (2 Ts 1.7). Estes são os "anjos eleitos", que assistem diante de Deus (I Tm 5.2 1; cf. Gl 4.14).
Uma possível explicação para a atitude reservada de Paulo é que, para ele, o Senhor Jesus, é a manifestação suprema de Deus, que suplanta todas as demais, diante das quais as manifestações angélicas perdem em importância e relevância (Ef 1.21; Cl 1. 16; cf. Hb 1. 1-2). Em nenhum momento Paulo menciona em suas cartas encontros angélicos que porventura teve, nem encoraja os crentes a buscar tais encontros. Some-se a isso a preocupação que demonstra em suas cartas com aparições e visões de anjos. 0 apóstolo teme que anjos caídos, passando-se por anjos de Deus, manifestem-se em visões com o alvo de enganar os crentes. Ele menciona a possibilidade de que um anjo do céu venha pregar outro evangelho (G1 1. S), e que Satanás apareça dissimulado de "anjo de luz" (2 Co 11.14). Ele alerta aos crentes de Colossos a que não se deixem arrastar para o culto aos anjos propagado pelos líderes da heresia que ameaçava a igreja, e que se baseava cm visões (C1 2.18).
Ele emprega a palavra aggelos apenas catorze vezes em suas treze cartas. Ele se refere aos anjos de Deus, não tanto como mensageiro: celestes ou protetores dos crentes, mas como participantes do
progresso do plano de Deus neste mundo, que participaram da entrega da Lei no Sinai (G1 3.19) e que virão com Cristo para executar juízo sobre a humanidade (2 Ts 1.7). Estes são os "anjos eleitos", que assistem diante de Deus (I Tm 5.2 1; cf. Gl 4.14).
Uma possível explicação para a atitude reservada de Paulo é que, para ele, o Senhor Jesus, é a manifestação suprema de Deus, que suplanta todas as demais, diante das quais as manifestações angélicas perdem em importância e relevância (Ef 1.21; Cl 1. 16; cf. Hb 1. 1-2). Em nenhum momento Paulo menciona em suas cartas encontros angélicos que porventura teve, nem encoraja os crentes a buscar tais encontros. Some-se a isso a preocupação que demonstra em suas cartas com aparições e visões de anjos. 0 apóstolo teme que anjos caídos, passando-se por anjos de Deus, manifestem-se em visões com o alvo de enganar os crentes. Ele menciona a possibilidade de que um anjo do céu venha pregar outro evangelho (G1 1. S), e que Satanás apareça dissimulado de "anjo de luz" (2 Co 11.14). Ele alerta aos crentes de Colossos a que não se deixem arrastar para o culto aos anjos propagado pelos líderes da heresia que ameaçava a igreja, e que se baseava cm visões (C1 2.18).
Uma passagem surpreendente sobre anjos é Gl 3.19, em que
Paulo diz que a Lei de Deus foi entregue ao povo de Israel por meio de anjos.
Esse fato no é mencionado na narrativa da entrega da Lei a Moisés no livro de
Êxodo. Sua veracidade foi aceita possivelmente durante o período do segundo
templo, quando os anjos receberam cada vez mais lugar destacado na teologia do
judaísmo,. ao ponto de serem. reconhecidos como mediadores no Sinai, na hora da
entrega da Lei a Moisés por Deus. 0 fato foi aceito como verídico por judeus
cristãos como Estêvão (At 7.53), o autor de Hebreus (Hb 2.2), e por Paulo. Só
que, enquanto que para os judeus da sua época, a presença de anjos no Sinai era
algo que exaltava a glória da Lei, para Paulo, a presença destas criaturas era
apenas um sinal da inferioridade da Lei em comparação ao Evangelho, que havia
sido trazido pelo próprio Filho de Deus, sem mediação de criaturas.
Uma outra passagem difícil de entender nas cartas de Paulo é
a enigmática expressão de 1 Co 11. 10. "Por esta razão, e por causa dos
anjos, a mulher deve ter sobre a cabeça um sinal de autoridade". 0 que tem
os anjos, a ver com o uso do véu nas igrejas de Corinto? A resposta está ligada
a um aspecto da situação histórica específica da Igreja de Corinto no século I,
que nós desconhecemos. Havia uma idéia estranha na época de Paulo de que Gn
6.1-2 se referia a anjos que se deixaram atrair pelos encantos femininos (uma
tradição rabínica acrescenta que foram os longos cabelos das mulheres que
tentaram os anjos), A falta de decoro e propriedade por parte das mulheres na
igreja de Corinto poderia novamente provocá-los. 0 mais provável é que Paulo se
refira a outro conceito corrente que os anjos bons eram guardiões do culto
divino, o que exigiria decoro e propriedade por parte de todos os adoradores.
Este conceito se encaixa perfeitamente no ensino do Novo Testamento de que os
anjos observam e acompanham o desenvolvimento do evangelho no mundo (ver Ef 3.
10, 1 Tm 5.12; 1 Pe 1. 12; Hb 1. 14).
Não há menção de anjos cm Tiago, e nem nas três cartas de
João. Pedro menciona apenas que os anjos anelam compreender os mistérios do
Evangelho (1Pe 1. 12), e que estão subordinados a Cristo (3,22). Em Judas
encontramos mais uma referência enigmática aos anjos, desta feita cm relação ao
confronto do arcanjo Miguel com Satanás, em disputa pelo corpo de Moisés (Jd
9). Esse incidente não é narrado no Antigo Testamento, mas aparece num livro
apócrifo que era bastante popular entre os judeus chamado A Ascensão de Moisés.
Neste livro o autor narra que, após a morte de Moisés, sozinho no monte, Deus
encarregou o arcanjo Miguel de dar-lhe sepultura. 0 diabo veio disputar o
corpo, alegando que Moisés era um assassino (havia matado o egípcio), e que,
portanto, seu corpo lhe pertencia. De acordo com a Ascensão, Miguel limitou-se
a dizer que o Senhor repreendesse os intentos malignos de Satanás. Embora
narrado num livro apócrifo, o incidente deve ter ocorrido, e Deus permitiu que,
através de Judas, viesse a alcançar lugar no cânon do Novo Testamento.
A carta aos Hebreus menciona os anjos nada menos que 13
vezes, 11 das quais nos dois primeiros capítulos, onde o autor procura
estabelecer a superioridade de Cristo sobre os anjos (Hb 1.4-7,13; 2.2,15,16).
A razão para esta abordagem foi possivelmente a exaltação dos anjos por parte
de muitos judeus no século I. 0 autor, escrevendo a judeus cristãos sentiu a
necessidade de diferenciar a mensagem do evangelho trazida por Cristo, e as
muitas mensagens e mensageiros angelicais que infestavam a crendice popular
judaica no século I.
E no livro de Apocalipse que temos a maior concentração no
Novo Testamento do ensino sobre anjos. É o livro do Novo Testamento que mais
emprega a palavra aggelos (67 vezes). Aqui os anjos aparecem como agentes
celestes que executam os propósitos de Deus no mundo, como proteger os servos
de Deus (Ap 7.1-3) e administrar os juízos divinos sobre a humanidade incrédula
e impenitente (Ap 8.2; 15.1; 16.1). Apocalipse está cheio das visões que o
apóstolo João teve do céu, e os anjos aparecem como habitantes das regiões
celestes, ao redor do trono divino, em reverente adoração a Deus e ao Cordeiro
(Ap 5.11; 7.11), mediando ao apóstolo João as visões e as instruções divinas
(Ap 1.1).
Uma questão que tem atraído o interesse dos intérpretes é o
sentido da palavra "anjo" em Ap 1.20, "os anjos das sete
igrejas" (cf Ap 2.1,8,12,18; 3,1,7,14).Alguns acham que João se refere aos
pastores das igrejas às quais endereça suas cartas, já que em Malaquias os
líderes religiosos são chamados de anjos (MI 2.7). Ou então, aos mensageiros
(aggelos) das igrejas que haveriam de levar as cartas às suas comunidades. 0
problema com estas interpretações é que a palavra aggelos em Apocalipse nunca é
usada para seres humanos, mas consistentemente para anjos.
Por este motivo, outros, como Origenes no século II, acham que João se refere a anjos reais, já que este é o uso regular que ele faz da palavra no livro. Estes anjos seriam os anjos de guarda de cada igreja a quem João manda uma carta. A dificuldade óbvia com esta interpretação é que as advertências e repreensões das cartas seriam dirigidas a anjos, e não aos membros da igreja. Além do mais, fica claro pelo
Por este motivo, outros, como Origenes no século II, acham que João se refere a anjos reais, já que este é o uso regular que ele faz da palavra no livro. Estes anjos seriam os anjos de guarda de cada igreja a quem João manda uma carta. A dificuldade óbvia com esta interpretação é que as advertências e repreensões das cartas seriam dirigidas a anjos, e não aos membros da igreja. Além do mais, fica claro pelo
fim de cada carta que elas foram endereçadas aos membros das
igrejas (2.7,11,17 etc). Assim, outros estudiosos têm sugerido que
"anjos" representam o estado real de cada igreja, o
"espírito" da comunidade. Esta idéia, que no deixa de ser curiosa e
estranha, tem sido adotada por alguns que defendem que igrejas têm suas
próprias entidades espirituais malignas, que se alimentam dos pecados não
tratados das mesmas(3). Fica difícil tomar uma decisão. Mas, já que é evidente
que os anjos e as igrejas são uma mesma coisa nestas passagens, a "
interpretação que talvez traga menos dificuldades é que aggelos (anjos) se
refere aos pastores das igrejas.
DEUS NOS CHAMA PARA QUE SEJAMOS FACILITADORES (1Co 16.14)
Temos de Deus muito o que repassar aos outros: o evangelho deve ser repassado (Mt 28.19,20). Porque somos facilitadores do reino de Deus, o produto da vida cristã deve ser repassado (Ef 2.8ss), o fruto do Espírito deve ser repassado (Gl 5.22,23). O fruto do Espírito é um programa de vida a ser facilitado, repassado e posto em ação:
· AMOR (Cl 3.14). Deus é amor; o amor perdoa (1Co 13)
· ALEGRIA (Rm 14.17). Não são sorrisos; "Alegrai-vos no Senhor"; Cuidado com a confiança mal colocada (deve ser posta no Senhor);
· PAZ (Rm 12.18)
· PACIÊNCIA (Cl 3.12,13).Mesmo na provocação;
· BENIGNIDADE (Cl 3.12);
· BONDADE (Gl 6.10);
· FIDELIDADE (Pv 20.6) · MANSIDÃO e
· DOMÍNIO PRÓPRIO (Pv 25.28)
Sobre o amor, lembremos que no evangelho há o amor de Deus por nós; o nosso amor por Deus; o
Em relação ao nosso amor por Deus, amo realmente a Deus e a Cristo? Em João 21, há uma expressiva pergunta de Jesus: "Simão, filho de João [ponha seu nome e sobrenome], amas-me?" Como podemos ser facilitadores se perdemos o primeiro amor?
O terceiro tema é o nosso amor pelos outros. Ou colocamos em ação ou não somos facilitadores de coisa nenhuma.
CONCLUSÃO
Quem somos? Essa foi a pergunta proposta. Percebeu que responsabilidade temos? Adoradores, Intercessores e Facilitadores do reino de Deus. Como Ele é bom: elegeu-nos em Cristo, deu-nos uma comissão, sustenta-nos na obra, e espera que sejamos responsáveis. Dele dependemos; nEle esperamos.
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O Espírito Santo é um selo, que veio para nos marcar
sábado, 15 de novembro de 2014
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
O ESPÍRITO SANTO VEIO PARA SELAR - EF. 1: 13;
Ef. 4: 30.
O Espírito Santo é um selo, que veio para nos marcar. Está marca nos identifica como propriedade de Deus, como a circuncisão é um selo para o povo de Israel, Está marca identifica o povo como Nação particular pertencente a Deus. Ex. 19: 9- 11; Rm. 9: 1 e 1: 32.
O Espírito Santo é um selo, que veio para nos marcar. Está marca nos identifica como propriedade de Deus, como a circuncisão é um selo para o povo de Israel, Está marca identifica o povo como Nação particular pertencente a Deus. Ex. 19: 9- 11; Rm. 9: 1 e 1: 32.
OBS: É fácil entender esta marca, existem dois
criadores de gados na mesma região. Um marca seus bois com a marca JC. (Jesus
Cristo). E o outro marca seus bois com a marca L S. (Lúcifer Satanás). Um
boi do rebanho do Senhor JC. Desvia-se do rebanho e se mistura com o rebanho do
tal L S. Ele está lá misturado, mas a marca JC. Continuara nele. E quando o
Senhor JC. sentir que está faltando um boi, Ele vai lá no meio do rebanho
do tal LS. E resgata o seu boi e leva de volta para junto do seu rebanho. Eu
quero sempre fazer parte do rebanho do Senhor JC. E você também quer? Mt.
18: 11 – 14; Jõ. 6: 39.
O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA:
O Espírito Santo,
além de representar uma marca na nossa vida nos identifica como propriedade de
Deus, Ele também é uma pessoa, e para entender a pessoa do Espírito
Santo, precisamos através de uma vida de santificação, acompanhada de muita
consagração com jejum e oração e muita Palavra de Deus, nos tornar sensível e
entender o agir do Espírito Santo em nossas vidas.
O Espírito Santo fala: Atos 10: 17- 20; Atos 16:
6 e7.
Como pessoa o Espírito Santo nos ensina e nos lembra. Jõ. 14: 26.
O Espírito Santo nos guia Gl. 5: 18; Rm.; 8: 14.
O Espírito Santo se alegra: Rm. 14: 17.
O Espírito Santo tem ciúme: Tg. 4: 5;
O Espírito Santo se entristece: Ef. 4: 30
O Espírito Santo se ira: Mq. 2; 9
O Espírito Santo se afasta I Ts. 5: 19.
O Espírito Santo nos abandona Mt. 12: 22 – 32.
Como pessoa o Espírito Santo nos ensina e nos lembra. Jõ. 14: 26.
O Espírito Santo nos guia Gl. 5: 18; Rm.; 8: 14.
O Espírito Santo se alegra: Rm. 14: 17.
O Espírito Santo tem ciúme: Tg. 4: 5;
O Espírito Santo se entristece: Ef. 4: 30
O Espírito Santo se ira: Mq. 2; 9
O Espírito Santo se afasta I Ts. 5: 19.
O Espírito Santo nos abandona Mt. 12: 22 – 32.
O ESPÍRITO SANTO TRÁS PODER - ATOS 1: 8.
O Espírito
Santo não é uma virtude, ou simplesmente uma inspiração divina, e também não é
poder, Ele é uma pessoa, que faz a obra de nos
Veja como exemplo Pedro que antes foi usado por Satanás para tentar o Senhor Jesus Mt. 16: 20 – 23. e também negou Lc. 22: 54 – 62. Agora com o Espírito Santo Pedro é outro homem. Agora sendo um homem cheio de poder do Espírito Santo. Atos 4: 1 – 13; Atos 3: 1 – 7.
Este poder já está em nós, pois o Espírito Santo habita em
nós I Co. 6: 19. O que eu tenho que fazer para este poder se manifestar em
minha vida, o tão chamado batismo do Espírito Santo é o poder de Deus que está
em nós pelo Espírito Santo.
Para este poder se manifestar na minha vida eu tenho que viver uma vida de Santificação. Santificando Espírito, Alma e Corpo. I Ts. 5: 23; Hb. 12: 14. Santifico o meu Espírito tendo uma vida de adoração Jõ. 4: 23 e 24. Santifico a minha Alma pensando nas coisas de cima, nas coisas de Deus. Cl. 3; 2; Sl. 1; 1 e 2. Santifico a minha alma buscando as coisas de Deus. Cl. 3: 1; Mt. 6: 25 - 33. Santifico o meu Corpo renunciando as minhas vontades carnais, os apetites e os desejos deste mundo. Lc. 22: 39 – 42; Mt. 26: 36 – 41; Gl. 5: 16 – 24; Rm. 8: 1 – 8; I Jõ. 2: 15 – 17.
Para este poder se manifestar na minha vida eu tenho que viver uma vida de Santificação. Santificando Espírito, Alma e Corpo. I Ts. 5: 23; Hb. 12: 14. Santifico o meu Espírito tendo uma vida de adoração Jõ. 4: 23 e 24. Santifico a minha Alma pensando nas coisas de cima, nas coisas de Deus. Cl. 3; 2; Sl. 1; 1 e 2. Santifico a minha alma buscando as coisas de Deus. Cl. 3: 1; Mt. 6: 25 - 33. Santifico o meu Corpo renunciando as minhas vontades carnais, os apetites e os desejos deste mundo. Lc. 22: 39 – 42; Mt. 26: 36 – 41; Gl. 5: 16 – 24; Rm. 8: 1 – 8; I Jõ. 2: 15 – 17.
Isto tudo acompanhado de uma vida de oração, jejum e muita
Palavra de Deus, fazem com que o Espírito Santo tome conta de todo o nosso ser.
Fazendo com que assim haja manifestação do poder do Espírito Santo. Como isto
muitas vezes ocorre de repente nós não conseguimos controlar. Fazendo assim com
que haja uma explosão de línguas estranhas na nossa vida. Atos 10: 1 – 4 – 30 –
44.
No meu entendimento o batismo com o Espírito Santo é uma
grande quantidade de poder, que ocorre de repente quando o crente busca e se
consagra com muita intensidade acontece esta explosão que no momento ele não
consegue controlar, mas depois ele passa a controlar este poder, pois esta
manifestação acontece no espírito do crente. I Co. 14: 26 – 33.
Alguém pode dizer, como que os discípulos impunham as mãos
sobre as pessoas e eles recebiam o Espírito Santo e falavam em línguas
estranhas. No caso de Cornélio foi diferente, não houve imposição de mãos, pois
aquele momento o Espírito Santo estava sendo derramado sobre toda carne dos
gentios Atos 12: 17.
Nos outros casos nos podemos ver que as pessoas já haviam ouvido falar de
Jesus, e creio que já haviam aceitado a Jesus, mas não tinham o poder, ou não
sabiam como fazer o poder se manifestar. Precisavam que os apóstolos revestidos
de poder e autoridade colocassem as mãos sobre eles, para ativar nele o poder
do Espírito Santo. Exemplo a mulher do fluxo de sangue, precisou tocar em
alguém (Jesus) que estava totalmente cheio do Espírito Santo e de poder para
ser curada. O poder do Espírito Santo em Jesus curou a mulher somente com um
toque. Lc. 8: 40 – 46.
Não é difícil entender, por exemplo: O meu carro está com a
bateria arriada, meu carro não pode funcionar, pois não tem energia para ativar
o motor. Chamo outra pessoa que traz o seu carro que está com a bateria
funcionando, a pessoa pega o cabo de bateria liga o positivo e negativo da bateria
do carro dele e liga no positivo e no negativo da bateria do meu carro. Ele
liga o carro dele e transfere a energia da bateria do carro dele para a bateria
do meu carro, ativando assim o motor do meu carro, que funcionando carregará
por si próprio a bateria do meu carro. E ai eu vou seguir o meu caminho
tranqüilo.
Obs. Isto recebe o nome de chupeta. Assim os discípulos só passaram poder que estavam neles e ativaram o poder que já estavam em outras pessoas, que já tinham aceitado a Jesus.
Obs. Isto recebe o nome de chupeta. Assim os discípulos só passaram poder que estavam neles e ativaram o poder que já estavam em outras pessoas, que já tinham aceitado a Jesus.
DONS DO ESPÍRITO SANTO I Co. 12: 1 -11.
Se o Espírito
Santo está em voz, os Dons também estão. Para você saber qual Dom está em você,
é só encher do poder, e na igreja e na obra você vai descobrindo para o que
você é útil. I Co. 12: 7. Obs. Para se encher do poder é ter uma vida de
santificação, espírito, alma e corpo, junto com uma vida se consagração com
muito jejum, oração e muita Palavra de Deus.
Alguém pode dizer qual a garantia de que se eu me encher do
poder os Dons vão se manifestar em mim. A garantia quem dá é o Senhor Jesus.
Ef. 4: 1 – 8.
Jesus disse que a um foram dados cinco talentos, a outro
dois talentos e a outro um talento. Observamos que ninguém ficou sem talento.
Mt. 25: 15. Portanto algum talento você tem, na igreja, na obra Deus quer te
usar, basta você se santificar, ai você vai saber se tem cinco, dois, ou um
talento. E através de uma experiência pessoal com o Espírito Santo, você vai
saber quais os Dons que você tem.
CHEIO DO ESPÍRITO SANTO –
Ef. 5: 18. Alguém pode
perguntar o que é ser cheio do Espírito Santo? Ex. Temos um copo colocamos nele
um terço de água ou vinho, temos apenas uma medida, mas se colocarmos mais dois
terços, temos duas medidas, mas se colocarmos três terços teremos o copo cheio.
Ou seja, uma medida e se vivermos apenas do selo, ou seja,
aceitei a Jesus, me arrependi, recebi o Espírito Santo, vivo uma vida certinha,
mas não busco não oro, não jejuo, não leio a Bíblia, só vou à igreja, assisto o
culto uma vez por semana, vivo uma vida de gulodice, carnal, você é apenas um
religioso selado. Mas vazio serve a Deus no conhecimento humano, com um terço
apenas daquilo que Deus tem para mim.
Duas medidas, sou selado, tenho poder, oro , busco, jejuo,
leio a Bíblia, medito, prego, expulso demônios, mas não paro para ouvir o
Espírito Santo. Não tenho dialogo com Ele, uso o poder de Deus que é autoridade
que a Palavra de Deus me da. Mas não consulto o Espírito Santo no momento de
tomar decisões. Tenho uma agenda tão cheia, que não tenho tempo de consultar o
Espírito Santo, o poder está em mim, sou selado, mas não conheço a pessoa do
Espírito Santo, que habita em mim, e na maioria das vezes n´~ao faço questão de
conhece – lo.
Agora com três medidas estou cheio do Espírito Santo,
sou selado, tenho poder, mas também sou guiado, dirigido pelo Espírito Santo,
ou seja, o Espírito Santo controla o meu espírito, me faz adorar a
Deus em
Espírito e em Verdade. O Espírito Santo controla a minha alma, no meu pensar,
no meu agir e no meu falar. Lc. 6: 45. E o Espírito Santo domina o meu corpo
fazendo dele instrumento para uso do Senhor. O corpo que antes era usado para a
prostituição, agora é usado exclusivamente para a obra de Deus. Rm. 12: 1; I
Co. 6: 20.
Então entendendo que se eu me santificar Espírito (
Adoração), Alma( mente, raciocínio), e Corpo( Carne, desejo, vontade, prazer),
mais oração, jejum, e muita Palavra de Deus, eu fico tão cheio que posso
derramar, ou seja, explodir de Poder. Sl. 23: 5. Exatamente, meu cálice vai
transbordar que vou ter que repartir com os outros, não vou aquentar, vou
pregar, falar de Jesus, vou sair orando com imposição de mão, vou curar,
expulsar demônios em nome de Jesus, só vou ficar querendo ouvir a Palavra de
Deus, onde houver um culto ou um círculo de oração lá estou eu.
AVIVAMENTO:
Vem de avivar, e avivar é trazer a vida o
que está morto. O Avivamento é um despertar pessoal.
Ef. 5: 14; Rm. 13: 11 para as coisas de Deus.
Ef. 5: 14; Rm. 13: 11 para as coisas de Deus.
O homem morto na vontade da carne, servindo a Deus no seu
raciocínio humano tendo como base a religião, derrepente uma Palavra REMA,
vinda de Deus no coração deste homem faz com que ele se levante. Esdras 10: 4,
e mude de atitude, tome uma posição de buscar a Deus com todo o seu ser:
Espírito. Alma e Corpo, sendo totalmente envolvido pelo Espírito Santo, isto é
um avivamento pessoal.
Quando isto acontece em uma igreja ou em uma comunidade, quando muitos membros estão juntos, numa mesma comunhão, começa a experimentar este mover do Espírito Santo, aí é tremendo, porque teremos um avivamento coletivo, ai se cumpre à profecia de Habacuque: “Aviva Senhor a tua obra. Hc. 3: 2. Mas lembramos, o avivamento começa individual, em cada membro. Portanto não espere o teu irmão ser avivado primeiro, tome você a iniciativa de ser avivado e depois você vai contagiar os seus irmãos.
Quando isto acontece em uma igreja ou em uma comunidade, quando muitos membros estão juntos, numa mesma comunhão, começa a experimentar este mover do Espírito Santo, aí é tremendo, porque teremos um avivamento coletivo, ai se cumpre à profecia de Habacuque: “Aviva Senhor a tua obra. Hc. 3: 2. Mas lembramos, o avivamento começa individual, em cada membro. Portanto não espere o teu irmão ser avivado primeiro, tome você a iniciativa de ser avivado e depois você vai contagiar os seus irmãos.
O Avivamento individual torna você um verdadeiro adorador.
Sl. 101: 6; Jõ. 4: 23 e 24. Com a verdadeira adoração a manifestação
sobrenatural de Deus acontece na sua vida, e quando isto acontece no coletivo
em um grupo de irmãos, a manifestação sobrenatural de Deus é maior, e com
certeza vamos ver e viver coisas tremendas. Experimente na sua igreja ou na sua
congregação, começando por você.
ESCLARECIMENTO SOBRE LINGUAS:
Em Atos capitulo
2, falavam cada um em uma língua de nações diferentes Atos 2: 4; O Espírito
Santo se apoderou dos discípulos para que eles falassem línguas de nações
diferente I Co. 12: 10; Atos 2: 9 – 12; Mas para os povos que ali estavam o
Espírito Santo funcionou como um tradutor internacional. Fazendo com que eles
ouvissem a todos na sua própria língua. Atos 2: 7 e 8.
Irmãos a língua falada na igreja, esta língua é
o sinal que Jesus falou que seguiriam os que crescem. Porque aqueles que NELE
crescem receberiam o Espírito Santo e falariam (línguas estranhas).
Deus nos Chama Para que Sejamos Adoradores
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
DEUS NOS CHAMA PARA QUE SEJAMOS ADORADORES
A tarefa primordial da Igreja de Jesus Cristo é celebrar o Seu Nome, adorá-Lo, cultuá-Lo. Afirmou o Senhor Jesus Cristo em João 4.23,24: "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade". Tudo o mais é decorrente do culto.
Foi para cultuar e adorar a Deus que fomos trazidos à fé e à salvação. Deus nos convoca para a adoração. No entanto, em muitos casos, apenas nos divertimos. Fomos chamados para cultuar, mas fazemos na igreja paródia de teatro, de circo, de programa de auditório;
somos espectadores, quantas vezes, mas não cultuantes.
O objetivo da adoração é despertar a consciência da santidade de Deus. Um aspecto do culto é encontrado em Romanos 12.1: "Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como
um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional".
O verdadeiro culto, então, é medido pela transformação de quem cultua pelo fato de estar na presença de Deus. Mede-se por uma nova visão de Deus, por uma compreensão que torna a caminhada diária, a aventura do dia a dia mais profunda com Deus na nossa vida, com Cristo no nosso coração, com o Espírito Santo segurando a nossa mão. O verdadeiro culto incomoda a nossa vida e o modo como temos vivido. Que falta em nossos dias em relação a essa reverência e temor a Deus? O que anda acontecendo em muitas igrejas evangélicas é mais programa de auditório que profundidade na palavra.
Mas há quem prefira o raso de uma religião infantil à profundidade do culto racional, do culto em espírito e do culto em verdade. E deste modo, quando o crente está com a sua vida apagada e cheia de desobediência, e de rebeldia e de pecado, o louvor não sai ..
DEUS NOS CHAMA PARA QUE SEJAMOS INTERCESSORES
Oração é um fenômeno espiritual. Consiste numa queixa, num
grito de angústia, num pedido de socorro. Consiste numa serena contemplação de
Deus, princípio imanente e transcendente de todas as coisas.
A oração é um ato de amor e adoração para com Aquele a Quem
se deve a vida. Ora-se como se ama, ou seja, com todo o nosso ser. Não há necessidade
de eloqüência para que seja atendida. Foi o caso do cego Bartimeu, que ao ouvir
que Jesus estava passando, exclamou "Jesus, filho de Davi, tem
misericórdia de mim!" Mc 10.46ss). Ele só tinha o grito. Nada mais.
Oração é uma batalha. Para essa batalha, temos que vestir a
armadura do crente (Ef 6.11). Nela, enfrentamos hostes espirituais, os poderes
de Satanás. Oração é prestar atenção a Deus. Você tira tempo para falar com
Ele, o Pai, e, também, para ouvi-Lo .
Grandes intercessores na Bíblia não escolhem lugar para
orar: Agar orou no deserto (Gn 21.16); Moisés fez acabar uma rebelião com
oração (Ex 15.24,25); Ana teve um filho como resposta à oração (1Sm 1.27,28);
Samuel derrotou uma nação inimiga pela oração (1Sm 7.9,10); Gideão provou a
vontade de Deus através da oração (Jz 6.39,40); Elias pela fé e oração venceu
os profetas de Baal (1Rs 18.37,38); Davi pediu misericórdia (Sl 51.10ss);
Salomão santificou a Casa de Deus pela oração (2Rs 20.1,2,5); Ezequias
acrescentou anos à vida pela oração (2Cr 18.3); Josafá saiu de uma situação
difícil pela oração ((2Cr 18.3); Daniel pediu auxílio pela oração (9.16);
Esdras recebeu orientação divina porque orou (Ed 8.21,22); Zacarias viu o sonho
de sua vida realizado pela oração (Lc 1.13).
Você pode ser intercessor em qualquer lugar: Ezequias orou
na cama (2Rs 20.1); Jonas em alto mar (Jr 2.1); Jesus o fez no Calvário (Lc
23.34); Jairo, na rua (Lc 8.41); Pedro orou no terraço (At 10.9); Paulo e Silas
estavam na prisão (At 16.25), e um criminoso não nomeado o fez nos seus últimos
momentos de vida (Lc 23.42).
Ora-se como se ama: com todo o ser. Não há necessidade de
eloqüência para ser atendido, já o dissemos. Pedro fez uma oração com três
palavras (Mt 14.30); o publicano com sete palavras (Lc 18.13); Salomão fez uma
longa oração na consagração do templo (2Cr 6.12-42).
Mas, como orar? A Bíblia é tão clara...
• Sem hipocrisia, exorta-nos Mateus 6.5. Hipocrisia é uma
representação, uma peça de teatro; é faz-de-conta com extrema maldade (Mt 15.7,8).
• Secretamente, ensina Mateus 6.6. Isso corresponde, até, a
ficar a sós com Deus mesmo na multidão.
• Com fé, atesta Hebreus (11.6).
• De modo definido como o declara Mateus 6.7,8 e Marcos
11.24.
• Com insistência, mesmo (Lc 18.1-7; Mt 15. 21.28).
• Com submissão fala Romanos 8.21, aguardando o que Deus
quer fazer em nós.
• Com espírito de perdão, como expresso em Marcos 11.25,26.
• E, por fim, em nome de Jesus(Jo 14.14).
Muita oração deixa de ser atendida por falta desses
importantes elementos ou pela presença de motivos indesejáveis. São orações
estéreis pelo egoísmo, mentira, orgulho, falta de fé e de amor, teimosia e
desobediência a Deus (Zc 7.12,13; Dt 1.45; Pv 28.9), Pecado (Sl 66.18; Is 59.2;
1.15; Mq 3.4; Sl 66.18), desarmonia no lar ((1Pe 3.7); vaidade (Jó 35.12,13),
falta de perdão (Mt 6. 14,15), indiferença (Pv 1.28), amor próprio exaltado e
maus objetivos (Tg 4.3).
De tudo isso, decorre que quem ora tem senso de incapacidade
e insuficiência, compreende necessitar de ajuda extra e clama a Deus. Paulo
disse "A nossa suficiência vem de Deus" (2Co 3.5), e Jesus exortou
que "... sem mim nada podeis fazer" (Jo 15.5b). Quem ora tem fé (Hb
11.6). Se quer ser atendido, ore com fé (Mt 21.21,22; Jo 11.40).
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"Quanto aos anjos, diz: Quem de
seus anjos faz ventos, e de seus ministros labaredas de fogo. ... Não são todos
eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de
herdar a salvação?" (Hb 1.6,7,14)
Anjos constituem uma raridade em nossos
púlpitos, por isso estas páginas foram escritas. Além disso, a insistência com
que se explora essa temática, especialmente pelos adeptos dessa onda de
misticismo que tem invadido as praias dos nossos dias, a ênfase dada pelo
movimento da Nova Era, que tem levado às raias do absurdo mais absurdo o
assunto do mundo angelical, e a exploração comercial em torno da ingenuidade e
das carências emocionais e afetivas do povo, é outro bom motivo para que se
reflita biblicamente sobre o tema.
Muita idéia de anjos vem de cartões de
Natal, de procissões da Semana Santa, de romances ou da mitologia grega (não
fala de um anjinho, Cupido, que lança uma flecha a qual, atingindo alguém, o
torna enamorado de outro? Muita idéia vem dessas fontes, e também do Movimento
Aquariano colocando no mesmo cesto fadas, duendes, gnomos, ondinas e anjos.
PRIMEIRAS IDÉIAS
Os seguidores da atual onda mística
afirmam que se pode incorporar os anjos aos programas de autodesenvolvimento e
auto-ajuda, do mesmo modo com fazem com as fadas, os duendes e outros seres
míticos. E se é o caso de teremos uma descrição dos anjos de acordo com a Nova
Era, dirão eles
o seguinte: "carinha linda, asas, roupas esvoaçantes e
halo sobre a cabeça"(1) E completam dizendo que apreciam uma abordagem
direta, têm grande senso de humor (gostam de rir, portanto), são felizes,
alegres, brincalhões, amigáveis; o tempo não é um dos seus pontos fortes, e,
desta maneira, perdem-se em divagações, ou seja, a cabeça dos anjos não
funciona muito bem, não têm muita memória.(2) Essas afirmações não se
assemelham, nem de longe, a qualquer das descrições ou características dos
anjos de acordo com a Bíblia Sagrada. E menos ainda, quando os místicos os
confundem com o que chamam de "elementais", e fazem a classificação
dos seres no ar, na terra, na água e no fogo:
No ar: fadas e silfos;
na terra: gnomos, duendes, elfos,
dríades e ninfas;
na água: ninfas da água, náiades e
ondinas;
no fogo: salamandras.(3)
Na verdade, essas esdrúxulas idéias e
suas elaborações vêm de uma fonte chamada gnosticismo, movimento
filosófico-teológico que já nos primeiros dias da Igreja Cristã deu muito
trabalho. E isso porque enfatizava, como enfatiza ainda hoje, a idéia de que os
anjos são expressões ou extensões de Deus, e pregam, também, que eram e são
intermediários entre os homens e Deus.
Uma coisa é certa: a Bíblia, tanto no
Antigo quanto no Novo Testamento, trata esse assunto com muita seriedade, com o
máximo de seriedade a ponto de dar a melhor definição de quem sejam os anjos, a
qual se encontra em Hebreus 1.14;
"Não são todos eles espíritos
ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a
salvação?"
Ou como diz a Bíblia na Linguagem de
Hoje:
"Então, o que são os anjos? Todos
eles são espíritos que servem a Deus e são mandados para ajudar os que vão
receber a salvação".
Martinho Lutero, o Reformador, expressou
isso parafraseando Hebreus:
"O anjo é uma criatura espiritual
sem corpo, criada por Deus para o serviço da Cristandade e da Igreja"(4)
OUTROS CONCEITOS
A palavra anjo não é portuguesa. Na
verdade, vem da língua grega através do latim. Em grego, dizem aggelos, daí
para o latim angelus e para o português anjo. No Antigo Testamento, o vocábulo hebraico
correspondente é malach.(5) Significam todas elas
"aquele-que-traz-mensagem", "aquele-que-é-enviado",
"mensageiro". O Pr. Vassílios Constantinides, Diretor nacional da
APEC e grego de origem, confirmou-nos o que havia sido lido no dicionário. Disse:
"em grego, 'carteiro' é "anjo",
"o-que-traz-uma-mensagem". Palavra, portanto, que indica uma função.
E, na Bíblia, vemos que Deus envia profetas como seus mensageiros,(6) envia
sacerdotes(7), diz que homens enviam outros homens(8). De sorte, que a Bíblia
apresenta o fato de que anjos são personalidades com função determinada, ou
seja, a de trazer uma mensagem de Deus para nós.
A Bíblia não apresenta qualquer
descrição detalhada dos anjos. Eu, na verdade, nunca vi um anjo (apesar de
Ariete dizer que estou vivendo com um há 36 anos). A Bíblia menciona sua
existência como um fato, mostrando que têm eles uma parte relevante no plano de
Deus para o ser humano(9).
Voltando à Carta aos Hebreus: "Não
são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que
hão de herdar a salvação?" (1.14). Quero tomar duas palavras deste texto
para servir de base para esta mensagem. Primeiramente, "espírito", e,
em seguida, "ministradores".
ESPÍRITOS...
A idéia básica da palavra
"espírito", por incrível que possa parecer, vem de "vento,
ar". Realmente, tanto na língua hebraica quanto na grega, os vocábulos que
se traduzem por "vento, ar, hálito, alento, respiração, fôlego e espírito"
são os mesmos. Tanto faz dizer ruach, que é a palavra hebraica, quanto dizer
pneuma, que é grega. Sim; o ar é algo muito real, mas não podemos vê-lo a olhos
vistos, com perdão da redundância. Podemos? Mas ele é real: sabemos que ele nos
circunda, mas não o vemos. Assim são os espíritos, e assim são os anjos: reais,
mas não os vemos, puros espíritos. Filon de Alexandria os chamava de
"incorpóreos" (apesar de poderem aparecer em certas ocasiões com
corpos humanos)(10). Mas a Bíblia prefere chamá-los de "espíritos",
como em hebreus 1.14, "espíritos ministradores".
Aprendemos com a Bíblia que são
superiores ao ser humano em inteligência, em vontade e em poder (11). Têm
personalidade e responsabilidade moral como nós o temos. No entanto, apesar de
sua inteligência ser sobre-humana, é limitada. Ou seja, não são oniscientes (só
Deus o é), não conhecem o futuro (isso pertence a Deus), não conhecem os
segredos de Deus(12). Por causa da vontade livre deles, alguns anjos pecaram, e
a Bíblia faz referência a essa Queda de um grupo de anjos(13). O poder dos
anjos que é delegado, nos supera em muito conforme tantos testemunhos na
Escritura Sagrada(14). Isso quer dizer, então, que os anjos têm todos os
elementos essenciais da personalidade, e além dos acima mencionados, possuem
sensibilidade, emoções, e são capazes de adorar a Deus com inteligência (Sl
148.2).
E porque o Deus Vivo e Verdadeiro é Deus
de ordem e não de confusão(15), os anjos estão organizados em uma hierarquia.
E, realmente, amado, quando fazemos o estudo dos anjos, distinguimos três
etapas. Primeiramente, o que fala a Bíblia até o Exílio na Babilônia; em
seguida, do Exílio ao Novo Testamento, quando veio Jesus e ministrou entre nós;
e, por último, o Novo Testamento.
É interessante que do início da História
Sagrada até o Exílio (c. 527 a.C.), observamos que não há uma angelologia
elaborada. O que temos são narrativas, bem lineares, até. E há uma presença
marcante: a de uma figura chamada "o Anjo do Senhor". Vemos no
Gênesis, em Êxodo e outros dessa primeira fase, a sua presença ostensiva e
marcante.
Do Exílio em diante, a crença, a
princípio simples, vai tomar um desenvolvimento muito especial. Existe,
inclusive o surgimento de toda uma literatura chamada pelos estudiosos do
assunto de intertestamentária, que surgiu entre o último profeta da Antiga
Aliança (Malaquias) e o primeiro da Nova Aliança (João, o Batista). Não são
anos de tanto silêncio, como geralmente se ensina. Há uma literatura denominada
intertestamentária, como já destacado, notadamente encontramos literatura dessa
época nos livros de Daniel e Zacarias, livros que mencionam a presença de
anjos.
O Novo Testamento, por sua vez, reflete
os principais ensinos do Antigo Testamento, e categorias e conceitos da
literatura intertestamentária.
Anjos são organizados como um exército.
Interessante e bonito isso! No topo estão os arcanjos, anjos comandantes,
chefes(16). Menciona em seguida tronos, dominações, principados, potestades,
virtudes, que sejam designações hierárquicas dos anjos numa elaboração de um
esquema bem organizado (cf. Cl 1.16; Rm 8.38; Ef 1.21).
Paulo, em Efésios 6, coloca essas
categorias ou hierarquias no exército do Maligno também (17). Existe o exército
de Deus, mas o Maligno tem igualmente o seu com os mesmos princípios: um
arcanjo, que é Lúcifer, encontrando-se, do mesmo modo, principados, potestades,
dominações, etc. Paulo, mesmo, declara que Jesus Cristo já desarmou e venceu
essas forças da malignidade:
"e havendo riscado o escrito de
dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário,
removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz; e, tendo despojado os principados
e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz" (Cl
2.14,15).
Na verdade, ainda sentimos os efeitos
dessa força maligna porque ainda estamos nesta carne, porque ainda estamos no
tempo, mas a Bíblia já declara a vitória do Senhor sobre as forças do Inferno.
Jesus cravou na cruz a nossa malignidade, o nosso pecado! Por essa razão, os
crentes não podem se desencaminhar pelo culto dos anjos, e Paulo fala disso
também nesse mesmo capítulo: "Ninguém atue como árbitro contra vós,
afetando humildade ou culto aos anjos, firmando-se em coisas que tenha visto,
inchado vãmente pelo seu entendimento carnal" (v.18). Esse culto aos anjos
estava sendo levado pelos gnósticos para dentro das igrejas, ensinando que os
anjos eram intermediários entre a pessoa e Deus. Está, aliás, retornando com
toda força como o faziam os gnósticos dos tempos apostólicos, como influência
do platonismo, e das escolas teosóficas que desaguaram no gnosticismo, assim
como influência da Cabala. Querem fazer os anjos superiores a Cristo e ao
Espírito Santo (Ele que é o nosso guia, e não os anjos(18); querem elevar os
anjos a divindades, mesmo que sejam divindades menores, os devas(19).
E os querubins e os serafins? Falamos há
pouco sobre a hierarquia, e não foram mencionados. Querubins e serafins não
são, a rigor, anjos. Nunca são apresentados na Bíblia como portadores de
mensagens. Querubins são símbolos dos atributos divinos. Onde há querubins, o
divino está presente ou está perto, razão porque são guardiães do jardim(20),
da arca da aliança(21), do trono de Deus(22). Defendem a santidade de Deus de
qualquer pecado(23).
E os serafins? A palavra serafim é
interessante porque em hebraico o verbo saraph significa "arder, pegar
fogo, queimar". O serafim é "aquele-que-queima"; o que queima
purifica: é, então, "aquele-que-purifica". São guardiães, também, da
santidade do Eterno lembrando o fogo e sua obra de purificação. E, realmente,
só aparecem os serafins uma vez em Isaías 6, na visão do profeta, com seis
asas. A propósito, anjo tem asas? Não; a figura das asas em anjos é para
mostrar graficamente a presteza, a velocidade com que executam as ordens de
Deus. No entanto, não vamos encontrar os mensageiros de Deus com asas em
Sodoma, ou guiando Agar no deserto, ou o povo de Deus na peregrinação no
deserto. A única menção é a dos serafins, e outra no Apocalipse a respeito de
anjos alados(24).
E o arcanjo? Na Bíblia só aparece o nome
de um que é Miguel(25). E tem ele sempre papel combativo. Quem é Miguel? Qual a
diferença de Miguel para Gabriel? Miguel é aquele que está relacionado a
missões guerreiras; é quem comanda as batalhas do Senhor. Então, sempre que
lerem ou ouvirem o nome Miguel, lembrem-se que é ele o anjo guerreiro por
excelência(26). É o mensageiro da lei e do julgamento(27), e seu próprio nome
que é, aliás, uma pergunta retórica, é um grito de batalha e significa
"QUEM É COMO DEUS?"e tem como resposta: "Ninguém!" Quem
pode ser como Deus? Um hineto muito apreciado em nossas
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Os Personagens da Bíblia
domingo, 9 de novembro de 2014
Posted by Francisco Souza
Tag :
Estudo Biblico
Personagens principais do Antigo Testamento
Relação das 40 principais personagens cuja história
combinada forma a história do Antigo Testamento.
Vemos que em Gênesis, encontram-se as primeiras oito
personagens desta lista.
01. Deus
|
11. Arão
|
21. Samuel
|
31. Isaías
|
02. satanás
|
12. Calebe
|
22. Saul
|
32. Jeremias
|
03. Adão
|
13. Josué
|
23. Davi
|
33. Ezequiel
|
04. Noé
|
14. Otniel
|
24. Salomão
|
34. Daniel
|
05. Abraão
|
15. Débora
|
25. Elias
|
35. Nabucodonosor
|
06. Isaque
|
16. Baraque
|
26. Eliseu
|
36. Ciro
|
07. Jacó
|
17. Gideão
|
27. Acabe
|
37. Zorobabel
|
08. José
|
18. Jefté
|
28. Josafá
|
38. Esdras
|
09. Faraó
|
19. Sansão
|
29. Ezequias
|
39. Neemias
|
10. Moisés
|
20 Rute
|
30. Josias
|
40. Ester
|
Juízes Rei de Israel
Reis de Judá Profetas
Personagens principais do Novo Testamento
1. João Batista
|
10. Mateus, o publicado (ou Levi)
|
2. Jesus Cristo
|
11. Tiago (filho de Alfeu)
|
3. Simão Pedro
|
12. Judas Tadeu
|
4. André
|
13. Simão, o Zelote
|
5. João (filho de Zebedeu)
|
14. Judas Iscariotes
|
6. Tiago (filho de Zebedeu)
|
15. Estevão
|
7. Filipe
|
16. Filipe
|
8. Bartolomeu
|
17. Paulo
|
9. Tomé
|
18. Tiago (irmão de Jesus Cristo)
|