Archive for maio 2015
Deus Requere o Cuidado com a Família
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
Deus Requere o Cuidado com a Família
Então voltando o tema desse estudo, vemos que no meio do caminho de Midiã para o Egito, Deus busca e encontra Moisés, e quis matá-lo. O que o Senhor queria ensinar a este futuro grande líder de Israel?Deus chamou Moisés para uma grande obra, mas o Senhor queria mais do que ensinar, queria deixar marcado na alma de Moisés, o entendimento de que por maior que fosse o seu chamado, nada justificaria o descuido para com sua família.
Deixando de proceder com a circuncisão de seu filho, para se lançar em uma viagem, mesmo que esta viagem fosse por ordem divina, se constituía em negligência para com os seus.
Moisés não poderia se dedicar a “salvar os outros” e não se importar com a salvação de sua própria família. Ele não poderia negligenciar a atenção que deveria ter dado ao seu filho, e tentar justificar que era por causa de uma grande viagem, uma grande missão de salvação a serviço de Deus.
Digo salvação, pois naquele tempo, no tempo dos patriarcas, da Lei e do surgimento de Israel como nação, a circuncisão era exigida por Deus como a marca da aliança com Ele.
“Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro; e estará a minha
aliança na vossa carne por aliança perpétua.
E o homem incircunciso, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada do seu povo; quebrou a minha aliança.” Gênesis 17:13-14
Um bom pai deveria zelar por seus filhos, e atentar para fazer cumprir os mandamentos de Deus na
vida de sua família.
Para Deus, a seriedade do cuidado com a família é tão importante que pode nos ferir de morte se a negligenciarmos. Aquele que não cuida dos seus negou a fé e se torna pior que o infiel (morte espiritual).
“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.” 1 Timóteo 5:8
E o Senhor pode buscar, encontrar e requerer dos responsáveis, o cuidado e a atenção que deveria ser dado à família, pois como está escrito:
“E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou [ וַיְבַקֵּשׁ vayevakesh ], e o quis matar.” Êxodo 4:24
A palavra [ וַיְבַקֵּשׁ vayevakesh ] vem da raiz [ בקשׁ bikesh ], que significa "requerer,encontrar, buscar".
Esta palavra também aparece em 1 Samuel 13:14, quando o rei Saúl, no campo de batalha contra os filisteus, não esperou o profeta Samuel, e ofereceu um holocausto, coisa que não lhe era permitido fazer.
Como consequência, o reino dele foi rasgado de suas mãos. Deus requereu isto de Saul ebuscou [ בקשׁ bikesh ] um novo rei para Israel, que foi Davi.
“E sucedeu que, acabando ele de oferecer o holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar.” 1 Samuel 13:10
“Então disse Samuel: Que fizeste?” 1 Samuel 13:11
“Então disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente, e não guardaste o mandamento que o Senhor
teu Deus te ordenou...
...Porém agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado [ בקשׁ bikesh ] o Senhor para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o Senhor, que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou.” 1 Samuel 13:13-14
E Deus requereu de Moisés a falta de cuidado espiritual que teve para com seu filho.
De forma semelhante, nós recebemos uma grande missão, o IDE de Jesus para levar o evangelho da SALVAÇÃO a toda criatura. E isso é algo que demanda tempo, dedicação, estudo e oração.
Todas essas coisas são muito boas, mas Deus quer que saibamos fazer essas coisas sem deixar de buscar a salvação de nossa família, primeiro.
Temos que ter o tempo de pregar o Evangelho, sim, mas temos que ter o tempo de dar atenção aos nossos filhos e ensiná-los com carinho e amor, a conhecer o Deus da salvação.
“Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração. Tu os inculcarás a teus filhos, e deles falarás, seja sentado em tua casa, seja andando pelo caminho, ao te deitares e ao te levantares.” Deuteronômio 6:6-7
E mais tarde, o livro de Provérbios completaria:
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” Provérbios 22:6
A Morte de CRISTO foi para Redenção dos Pecados
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
A Morte de CRISTO foi para Redenção dos Pecados
A redenção é um aspecto da morte de CRISTO sobre a cruz, que é ligado ao pecado e restrito em seu significado. Como substituição tem o sentido de assumir a culpa, a redenção tem sentido de pagar essa culpa assumida. Ou seja, a redenção é aplicada no que diz respeito ao pecado e o débito que ele causa, que pode apenas ser pago com sangue (Hb.9.22 cf. Lv.17.11). Logo, para que o preço de pecado pudesse ser pago, era necessário derramamento de sangue de um Cordeiro sem mácula. Essa era exigência colocada na história da redenção, que tem seu significado completo em CRISTO (Jo.1.29; cf. Is.53.9; 1Pe.2.21-22).
No Antigo Testamento podemos perceber que o sentido de redenção é aplicado, não somente a pessoas, mas também a posses, como terras e animais (Lv.25.25, 47, 48). A idéia expressa nesse contexto é de prover liberdade através do pagamento de um resgate.
Um ponto interessante no VT é que existe a idéia de um Redentor-Parente, como no caso de Boás, que foi o redentor parente da Família de Noemi em benefício de Rute (Rt.3.9; cf. Os.3.15; Is.43.3, 10-
14). É possível que isso tenha implicações com a Obra de CRISTO, como se Ele, como homem que é, fosse o Redentor da Raça humana. Segundo Chafer, esse aspecto “é uma exigência básica que o Filho de DEUS trouxe do céu para a terra e tornou necessária a encarnação para Ele pudesse ser um perfeito Redentor-parente“.
Em Ex.21-1-6 (cf. Dt.15.15-17), podemos perceber que no VT um escravo tinha vida de serviço de 6 anos, sendo que no sétimo ele deveria ser solto. Contudo, se este entrasse solteiro para servir seu senhor, e este lhe desse uma esposa, quando ele saísse deveria deixar a esposa e os filhos que tivesse com ela. Contudo, se ele amasse sua esposa, seus filhos e seu senhor, ele voluntariamente aceitaria servi-lo até sua morte. Ou seja:
Um escravo liberto por seu senhor era totalmente livre; mas ele podia voluntariamente permanecer com seu senhor, a quem ele amava.
Alguns textos que testemunham as verdades acima anunciadas: [Ex.13.12; 21.28; 30.12; Nm.18.15-17; Sl.130.8; Is.59.20]
A idéia expressa por esse vocábulo é de comprar (Mt.13.44, 46; 14.15; Mc.6.36; Lc.9.13; cf. LXX Gn.41.57, 42.5, 7; Dt.2.6) Este vocábulo é aplicado à soteriologia neotestamentária de maneira interessante. Observe o texto de 1Co.6.20: “Por que fostes comprados por preço” (cf. 1Co.7.23). A idéia presente neste texto aponta para uma compra de alto valor. Assim, podemos concluir que essa
compra implicou no pagamento de um preço alto (2Pe.2.1), que é o sangue do próprio Messias (Ap.5.9, 10) e deságua diretamente no serviço daquele que foi comprado em benefício do comprador (1Co.6.19, 20; 7.22, 23). Neste ponto ainda, é importante ressaltar um uso distinto do vocábulo em questão. Por vezes, encontra-se tal vocábulo precedido pela preposição “evx”, formando o vocábulo “evxavgora,xw”. Em Gl.3.13 nota-se claramente a idéia de resgatar. Ou seja, o termo preposicionado por “evx” traz um sentido de ser comprado para nunca mais retornar à condição anterior a compra.
lutro,w: É um termo muito utilizado no NT e significa basicamente que o redimido é desatado e liberto. Mas isso ocorre apenas quando é recebido o pagamento do preço do resgate. Assim, por meio do pagamento, o redimido é desatado e está livre. Mt.20.28 testemunha esse fato: “tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (cf. LXX: Ex.30.11-16; Lv.25.31, 32; Nm.2.46-51; NT: Lc.1.68; 2.38; 24.21; Tt.2.14; Hb.9.12; 1Pe.1.18,19). Neste caso, como com “avgora,xw”, é possível encontrar o termo preposicionado: “avpolutrw,sij”. Seu significado é basicamente redenção, seguindo mesmo rumo do verbo em pauta (Lc.21.28; Rm.8.23; Ef.4.30 – prisma escatológico; Rm.3.24; Ef.1.7, 14; Cl.1.14; Hb.9.14 – prisma de libertação de incrédulos; 1Co.1.30 – sentido geral).
peripoioumai: Esse vocábulo ocorre apenas uma vez, e é aplicado ao Sacrifício de CRISTO: At.20.28.
Portanto, deve ser observado que a doutrina da redenção mostrada pelo NT é um cumprimento completo da verdade mostrada em sombras no AT, de que há um sentido em que o preço é pago, mas o escravo não é necessariamente liberto (que é o estado de todos por quem CRISTO morreu que ainda não são salvos) e que, por uma realização mais profunda e abundante da redenção, o escravo
pode ser solto e liberto (que é o estado de todos que são salvos). A relação dos não salvos com a verdade de que, pela sua morte, CRISTO pagou o preço do resgate, é crer no que está declarado como verdadeiro. A relação dos salvos com a verdade de que, por sua morte, CRISTO liberta, é reconhecer essa liberdade maravilhosa e, então, pela rendição de si mesmo, tornarem-se escravos voluntários do redentor.
Se CRISTO deu sua vida por mim, o mínimo que posso fazer é dar a minha a ele.
O Tabernáculo tipifica a obra redentora de CRISTO de levar os pecadores a DEUS; o significado dentre outros, espiritual e tipológico do Tabernáculo de apoiar-se no que a bíblia diz a respeito. O Tabernáculo era um santuário ( Ex 25:8),um lugar separado para o Senhor habitar entre o seu povo e encontrar-se com os seus ( v.22;29.45,46; Nm 5.3; Ez 43;7 e 9).
Era chamado o “Tabernáculo do testemunho” (Ex 38:21) porque continha os Dez Mandamentos, os quais lembravam sempre ao povo , da santidade de DEUS e das suas leis sobre o viver do seu povo escolhido.
Era o lugar do perdão, mediante um sacrifício vicário (29.10 – 14) tipificam o perfeito sacrifício de CRISTO na cruz pelos pecados da raça humana.
Falava do céu, isto é, do tabernáculo espiritual onde CRISTO, nosso Sumo sacerdote eterno, vive eternamente a interceder por nós (Hb 9:11,12,24 – 28).
Falava da redenção final, o Tabernáculo de DEUS com os homens (Apoc 21:03).
REDENÇÃO. O significado original de “redenção” (gr. apolutrosis) é resgatar mediante o pagamento de um preço. A expressão denota o meio pelo qual a salvação é obtida, a saber: pagamento de um resgate. A doutrina da redenção pode ser resumida da seguinte forma:
(1) O estado do pecado, do qual precisamos ser redimidos. O NT mostra que o ser humano está alienado de DEUS (3.10-18), sob o domínio de Satanás (At 10.38; 26.18), escravizado pelo pecado (6.6; 7.14) e necessitando de livramento da culpa, da condenação e do poder do pecado (At 26.18;
Rm 1.18; 6.1-18, 23; Ef 5.8; Cl 1.13; 1Pe 2.9).
(2) O preço pago para nos libertar dessa escravidão: CRISTO pagou esse resgate ao derramar o seu sangue e dar sua vida (Mt 20.28; Mc 10.45; 1Co 6.20; Ef 1.7; Tt 2.14; Hb 9.12; 1Pe 1.18,19).
(3) O estado presente dos redimidos: Os crentes redimidos por CRISTO estão agora livres do domínio de Satanás e da culpa e do poder do pecado (At 26.18; Rm 6.7,12,14,18; Cl 1.13). Essa libertação do pecado, no entanto, não nos deixa livres para fazer o que queremos, pois somos propriedade de DEUS. A nossa libertação do pecado por DEUS nos torna em servos voluntários seus (At 26.18; Rm 6.18-22; 1Co 6.19,20; 7.22,23).
(4) A doutrina de redenção no NT já estava prefigurada nos casos de redenção registrados no AT. O grande evento redentor do AT foi o êxodo de Israel (ver Êx 6.7; 12.26). Também, no sistema sacrificial levítico, o sangue de animais era o preço pago para expiar o pecado (ver Lv 9.8 ).
A redenção é um aspecto da morte de CRISTO sobre a cruz, que é ligado ao pecado e restrito em seu significado. Como substituição tem o sentido de assumir a culpa, a redenção tem sentido de pagar essa culpa assumida. Ou seja, a redenção é aplicada no que diz respeito ao pecado e o débito que ele causa, que pode apenas ser pago com sangue (Hb.9.22 cf. Lv.17.11). Logo, para que o preço de pecado pudesse ser pago, era necessário derramamento de sangue de um Cordeiro sem mácula. Essa era exigência colocada na história da redenção, que tem seu significado completo em CRISTO (Jo.1.29; cf. Is.53.9; 1Pe.2.21-22).
No Antigo Testamento podemos perceber que o sentido de redenção é aplicado, não somente a pessoas, mas também a posses, como terras e animais (Lv.25.25, 47, 48). A idéia expressa nesse contexto é de prover liberdade através do pagamento de um resgate.
Um ponto interessante no VT é que existe a idéia de um Redentor-Parente, como no caso de Boás, que foi o redentor parente da Família de Noemi em benefício de Rute (Rt.3.9; cf. Os.3.15; Is.43.3, 10-
14). É possível que isso tenha implicações com a Obra de CRISTO, como se Ele, como homem que é, fosse o Redentor da Raça humana. Segundo Chafer, esse aspecto “é uma exigência básica que o Filho de DEUS trouxe do céu para a terra e tornou necessária a encarnação para Ele pudesse ser um perfeito Redentor-parente“.
Em Ex.21-1-6 (cf. Dt.15.15-17), podemos perceber que no VT um escravo tinha vida de serviço de 6 anos, sendo que no sétimo ele deveria ser solto. Contudo, se este entrasse solteiro para servir seu senhor, e este lhe desse uma esposa, quando ele saísse deveria deixar a esposa e os filhos que tivesse com ela. Contudo, se ele amasse sua esposa, seus filhos e seu senhor, ele voluntariamente aceitaria servi-lo até sua morte. Ou seja:
Um escravo liberto por seu senhor era totalmente livre; mas ele podia voluntariamente permanecer com seu senhor, a quem ele amava.
Alguns textos que testemunham as verdades acima anunciadas: [Ex.13.12; 21.28; 30.12; Nm.18.15-17; Sl.130.8; Is.59.20]
A idéia expressa por esse vocábulo é de comprar (Mt.13.44, 46; 14.15; Mc.6.36; Lc.9.13; cf. LXX Gn.41.57, 42.5, 7; Dt.2.6) Este vocábulo é aplicado à soteriologia neotestamentária de maneira interessante. Observe o texto de 1Co.6.20: “Por que fostes comprados por preço” (cf. 1Co.7.23). A idéia presente neste texto aponta para uma compra de alto valor. Assim, podemos concluir que essa
lutro,w: É um termo muito utilizado no NT e significa basicamente que o redimido é desatado e liberto. Mas isso ocorre apenas quando é recebido o pagamento do preço do resgate. Assim, por meio do pagamento, o redimido é desatado e está livre. Mt.20.28 testemunha esse fato: “tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (cf. LXX: Ex.30.11-16; Lv.25.31, 32; Nm.2.46-51; NT: Lc.1.68; 2.38; 24.21; Tt.2.14; Hb.9.12; 1Pe.1.18,19). Neste caso, como com “avgora,xw”, é possível encontrar o termo preposicionado: “avpolutrw,sij”. Seu significado é basicamente redenção, seguindo mesmo rumo do verbo em pauta (Lc.21.28; Rm.8.23; Ef.4.30 – prisma escatológico; Rm.3.24; Ef.1.7, 14; Cl.1.14; Hb.9.14 – prisma de libertação de incrédulos; 1Co.1.30 – sentido geral).
peripoioumai: Esse vocábulo ocorre apenas uma vez, e é aplicado ao Sacrifício de CRISTO: At.20.28.
Portanto, deve ser observado que a doutrina da redenção mostrada pelo NT é um cumprimento completo da verdade mostrada em sombras no AT, de que há um sentido em que o preço é pago, mas o escravo não é necessariamente liberto (que é o estado de todos por quem CRISTO morreu que ainda não são salvos) e que, por uma realização mais profunda e abundante da redenção, o escravo
pode ser solto e liberto (que é o estado de todos que são salvos). A relação dos não salvos com a verdade de que, pela sua morte, CRISTO pagou o preço do resgate, é crer no que está declarado como verdadeiro. A relação dos salvos com a verdade de que, por sua morte, CRISTO liberta, é reconhecer essa liberdade maravilhosa e, então, pela rendição de si mesmo, tornarem-se escravos voluntários do redentor.
Se CRISTO deu sua vida por mim, o mínimo que posso fazer é dar a minha a ele.
O Tabernáculo tipifica a obra redentora de CRISTO de levar os pecadores a DEUS; o significado dentre outros, espiritual e tipológico do Tabernáculo de apoiar-se no que a bíblia diz a respeito. O Tabernáculo era um santuário ( Ex 25:8),um lugar separado para o Senhor habitar entre o seu povo e encontrar-se com os seus ( v.22;29.45,46; Nm 5.3; Ez 43;7 e 9).
Era chamado o “Tabernáculo do testemunho” (Ex 38:21) porque continha os Dez Mandamentos, os quais lembravam sempre ao povo , da santidade de DEUS e das suas leis sobre o viver do seu povo escolhido.
Era o lugar do perdão, mediante um sacrifício vicário (29.10 – 14) tipificam o perfeito sacrifício de CRISTO na cruz pelos pecados da raça humana.
Falava do céu, isto é, do tabernáculo espiritual onde CRISTO, nosso Sumo sacerdote eterno, vive eternamente a interceder por nós (Hb 9:11,12,24 – 28).
Falava da redenção final, o Tabernáculo de DEUS com os homens (Apoc 21:03).
REDENÇÃO. O significado original de “redenção” (gr. apolutrosis) é resgatar mediante o pagamento de um preço. A expressão denota o meio pelo qual a salvação é obtida, a saber: pagamento de um resgate. A doutrina da redenção pode ser resumida da seguinte forma:
(1) O estado do pecado, do qual precisamos ser redimidos. O NT mostra que o ser humano está alienado de DEUS (3.10-18), sob o domínio de Satanás (At 10.38; 26.18), escravizado pelo pecado (6.6; 7.14) e necessitando de livramento da culpa, da condenação e do poder do pecado (At 26.18;
Rm 1.18; 6.1-18, 23; Ef 5.8; Cl 1.13; 1Pe 2.9).
(2) O preço pago para nos libertar dessa escravidão: CRISTO pagou esse resgate ao derramar o seu sangue e dar sua vida (Mt 20.28; Mc 10.45; 1Co 6.20; Ef 1.7; Tt 2.14; Hb 9.12; 1Pe 1.18,19).
(3) O estado presente dos redimidos: Os crentes redimidos por CRISTO estão agora livres do domínio de Satanás e da culpa e do poder do pecado (At 26.18; Rm 6.7,12,14,18; Cl 1.13). Essa libertação do pecado, no entanto, não nos deixa livres para fazer o que queremos, pois somos propriedade de DEUS. A nossa libertação do pecado por DEUS nos torna em servos voluntários seus (At 26.18; Rm 6.18-22; 1Co 6.19,20; 7.22,23).
(4) A doutrina de redenção no NT já estava prefigurada nos casos de redenção registrados no AT. O grande evento redentor do AT foi o êxodo de Israel (ver Êx 6.7; 12.26). Também, no sistema sacrificial levítico, o sangue de animais era o preço pago para expiar o pecado (ver Lv 9.8 ).
A REDENÇÃO
A Bíblia também emprega a metáfora do resgate ou da redenção para
descrever a obra salvífica de CRISTO. O tema aparece muito mais freqüentemente
no Antigo Testamento que no Novo. O tema aparece muitas vezes no Antigo
Testamento, referindo-se aos ritos da "redenção" no tocante às
pessoas ou aos bens (cf. Lv 25; Rt 3 e 4, que empregam a palavra hebraica
ga'al). O "parente redentor" funciona como um go'el. O próprio Javé é
o Redentor (heb. go'el) do seu povo (Is 41.14; 43.14), e eles são redimidos
(heb. ge'ulim, Is 35.9; 62.12). O Senhor tomou medidas para redimir (heb.
padhah) os primogênitos (Êx 13.13~15). Ele redimiu Israel do Egito (Êx 6.6; Dt
7.8;13.5) e também os remirá do exílio (Jr 31.11). As vezes DEUS redime um
indivíduo (SI 49.15; 71.23); ou um indivíduo ora, pedindo a redenção divina (SI
26.11; 69.1 8), Mas a obra divina na redenção é primariamente moral no seu
escopo. Em alguns textos bíblicos, a redenção claramente diz respeito aos
assuntos morais. Salmos 130.8 diz: "Ele remirá Israel de todos as suas iniqüidades".
Isaías diz que somente os "remidos", os "resgatados",
andarão pelo chamado "O caminho SANTO" (Is 35.8,10). Diz ainda que a
"filha de Sião" será chamada "povo santo, os remidos do
Senhor" (62.11,12).
No Novo Testamento, JESUS é tanto o "Resgatador" quanto o
"resgate"; os pecadores perdidos são os "resgatados". Ele
declara que veio "para dar a sua vida em resgate [gr. lutron] de
muitos" (Mt 20.28; Mc 10.45). Era um "livramento [gr. apolutrõsis]
efetivado mediante a morte de CRISTO, que libertou da ira retributiva de DEUS e
da penalidade merecida do pecado". Paulo liga nossa justificação e o
perdão dos pecados à redenção que há em CRISTO (Rm 3.24; Cl1.14, apolutrõsis
nestes dois textos). Diz que CRISTO "para nós foi feito por DEUS
sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" (1 Co 1.30). Diz também
que CRISTO "se deu a si mesmo em preço de redenção [gr.
antilutron] por
todos" (1 Tm 2.6). O Novo Testamento demonstra claramente que Ele
proporcionou a redenção mediante o seu sangue (Ef 1.7; Hb 9.12; 1 Pe 1.18,19;
Ap 5.9), pois era impossível que o sangue dos touros e dos bodes tirasse os
pecados (Hb 10.4). CRISTO nos comprou (1 Co 6.20; 7.23, gr. agorazõ) de volta
para DEUS, e o preço foi o seu sangue (Ap 5.9).
Sendo que as palavras subentendem o livramento de um estado de
escravidão mediante o pagamento de um preço, então, de que fomos libertos? A
contemplação dessas coisas é motivo de grande alegria! CRISTO nos livrou do
justo juízo de DEUS que realmente merecíamos, por causa dos nossos pecados (Rm
3.24,25). Ele nos livrou das conseqüências inevitáveis de se quebrar a lei de
DEUS, que nos sujeitava à ira divina. Embora não façamos tudo quanto a Lei
requer, já não estamos debaixo de uma maldição. CRISTO tomou sobre si essa
maldição (Gl 3.10,13). A sua redenção conseguiu para nós o perdão dos pecados
(Ef 1.7) e nos libertou deles (Hb 9.15). Ele, ao entregar,se por nós, remiu-
nos
"de toda iniqüidade [gr. anomia]" (Tt 2.14), mas não para usar a
"liberdade para dar ocasião à carne" (Gl 5.13) ou como
"cobertura da malícia" (1 Pe 2.16). (Anomin é a mesma palavra que
Paulo usa em 2 Tessalonicenses 2.3, ao referir-se ao "homem do
pecado"). O propósito de CRISTO ao redimir-nos é "purificar para si
um povo se especial, zeloso de boas obras" (Tt 2.14).
Pedro diz que "fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que,
por tradição, recebestes dos
vossos pais" (1 Pe 1.18). Não podemos ter certeza de quem são os "pais". Seriam pagãos, judeus, ou ambos? Ambos, provavelmente, pois o Novo Testamento considera fúteis os modos pagãos (At 14.15; Rm 1.21; Ef 4.17) e também vê certa futilidade nas práticas externas da religião judaica (At 15.10; 12.16; 5.1; Hb 9.10,25,26; 10.3,4). Haverá, também, uma redenção final dos gemidos e dores da era presente quando acontecer a ressurreição, e veremos o resultado de termos sido adotados como filhos de DEUS mediante a obra de CRISTO na nossa redenção (Rm 8.22,23).
vossos pais" (1 Pe 1.18). Não podemos ter certeza de quem são os "pais". Seriam pagãos, judeus, ou ambos? Ambos, provavelmente, pois o Novo Testamento considera fúteis os modos pagãos (At 14.15; Rm 1.21; Ef 4.17) e também vê certa futilidade nas práticas externas da religião judaica (At 15.10; 12.16; 5.1; Hb 9.10,25,26; 10.3,4). Haverá, também, uma redenção final dos gemidos e dores da era presente quando acontecer a ressurreição, e veremos o resultado de termos sido adotados como filhos de DEUS mediante a obra de CRISTO na nossa redenção (Rm 8.22,23).
Os evangélicos crêem que o Novo Testamento ensina haver CRISTO pago o
preço pleno do resgate para nos libertar. Sua é a obra objetiva da expiação,
cujos benefícios, quando aplicados a nós, não deixam nada a ser completado por
nós. É uma obra definitiva, não poderá ser repetida. Uma obra incomparável, que
jamais será imitada ou compartilhada por outros.
O seu Casamento, na Luz da Bíblia
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
Há uma ordem de
governo e autoridade estabelecida por Deus no lar. O marido é chamado o cabeça
(Ef 5.22-24), e entendemos que como tal tem direito à palavra final. Porém,
isto não quer dizer que o homem esteja sempre certo ou que não deva ouvir sua
mulher. Encontramos no Velho Testamento uma ocasião em que o próprio Senhor diz
a Abraão, seu servo: “Ouve Sara, tua mulher, em tudo o que ela te disser” (Gn
21.12). No Novo Testamento vemos Pôncio Pilatos desprezando o conselho de sua
mulher e se dando mal com isto (Mt 27.19).
Precisamos
considerar ainda que ser líder não significa ser autoritário. Quando o apóstolo
Pedro escreveu aos presbíteros (que compõem o governo da Igreja Local), disse
em sua epístola que eles não deveriam ser “dominadores do povo” (1 Pe 5.3).
Isto mostra que autoridade e autoritarismo são duas coisas distintas. Vejo
muitos maridos dizerem que suas esposas TÊM que obedecê-los! Mas ao dizer que
as esposas devem ser submissas, Deus não estava instituindo o autoritarismo no
lar. Vale ainda lembrar que Jesus declarou que “aquele a quem muito foi dado,
muito lhe será exigido” (Lc 12.48). Os homens precisam se lembrar de que em matéria
de responsabilidade do lar, terão que responder a Deus numa medida maior que as
mulheres. Mas não é preciso que o homem carregue o
peso desta responsabilidade
sozinho.
É importante que o
casal dialogue e tome decisões juntos. Desde que casamos, minha esposa e eu
sabemos quem é o cabeça do lar, mas foram muitas raras as vezes em que tomei
uma decisão por mim mesmo. Sempre conversamos e discutimos sobre nossas
decisões. As vezes já estamos de acordo no início da conversa, e às vezes
precisamos de muita conversa para amadurecer bem o que estamos discutindo. Mas
sabemos a bênção de caminhar em acordo e cultivamos isto entre nós. Entendo que
se a mulher é chamada de “auxiliadora” na Bíblia, é porque o homem precisa de
sua ajuda. E a ajuda da mulher não está limitada à atividades domésticas. A
Bíblia fala com esta figura, que deve haver uma relação de companheirismo.
Creio que como auxiliadora, a mulher deve ajudar a tomar decisões.
Este é um processo
que exige ajuste. Na hora de discutir alguma decisão, ou mesmo a forma de ser e
se comportar de cada cônjuge, vemos o quanto é difícil ouvir ao outro. Mas
devemos atentar para o ensino bíblico sobre isto: “Responder antes de ouvir é
estultícia e vergonha” (Pv 18.13). Tiago nos adverte o seguinte:
“Sabeis estas
cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio
para falar, tardio para se irar”. (Tiago
1.19)
A verdade é que
normalmente somos prontos para falar e irar-se um contra o outro, mas tardios
para dar ouvidos ao que o outro tem a dizer. E isto precisa ser mudado em nós!
Para que haja acordo, precisamos aprender a ouvir.
TRATANDO COM
DESENTENDIMENTOS
Os desentendimentos
ocorrem, mesmo entre os crentes mais dedicados, mas devem ser tratados logo.
Lemos que alguém pode se irar e não pecar, pois é uma reação emocional
espontânea. Mas o que cada um faz com o sentimento que teve pode se tornar
pecado. Paulo aconselhou os irmãos de Éfeso a que não deixassem o sol se pôr
sobre sua ira (Ef 4.26,27).
Em outras palavras,
que deveria haver acerto, perdão, e que nenhuma pendência ficasse para trás.
Precisamos aprender a tratar com os desentendimentos no lar.
Preservar a unidade
não significa nunca se desentender, mas saber dar a manutenção devida no
relacionamento quando isto ocorrer.
O tempo não apaga as
ofensas. Deve haver reconciliação. Jesus ensinou isto:
“Se, pois, ao
trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma
coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro
reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta”. (Mateus 5.23,24)
Alguns acham que
depois de um desentendimento é só deixar “para lá”. Mas a Bíblia nos ensina o
princípio de reconciliação de maneira bem formal. Deve haver pedido de
desculpas, de perdão. Deve
se conversar sobre o que aconteceu (o quê machucou o
íntimo de cada um e porquê machucou). E não podemos perder de vista que devemos
lutar para viver sem brigas, e não só reconciliar quando elas ocorrem (Ef
4.31).
Acredito, ainda, que
atenção especial deve ser dada à forma de falar. Talvez esta seja uma das áreas
que mais sensíveis sejam nos desentendimentos que surgem no relacionamento, uma
vez que a “comunicação” no lar não é só o que um fala, mas também a forma que o
outro entende! As conversas não devem ser exaltadas ou em tom de briga. E
quando um dos cônjuges se perde numa explosão emocional, é importante notar que
a Bíblia não nos ensina a “jogar o mesmo jogo”. O que lemos nas Escrituras é
justamente o contrário:
“A resposta branda
desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. (Provérbios 15.1)
“A vossa palavra
seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a
cada um”. (Colossenses 4.6)
Os maridos devem ter
cuidado redobrado, pois por natureza são mais racionais do que emocionais e
suas palavras tendem a ser mais duras e grosseiras. Por isso a Bíblia nos
adverte:
“Maridos, amai a
vossas esposas, e não as trateis com aspereza”.
(Colossenses 3.19)
“Igualmente vós,
maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais
frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não
sejam impedidas as vossas orações”. (1
Pedro 3.7)
Embora seja
verdadeiro e aplicável aqui o ditado de que “é melhor prevenir do que remediar”,
precisamos reconhecer que muitas vezes falhamos permitindo desentendimentos que
poderiam facilmente ser evitados. Neste caso, devemos aprender a consertar e
tratar com estas situações. Mas não podemos esquecer também que mesmo havendo
perdão e reconciliação depois do erro, quando ele se repete muito vai gerando
desgaste e descrédito, e isto exige uma dimensão de restauração maior depois.
As intrigas no lar
roubam o prazer de outras conquistas, como escreveu Salomão, pela inspiração do
Espírito Santo:
“Melhor é um prato
de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado e com ele o ódio”. (Provérbios 15.17)
“Melhor é um bocado
seco, e tranqüilidade, do que a casa farta de carnes, e contenda”. (Provérbios 17.1)
“Melhor é morar no
canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa”. (Provérbios 21.9)
Há casais que
alcançaram tudo o que queriam financeiramente, mas não conseguem viver bem
juntos. Eles, melhor do que ninguém, podem afirmar quão verdadeiras são estas
declarações bíblicas. Não adianta ter outras realizações e deixar o
relacionamento conjugal se perder. Precisamos aprender a cultivar a unidade em
nosso relacionamento. E isto acontece quando aprendemos a lidar de forma
simples e prática nas questões do dia-a-dia.
77 DECISÕES
IMPORTANTES PARA O SEU CASAMENTO, À LUZ DA BÍBLIA
1. Aceite o seu
cônjuge como ele é.
"Não se porta
com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita
mal;" (I Cor. 13:5)
2. O casamento tem
três pilares de sustentação: fé, comunicação e sexo.
"Por isso
deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa
só carne." (Efésios 5:31)
3. Evite afirmativas
que aumentem o conflito, como por exemplo "você sempre...",
"todas as vezes...".
"Há alguns que
falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde." (Prov.
12:18)
4. Para manter o
cálice do amor transbordando em seu casamento, admita logo o erro quando
estiver errado e cale-se quando estiver certo.
"Semelhante,
vós mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se
alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem
palavras;" (I Pedro 3:1)
5. Feche a porta do
divórcio.
"Porque o
Senhor, o Deus de Israel diz que aborrece o repúdio e aquele que encobre a
violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos; portanto, guardai-vos em
vosso espírito, e não sejais desleais." (Malaquias 2:16)
6. O casamento é uma
instituição sagrada para o Senhor.
"Assim não são
dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o
homem".
(Mat.19: 6)
7. Siga o padrão de
Deus para o seu lar.
"Vós, mulheres,
sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da
mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do
corpo. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a
si mesmo, e a mulher reverencie o marido." (Efésios 5:22,23,33)
8. Toda esposa
necessita de gentileza no falar, no gesticular, no agir. Toda mulher necessita
de um amigo.
"Assim devem os
maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a
sua mulher, ama-se a si mesmo." (Efésios 5:28)
9. A pessoa amada
tem necessidades diversificadas. Entre elas: ouvir palavras que declarem seu
valor e sua importância (palavras de afirmação), e/ou receber inteira atenção,
sem dividi-la (qualidade de tempo).
"Não atente
cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos
outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que também ouve em Cristo
Jesus," (Filipenses 2:4,5)
10. A pessoa amada
tem necessidades diversificadas. Entre elas: receber expressões de serviços
como doação do outro que a fará sentir-se importante e/ou receber presentes.
"Igualmente vós
maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso
mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não
sejam impedidas as vossas orações." (I Pedro 3:7)
11. Existem pessoas
que necessitam sentir-se lembradas, valorizadas. Para estas, receber presentes
é uma expressão forte de amor.
"Seja bendito o
teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade." (Provérbios
5:18)
12. Aprender a ouvir
o cônjuge é muito parecido com o aprendizado de uma língua estrangeira.
Persevere, vale à pena!
"Mas todo homem
seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." (Tiago
1:19,20)
13. É sempre
inteligente declarar sua apreciação pelas coisas boas que seu cônjuge faz, e
com sinceridade.
"O amor não
seja fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." (Romanos 12:9)
14. Fazer alguém
feliz pode significar, às vezes, abrir mão do bem estar pessoal momentâneo,
como por exemplo, comodismo, preguiça, egoísmo.
"Andai em amor,
como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós em oferta e
sacrifício a Deus, em cheiro suave." (Efésios 5:2)
15. O que você diz
pode salvar ou destruir uma vida. Portanto, use bem as suas palavras e você
será recompensado.
"Sejam
agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua
face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!" (Salmos 19:14)
16. Nos
relacionamentos, a comunicação não deve ser soberba.
"Da soberba só
provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria."
(Provérbios 13:10)
17. Ataque o
problema, e não ao outro.
"Tem visto um
homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para
ele." (Provérbios 29:20)
18. Os problemas não
podem ser acumulados para depois descarregar sobre o outro. Enfrente e
resolva-os com maturidade.
"Sobre tudo o
que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da
vida. Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos
lábios." (Provérbios 4:23,24)
19. Expresse os
sentimentos sem agredir o outro.
"Não saia da
vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a
edificação,
para que dê graças aos que a ouve." (Efésios 4:29)
20. Busque o melhor
momento para se comunicar.
"O que responde
antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua." (Prov. 18:13)
21. Aprenda a
perdoar (esquecendo) para não criar raiz de amargura. Lembre-se de esquecer!
"Todos os dias
dos aflitos são maus, mas o de coração alegre tem um banquete contínuo."
(Prov. 15:15)
22. Um não deve
atirar sentimentos no outro. Busque trazer soluções quando apresentar os
problemas (apontar erros).
"O homem se
alegra na resposta da sua boca, e a palavra, a seu tempo, quão boa é!"
(Prov. 15:22)
23. Cuidado quando
for utilizar o humor para não aumentar a tensão. Utilize o humor só quando
tiver convicção que vai aliviar a tensão.
"O coração do
justo medita o que há de responder, mas a boca dos ímpios derrama em abundância
as coisas más." (Prov. 15:28)
24. Se quiser manter
o cálice do amor transbordando em seu casamento, não utilize o sarcasmo um para
com o outro.
"A língua dos
sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derramam a estultícia."
(Prov. 15:2)
25. No casamento, a
comunicação deve ser adequada. O amor faz solicitações e não imposições.
"A morte e a
vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto."
(Prov. 18:21)
26. Quando você e
seu cônjuge experimentar das adversidades da vida, não comunique a Deus o
tamanho delas, mas diga para as adversidades o tamanho do seu Deus.
"Não andeis
ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, com ações de
graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus." (Filipenses
4:6)
27. Escolha o
momento certo e o local adequado para falar ao outro o que mais desagrada a
você.
"A palavra
branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A sabedoria do homem
lhe dá paciência; a sua glória está em esquecer ofensas." (Provérbios
15:1; 19:11)
28. Concentre-se em
resolver as incompatibilidades que geram tensões conjugais.
"Porventura
andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? ... tudo o que é verdadeiro,
honesto, justo, puro, amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e
se há algum louvor, nisto pensai."
(Amós 3:3 / Filip.
4:8)
29. Uma pessoa não
pode se deixar vencer pelo desespero, mas o vença pelo conhecimento da palavra
de Deus.
"O coração
sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de
estultícia." (Prov. 15:14)
30. Comunicação é um
processo lento de maturidade de compreender e de se fazer compreendido.
"Os lábios dos
sábios derramarão o conhecimento, mas o coração dos tolos não faz assim."
(Prov. 15:7)
31. As mulheres têm
necessidades de conversar com seu companheiro e tê-lo como um grande amigo.
"Aquele que
encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor."
(Prov. 18:22)
32. O casal deve
andar juntos, não só literalmente. O diálogo é fundamental para que haja
compreensão.
"O amor não
folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta. O amor nunca falha;..." (I Coríntios 13: 6-8)
33. A cooperação
também é importante para um casal que deseja andar, literalmente, juntos.
"E lhes darei
um mesmo coração, e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu
bem, e o bem de seus filhos, depois deles." (Jeremias 32:39)
34. Trate o seu
arranhão hoje, para mais tarde não se tornar algo mais sério. Não deixe para
tratar o pecado amanhã.
"Irai-vos e não
pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo."
(Ef. 4:26,27)
35. Decida amar seu
cônjuge na linguagem que ele consegue compreender: seja palavras de afirmação,
qualidade de tempo, formas de servir, toque físico, ou mesmo presentes.
"O amor é
sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade,
não se ensoberbece." (I Coríntios 13:4)
36. Marido e esposa,
a comunicação é a chave do casamento. Portanto, compartilhe ao outro a sua
própria linguagem do amor.
"Como cerva
amorosa, e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu
amor sê atraído perpetuamente." (Provérbios 5:19)
37. O objetivo do
amor não é obter o que se deseja, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem
se ama.
"Portanto, cada
um de nós, agrade ao seu próximo no que é bom para edificação." (Romanos
15:1)
38. A fidelidade
entre marido e esposa é fruto da relação de ambos com Deus.
"O que adultera
é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz. Achará castigo e
vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará." (Provérbios 6:32,33)
39. "Achar
tempo" é questão de prioridade. Se a linguagem do seu cônjuge é qualidade
de tempo, comece a planejar, abra mão de algumas atividades particulares em
prol do outro. Vai valer a pena, acredite!
"O amor não se
porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita
mal;" (I Coríntios 13:5)
40. Há várias formas
de presentear. O mais importante é a mensagem nas entrelinhas que o presente
trás. Use e abuse de sua criatividade.
"Quem guardar o
mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o
tempo e modo." (Eclesiastes 8:5)
41. Presente X
Dinheiro. Investir no amor do seu cônjuge é semelhante a aquisição das ações
mais caras da bolsa de valores.
"As muitas
águas não poderiam apagar esse amor nem os rios afogá-los; ainda que alguém
desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a
desprezariam." (Cantares 8:7)
42. Para Adão, Deus
não criou os amigos, mas uma esposa. A instituição sagrada chamada
"Família" nasceu do coração de Deus, e Ele não comete erros.
"Tendo cuidado
de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura,
brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem." (Hebreus 12:15)
43. Todas as
tentações que um casal pode sofrer, também podem enfrentar e vencer.
"Meus irmãos,
tende grande gozo quando cairdes em várias tentações; bem-aventurado todo
aquele que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da
vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam." (Provérbios 1:2,12)
44. Por trás de um
marido passivo há quase sempre uma esposa selvagem e/ou rixosa.
"É melhor morar
numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça." (Provérbios
21:19)
45. Toda tribulação
na vida de um casal cristão é passageira.
"Tenho-vos dito
isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom
ânimo; eu venci o mundo.
...e esta é a
vitória que vence o mundo: a nossa fé." (João 16:33/ I João 5:4)
46. Os problemas
internos ou externos podem turbar o espírito do casal, mas jamais destruí-los,
quando Jesus Cristo é o alicerce da relação.
"Alegrai-vos na
esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração." (Romanos
12:12)
47. Um lar tem
início com um compromisso de amor e fidelidade, e Deus como o seu arquiteto.
"Se o Senhor
não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não
guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." (Salmos 127:1)
48. A jóia mais
preciosa que um homem pode dar a sua esposa é amá-la incondicionalmente, sendo
este também o presente mais almejado pelos filhos.
"Vós, maridos,
amai as vossas mulheres como Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por
ela," (Efésios 5:25)
49. É possível o
casal discordar sem brigar. Procure não exagerar nem se envolver em rixas.
"Toda a
amargura, e ira, e cólera e gritaria, e blasfêmia e toda malícia sejam tiradas
dentre vós, antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo."
(Efésios 4:31)
50. Procure se
colocar na posição do seu cônjuge para entender melhor algumas de suas
opiniões. Evite aborrecer um ao outro.
"...não amemos
de palavras, nem de língua, mas por toda obra e em verdade." (I João 3:18)
51. Procure ser um
bom ouvinte, mas não use do silêncio para representar ao cônjuge uma resposta
negativa ou frustá-lo ao hesitar responder.
"Com toda a
humildade e mansidão, com paciência, suportando-vos (grego = sustentando) uns
aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da
paz." (Efésios 4:2,3)
52. É importante
para o casal sempre escolher o melhor momento e hora para dialogar, definir as
áreas de concordância e de discordância, e fazer uma alta análise de si mesmos.
"O homem se
alegra em responder bem, e quão boa é a palavra dita a seu tempo!"
(Provérbios 15:23)
53. É importante
para o casal identificar sua parcela de culpa nos conflitos, quando necessário
mudar de atitudes ou comportamento, contribuindo assim, para a resolução dos
mesmos. Orar juntos, pedindo a orientação e graça de Deus, nestes momentos é
fundamental.
"O amor não faz
mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor." (Rom. 13:10)
54. Esposa, procure
ser sempre bondosa para com as virtudes do seu cônjuge e um pouco cega para as
faltas do mesmo.
"Que, quanto ao
trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelos desejos da
carne e engano; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em
verdadeira justiça e santidade." (Ef. 4:22,24)
55. Palavras
agradáveis, porém sinceras, solidificam a relação e produzem um eco
verdadeiramente eterno.
"Favos de mel
são as palavras agradáveis, doçura para a alma e saúde para os ossos."
(Prov.16:24)
56. Alguns casais
afim de se firmarem na vida, se esquecem de viver e de crescer espiritualmente.
"Porque a
inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Pois
que aproveita ao homem chamar o mundo inteiro e perder a sua alma?..."
(Romanos 8:6/ Mateus16:26)
57. Um falar sem o
alimento espiritual é um lar onde há o pão de cada dia para se alimentar o
corpo, porém a alma nunca é suprida.
"Está escrito:
Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de
Deus." (Mateus 4:4)
58. Para perdoar seu
cônjuge é necessário dar amor quando não existe motivo para dar. Para que ambos
sejam felizes é indispensável que se tornem bons perdoadores.
"Antes sede uns
para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como
também Deus vos perdoou em Cristo." (Efésios 4:32)
59. O amor faz o
giro do mundo valer a pena. Ele é o produto do hábito e deve motivar o cônjuge
levar sempre a sério o outro, ao invés de si mesmo em demasia.
"Completai a
minha alegria, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo,
sentindo uma mesma coisa. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por
humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo." (Filipenses
2:2,3)
60. O bom senso
somado ao amor apagam a linha divisória entre o seu e o meu.
"Desposar-te-ei
comigo para sempre; eu te desposarei comigo em justiça, em juízo, em
benignidade e em misericórdia." (Oséias 2:19)
61. Deus nos criou
sexuais não somente para a procriação, mas também para o prazer sexual do
casal.
"O que acha uma
esposa, acha uma coisa boa, e recebe o favor do Senhor. Goza a vida com a
mulher que amas todos os dias da tua vaidade..." (Provérbios 18:22;
Eclesiastes 9:9a)
62. Tanto o marido
como a esposa têm direitos e deveres. Diante de Deus, cada um é responsável em
colocar como prioridade, as necessidades sexuais e emocionais do outro.
"Como vós
quereis que os homens façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também."
(Lucas 6:31)
63. Limite não há
para o prazer sexual, desde que o casal esteja dentro da vontade e princípios
de Deus. E não há espaço para razões egoístas.
"Eis que os
caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele pesa todas as suas
veredas." (Provérbios 5:21)
64. Quando um casal
sela um compromisso com Deus e a Sua palavra, não há limites para a satisfação
sexual que podem experimentar.
"...Tornando-se
uma só carne; o amor jamais acaba..." (Gênesis 2:24b/ I Coríntios 13:8a)
65. Criatividade,
assim como a tomada de atitude dos cônjuges em relação à própria sexualidade,
também se constitui no alicerce para o êxtase do prazer sexual.
"Desejo muito a
sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar.
Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor."
(Cantares 2:3,4)
66. O prazer sexual
deve basear-se tanto na aceitação da satisfação sexual do outro, como,
principalmente, na aprovação de Deus.
"...Sabendo que
nenhum sodomita herdará o reino de Deus; venerado seja entre todos o matrimônio
e o leito sem mácula..." (I Coríntios 6:9/ Hebreus 13:4a)
67. O stress de
ordem financeira, na família, por vezes, é fruto da falta de discernimento em
distinguir entre necessidades e desejos.
"Não digo isto
como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho...Vigiai
e orai para que não entreis em tentação..." (Filipenses 4:11/ Marcos 14:38a)
68. O descontrole
financeiro tem sido um forte adversário do amor entre marido e mulher. O
casamento requer compromisso, da mesma forma, tudo que é bom.
"Ora, a
perseverança deve terminar a sua obra, para que sejais maduros e completos, não
tendo falta
de coisa alguma." (Tiago 1:4)
69. Um casal que se
ama deve estar sempre pronto a ser flexível e ajustar-se a qualquer mudança
radical, objetivando o ajuste financeiro.
"...Em toda a
maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a Ter
fome; tanto a Ter em abundância, como a padecer necessidades. Posso todas as
coisas naquele que me fortalece." (Filip. 4:12,13)
70. Um casal deve
aprender a fazer investimentos sábios para o Reino de Deus, com boa vontade e
não por obrigação.
"Mas ajunteis
tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não
minam, nem roubam...Servo bom e fiel sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te
colocarei, entra no gozo do teu Senhor..." (Mateus 6:19,20; 25:14-30)
71. Um casal sábio e
temente jamais coloca "Deus na parede", financeiramente falando.
Contudo, reconhece que Ele é capaz de suprir a falta de dinheiro quando
ocorrer.
"O meu Deus,
segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por
Cristo Jesus." (Filipenses 4:19)
72. O relacionamento
sexual também é uma mistura de comunicação, unidade, prazer e entrega entre os
cônjuges.
"O marido
conceda à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.
Completai o meu gozo, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo
amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa." (I Coríntios 7:3/ Filipenses
2:2)
73. No casamento não
deve existir espaços para razões egoístas, pois quem ama não priva o outro do
prazer sexual sem que haja concordância mútua.
"Não vos
priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo,
para vos dedicardes à oração e novamente vos ajuntardes para que Satanás não
vos tente por causa da incontinência." (I Coríntios 7:5)
74. Toda esposa
deseja se sentir amada e desejada. Toda esposa sábia é capaz de comunicar seus
sentimentos.
"Mulher
virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. Abre a boca com
sabedoria, e a instrução fiel está na sua língua." (Provérbios 31:10, 26)
75. O tom de voz
errado tem sido o grande vilão para os atritos da vida conjugal.
"E, sobre tudo
isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição." (Colossenses
3:14)
76. Compartilhar as
tarefas domésticas também é uma prova de amor.
"E esta é a
minha oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda
percepção." (Filipenses 1:9)
77. O melhor de um
casamento de muitos anos é apaixonar-se muitas vezes, sempre pela mesma pessoa.
"Agora
permanecem estas três: a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor.
Portanto, cuidai-vos de vós mesmos, e ninguém seja desleal para com a mulher da
tua mocidade."
(I Cor 13:13/
Malaquias 2:15)
A parábola do filho pródigo
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Posted by Francisco Souza
Tag :
Estudo Biblico
A Família do Filho Pródigo
Na cultura judaica da época de Jesus, a família era baseada no formato patriarcal. O pai possuía uma imagem muito forte na sociedade. O pai judeu era a figura do pai dono da fazenda, do pai patrão, aquele pai que é senhor da família, todas as decisões giravam em torno dele.
Nenhum dos filhos ousaria questionar sua autoridade, sob pena de ser deserdado, banido do seio familiar e de suas heranças. Além de ser mal visto por toda comunidade vizinha.
Jesus em seus ensinamentos, apresentava Deus como o pai celestial. Isso ia de encontro à imagem do pai "severo" da cultura judaica, pois Jesus tratava com amor todos pecadores.
"E Chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles."
Lucas 15:1-2
Observando todo capítulo 15 de Lucas, vemos que em resposta a estas murmurações, O mestre começa a contar uma série de parábolas que descrevem o caráter do "pai celeste".
"E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.""E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente." Lucas 15:11-13
ONDE ESTÁ?
RESUMO DA PARÁBOLA
Essa parábola conta a história de um homem que tinha dois
filhos. O filho mais novo resolve pedir ao pai sua parte da herança e vai para
uma terra distante viver sua vida como achava que deveria viver. Nessa terra
distante ele vai gastando cada centavo do seu dinheiro com seus prazeres, até
que todo o seu dinheiro acaba e ele vira quase um mendigo. No momento mais
crítico ele sente atração até pela
lavagem que era dada aos porcos, tamanha era a fome que sentia. Ele, então, se lembra da casa do pai e resolve voltar arrependido. É recebido com muita festa pelo pai e rejeitado pelo seu irmão mais velho.
lavagem que era dada aos porcos, tamanha era a fome que sentia. Ele, então, se lembra da casa do pai e resolve voltar arrependido. É recebido com muita festa pelo pai e rejeitado pelo seu irmão mais velho.
EXPLICAÇÃO
Muitas pessoas não sabem bem o que significa a palavra
pródigo, que aparece normalmente no título que é dado a essa parábola. De
acordo como o dicionário online Michaelis, significa: “Que despende com
excessiva profusão; que desbarata os seus bens; dissipador, esbanjador,
gastador, perdulário.” Essa parábola mostra Deus na figura do Pai. E mostra cada
um de nós ou na figura do irmão mais velho, que rejeita a conversão de seu
irmão, ou na figura do irmão mais novo, que vive uma vida cheia de pecados.
LIÇÕES DA PARÁBOLA
Talvez essa seja uma das parábolas capazes de nos dar o
maior número de lições entre todas, pois é muito rica. Destaco algumas para
nossa edificação:
Deus muitas vezes irá permitir que caiamos em nosso orgulho.
Observe que o pai da parábola, mesmo estando vivo, deu a parte da herança ao
filho mais novo. Ela não era obrigado a fazer isso, poderia inclusive proteger
seu filho, negando-lhe e proibindo que ele fizesse aquela loucura, porém, ele
permitiu, e sabia que seu filho iria sofrer por causa do seu orgulho e
imprudência. Mas o pai tinha seus planos.
Devemos observar que Jesus não diz se o filho mas velho entra ou não na festa, por que isso cabe a nós decidirmos se vamos ficar condenando as pessoas que andam fora dos caminhos de Deus ou vamos ate eles e lhes trazer pra esse caminho.
Deus na figura do pai tem paciência com seus filhos
pecadores. O pai descrito na parábola é muito paciente com o absurdo que o
filho mais novo fez. Ele não estava preocupado com os bens materiais que se
perderam, mas com o crescimento do filho. Esse pai soube esperar o filho
crescer e se arrepender de seus pecados. A paciência de Deus visa dar tempo
para cairmos em si e nos arrependermos dos nossos erros.
Deus nos recebe de braços abertos quando somos humildes e
nos arrependemos. Quando o pai vê a volta de seu filho arrependido, manda
preparar uma festa e declara ao irmão mais velho: “Entretanto, era preciso que
nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e
reviveu, estava perdido e foi achado.” (Lc 15.32)
Como o filho mais velho, muitas vezes focamos no menos
importante ao invés do mais importante.
Observe que o filho mais velho fica extremamente preocupado com sua própria justiça e zelo e com os bens materiais que seu irmão desperdiçou, achando-se superior. Estava tão cego que não conseguia enxergar a conversão de seu irmão, pelo contrário, dá a entender que preferia que seu irmão permanecesse no mundo. “Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.” (Lc 15.29-30)
Observe que o filho mais velho fica extremamente preocupado com sua própria justiça e zelo e com os bens materiais que seu irmão desperdiçou, achando-se superior. Estava tão cego que não conseguia enxergar a conversão de seu irmão, pelo contrário, dá a entender que preferia que seu irmão permanecesse no mundo. “Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.” (Lc 15.29-30)
Deus ama tanto os seus filhos que já O servem, quando
aqueles que ainda agem contrários à Sua vontade. A parábola do filho pródigo
mostra a grandeza do amor de Deus. Ao filho mais velho, que sempre estava
servindo o pai e buscando fazer a sua vontade, ele diz: “Então, lhe respondeu o
pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu.” (Lc 15.31). Ao
filho mais novo, diante de uma atitude de arrependimento, o pai age
amorosamente: “E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe,
quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.”
(Lc 15.20)
Como vencer o pecado?
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Posted by Francisco Souza
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Como vencer o pecado?
Vamos refletir algumas verdades sobre o pecado:
1- Quem é pecador? “Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”Romanos 3.23
Todo ser humano, embora criado para a perfeição, com o pecado deixa a sua capacidade e o poder de escolher entre o bem e o mal por si só, “como está escrito: Não há justo, nem um sequer” (Romanos 3.10). O seu livre arbítrio natural é abandonado e entra em contradição interior na busca da realização do seu eu. Ninguém pode dizer que não é pecador porque “se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso e a sua palavra não está em nós” (I João 1.10).
Todos somos pecadores!
2- De onde vem o pecado? “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, ... ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem” Marcos 7.21-23
Por causa do pecado, a criatura de Deus não consegue refletir a imagem do seu criador, pois o pecado corrompeu o centro da sua natureza e a destruiu significativamente sua capacidade de ser bom e obediente. Por isso, o mal passa a acompanhar sua vida agindo de maneira pecaminosa constantemente.
Cada pessoa peca de acordo com suas fraquezas e desejos carnais. Então devemos saber que “ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1.13-15).
O pecado começa dentro de nós!
O que é o pecado? Pecado é tudo o que separa a pessoa de Deus. A incredulidade desviou o ser humano do verdadeiro Deus para um ‘deus’ falso (si mesmo).
O primeiro pecado consiste em querer ser igual a Deus e ir além do que ele permitiu, Gênesis 3.1-13.
desobedecendo a sua vontade segundo
Existem três forças que lutam para nos fazer pecar:
-CARNE: nossa tendência pecaminosa e falha;
-MUNDO: circunstâncias que nos levam ao pecado;
-DIABO: influência maligna do inimigo de nossas almas.
3- O que acontece com quem peca? “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida Eterna em Cristo Jesus” Romanos 6.23
Antes de haver o pecado, o homem e a mulher tinham sido criados para viver eternamente e poderiam até comer da “árvore da vida”, mas preferiram comer da“árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gênesis 2.9,17 e 3.3) e por isso foram condenados com dor, sofrimento e morte.
A mais dolorosa consequência do pecado é a morte. A culpa, a fuga, a irresponsabilidade, a fraqueza ante as tentações são em decorrência do deslocamento da fonte de amor e sabedoria que é Deus, para o próprio homem e mulher.
A morte como consequência do pecado, se manifesta de diversas maneiras, pois o diabo “veio para roubar, matar e destruir” (João 10.10). O pecado tem roubado a vida das pessoas fazendo com que vivam infelizes, traz vícios e enfermidades que matam o corpo e a alma e destrói famílias e sonhos das pessoas.
O pecado gera a morte!
4- Qual é a solução para o pecado?
Se todos somos pecadores, não tendo como fugir do pecado porque vem de dentro de nós e corremos o risco de morrer no pecado, então precisamos de uma solução. A Palavra de Deus apresenta a seguinte saída para o pecado:
a) ARREPENDER: “arrependei-vos e crede no evangelho” Marcos 1.14,15
O arrependimento faz com que a pessoa desista do que fez e perca o prazer pelo pecado. Quem gera o João 16.8-11).
b) CONFESSAR: “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar de toda injustiça” I João 1.9
Como fruto do arrependimento, a confissão é contar o que fez para Deus em oração pedindo o seu perdão.
c) DEIXAR: “vá e não peque mais” João 8.11
Após se arrepender e confessar, a luta contra o pecado continua e precisamos fugir de tudo que nos faz pecar evitando cair novamente. Uma das formas de evitar o pecado é “vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Marcos 14.38).
A solução para o pecado é arrepender-se, crer em Jesus que morreu para nos perdoar os pecados e pedir perdão a Deus em oração