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O que Jesus ensinou

quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Posted by Francisco Souza
JESUS NOS DEIXOU UM PADRÃO DE CONDUTA

O que Jesus ensinou á 2000 anos atrás ás pessoas e aos discípulos, ainda está refletindo em nosso
modo de viver nos dias hoje, e refletirá para sempre.
O que Jesus ensinou são preceitos para uma vida feliz e para uma sociedade estruturada.
Os ensinos de Jesus movem nossas atitudes, também estão refletidos na cultura, nas leis criadas, e
nas praticas de relacionamentos da sociedade.
A palavra de Jesus tem a receita ideal para abençoar todas as áreas da nossa vida.
Veja algumas áreas como exemplo e ás referências bíblicas:

NA EDUCAÇÃO DE FILHOS
Ef 6.4 E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação
do Senhor.
Cl 3.21 Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados.
Pv 22.6 Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se
desviará dele.
Pv 13.24 – O que retêm a vara odeia a seu filho, mas o que o ama a seu tempo disciplina.

SALVAÇÃO TRANSBORDANTE SALVAÇÃO TRANSBORDANTE SALVAÇÃO TRANSBORDANTE
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância 51
VIDA EM FAMÍLIA
Ef 5.25 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo
se entregou por ela,
Cl 3.19 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente.
Ef 5.22 Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
Ef 5.31 Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois
uma só carne.
Hb 13.4 Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e
adúlteros, Deus os julgará.
1Tm 5.8 Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a
fé, e é pior que um incrédulo.

RESPEITO AS AUTORIDADES, (GOVERNOS, PÁIS, GUIAS ESPIRITUAIS)
Tt 3.1 Adverte-lhes que estejam sujeitos aos governadores e autoridades, que sejam obedientes, e
estejam preparados para toda boa obra,
Rm 13.1 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não
venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus.
Rm 13.2 Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão
sobre si mesmos a condenação.
Ef 6.1 Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Ef 6.2 Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa),
Hb 13.7 Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para
o êxito da sua carreira, imitai-lhes a fé.
1Tm 5.4 Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam eles primeiro a exercer piedade
para com a sua própria família, e a recompensar seus progenitores; porque isto é agradável a
Deus.

CONVIVIO NO TRABALHO
Ef 6.5 Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na
sinceridade de vosso coração, como a Cristo,
Ef 6.6 não servindo somente à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo,
fazendo de coração a vontade de Deus,
Ef 6.7 servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.
Ef 6.8 Sabendo que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor todo bem que fizer.
Ef 6.9 E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o
Senhor tanto deles como vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.

CUMPRIMENTO DE COMPROMISSOS
Rm 13.8 A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo
tem cumprido a lei.
Rm 13.7 Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a
quem temor, temor; a quem honra, honra.
Mt 5.37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno.
Tg 2.12 Falai de tal maneira e de tal maneira procedei, como havendo de ser julgados pela lei da
liberdade.

AMOR AO PRÓXIMO
Rm 13.10 O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei.
Jo 13.35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.
Mt 5.46 Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos
também o mesmo?
1Co 13.4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se
ensoberbece,

SALVAÇÃO TRANSBORDANTE SALVAÇÃO TRANSBORDANTE SALVAÇÃO TRANSBORDANTE
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância 52
1Co 13.5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita,
não suspeita mal;
1Co 13.6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
1Co 13.7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

MODO DE AGIR EM RELAÇÃO AOS QUE SOFREM
At 20.35 Em tudo vos dei o exemplo de que assim trabalhando, é necessário socorrer os
enfermos, recordando as palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: Coisa mais bemaventurada
é dar do que receber.
Mt 25.35 porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e
me acolhestes;
Mt 25.36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.
Mt 25.37 Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de
comer? ou com sede, e te demos de beber?
Ef 4.28 Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom,
para que tenha o que repartir com o que tem necessidade.
Hb 13.1 Permaneça o amor fraternal.
Hb 13.2 Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram
anjos.
Hb 13.3 Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como
sendo-o vós mesmos também no corpo.
O que Jesus deixou como ensino serve como base para muitas Leis nos dias de hoje e são esses
ensinos que devem reger o nosso modo de viver.
Para muitas pessoas não é assim, mas deveria ser. Para que tenhamos uma vida abençoada e uma
sociedade estruturada devemos guardar a palavra de Deus.
Mas o que vemos hoje na sociedade mostra que a palavra de Deus não é levada a sério em muitas
vidas. A prova disso está nos crimes, nos roubos, na maldade, na mentira e na destruição familiar.
Também podemos ver varias prisões na vida das pessoas com relação a drogas e vícios, isso mostra
que estes preceitos de Jesus não estão sendo cumpridos.
O mundo de hoje é muito materialista e a busca pelos prazeres, riquezas, e a satisfação pessoal,
sufocam os ensinamentos que Jesus nos deixou.
Contudo existe esperança, por que o evangelho consiste no poder de Deus e na presença de um
Cristo vivo. O qual atua em nosso meio pela presença gloriosa do Espírito Santo.
Se nós conhecemos que a vontade de Deus é salvar vidas, podemos então fazer a nossa parte e
mostrar que existe um caminho e uma solução para as pessoas.
Mesmo que muitas pessoas rejeitem o evangelho, você pode dar sua contribuição sendo uma
benção onde você estiver. Então seja uma benção na sua família, no seu bairro e no seu trabalho.
Você pode tocar a vida das pessoas através do seu testemunho e também por meio da verdade que
liberta.
Jesus precisa de você, não deixe que os mandamentos de Deus sejam pisados, pelo contrário, faça
com que resplandeçam em nome de Jesus.
Vida Espiritual

VIDA ESPIRITUAL SADIA PARA COM DEUS


1º. Alegrar-se continuamente
“Regozijai-vos sempre” (v.16).
Precisamos viver uma vida de alegria e regozijo no Senhor, sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles amam a Deus (Rm 8.28).

2º. Oração perseverante
“Orai sem cessar” (5.17).
Orar é muito mais do que decorar frases de oração, orar é buscar a Deus verdadeiramente. Orar sem cessar é buscar a Deus constantemente, quantas vezes forem necessárias durante o dia, é reservar um bom tempo para falar com Deus. Tem muita gente que só busca a Deus quando a coisa aperta para o seu lado. É o chamado “Crente seis oram”. Quem não conhece o caminho da oração não tem vida espiritual saudável.
Veja como procedia a igreja primitiva quando Pedro estava preso pelas mãos de Herodes:“Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele” (At 12.5).

3º. Ser agradecido por tudo
“Em tudo dai graças” (v.18).
Somos bons para pedir, mas, péssimos para agradecer. A gratidão mantém os céus abertos, enquanto que a ingratidão torna os céus fechados para nós. Ademais somos tendenciosos a agradecer as coisas boas que recebemos e reclamarmos das más coisas que nos sobrevêm. Porém a Bíblia generaliza quando diz: Por tudo dai graças.

4º. Preservar a unção e os dons do Espírito Santo
“Não extingais o Espírito” (5.19).
O Espírito Santo é quem gera em nós todo o poder necessário para vencermos as tribulações e adversidades da vida, como também é aquele que nos capacita para o uso dos dons espirituais; para um ministério eficaz e uma vida abundante em Cristo. Por isso precisamos do fogo do Espírito ardendo dentro de nós.
Confira os textos a seguir: Ef 5.18; At 1.8; Mt 28.18.


5º. Acolher e valorizara palavra profética
“Não desprezeis as profecias” (5.20).

A maior forma de Deus profetizar à igreja, sem dúvidas, é através da palavra rhema ministrada pelos ministros por ele constituídos. A Bíblia fala sobre o dom profético, mas fala também sobre pastores e mestres que profetizam e ensinam a igreja através da Palavra bíblica profética de Deus. Quando desprezamos o ensino bíblico e menosprezamos o dom profético estamos desprezando suas profecias.


Precisamos fazer algumas coisas para que tenhamos uma vida cristã sadia, sem problemas de caráter, e vivendo na santidade que Deus espera.
O apostolo Pedro fala, crescei na graça e no conhecimento, graça é favor não merecido é viver o novo tempo, o tempo da fé, é alcançar a salvação e as bênçãos disponíveis em Cristo Jesus. Tudo que Jesus conquistou é nosso quando oramos e cremos. Crescer na graça é orar e viver pelo Espírito Santo, mas ele também disse crescei no conhecimento, e para adquirir conhecimento temos que ler e meditar na palavra de Deus. Entendo que uma vida sadia é alcançada com oração e leitura da bíblia, é equilibrado, se orar e não ler fica muito espiritual, acaba-se usando a fé de maneira errada,

SALVAÇÃO TRANSBORDANTE SALVAÇÃO TRANSBORDANTE SALVAÇÃO TRANSBORDANTE

Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância 53 quer pular do pináculo, a pessoa muito espiritual diz: “Deus é comigo vou saltar de um prédio e Deus vai por seus anjos e me guardar”, ela também diz, “minha casa é guardada por anjos, não preciso nem trancar a porta para dormir”, e ainda mais, ela diz, “vou orar para conseguir emprego, o telefone vai tocar, e eu nem preciso sair para procurar”.
As pessoas de pouco conhecimento na palavra de Deus ficam super poderosa e fazem coisas irreais, fazem algo que Deus não mandou fazer. Ter fé para fazer algo sem base na palavra de Deus é loucura, Deus não concorda e não abençoa. Viver a graça não é viver a fé e se desligar do natural, mas sim viver o natural e pela fé mudar ás circunstâncias, mas nunca se esquecendo de fazer a nossa parte. Quando fazemos nossa parte natural Deus faz a dele espiritual. Temos que ter fé baseada numa verdade geral da palavra, e nunca numa verdade imaginaria, se pegarmos um versículo isolado, sem conhecer o texto, o contexto e a verdade geral sobre o assunto, acabamos com isso aplicando o versículo de maneira errada.
Mas tem o contrário também, existem aqueles que conhecem muito e oram pouco, são pessoas que não tem revelação da palavra, tomam atitudes baseadas em versículos isolados, conhecem a bíblia, mas não tem revelação, falta o mais importante que é o Espírito Santo que revela a verdade. Alguns leem na bíblia que tem que apedrejar, e então apedrejam literalmente, eles se apegam a partes da
bíblia e não conhecem a verdade no geral, e acabam se perdendo na sua fé. Temos que entender que a bíblia deve ser lida juntamente com o autor dela que é o Espírito Santo, tudo o que você lê, rele, e medita é revelado pelo Espírito, e quando existe um entendimento, aí se tem uma verdade e daí por
diante nós podemos por em pratica essa verdade em nossa vida. Entenda que a meditação na bíblia mais a oração trazem a verdade de Deus, a palavra se torna viva, e recebemos no coração a revelação da vontade de Deus. Jesus disse quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus, é bem
simples, nascer da água, é aprender com a palavra, nascer do espírito é aprender com o Espírito Santo, a palavra e a unção se completam, então podemos crescer na graça e no conhecimento, para que a água se transforme em vinho.
Outra coisa que precisamos para ter uma vida cristã sadia é ser humilde, humildade não é ser pobre, e sim considerar os outros superiores a si mesmo, ser submisso e respeitoso, é aquela pessoa que fala pouco e ouve muito, não despreza os outros e sempre está disposto a aprender, não gosta de receber glórias, nem está atrás de honras, na verdade está disposto a servir.
A bíblia diz: Tenhais em vos o mesmo sentimento que ouve em Cristo, pois Ele não usou sua
condição de ser igual a Deus, mas antes se esvaziou e assumiu a condição de servo, foi obediente até a morte de cruz, e Deus o exaltou.

Ser humilde tem suas vantagens, Deus exalta, Deus revela mistérios, Deus levanta e o faz assentarse com os príncipes e abate os de espírito altivo e orgulhoso. Jesus falou obrigado pai porque revelaste estás coisas aos humildes e pequeninos. Não podemos aceitar a glória dos homens, ou fazer algo para Deus a fim de ser visto, também não podemos deixar que o orgulho e a altivez tomem conta, mas sim deixar que Deus nos exalte á seu tempo. E por fim precisamos ter amor, esse é o mandamento, amar a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo com a si mesmo. Sem amor ainda estamos longe do propósito de Deus, pois Deus é amor. O amor verdadeiro é ágape, que quer dizer amor incondicional, esse amor ama as pessoas e não impõe condição, simplesmente ama, e não está baseado no que os outros fazem ou deixam de fazer por nós.
Amar somente quem nos ama é fácil, dar bom dia a quem dá bom dia é fácil, mas amar quem não nos ama se torna difícil, porém não impossível, pois é dessa forma que Deus nos ama, mesmo pecadores Ele nos ama, mesmo errando e longe de Dele Ele nos ama. Com a ressurreição de Jesus
recebemos um derramar do amor de Deus em nossos corações, e a prática nos leva a viver o amor ágape (amor igual ao de Deus). 


SALVAÇÃO TRANSBORDANTE SALVAÇÃO TRANSBORDANTE SALVAÇÃO TRANSBORDANTE 

Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância 54 O amor ágape é um amor que perdoa o próximo, que sofre o dano, que sempre acredita em Deus,
que confia nas pessoas, espera com paciência, suporta tudo e não busca somente os seus interesses. Aprendemos hoje que a vida sadia é baseada na leitura da palavra, na oração, na humildade e no amor sem fingimento, e quando tudo isso está presente em nossas vidas nos tornamos pessoas saudáveis espiritualmente, prontas para dar frutos e gerar muitos filhos para Deus. Somos como árvores plantadas junto á torrentes de água, que dá o seu fruto na época certa e a sua aparência

permanece sempre bela.

A Aliança e o Povo de Deus

Posted by Francisco Souza
ÊXODO
A Aliança e o Povo de Deus
 
2. O POVO DE ISRAEL E MOISÉS

Nesse clima de perseguição, nasce um menino da Tribo de Levi que ficou escondido enquanto pôde e até quando o colocaram num cesto calafetado e o deixaram como que à deriva no Nilo, bem no local onde a filha do Faraó se banhava. Encontrando-o, adotou-o e o entregou, "sem saber", para a própria mãe o amamentar e o devolver quando desmamasse (Ex 1,1-10). Recebe o nome de Moisés (= salvo das águas) e foi criado na corte faraônica após desmamado, fato comprovado pela tradição israelita (Ex 11,3 / At 7,21), mas junto com o leite materno a mãe o "amamentou" com a sua origem, história e nacionalidade, e, principalmente, com a fé no Deus de Abraão, o Deus da Promessa e da Aliança:
"Pela fé Moisés, logo ao nascer, foi escondido por seus pais durante três meses, porque viram que o menino era formoso; e não temeram o decreto do rei" (Hb 11,23)

Moisés, da "Tribo de Levi", muito embora mal vista pelo pai Jacó, com a destituição da
primogenitura (Gn 49,5-7), é quem vai comandar a libertação de Israel das garras dos egípcios, conduzi-los até a Terra Prometida e completar assim a Promessa feita a Abraão (Gn 12,7; 13,15; 15,18; 17,8). Outra tradição israelita viu esse tempo de Moisés com mais profundidade que a narrativa em tela, oferecendo um pouco mais de detalhes, fruto de outra fonte:
"Enquanto se aproximava o tempo da promessa que Deus tinha feito a Abraão, o povo crescia e se multiplicava no Egito; até que se levantou ali outro rei, que não tinha conhecido José. Usando esse de astúcia contra a nossa raça, maltratou a nossos pais, ao ponto de fazê-los enjeitar seus filhos, para que não vivessem. Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado três meses em casa de seu pai. Sendo ele enjeitado, a filha de Faraó o recolheu e o criou como seu próprio filho. Assim Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras" (At 7,17-22).
Deus não se sujeita às convenções dos homens, mesmo se por vezes elas se integrem em seus desígnios, e fará sempre o que for preciso para atingi-los, tal como dirá a Moisés: "...terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem me compadecer" (Ex 33,19), e o escolhe. Moisés sacrifica todo o seu conforto na corte faraônica e se esforça para se impor como líder israelita:
"Pela fé Moisés, sendo já homem, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que ter por algum tempo o gozo do pecado, tendo por maiores riquezas o opróbrio de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como quem vê aquele que é invisível (Hb 11,24-27).

A formação dele na corte faraônica facultou-lhe um conhecimento à altura de sua missão bem como a familiaridade com os inimigos de seu povo, propiciando-lhe a visão necessária para a libertação dele, para a satisfação e cumprimento da Aliança de Abraão. Os homens sempre se opondo, por causa do pecado, aos Planos de Deus: recusaram a liderança de Moisés, logicamente por não se encaixar na primogenitura dada por Jacó a outra tribo que não a de Levi. Por isso não foi aceito como líder pelos israelitas, apesar de sua demonstração de lealdade, arriscando a sua sorte por causa de um irmão de raça que sofria nas mãos do capataz opressor. Essa mesma prova foi-lhes dada também por ter abandonado a sua posição de príncipe, adotado que foi pela filha do Faraó, possível candidato à sucessão do trono. Envolve-se tanto que, tendo morto um capataz egípcio, acaba por fugir para a Terra de Madiã (Ex 2,11-15), junto de sua parentela (Gn 25,2), perseguido pelo Faraó que resolveu matá-lo.:
"Assim Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras. Ora, quando ele completou quarenta anos, veio-lhe ao coração visitar seus irmãos, os filhos de Israel. E vendo um deles sofrer injustamente, defendeu-o, e vingou  o oprimido, matando o egípcio. Cuidava que seus irmãos entenderiam que por mão dele Deus lhes havia de dar a liberdade; mas eles não entenderam. No dia seguinte apareceu-lhes quando brigavam, e quis levá-los à paz, dizendo: 'Homens, sois irmãos; por que vos maltratais um ao outro?' Mas o que fazia injustiça ao seu próximo o repeliu, dizendo: 'Quem te constituiu senhor e juiz sobre nós? Acaso queres tu matar-me, como ontem mataste o egípcio?' A esta palavra fugiu Moisés, e tornou-se peregrino na terra de Madiã, onde gerou dois filhos" (At 7,22-29).
Ai, junto a um poço encontra, tal como aconteceu com Isaac e Jacó, as filhas de um sacerdote, defendendo-as e dando de beber ao rebanho, pelo que é acolhido e futuramente se casa com uma delas, que lhe deu um filho Gerson (Ex 16,22) e outro Eliezer (Ex 18,4). Moisés, em virtude da sua opção, também passa pelas mesmas vicissitudes por que passaram os Patriarcas, por aquele amadurecer que lhe vem pelo sofrimento, até que Deus se lembre de sua Promessa e da Aliança:
"Decorrido muito tempo, morreu o rei do Egito; e os filhos de Israel gemiam debaixo da servidão, clamaram, e subiu a Deus o seu clamor por causa da servidão. Então Deus, ouvindo-lhes os gemidos, lembrou-se da sua Aliança com Abraão, com Isaac e com Jacó. E viu Deus os filhos de Israel, e Deus os conheceu" (Ex 2,23-25).

Moisés apascentava o rebanho de seu sogro, atingindo o Monte Sinai (também conhecido por Monte
Horeb) percebe a "sarça que ardia em chamas, mas não se consumia", mantendo-se com o seu verdor apesar da voracidade do fogo. Aproxima-se para observar melhor o fenômeno (Ex 3,2-3), quando então recebe o chamado de Deus para a missão de libertar o Povo de Deus:
"E vendo o Senhor que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés! Respondeu ele: Eis-me aqui. Prosseguiu Deus: Não te chegues para cá; tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, e o Deus de Jacó. E Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus. Então disse o Senhor: Com efeito tenho visto a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus opressores, porque conheço os seus sofrimentos; e desci para o livrar da mão dos egípcios, e para o fazer subir daquela terra para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel... E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim; e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. Agora, pois, vem e eu te enviarei a Faraó, para que tires do Egito o meu povo, os filhos de Israel" (Ex 3,4-10).

Mas, tal como acontece geralmente com o "eleito", a primeira reação de Moisés foi o temor de sua missão junto de Deus. Assim é. Já era perseguido pela idéia de libertar o seu povo e agora Deus aparece e a determina. Assusta-se mais ainda pelo compromisso com Deus, incompreensível as mais das vezes ao Homem, e aparece aquele temor em face da missão específica, oriundo do sentimento de impotência pertinente à dimensão necessária ao seu cumprimento. Ao perceber a envergadura da Obra Divina a que é convocado, o eleito treme e teme. Há uma enorme provação, numa difícil e dura fase da vida, um período de dificuldades em que sente tudo desmoronar dentro e em torno de si, restando-lhe apenas Deus pela fé, rejeitado que fora pelos seus irmãos de raça e em fuga por ter "traído" a corte do Faraó. É como um náufrago, sozinho em alto mar e em plena escuridão noturna, noite tão negra que nada se percebe a não ser um tênue luz de esperança a lhe apontar uma única e só direção: o chamado de Deus. É o ponto culminante e crucial da fé. Só lhe resta esta fé num lance de consciência a lhe manter viva a esperança em um ideal há muito alimentado e recusado. Começa então sua caminhada no sentido de Deus e então se equilibra, se salva e se liberta de tudo. Só quem é livre pode desempenhar uma missão que nasce na intimidade de Deus. Só quem é livre pode viver em comunhão e unidade com Deus. Deus só entra num coração livre e vazio de tudo, estabelecendo com o seu eleito um diálogo íntimo em que se dá a conhecer por inteiro, pelo que até informa seu próprio nome que o distingue e se dá a conhecer:
" Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, para que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel? Respondeu-lhe Deus: Certamente eu estarei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei:
Quando houveres tirado do Egito o meu povo, servireis a Deus neste monte. Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Respondeu Deus a Moisés: EU SOU AQUELE QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e este é o meu memorial de geração em geração" (Ex 3,11-15).
"Isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado do Egito o meu povo, servireis a Deus neste monte", foi o sinal dado por Deus a se realizar no futuro, aceito absurdamente por Moisés, a não ser que se explique por um ato de profunda fé, cuja simples afirmação de Deus, "certamente eu estarei contigo", lhe foi suficiente. A mesma fé de Abraão, Isaac e Jacó prossegue seu caminho na realização da Aliança. Por outro lado, e da mesma forma, o "...mais numeroso e mais forte do que nós" (Ex 1,9), tornou-se temido pelo Faraó não apenas em virtude do número de pessoas, mas sobretudo do modo particular, especial e peculiar da fé, da vida em comum e da unidade de seus membros, no que muito se distinguia. Realmente. É um povo já organizado, consciente de sua unidade, tinha até mesmo chefes distintos daqueles do Egito, a quem obedecia, só lhe faltando a independência oficial para se desmembrar:
" Vai, ajunta os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, apareceu-me, dizendo: certamente vos tenho visitado e visto o que vos tem sido feito no Egito; e tenho dito: Far-vos-ei subir da aflição(...) para uma terra que mana leite e mel. E ouvirão a tua voz..." (Ex 3,16-18a).

Os Filhos de Jacó tinham uma fé comum, uma única fé, a fé dos pais, criam e esperavam num único e mesmo Senhor, "o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó", a quem cultuavam e eram fiéis, fruto de uma tradição oral de quatrocentos anos, mantida viva e fiel (Gn 15,13). Os hebreus mantiveram oralmente a fé dos antepassados, vivendo em terra estranha e alheia, peregrinos. Não sendo assim não teria sentido dizer-lhes, nem ser-se-ia compreendido, que se tratava d"o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó":
" E ouvirão a tua voz; e ireis, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor, o Deus dos hebreus, encontrou-nos. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor nosso Deus" (Ex 3,18).
Conheciam a própria história e tinham confiança em seu futuro, aguardando a própria independência, único fator latente para, liberto, tornar-se em um povo, o Povo da Aliança de Abraão, herdeiros da Terra Prometida:
"Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos; sabe também que eu julgarei a nação a qual ela tem de servir; e depois sairá com muitos bens" (Gn 15,13-14).
Juntamente com a Promessa e a Aliança, isso estava mais que enraizado em sua própria índole e consciência, e integrou-se à sua cultura pela esperança que depositavam em Deus, causa de sua docilidade e paciência em toda a servidão que sofriam. Acreditavam que libertá-los-ia ("iria fazê-los subir da aflição do Egito (...) para uma terra que mana leite e mel" - Ex 3,17), motivo porque apesar de perseguidos e oprimidos sentiam-se totalmente livres, vivendo "em figura" a "gloriosa liberdade dos Filhos de Deus" (Rm 8,21). Liberdade que se traduz mais no sentido da vinculação do Homem ao seu Criador que uma expressão do direito de praticar soberanamente determinados atos. Quando o Homem se vincula a Deus é livre, só se submetendo a algo enquanto essa submissão não perturba aquela comunhão. Quando essa liberdade se apresenta, em um dos grupos humanos, homogêneo e organizado torna-se um virtual perigo a ameaçar a tranqüilidade e a segurança de todos os outros. Os hebreus no Egito chegaram a ameaçar até a própria segurança nacional, pela unidade que deles emanava, unidade de fé e unidade de esperança, já que se temia a sua união com os inimigos (Ex 1,10). Constituíram-se em um povo que se tornou numeroso, poderoso e livre, eis que não se submetiam aos cultos dos egípcios nem aos seus costumes pagãos. E, não aceitando o culto idólatra deles, se tornaram incômodos e os constrangiam, cada vez mais se separavam e já se distinguiam em dois povos distintos. Quando a fé ou o culto não é comum não pode haver unidade histórica, nem nacional, e a conseqüência é o antagonismo mútuo, donde a perseguição ensejada. Mais do que a opressão física e psicológica a que os submetiam, sofriam outra
os israelitas, bem caracterizada no pedido a ser feito ao faraó:
"Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor nosso Deus" (Ex 3,18).
É que não podiam oferecer seus sacrifícios, pois as vítimas que ofereciam a Deus eram deuses para os egípcios, o que lhes era "abominável", ofensivo e ultrajante, pois que adoravam o boi, o carneiro e outros animais, imolados pelos israelitas:
" Então chamou Faraó a Moisés e a Aarão, e disse: Ide, e oferecei sacrifícios ao vosso Deus nesta terra. Respondeu Moisés: Não convém que assim se faça, porque é abominação aos egípcios o que havemos de oferecer ao Senhor nosso Deus. Sacrificando nós a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos apedrejarão eles? Havemos de ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor nosso Deus, como ele nos ordenar" (Ex 8,21-23).
"Sacrificando nós a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos apedrejarão eles?" Ai está o fundamento de todo o antagonismo entre ambos, da perseguição encetada pelos egípcios e da opressão sofrida pelos israelitas: a liberdade de culto traduzida na impossibilidade de oferecimento de sacrifícios, centro gravitacional do culto desde os Patriarcas, torna-se em uma "a abominação dos egípcios". Ocorria ainda neste particular até mesmo um natural ciúme do Faraó, tido e havido entre eles como um deus ou o filho de um deus, bem como a necessidade cultural de se demonstrar qual dos deuses era mais poderoso, se bem que para o israelita a sua fé já fora comprovadamente demonstrada por uma esperança alicerçada na paz e na concórdia, pela própria submissão há tanto tempo sofrendo. Por isso Deus avisa de antemão a dureza da missão iniciada e da vitória final, deixando claro ser Ele o principal protagonista da luta a ser travada. Não seria fácil a libertação:
" Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, a não ser por uma forte mão. Portanto estenderei a minha mão, e ferirei o Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele. Depois vos deixará ir. E eu darei graça a este povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios. Porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspede jóias de prata e jóias de ouro, bem como vestidos, os quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; assim despojareis os egípcios" (Ex 3,19-22).

Este final "...despojareis os egípcios", a referência ao "exército" de Israel (Ex 6,26; 7,4; 12,36.51), bem como as "... jóias de prata e jóias de ouro..." que servirão para a confecção do "Bezerro de Ouro" (Ex 32,2-4), provavelmente do tipo daqueles "ídolos" que Raquel tirou de seu pai (Gn 31,19.30c.32.34s) representando "deuses" egípcios, insinuam que se tratava de uma "guerra santa", pois, não fora assim não seriam "despojos". Moisés resiste e apesar dos sinais que Deus lhe oferece para fazer e da vara que lhe dá (Ex 4,17) não adquire coragem (Ex 4,1-10) e é nessa ocasião que aparece pela primeira vez na Bíblia a função de um "profeta", cujo significado é por demais deturpado pela deformação que lhe foi impressa de "ser aquele que é capaz de fazer vaticínios ou previsões dos acontecimentos futuros", mas não é assim. A língua portuguesa tem uma palavra que pode auxiliar a compreender etimologicamente o significado de "pro-feta". É a palavra "pro-nome" que significa "no lugar do nome", isto é, a palavra que se usa em lugar do nome de uma pessoa: eu, ele, nós etc.. Dentro dessa mesma estrutura "pro-feta" significa "o que fala ('feta' em grego) no lugar de outro". Moisés tinha razão de ficar temeroso, "pesado de boca e pesado de língua", por ter de convencer tanto os seus conterrâneos que o haviam "traído" (Ex 11-15 / At 7,23-25) e a corte faraônica donde saíra, e "que traiu". É natural que assim se sinta, pelo que protesta veementemente e insiste com Deus, resistindo, e dessa atitude transparece o significado de "profeta" quando lhe é afirmado que seria Deus para Aarão, em cuja boca poria as palavras para ele dizer:
"Então disse Moisés ao Senhor: Ah, Senhor! eu não sou eloqüente, nunca o fui, nem depois que falaste ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua. (...) Então se acendeu contra Moisés a ira do Senhor, e disse ele: Não é Aarão, o levita, teu irmão? eu sei que ele pode falar bem. (...) Tu, pois, lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca e com a dele, e vos ensinarei o que haveis de fazer. E ele falará por ti ao povo; assim e será a tua boca, e tu serás para ele Deus" (Ex 4,10-16).
Mais claro ainda, em outra narrativa do mesmo fato:
"Então disse o Senhor a Moisés: Eis que te tenho posto como Deus a Faraó, e Aarão, teu irmão, será o teu profeta. Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Aarão, teu irmão, falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra" (Ex 7,1-2).

"E ele falará por ti ao povo; assim ele será a tua boca, e tu serás para ele Deus" (Ex 4,16) e "Aarão, teu irmão, será o teu profeta. Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Aarão, teu irmão, falará a Faraó (Ex 7,1-2). Basta a leitura dos trechos acima transcritos para se perceber que "profeta é a boca de Deus", "aquele que fala o que Deus coloca na sua boca" e não aquele que faz vaticínios ou previsões de futuro. Como para Deus não há tempo, as palavras que coloca na boca do profeta são sempre atuais, sempre se realizam, parecendo que fez um vaticínio. Mas, é profeta porque fala aquilo, e só aquilo, que Deus o manda falar, só por isso. Daí porque Aarão era o profeta de Moisés, falando o que lhe determinava e Moisés funcionara como deus para ele, colocando na sua boca o que deveria dizer. Assim convencido e municiado com a "Vara de Deus" (Ex 4,17.20), Moisés parte de Madiã:
 
"Tomarás, pois, na tua mão esta vara, com que hás de fazer os sinais. (...) Disse também o Senhor a Moisés em Madiã: Vai, volta para o Egito; porque morreram todos os que procuravam tirar-te a vida. Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os fez montar num jumento e tornou à terra do Egito; e Moisés levou a  vara de Deus na sua mão" (Ex 4,17-20).
"...volta (...) porque morreram todos os que procuravam tirar... a vida" - esta frase servirá de modelo a outra que será dita muitos séculos depois, "cumprindo" o que aqui se "configurava" - José no Egito com o Menino Jesus, fugindo de Herodes ouvirá a mesma conotação (cfr. Mt 2,20). Mateus usará para mostrar com seu Evangelho, Jesus como o Moisés prometido (Dt 18,15), já que José, parafraseando, "tomou, pois, ...sua mulher e seu filho, e os fez montar num jumento e retornou à terra..." (cfr. Mt 2,21).

Moisés parte. No caminho acontece algo misterioso, daqueles mistérios da Escritura que dependem de um conhecimento da cultura do tempo e que se perdeu. É o episódio da circuncisão do filho de Moisés por sua mulher Séfora, cujo desate é incompreensível (Ex 4,24-26), parecendo que por não ter sido ainda circuncidado Gérson, seu filho, Deus ameaçou tirar-lhe a vida. Tudo indica porém que o casal se separa por causa da missão de Moisés e o ritual praticado é sugerido como um compromisso de fidelidade entre ambos, feito com o sangue do prepúcio do próprio filho, justificando as palavras então ditas de que "tu és para mim um esposo de sangue", uma vez que seria "devolvida pelo sogro com seus dois filhos", Gérson e Eliezer, tempos depois (Ex 18,2-5). A sua importância ritual para a missão de Moisés ficou destacada por sua inclusão nesse ponto da narrativa, "no caminho" (Ex 4,24) e antes de iniciá-la, trecho ainda de interpretação difícil, prevalecendo o critério da circuncisão do filho como indispensável perante Deus e de garantia, pelo sangue, do reencontro, pela separação temporária que ocorria de sua família. 

Um verdadeiro cristão, não pode perder a salvação

segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Posted by Francisco Souza
CRENTE NÃO PODE PERDER A SALVAÇÃO

  1.) Se o verbo "recair" quer dizer "pecar", então, ninguém jamais se salvou. E ninguém jamais se salvará, porque quem não peca?

Qual o crente que não peca todos os dias? A própria Bíblia admite essa eventualidade (Prov.24:16) e em suas páginas encontramos pecados dos discípulos de Cristo:

Pedro pecou ao negar a Jesus.

A aceitar-se a interpretação apostasista de Hebreus 6:4-8 tornou-se impossível para Pedro ser outra vez renovado para o arrependimento.

Ai você pode dizer:
Mais Pedro ainda não havia sido batizado com o Espírito Santo.

Bem, Pedro muito tempo depois, na carta aos Gálatas cometeu o mesmo pecado, e [isto foi] muito
tempo depois de Pentecostes. Depois de haver ele presenciado por muitas vezes a manifestação do poder de Deus, inclusive na ressurreição de Tabita, o seu pecado de dissimulação, de hipocrisia, de carência de convicção, fê-lo merecer de Paulo áspera repreensão (Gal.2:11).

Se se admitir a interpretação apostasista, nem [mesmo] Pedro está no céu. Foi-lhe inútil o sacrifício de Cristo. Ou Cristo teria voltado à terra e Se submetido a novo virtupério só para reabilitar Pedro.

Essa interpretação assaz exorbitante expõe o sacrifício de Cristo à ineficácia.

Se ela fosse certa e verdadeira, quem se salvaria? Cristo teria que estar morrendo a cada instante de cada dia e em favor de cada crente.



2.) Entendendo-se aquele verbo "recair" do v.6 por "pecar", é o caso de também se perguntar:

O que é pecado? Todos os pecados? O de adultério? O da embriaguez? O do roubo? O do homicídio? O da mentira ? O da irreverência no Culto? O da gula ? O da ociosidade? O da omissão ?

O texto não alude a qualquer espécie de pecado.

Portanto, se "recair" significa "pecar" trata-se de todo e qualquer pecado.

Esta sinonimização torna absolutamente impossível a salvação para qualquer pessoa, de vez que todos os crentes estão sujeitos à contingência de pecar. E voltamos à absurda conclusão da ineficácia do Sacrifício de Cristo.                                     

80 RAZÕES POR QUE O CRENTE NÃO PODE PERDER A SALVAÇÃO

01. Gênesis 7:16 - Sendo a arca um tipo de Cristo (IPe.3:20,21; Rm.3:6:4), o crente está seguro nele (Cl.3:3; Ap.3:7).
02. Efésios 4:30 - O crente está selado no Espirito Santo (Ef.1:13; IITm.2:19), e este selo é inviolável
e irrevogável (Es.8:8; Dn.6:12).
03. II Coríntios 1:22 - O crente tem o penhor do Espirito Santo como garantia segura e inabalável
(IICo.5:5).
04. Gálatas 3:15 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão (Gl.3:29), uma aliança irrevogável.
05. I Coríntios 11:25 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança incondicional, selada com sangue (Jr.34:18, 19; Gn.15:12-21), e não com sapato (Rt.4:7,8) ou com sal (Nm.18:19; Lv.2:13).
06. Gênesis 15:12 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança unilateral (o rompimento da aliança só seria possível se Deus morresse).
07. Jeremias 31:31-33 - Mediante a nova aliança (com sangue), o temor do Senhor é insuflado no coração do crente (Jr.32:39,40) para que não se aparte de Deus (Hb.3:12;8:8-13; Ez.36:26,27).
08. Salmos 12:7 - O crente é guardado por Deus, do mal que há no mundo.
09. Salmos 17:8 - O crente é guardado por Deus como a menina dos Seus olhos.
10. Salmos 25:20 - A alma do crente é guardado por Deus (Sl.97:10).
11. Salmos 37:28 - O crente é preservado para sempre.
12. Salmos 12l:5-8 - O Senhor guarda o crente; guarda a sua alma de todo o mal; guarda a sua saída; guarda a sua entrada; e o guarda para sempre.
13. Salmos 145:20 - O Senhor guarda os crentes que O amam.
14. Jeremias 31:3 - O amor de Deus para com o crente é eterno.
15. Jó 5:19 - O crente é guardado do mal (Sl.91: Jo.17:9-26).
16. I João 5:18 - O crente é guardado do maligno (IITs.3:3; Jr.31:11).
17. Judas 24 - O crente é guardado para não tropeçar (ISm.2:9; Is.63:13).
18. João 11:9 - A fé do crente não lhe permite tropeçar (Rm.9:31-33).
19. Provérbios 10:25 - O crente tem perpétuo fundamento (IITm.2:19; ICo.3:11).
20. I Pedro 1:5 - O crente é guardado pela fé no poder de Deus.
21. Hebreus 12:2 - Jesus é o Autor da fé, e por isso, o crente não pode perdê-la (Fp.1:29; ICo.3:5;
At.18:27; Gl.5:22; IITs.3:2).
22. Romanos 16:25 - O crente é guardado pelo poder de Deus (IITm.1:12; Jd.24).
23. Hebreus 6:17 - A salvação do crente se fundamenta em duas coisas imutáveis: a) a promessa
(Js.21:45; At.13:32; IICo.1:20; Ef.3:6; Hb.9:14,15;10:23; IJo.2:25); b) o juramento (Hb.6:16). Só a
promessa, sem o juramento já era em si mesma suficiente, mas Deus querendo mostrar a imutabilidade daquilo que Ele decretou, foi além da promessa, fazendo juramento. E Deus foi ainda mais além quando jurou pelo Seu próprio nome, porque não havia outro nome superior ao Seu (Hb.6:13,16; Jr.44:26;Nm.23:19).
24. Salmos 37:33 - O crente jamais será condenado (Sl.89:30-35; ICo.11:32).
25. Salmos 37:23,24 - Se o crente cair, não ficará prostrado (Sl.145:14; Pv.24:16; Jó 4:4; Rm.14:4;Mq.7:8).
26. Salmos 121:3 - O crente pode cair da graça (Gl.5:4), mas jamais cairá para a perdição (Sl.17:5;66:9).
27. Isaías 46:3,4 - O crente é conduzido por Deus até o fim (Sl.121:8).
28. I Coríntios 10:13 - A tentação não pode condenar o crente (Rm.6:14,18; IIPe.2:9).
29. João 4:14 - O crente jamais terá sede (Lc.16:24).
30. João 5:24 - O crente já passou da morte para a vida.
31. Romanos 6:8,9 - O crente já morreu com Cristo (IITm.2:11).
32. I Pedro 1:3,4 - O crente foi regenerado para uma viva esperança.
33. I Pedro 1:23 - O crente foi regenerado pela Palavra de Deus.
34. I João 3:9 - O crente foi regenerado pelo Espirito Santo (Jo.3:5; Tt.3:5).
35. João 6:37-40 - O crente jamais será lançado fora.
36. João 6:47 - O crente já possui a vida eterna (IJo.5:11-13; ITm.6:12).
37. João 10:28 - O crente não pode ser arrancado da mão do Filho.
38. João 10:29 - O crente não pode ser arrancado da mão do Pai.
39. Lucas 15:3-10 - Há alegria no céu por um pecador que se arrepende.
40. João 10:27 - O crente é conhecido do Senhor (Jo.10:14; IITm.2:19; ICo.8:3; Gl.4:9; Mt.7:21-23).
41. Mateus 28:20 - Jesus está com o crente todos os dias até o fim dos séculos.
42. Romanos 8:1 - Nenhuma condenação há para o crente (Rm.8:33,34).
43. Romanos 8:30 - Sendo justificado, o crente também será glorificado.
44. Romanos 8:28 - Todas as coisas cooperam para o bem do crente (Gn.50:20).
45. Romanos 8:35-39 - Nada poderá separar o crente do amor de Deus (Jo.13:1).
46. I Coríntios 3:15 - O crente infiel será salvo como pelo fogo (ICo.5:1-5;11:29-32).
47. I Coríntios 1:8 - O crente será confirmado até o fim (Rm.16:25; IITs.3:3).
48. Filipenses 1:6 - Deus mesmo terminará a obra no crente (Fp.2:13).
49. Colossenses 3:3 - A vida do crente está escondida com Cristo em Deus.
50. Efésios 5:27 - A igreja será sempre irrepreensível (IICo.11:2; ICo.12:26,27).
51. I Tessalonicenses 5:1-10 - O crente não será surpreendido na vinda do Senhor.
52. II Timóteo 2:13 - O crente infiel será salvo pela fidelidade de Deus (Rm.3:3).
53. Hebreus 13:5 - O crente jamais será abandonado por Deus.
54. I João 5:1 - O crente é nascido de Deus, e não pode "desnascer"
55. I Pedro 1:4 - O crente possui a natureza divina.
56. Romanos 8:9-11 - O crente é propriedade de Cristo (ICo.6:19,20).
57. I Tessalonicenses 5:23,24 - O crente é conservado irrepreensível.
58. I João 5:16 - O crente não pode pecar para a morte eterna (IJo.3:9;5:18).
59. I Coríntios 12:3 - O crente não pode blasfemar contra o Espírito Santo (Mt.12:32;
Mc.9:39,40;Lc.11:23; IJo.5:10; Jo.3:33).
60. I João 2:19 - O crente é perseverante na fé (Mt.10:22;24:13; IIJo.9; Ap.13:10;14:12).
61. João 10:26 - O crente é ovelha e não porca lavada (IIPe.2:20-22).
62. João 13:10 - O crente já está limpo do seu pecado (Jo.15:3).
63. I Coríntios 1:30 - Cristo é a justiça do crente.
64. I Coríntios 1:30 - Cristo é a santificação do crente.
65. I Coríntios 1:30 - Cristo é a redenção do crente.
66. Salmos 25:20 - Deus é o refúgio do crente (Hb.6:18).
67. I João 2:22,23 - O crente não pode negar o filho (Mt.10:33; IITm.2:12).
68. Romanos 8:37 - O crente sempre será vencedor (Jo.16:33; Ap.2:7,11,17,26;3:5,12,21).
69. I João 5:4 - O crente vence o mundo.
70. I João 2:14 - O crente vence o diabo (IJo.4:4; Ap.12:11).
71. Romanos 6:14 - O crente vence o pecado (a carne).
72. Romanos 11:29 - O dom de Deus é irrevogável.
73. João 19:30 - Todo o pecado do crente está consumado.
74. Gálatas 3:13 - O crente foi resgatado para sempre da maldição da lei.
75. Apocalipse 5:9 - O crente foi comprado com sangue (ICo.6:20;7:23; IPe.1:18,19).
76. Salmos 90:17 - É Deus quem efetua a obra no crente (Jo.3:21; Ef.3:20; Is.26:12;64:4; Fp.2:13).
77. João 17:20 - Cristo intercedeu pelos crentes, e continua intercedendo (Hb.7:25; IJo.2:1; Rm.8:34).
78. Romanos 8:26,27 - O Espírito Santo intercede pelo crente.
79. II Coríntios 1:20 - Jesus é o "Amém" das promessas de Deus (Jo.6:47).
80. I Pedro 4:1 - O crente já cessou do pecado (Rm.6:14; IJo.3:9).

A causa do apóstolo Paulo era a igreja do Senhor

domingo, 20 de agosto de 2017
Posted by Francisco Souza
Paulo estava de joelhos orando por uma causa, mas que causa era esta? 

A causa do Evangelho, o Evangelho transformador de Cristo Jesus, o Evangelho que transforma vidas. Paulo orava por esta causa, para que o Evangelho continuasse em sua expansão, para que os irmãos se convertessem ao Senhor e fossem ungidos por Ele,  protegidos por Ele, fortalecidos por Ele, e proclamassem o Evangelho com ousadia a todos os gentios. O apóstolo não media esforços  para ver esta causa realizada.. Esta era e é a vontade do Senhor. “Orai uns pelos outros” (Tiago 5, 16).
Esta é a preocupação que cada pastor deve ter por sua igreja, fazer seus membros crescerem na fé, no amor a Deus e ao próximo, levá-los a viver uma vida agradável a Deus.

Sem reclamar, sem murmurar e sem pensar em desistir, Paulo suportou todos os incômodos da prisão,
pois ele só pensava no crescimento da igreja de Cristo; mesmo estando preso, escrevia cartas que inspiravam ânimo e sempre orava em favor dos cristãos. Mesmo preso, humilhado e caluniado, ele encontrava meios para servir a igreja de Cristo Jesus. E foi assim, em meio a tanta perseguição que Paulo disse em sua oração: "Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra." Paulo faz a sua oração na certeza de que Deus tem uma família de Santos no céu, e uma família de santificados pelo sangue de Jesus aqui na terra, e zela por ela, e por amor a esta família aqui na terra Deus dispensará todo auxílio necessário para conduzir esta família à glória eterna.

Ao ensinar a oração em secreto, Jesus reprova a ostentação e o egoísmo; ao dar-nos um modelo de oração, reprova a “falação” sem significado. O modelo de Jesus aponta para uma comunhão significativa com Deus, reconhecendo-o como Deus amoroso, pessoal e poderoso.

Essa oração é para ser tanto um modelo, como Mateus fala: “Portanto, orareis assim” (Mt 6.9); como também, como ensina Lucas, deve ser uma forma de orar: “Quando orardes, dizei...” (Lc 11.2); isso quer dizer que devemos aprender essa oração e orá-la freqüentemente sem fazer dela uma “reza”; bem como aprender os seus princípios e aplicá-los às nossas orações e ações cotidianas.

Conscientes de tudo isso, seremos afetados de duas formas nas nossas orações: Reconheceremos a glória de Deus (o seu nome, reino e vontade – v.9,10) e dependeremos humildemente da graça de Deus ( o pão, o perdão e a vitória sobre a tentação – v.11-15). Orar assim muda as nossas prioridades, regula a nossa submissão a Deus e nos ensina a realmente falar com Deus quando e enquanto oramos.
Todos nós oramos por aquilo que nos preocupa, por aquilo que nós desejamos. Qual é a causa da sua oração? Você crê que esta causa já se encontra nas mãos do Senhor?

O profeta Jeremias escreveu: "Bem-aventurado é o homem que confia no Senhor... Ele será como
uma árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes junto ao ribeiro. Ela não teme quando vem o calor, suas folhas permanecem sempre verdes. Ela não tem preocupações em um ano de seca e nunca deixa de dar frutos. Jeremias 17:7-8

O que o profeta está afirmando é que uma planta saudável precisa de raízes profundas que possam suportar o que acontece acima do solo; e nós precisamos ser raízes aprofundadas na Rocha que é o Senhor Jesus, junto às águas que é o Espírito Santo e só assim podermos resistir às tempestades, e provações. Precisamos estar firmes na pessoa de Cristo.

A causa do apóstolo Paulo era a igreja do Senhor e o fortalecimento espiritual dos irmãos em Cristo.
Era exatamente isto que Paulo pedia em suas orações, conforme ele mesmo diz: "para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior;". A preocupação de Paulo em sua oração era o crescimento espiritual dos cristãos. Ele orou pedindo a Deus que concedesse aos éfesos a força interior gerada pelos recursos ilimitados do Senhor. Através do Espírito que o Pai do céu havia dado aos cristãos. Paulo lutou por uma igreja forte, uma igreja que suportaria as tribulações, e que na hora das aflições ela elevasse os olhos para os céus e dissesse: “Elevo os meus olhos para o alto, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do senhor que fez o céu e a terra”. (Salmos 121.1-2).
O anseio do apóstolo Paulo era para que cada cristão conhecesse a imensidão do amor de Deus; a sua largura, comprimento, altura e profundidade, (v18) e também tivessem conhecimento  do amor de Cristo que excede todo conhecimento, (v19); um amor que ultrapassa todo entendimento; e fossem cheios da plenitude de Deus.
O profeta Isaias também afirmou: “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão”.  Isaías 40.31

Como cristãos, precisamos também das asas espirituais que nos levará a voar acima das tempestades, para irmos pregar o Evangelho e para subirmos até a Deus em oração. Esperar no Senhor é confiar nossa vida plenamente às suas mãos. Significa depender dEle como nossa fonte de ajuda e de graça, em tempo de necessidade.

O Amor de Cristo nos Constrange

Posted by Francisco Souza





























II Coríntios 5 e 6

MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO

O Amor de Cristo nos Constrange
Sobrevoando no texto II Coríntios 5 e 6
Cristo morreu para que vivêssemos por meio d’Ele, para Ele, com Ele e ainda para que experimentássemos a realidade da nova criação. Cristo não morreu por nós para vivermos uma vida egoísta e centrada em nós mesmos. Obviamente,
não servimos a Cristo para sermos salvos, mas porque já fomos salvos. As nossas boas obras não são causa da nossa salvação, mas sua conseqüência.

O apóstolo Paulo admite haver um tempo quando tudo quanto ele sabia sobre Cristo era o que os outros homens diziam. Entretanto, agora ele não o conhece mais assim. Toda a perspectiva de vida de Paulo mudou. Coisas que antes haviam sido consideradas importantes, agora se vêem despidas de valor (Fl 3:4-8). Ele não se orgulha mais da posição
humana, apenas de sua posição diante de Deus, que é o dom da graça (5:2).

Talvez a melhor evidência de que a nova aliança está operando em nós é a mudança que ocorre em relação à maneira como vemos os outros. Sua posição, dinheiro, cor, deixam de ser importantes, e todas as pessoas passam a ter um valor infinito, pois são feitas à imagem de
Deus. Leia atentamente II Co 5:17 “Se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas antigas
Iluminando a Pista já passaram; eis que tudo se fez novo”. Neste texto Paulo está falando de novos hábitos, pensamentos e desejos de quem está em Cristo. Não está aqui a idéia de mudança do passado da pessoa, mas sim, mudança de sua posição em relação a Deus e ao mundo. Está em Cristo é participar antecipadamente da nova criação
de Deus. É ter um gosto antecipado da restauração de todas as coisas.
O pecado divide e desintrega. Ele provocou um abismo espiritual, pois separou o homem de Deus. Um abismo social, pois separou o homem do seu próximo e um abismo psicológico, pois separou o homem de si mesmo. O mundo está
marcado pelas tensões do pecado. Nesse mundo empapuçado de ódio, ferido pelo pecado e distante de Deus, a reconciliação é uma necessidade imperiosa.
Aterrissando na Palavra A palavra grega para reconciliação significa: mudança de forma. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo
(5:18 e19). A reconciliação é a remoção da barreira alienadora entre o homem e Deus. A reconciliação é iniciativa
divina. O homem é o ofensor e Deus é o “ofendido”. A reconciliação deveria ter partido de nós, a parte ofensora, mas
partiu de Deus, a parte ofendida.
O evangelho não é o homem buscando a Deus, mas Deus buscando o homem. Foi o homem quem caiu e se afastou,
mas foi Deus quem busca; “com amor eterno eu te amei e com benignidade eu te atraí” (Jr 31:3). O amor de Deus por
nós é eterno. O homem pecou mais Deus continuou amando o homem da mesma maneira. Os puritanos diziam que não
há nada que possamos fazer para Deus nos amar mais e nada que possamos fazer para Deus nos amar menos. Seu
amor é imutável.
Deus poderia ter nos tratado como tratou os anjos rebeldes. Eles foram conservados em prisões eternas (Jd 6:13) e em
permanente estado de perdição. Mas Deus providenciou, para nós, um caminho de volta para Ele. Cristo é esse caminho (Jo 14:6). Na verdade, não foi à cruz de Cristo que gerou o amor de Deus; foi o amor de Deus que gerou a cruz (Jo 3:16).


A cruz estava cravada no coração de Deus desde a fundação do mundo (Ap 13:8). Pois ela foi o preço que Deus pagou para nos reconciliar consigo. A cruz é a prova cabal de que Deus está de braços abertos para nos receber. A nossa reconciliação com Deus custou-lhe um preço infinito, a morte do seu próprio Filho. Quando Deus criou o
homem, ele pôs a mão no barro. Mas quando Deus foi salvar o homem, Ele entrou no barro, pois o verbo se fez carne e habitou entre nós.
Pondo os Pés nos chão... Depois de tudo o que Deus fez por você, da morte de Cristo em seu favor, se você desprezar essa oferta de amor, nada mais lhe resta senão uma horrível expectativa de juízo. Receber a graça de Deus em vão é rejeitar a oferta da reconciliação, é escarnecer da graça, é fazer pouco caso do amor de Deus, é virar as costas para Deus. (6:1). Hoje é o dia oportuno de você se reconciliar com Deus. Hoje, a porta da graça está aberta. Amanhã pode ser tarde demais!

II Coríntios 7 ao 13
Aterrissando na Palavra

O capítulo 7 está baseado nas grandes promessas de comunhão com Deus, Paulo pede a cada discípulo para purificarse de toda impureza: da carne (imoralidade, obras da carne) e do espírito (idolatria, doutrinas e práticas erradas). E pede para aperfeiçoar a santidade com reverência e respeito para com Deus. Paulo volta a falar sobre os problemas entre ele e os coríntios. Ele pede que abram seus corações, afirmando que ele sempre agia em boa fé e sinceridade. Ele comentou sobre a severidade de uma carta anterior (é possível que houvesse outra carta entre 1 e 2 Coríntios, na qual Paulo repreendeu algumas atitudes erradas dos coríntios. Muitas pessoas
acreditam que, entre as duas cartas, Paulo teria feito uma visita a Corinto e que, devido alguns problemas com os irmãos na visita, teria mandado uma carta severa, corrigindo-os).
Ele se alegrou por causa do arrependimento verdadeiro deles. No versículo 10, ele fez um comentário valioso sobre a tristeza e o arrependimento. A tristeza de entender que o nosso pecado fere ao próprio Deus produz o arrependimento
verdadeiro que leva a salvação. Mas a tristeza do mundo, de se lamentar por causa de conseqüências pessoais e imediatas, sem compreender os efeitos maiores do pecado, não produz o arrependimento que


Deus quer. Pode causar algum sentimento de remorso (como Judas Iscariotes sentiu quando devolveu o dinheiro da traição), mas não produz o arrependimento verdadeiro que precisamos para sair do pecado. Além da sua alegria devida ao arrependimento dos coríntios, Paulo ficou mais contente ainda quando ouviu de que maneira eles trataram Timóteo. Paulo começou este capítulo com tristeza, pedindo que eles abrissem os corações para aceitá-lo. Encerrou o capítulo elogiando a atitude dos coríntios, e dizendo que tinha plena confiança neles. Nos capítulos 8 e 9, Paulo incentiva os coríntios a participarem liberalmente da assistência aos santos necessitados na Judéia. Neste ensinamento, encontramos instruções e exemplos que mostram um aspecto do verdadeiro amor entre
irmãos em Cristo. Os que tinham condições financeiras ajudaram outros que necessitavam de
assistência. Vemos que ao lado da apresentação cristocêntrica do evangelho, Paulo enfatiza o assunto do dinheiro.


Interessante é que dinheiro foi o segundo tema mais abordado por Jesus na sua pregação terrena, só perdendo para o tema do Reino de
Deus. Quando idolatrado, recebe o nome de uma divindade: Mamom! Certamente este é um tema delicado na Igreja hoje. Por isto também ele deve ser analisado à luz da Bíblia a fim de aprendermos como exercitar o uso do mesmo, como saúde moral, espiritual e acima de tudo com a ética que a palavra de Deus nos impõe. Paulo mostra que não basta contribuir, mas há que se ter motivação correta e atitudes claras no ato de dar. Para evitar
equívocos, ele cita os cristãos Macedônicos como modelo de contribuintes, salientando atitude que dignificam sua participação nas necessidades financeiras da Igreja. Eles contribuíam com sacrifício muitas vezes (8:2, 3); contribuíam com alegria. Também o faziam generoso e liberalmente (9:5, 11 e 13). Faziam isto voluntariamente (8:3), achavam a
oportunidade de fazê-lo um privilégio (8:4). Eles contribuíram comprometidamente, pois a si mesmo se deram. As ofertas eram feitas com sinceridade e proporcionalmente, livre do legalismo que leva as pessoas a fazerem contas para arcarem com o exigido. Acima de tudo, o faziam com amor. O interessante é que lendo sobre o assunto, em
nenhum momento os vemos tendo debates a respeito de percentuais de contribuição, tais como o bruto ou na questão do dízimo ou se é legítimo ou não levantar oferta publicamente. Por que era assim? Porque seus corações eram puros em
solicitar e em contribuir. Não contribuíam porque entediam que deviam compartilhar com menos necessidades e porque consideravam a causa do evangelho justa e digna. Essa era a razão porque o
faziam com alegria no coração. Quem tem o coração puro não precisa se explicar muito. Simplesmente faz para Deus e abençoar o próximo. Não se trata de fazer
negócio com Deus. Há muitas motivações nobres para se contribuir, mas a maior de é o amor! Os que assim o fazem, mostra Paulo, não estão preocupados em obedecer às leis religiosas, retribuir benefícios, sustentar causas, lucrar ou fazer negócios com o Pai. Contribuem como quem entrega um tesouro nas mãos de Deus, sabedores que Ele é digno, de receber glória, honra, poder, riquezas, entre todos os homens, pelos séculos dos séculos.

O que o Apóstolo diz sobre os resultados desta contribuição por amor?
Ele mostra alguns resultados: a) As necessidades dos santos são supridas (9:2) e assim se concretiza a comunidade cristã com o seu ideal de justiça social, algo promovido pelo amor e não pela lei. b) As pessoas abençoadas tributam graças a Deus, pois estas contribuições são para elas, a expressão do amor de Deus e por isto a Ele Louvam e agradecem (9:11-12), e finalmente, um terceiro resultado: c) Acontece a glória de Deus. Paulo diz que as pessoas “glorificam a Deus pela obediência de vossa confissão quanto ao evangelho” (9:13).

As pessoas percebem que a vida cristã não é um discurso, ou seja, muitas palavras com poucas ideias,
mas uma verdadeira pratica que é capaz de gerar gente e comunidades cujo interesse maior em tudo isto é a glória de Deus e não dos homens. Finalmente Paulo, o homem de Deus, enfatiza que quem assim o faz tem abundância (9:6-11), pois a matemática do Reino de Deus afirma que mais tem quem mais doa. E mais bem-aventurado coisa dar do que receber.
Depois fala de um amor inestimável que podemos dar uns aos outros: Intercessão com afeto (9:14). “Quando alguém responde à nossa doação com o famoso “Deus lhe pague”, já está nos colocando em situação privilegiada na vida, pois “quem dá aos pobres, empresta a Deus e Deus lhe paga” (Pv 19:17), disse o Pr. René Kivitz. Desta forma, concluirmos que cristãos sabem lidar com dinheiro. Sabem como arrecadar, como fazer com o mesmo etc.
Nestes cristãos a solidariedade é praticada, a justiça é promovida, o evangelho é testemunhado e o nome de Deus é


glorificado. No capítulo 10, Paulo volta à defesa do seu apostolado em contraste com as alegações dos falsos apóstolos que
induziram os coríntios ao erro. Em alguns momentos, ele assume o ponto de vista dos seus críticos, usando de ironia para se colocar numa posição de fraqueza. É necessária uma leitura cuidadosa para não se perder nas mudanças de "tom" nas palavras de Paulo.
Apesar das opiniões de outros sobre Paulo, ele afirma a sua determinação de fazer o certo, agindo de acordo com a vontade de Deus e não a dos homens. Os versículos 3 a 6 descrevem bem a atitude e as táticas do servo de Deus nas batalhas espirituais. Observe: Somos seres humanos, mas não usamos táticas humanas; as armas que usamos são
espirituais, não carnais; com as armas poderosas de Deus, podemos vencer a força dos homens (fortalezas, sofismas, altivez, pensamentos). Sofismas são pensamentos ou raciocínios que parecem razoáveis e válidos, porém são falsos.

Paulo mostra, aqui, que a sabedoria de Deus é superior à suposta sabedoria dos homens. Nosso alvo é simples: levar "cativo todo pensamento à obediência de Cristo", completando a nossa submissão.
Paulo recusou avaliar-se por comparações com outros homens, e condenou tal prática. Infelizmente, muitos supostos servos do Senhor ainda não captaram o sentido desse ensinamento. Há hoje comentários sobre qual pregador é melhor que o outro, prêmios para melhores sermões, melhores livros, melhores sites evangélicos na internet, etc. Pessoas que
alegam ser cristãs participam ousadamente do pecado de auto-promoção. Tal prática não cabe no Reino de Deus (veja Mateus 20:27; 23:11; Lucas 17:10).


Paulo não tentou validar seu trabalho por comparações com os trabalhos de outros. Ele se viu no contexto da responsabilidade que Deus lhe deu. A esfera de ação dele incluiu Corinto e ele faria o trabalho entre eles, apesar da oposição de alguns "irmãos".
No capítulo 11, Paulo justifica sua loucura! Na segunda metade deste capítulo, ele usará alguns
argumentos que normalmente não empregaria. Aqui, ele explica o motivo. Ele estava agindo por amor aos coríntios, fazendo tudo para evitar que eles caíssem no engano de falsos apóstolos.
Quando homens carnais começaram a comparar pessoas, Paulo ficou para trás. Outros eram mais eloqüentes ou maispolidos do que Paulo. Ele disse, ironicamente, que ele era louco e os próprios coríntios sábios (1 Coríntios 4:10). É
claro que não era o caso. Em 1 Coríntios 2:16, ele disse que tinha a mente de Cristo. No início de 1 Coríntios 3, chamou
os coríntios de crianças carnais. Do mesmo modo, ele criticou as pessoas que se julgavam sábias, dizendo que devemos nos gloriar exclusivamente no Senhor (2 Coríntios 10:12,17-18). Paulo não era louco, mas considerou qualquer defesa
baseada nos feitos humanos um tipo de loucura. Assim, ele respondeu com esse tipo de argumento em 1 Coríntios 4:10- 13 e usará a mesma abordagem em 2 Coríntios 11:21-29.
O zelo de Paulo destaca a importância de nos manter puros, e de ajudar outros a fazerem o mesmo.

Paulo procurava proteger os coríntios de falsos mestres para apresentar a noiva como virgem ao seu verdadeiro esposo, Cristo. Paulo emprega uma ilustração muito comum para descrever o povo de Deus. Desde o Velho Testamento, a relação entre Deus
e seu povo foi comparada ao noivado e ao casamento. No Novo Testamento, encontramos a mesma figura em vários
livros.
Ao invés de se exaltar como outros, especialmente os falsos apóstolos (tais apóstolos-11:5), Paulo tinha se humilhado para servir. Viveu humildemente. Não pediu dinheiro aos coríntios, mesmo
passando privações. "Despojei outras
igrejas..." (8-9). Paulo recebeu seu sustento de outras congregações. Ele não se fez pesado aos coríntios. Ele não viu o trabalho com uma igreja como "negócio" para lucrar materialmente e, sim, como serviço e sacrifício. Ele precisava de
sustento, e o recebia de outras congregações. Especificamente, ele cita ajuda recebida da Macedônia durante seu tempo em Corinto.
Os argumentos da loucura de Paulo: (1) A sua genealogia: de pura linhagem dos judeus; (2) O seu trabalho: ministro de Cristo que sofria muito por causa da sua fé; (3) Preocupação com as igrejas: um peso até maior do que o sofrimento físico. Ele não se gloriou nestas coisas. A única coisa dele que deu motivo para se gloriar foi a sua própria fraqueza.

Quando enfrentou perseguições intensas, foi Deus que deu livramento. A fraqueza de Paulo, até a sua incapacidade de
se defender, destacou a grandeza de Deus e seu poder (veja 10:17).
No capítulo 12, Paulo continua os comentários do capítulo 11, mostrando que ele poderia se gloriar mais que os falsos apóstolos que estavam enganando os coríntios. Embora que tenha como se gloriar, ele não o faz porque entende bem que toda a glória pertence ao Senhor. Se fosse para se exaltar, Paulo citaria as suas próprias experiências espirituais,


principalmente as suas visões e revelações. Até uma vez ele foi levado ao terceiro céu (o paraíso) onde ouviu coisas que o homem não pode falar! Mas, esta experiência não deu motivo para Paulo se exaltar. Foi algo que ele recebeu, não
algum ato que ele fez. Foi Deus que lhe concedeu esta bênção, e Paulo continua sendo um mero homem. "Conheço um homem" - Paulo se esforçou tanto para evitar a vanglória que nem se identificou aqui. A experiência obviamente era dele mesmo, mas ele não quer dizer "Eu fui arrebatado ao paraíso!" De fato, ele guardou silêncio sobre
este assunto durante 14 anos! Se Paulo recusa se gloriar nos seus feitos e nas suas experiências espirituais, ele pode se gloriar no quê? Ele já falou
várias vezes: na sua fraqueza. No seu argumento aqui, ele torna seu ponto "fraco" em ponto forte. Ele se gloria na fraqueza, porque a fraqueza dele destaca com mais clareza a força de Deus (12:5, 9,10; 13:3). A ilustração de fraqueza que Paulo escolheu foi de algum sofrimento que ele descreve como "espinho na carne". Ele

não identifica o espinho, mas fala algumas coisas interessantes que nos ajudam quando enfrentamos diversos tipos de sofrimento em nossas vidas: (1) O espinho servia para combater qualquer tendência de se ensoberbecer ou se exaltar.
Nas fraquezas, lembramos da nossa dependência de Deus e do fato que somos insignificantes em comparação com ele; (2) O espinho foi um mensageiro de Satanás. Embora Deus use nossas angústias para seu propósito, foi Satanás que pôs
o espinho na vida de Paulo.

Compare com o caso de Jó. Deus permitiu que o Diabo o afligisse; (3) Paulo pediu três vezes, mas Deus recusou tirar o espinho de sua vida. As doutrinas de algumas igrejas hoje que sugerem que a vida cristã deve ser livre de sofrimento, ou que sofrimento é prova de pecado na vida da pessoa, são doutrinas erradíssimas.


Paulo, um servo fiel e dedicado, sofreu na carne. Servos fiéis hoje podem sofrer pobreza, doenças e outras tristezas; (4) A graça de Deus basta. Satanás mandou o espinho, mas Deus o usou para mostrar a importância de sua graça para com Paulo; (5) O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza do homem; (6) Paulo prefere gloriar em Cristo a receber a glória
dos homens; (7) Uma vez que Paulo aprendeu entender as coisas desta maneira, ele sentia prazer nas fraquezas, injúrias, etc, pois nestes momentos ele viu o poder de Deus com mais nitidez. Veja Tiago 1:3-4; (8) Quando Paulo era fraco em termos de circunstâncias desta vida, ele se sentiu mais forte por
causa da força de Deus na vida dele. Mostrando a sinceridade do seu amor para com os coríntios, Paulo faz mais um apelo incentivando-os a praticar a pureza. Ele não gostaria de encontrá-los praticando pecado. No capítulo 13, Paulo se preparou para visitar Corinto pela terceira vez e estaria preparado para confrontar os falsos
apóstolos com a justiça que a palavra de Deus exige. Ele mostrou certeza de que Cristo falava nele, e afirmou a sua fé
no poder de Jesus. Jesus morreu na fraqueza, mas ressuscitou e vive no poder.
Enquanto Paulo sugeriu a possibilidade que os coríntios fossem reprovados, ele falou com confiança de sua própria
posição, e pediu que eles reconhecessem que ele não era reprovado.
Como costumava fazer, Paulo encerrou a carta com algumas saudações para os irmãos. Ele enfatiza: A união, a paz
entre irmãos e o amor fraternal.

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