Posted by : Francisco Souza sábado, 24 de fevereiro de 2018

A cruz e seu mensageiro:

O êxito do apóstolo


A mensagem da cruz tem influência profunda sobre Paulo. Sua vida é uma manifestação clara da vida de cruz. Ele não somente prega a cruz, mas também a vive. A cruz que ele proclama é a que ele vive diariamente. De modo que quando fala pela cruz, pode acrescentar à sua pregação sua própria experiência e testemunho. Por um lado, conhece a morte substitutiva de Cristo, e por outro ele toma a cruz do Senhor Jesus como sua experimentalmente. Em certo instante ele pode declarar: "Estou crucificado com Cristo" (Gálatas 2:19) e em outro, pode dizer: "Mas longe de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo" (Gálatas 6:14). Sua mansidão, paciência, fraque¬za, lágrimas, sofrimentos e cadeias — tudo isto expressa a vida de cruz. Porque vive a cruz, é digno de pregá-la. As pessoas muitas vezes podem falar assim mas podem não andar assim. Uma vez que Paulo vive o evangelho em sua vida, é capaz de gerar muitos filhos espirituais pelo evangelho. Tendo a vida de cruz, ele pode "reproduzir" a cruz nos corações dos outros.
 A cruz e seu mensageiro: experiência pessoal

 A cruz e seu mensageiro: experiência pessoal


Ao lermos 2 Coríntios 4 ficamos sabendo da experiência interior deste servo do Senhor. O segredo de toda a obra de Paulo encontra-se neste versículo: "De modo que em nós opera a morte; mas em vós, a vida" (v. 12). Ele morria diariamente; permitia que a morte da cruz ope¬rasse profundamente nele para que os outros pudessem ter vida. Aquele que não conhece a morte da cruz não tem a vida de cruz para dar aos outros. Paulo estava disposto a ficar no lugar da morte para que outros recebessem vida por intermédio dele. Somente o que morre pode conceder a vida. Mas, como morrer, Senhor?
Qual é o significado real desta morte? Esta morte é mais do que morte para o pecado, para o ego e para o mundo. É mais profunda do que isto. Esta morte é o espírito que nosso Senhor mostrou ao ser crucificado. Ele não morre por seus próprios pecados, pois não tem nenhum. Reconheçamos que sua cruz declara sua santida¬de. Ele é crucificado por amor dos outros. Donde depreende-se que sua morte é em obediência à vontade de Deus. E esse é o significado da morte aqui mencionada. De sorte que precisamos ser entregues à morte não somente por nós mesmos a fim de que morramos para o pecado, para o ego e para o mundo, mas também por obediên¬cia ao Senhor Jesus, enfrentando diariamente a hostilidade dos pecadores.

Sim, devemos deixar que a morte do Senhor opere obra tal em nós que possamos ter a experiência real de morrer para o ego e chegar ao estado de santidade. Mas devemos também deixar que o Espírito Santo realize um trabalho mais profundo em nós mediante a cruz de modo a fazer com que a vivamos. Devemos conhecer a vida da cruz e também sua morte.
Na morte da cruz, morremos para o pecado e para o caminhar adâmico; mas na vida da cruz, vivemos diaria¬mente no espírito da cruz. Isso significa que em nosso andar cotidiano exibimos o espírito de Cordeiro do Senhor Jesus ao sofrermos silencio¬samente: "Pois ele, [Jesus] quando ultrajado, não revidava com ultraje, quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2:23). Este tipo de morte é um passo além da morte para o pecado, para o ego e para o mundo. Que a cruz se torne nossa vida! Que possamos ser cruzes vivas! Que possamos magnificar a cruz em todas as coisas!


O êxito do apóstolo 

 A cruz e seu mensageiro: experiência pessoal

O motivo pelo qual Paulo pode outorgar vida aos outros é que para ele o viver é a cruz. EJe não somente se vale da morte da cruz negativamen-te, eliminando o que procede de Adão, mas também toma a cruz positivamente, como sua vida e a vive diariamente. Todos os dias ele aprende o significado da cruz do Senhor Jesus: "Levando sempre no corpo o morrer de Jesus para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo" (2 Coríntios 4:10). Ele está disposto a ser "sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal" (v. 11). Em sua experiência, portanto, Paulo pode ser "atri-bulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não des¬truídos" (vv. 8, 9). Ele permite que a morte do Senhor Jesus "opere" em sua vida (v. 12).
Uma morte que funcione deve ser uma "morte operante" — a vida da morte, a saber, a vida de cruz. Por causa do Senhor Jesus, Paulo está sempre pronto a ser entregue à morte. Não obstante palavras desagradáveis, atitudes sobranceiras, perseguição cruel e incompreensão não justificada, ele está disposto a suportar tudo por causa do Senhor. Paulo não abrirá a boca ao ser entregue à morte. Como seu Senhor que podia pedir ao Pai que lhe enviasse doze legiões de anjos a fim de livrá-lo, ele, em nenhuma circunstância, adotará expediente humano a fim de evitar essas coisas desagradáveis. Ele prefere ter a "morte viva" de Jesus — a vida e o espírito da cruz — operando em si para que possa apresentar o espírito da cruz em tudo o que fizer. Considera a cruz como todo-poderosa, por capacitá-lo a ter o desejo, por causa do Senhor Jesus, de ser entregue à morte e de sofrer as perseguições e as durezas do mundo.

Quão profundamente a cruz tem operado na vida de Paulo! E quão bom também seria que nós sofrêssemos em nosso corpo a morte de Jesus! Quem, hoje, pode dizer ao Senhor que está disposto a morrer, disposto a não resistir ao passar por toda espécie de circunstâncias opos¬tas e difíceis? Mas se desejamos que os outros recebam a cruz, primeiro devemos permitir que essa mesma cruz governe nosso caminhar. Pois somente à medida que permitirmos a cruz quei¬mar nosso próprio coração com o fogo dos sofrimentos e das adversidades é que seremos capazes de reproduzi-la nos corações dos outros. Por outras palavras, a vida de cruz é a vida que verdadeiramente pratica o sermão da montanha (veja Mateus capítulos 5-7, especialmente 5:38 e 44).
2 Coríntios 4 diz-nos claramente que a nossa não é uma simples pregação; manifestamos a vida do Senhor Jesus (vv. 10, 11). Devemos deixar que esta vida emane de nós. Só quando levarmos em nossos corpos a morte de Jesus, estando sempre prontos, por amor de Jesus, a ser entregues à morte, é que somos capazes de manifestar o espírito de Cordeiro do Calvário nas coisas em que sofremos por ele — quer tais coisas se relacionem com nosso nome, nossa alma, ou até mesmo com nosso corpo físico. Ao fazer isto, de nós emana a vida de Cristo (w. 10, 11): Quão triste é, porém, que nós tantas vezes tomamos a estrada fácil, não compreendendo não existir atalhos para a manifestação da vida do Senhor Jesus.

 Curta nosso novo canal"De modo que em nós opera a morte; mas em vós, a vida" (v. 12). O "vós" aqui se refere aos crentes Coríntios e aos cristãos em todos os lugares. São o auditório de Paulo. Uma vez que a morte de Jesus tem operado em sua experiência, ele pode fazer com que a vida de Jesus opere em seus ouvintes de modo que recebam a vida espiritual. A palavra "vida" empregada aqui, no original grego é zoe vida espiritual, a vida mais alta. O que Paulo oferece aos homens não são discursos, pensamentos e uma cruz de madeira; ele lhes oferece a vida espiritual do próprio Senhor Jesus. Esta vida espiritual pode operar neles até que alcancem o objetivo da mensagem de Paulo.
Isto não é um exercício verbal vazio, mas uma operação da vida sobrenatural e do poder de Deus que entra no espírito sedento das pessoas que o ouvem, assim fazendo com que recebam a vida de cruz que o apóstolo de Deus proclama. Devemos atingir esta meta em nossa pregação da cruz e não podemos descansar até que a alcancemos.
Resumindo, então, todos aqueles que não vivem a cruz como Paulo o fez, dificilmente poderão esperar conseguir o resultado que Paulo conseguiu. Se nós mesmos não somos crucifica¬dos com os homens e com as mulheres, não podemos outorgar a vida às pessoas na pregação da cruz.
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