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Água em Vinho - O Primeiro Milagre
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
Água em Vinho - O Primeiro Milagre
Seu primeiro milagre: transformar água em vinho. Naquela festa, em Caná da Galiléia, o vinho era a prioridade. Água, tinha em abundância. A falta do vinho, seria um desastre: Fim de festa e convidados insatisfeitos. Jesus, então, foi procurado. Por sua Mãe é solicitado . Pegou toda a água que seria para a purificação dos judeus e transformou em vinho.
Jesus andou cerca de 90 quilômetros, desde Betânia, às margens
do Jordão, até chegar em Caná da Galiléia, para o casamento que estava já em
andamento. A informação de que Maria, mãe de Jesus, já estava ali, indica que
Maria tinha algum grau de parentesco com a família dos noivos, ou que possuía
uma grande e forte amizade com os mesmos.
Fico imaginando o "rebuliço" dos Judeus. Cheios de
rituais cerimonia , só comiam após lavar as mãos repetidas vezes por dia ate hoje kkk. Teriam que cometer sacrilégio. "Onde já se viu? Sequer
tem um lugar para lavarmos as mãos!" Jesus, fazendo
maravilhas na festa e eles provavelmente preocupados com os rituais. Devem ter se retirado
com raiva, sem sequer provar o vinho, o melhor vinho que poderiam beber em toda
suas vidas.
Vale a pena ressaltar que o Evangelho de João nos traz
ensinamentos extremamente importantes como:
2-) Jesus Cristo é o Messias esperado e profetizado pelos
profetas no Antigo Testamento.
3-) Jesus Cristo é o Salvador dos homens e que todo aquele
que nele crer não perecerá mais terá a vida eterna.
Não foi por acaso que Jesus, escolheu as seis talhas de
pedra, que os judeus usariam. É!! Ele poderia ter respeitado seus irmãos judeus
e usar outros recipientes para operação do milagre. Mas, não! Ele quis
justamente nos dizer que precisamos nos libertar do legalismo das tradiçoes religiosas que não são mandamentos ordenança de Deus . "provar o
Seu vinho". Os rituais aprisionam. "O vinho de Jesus" dá
alegria, satisfação. Se seguir a Cristo, tem se tornado fardo. Então, é hora de
convidá-lo para transformar "água em vinho". Talvez, sua caminhada na
vida cristã, tenha se tornado ritual, legalismo.
Água em Vinho - O Primeiro Milagre
Água em Vinho - O Primeiro Milagre
Se, você, ainda não é um cristão. "Tem água em
abundância" na sua vida, mas, não sente alegria, satisfação. Não é feliz
no casamento, em sua casa, com sua parentela, maltratado sofre com a solidão nem nas demais áreas da vida, é hora de uma mudança. Entregue a
"água". Ou seja, tudo que tens, porém, não satisfazem seu viver.
Havia ali, no pátio seis grandes talhas de pedra de duas ou
três metretas ou almudes, cada uma. Metreta ou almude são palavras gregas, que
significavam a maior capacidade de medida que existia para líquidos, na época.
Como a metreta ática equivalia a uns quarenta litros, cada
talha poderia conter de oitenta a cento e vinte litros. As seis juntas,
quatrocentos e oitenta a setecentos e vinte litros.
Essas talhas serviam para as purificações religiosas dos
judeus, que Jesus criticara no livro de Marcos:
"Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a
tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes;" Marcos
7:3:4
Jesus, usou talhas, de pedra, cheias de água. Era o símbolo
da santificação dos judeus cada tlha . Limpava o exterior. O interior, contudo,
permanecia sujo, infeliz. Entregue suas "talhas de pedras" e verás o
que o mestre te devolve. Naquele casamento, após, o milagre do vinho, a música
se tornou mais envolvente, as pessoas, alegres, felizes. Se for convidado, para
sua vida, Jesus, fará o mesmo por você com todos de sua Família. Além disso tudo, o Vinho bom representa o próprio Cristo e a
mudança que trazia em si para o mundo e para os eleitos. Cristo mudaria, de
algo de qualidade limitada (o período dos sacrifícios e das oferendas físicas)
para algo sublime e eterno: adoração irrestrita em espírito e em verdade, após
sua morte, tendo isso como o símbolo mais forte da ligação que Cristo
proporcionou o véu do Santíssimo se rasgar.
CRISTO É O VINHO BOM! O milagre era sua própria anunciação e o que aconteceria em todo cosmos a partir dali. Quero que você leve em consideração algumas coisas.
CRISTO É O VINHO BOM! O milagre era sua própria anunciação e o que aconteceria em todo cosmos a partir dali. Quero que você leve em consideração algumas coisas.
Jesus, João, Pedro e Paulo nunca deixaram de combater os
erros doutrinários dos religiosos da época. E algumas vezes foram além de
somente criticar, como também citaram o nome dos que assim se comportavam. Os
falsos mestres sempre foram combatidos dentro do Reino de Deus. Os pais da
igreja do primeiro século até hoje, sempre se manifestaram contra as heresias.
Água em Vinho - O Primeiro Milagre
Água em Vinho - O Primeiro Milagre
Talvez você sinta isso quando alguém querido de sua parte,
como um familiar ou irmão na fé esteja sendo enganado, e você perceba o quão
perigosos são os falsos mestres e suas doutrinas carnais e satânicas. Me
admira, você ouvir um homem criticando um milagre, do próprio Jesus que você
está defendendo (como se nunca tivesse criticado ninguém - o que é um engano
seu, pois Jesus sempre combateu os falsos mestres. Até usando palavras mais
duras do que as que nós usamos, como "raça de víboras"
"hipócritas" "perversos" "adulteros"), leia
sempre compara a Bíblia .
Cura de um Jovem lunático
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Posted by Francisco Souza
Tag :
Estudo Biblico
Cura de um Jovem lunático
Mestre, o meu filho, que tem um espírito em mudo; E este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo. E trouxeram-lho; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando. E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância. E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.
E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade. E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele.
E ele, clamando, e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou. E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar? E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.” Marcos 9:17 -29.. A lição que esta passagem nos ensina é que, para alcançarmos a graça do Espírito Santo, não apenas devemos procurar adquirir a fé, mas devemos também procurar fazer com que ela aumente. Deus, de fato, quer enviar-nos a plenitude do Espírito Santo e, para isto, não quer apenas
Viver
pela fé é algo bem diferente do que muitas pessoas têm como conceito – muitas
pessoas vivem dificuldades, situações que jamais mudam em suas vidas, lutas
terríveis e dizem com olhar pesaroso: “eu estou vivendo só pela fé, eu estou só
pela fé”.
Mt
10.8: “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai
os demônios; de graça recebestes, de graça daí”.
Conforme
visto no tópico acima, Jesus mostrou aos discípulos a razão pelo qual eles não
puderam expulsar o demônio, a incredulidade, e na seqüência, Ele instruiu
quanto a necessidade de vida consagrada a Deus através da oração e do jejum.
O princípio que fica em evidência é que se os discípulos tivessem uma vida de oração e jejum, como Jesus o tinha, eles poderiam ter trazido solução para a angústia daquele pai. Assim, a vida de oração e jejum de uma igreja ou de alguém é o termômetro que mostra a sua condição espiritual. Onde há muita oração e jejum resultante da dedicação genuína a Deus e à sua Palavra há fervor espiritual e abundância de fé.
Cura de um Jovem lunático
O princípio que fica em evidência é que se os discípulos tivessem uma vida de oração e jejum, como Jesus o tinha, eles poderiam ter trazido solução para a angústia daquele pai. Assim, a vida de oração e jejum de uma igreja ou de alguém é o termômetro que mostra a sua condição espiritual. Onde há muita oração e jejum resultante da dedicação genuína a Deus e à sua Palavra há fervor espiritual e abundância de fé.
ELE
RECONHECEU A SUA INCREDULIDADE, A SUA FALTA DE FÉ E PEDIU AO SENHOR: AJUDA A
MINHA INCREDULIDADE.
Muitos
irmãos não têm sido honestos com Deus e não tem assumido a sua fraqueza; Muitos
irmãos têm conseguido vencer a sua carne e por qualquer motivo não vem para
casa do Senhor, cultuá-lo, adorá-lo e louvá-lo. É mister reconhecer a nossa fragilidade
com fez Gideão, como fez Moisés e como fez Jeremias e Josué, para que o Rei de
toda a Glória volte-se para nós e diga:
a)
Tende bom ânimo, Eu venci o Mundo.
b)
Levante-te e anda
c)
Não te disse Eu, que se creres verás a glória de Deus;
d)
Esforça-te, tende bom ânimo;
e)
Não te deixarei, nem te desampararei;
f)
Não to mandei eu, Esforça-te e tem bom ânimo, nem te espante, porque o Senhor
teu Deus é contigo, por onde quer que andares. Aleluia. Glorifique igreja. Esse
é o Deus que liberta, esse é o Deus que nos ajuda.
Expressões:
Lunático =
aluado; fora de si; governado pela lua, que sofre ação por demônio ou entidade
demoníaca, etc.
Casta=
espécie de demônio nível hierárquico e ou de atuação (resistente ao poder de
Deus podendo ser como todos, expelido pela fé e autoridade no nome de Jesus
Cristo {poder do Espírito Santo}).
Incredulidade =
ato contrario a fé que acrescenta em quem o sustenta [pessoa e ou
coletividade], a maldade, com efeito, o fato de ser e estar perverso, e omisso
as necessidades alheias , sendo ou não religioso no seguimento em que segue na
sociedade e ou cristandade.
Fogo e Água =
no caso era um fato da ação deste espírito para causar dor e sofrimento e até
mesmo à morte. Em alguns casos os demônios impelem as pessoas a vidros, carros,
precipícios, abismos, lugares ou situações que podem levar a pessoa a danos
momentâneos, permanentes e até a morte.
Fé, Oração e Jejum =
diferente do que muitos pensam {Jejum e Oração} a Fé vem primeiro, pois traz
convicção e certeza e pela oração tem-se o beneficio da misericórdia, perdão,
ação e a vontade de Deus [manifestação de seu poder, inclusive para libertar
pessoas atormentadas por certos tipos de demônios].
jovem lunático =
foi à única pessoa em toda situação (vs14-29*) que Jesus JAMAIS disse qualquer
palavra antes deste, SER LIBERTO DO ESPÍRITO QUE O ATORMENTAVA. Muitas igrejas,
pastores, lideres, tem perdido tempo e causado sofrimento não somente nos
possessos, mas inclusive a terceiros como os pais e os próprios possessos,
quando ao invés de usar a fé e a autoridade no nome de Jesus Coisa que muitos
lideres de ministérios e INCLUSIVE Pastores não têm e não confessam (como o pai
do possesso). Alem de NESTES CASOS estar em oração ou aplicar o uso da mesma,
antes afere ao possesso e endemoniado a culpa [culpabilidade] do mesmo não
poder ser liberto dos demônios que o afligem, oprimem, atormentam etc.
Biblicamente
não há algum respaldo bíblico para transferir a nenhuma pessoa endemoniada
culpa, e ou responsabilidade a sua situação (ainda que o mesmo confesse
arrependido para se libertar ou buscar confiança e ajuda da igreja), uma vez
que o mesmo já sofre [ainda que pelos erros dos próprios pais e ou de terceiros
{trabalhos, feitiços, pactos, envolvimentos}] a responsabilidade e culpa por
não ser liberto.
Em
todos os casos de “possessão demoníaca” na bíblia, Jesus jamais conversou com
qualquer pessoa endemoniada,[EXAMINE] inclusive no caso do gadareno que dirigiu
primeiro a PALAVRA aos “demônios [legião]” e não a pessoa [possessa] do
gadareno antes de o libertar daquela legião de demônios. No caso e, com efeito,
permitindo os demônios sair deste, e ir aos porcos e depois, por estes porcos
ao abismo [destruição]. Com efeito, apos por em LIBERDADE o Gadareno [agora
sentado, vestido e em perfeito Juízo] se vê COMPLETAMENTE LIVRE, e deste
momento em diante, queria servir ao Senhor Jesus Cristo, e o fez na própria
decapolis [região que engloba gadara, e outras cidades conforme a palavra do
próprio Senhor Jesus].
Expulsar =
arrancar para fora por efeito de força e violência [no caso de demônios],
efeito espiritual e não físico que vem por meio do poder de Deus e Autoridade
no Nome do Senhor Jesus Cristo, por aqueles que têm Fé e Autoridade para assim
faze-lo [estando debaixo do senhorio de Cristo, vivendo sob autoridade do
Próprio Senhor pela fé e Obediência a Palavra de Deus e do Próprio Jesus Cristo
em seu Espírito Santo].
Em
outra definição, expulsar é o mesmo que “saquear para fora” neste caso conforme
escrito acima.
Quando
a sua vida está consagrada em jejum e oração, você está ligado ao Espírito de
Deus. Deus sabe todas as coisas e, antes que te preparem armadilhas, Ele já
preparou o livramento. Deus vai te revelar, no mundo espiritual, qual é a
estratégia do diabo. Onde há consagração, há o derramar do Espírito de Deus.
Com seu jejum e oração, você vai quebrar, no mundo espiritual, toda obra
maligna. Você vai encontrar soluções que ninguém nunca imaginou. Jejue e ore
para aproximar a direção do Espírito na sua vida. A lição que esta passagem nos
ensina é que, para alcançarmos a graça do Espírito Santo, não apenas devemos
procurar adquirir a fé, mas devemos também procurar fazer com que ela aumente.
Deus, de fato, quer enviar-nos a plenitude do Espírito Santo e, para isto, não quer apenas que nós creiamos, mas quer também que a nossa fé seja grande Quando o caso envolvia apenas algum tipo de enfermidade a forma como Jesus curava era por imposição de mãos ou algum tipo de toque, ou de alguma outra maneira segundo o seu propósito e vontade soberana; quando envolvia a possessão demoníaca a forma como Jesus “curava” normalmente era por ordem direta ao demônio para que partisse do indivíduo. A igreja quando confrontada com tais situações deve buscar discernimento e sabedoria para lidar com as mesmas. Ao mesmo tempo que se deve orar para que se tenha autoridade para que ocorra a expulsão de demônios no poderoso Nome de Jesus, a igreja não deve deixar de considerar que existem situações onde soluções médicas devem ser procuradas, pois conforme já dito anteriormente, nem toda enfermidade é decorrente de uma possessão demoníaca ainda que os sintomas sejam muito semelhantes.
Deus, de fato, quer enviar-nos a plenitude do Espírito Santo e, para isto, não quer apenas que nós creiamos, mas quer também que a nossa fé seja grande Quando o caso envolvia apenas algum tipo de enfermidade a forma como Jesus curava era por imposição de mãos ou algum tipo de toque, ou de alguma outra maneira segundo o seu propósito e vontade soberana; quando envolvia a possessão demoníaca a forma como Jesus “curava” normalmente era por ordem direta ao demônio para que partisse do indivíduo. A igreja quando confrontada com tais situações deve buscar discernimento e sabedoria para lidar com as mesmas. Ao mesmo tempo que se deve orar para que se tenha autoridade para que ocorra a expulsão de demônios no poderoso Nome de Jesus, a igreja não deve deixar de considerar que existem situações onde soluções médicas devem ser procuradas, pois conforme já dito anteriormente, nem toda enfermidade é decorrente de uma possessão demoníaca ainda que os sintomas sejam muito semelhantes.
Derrubando Golias de sua Vida
domingo, 21 de julho de 2013
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
Derrubando Golias de sua Vida
O menino esbelto e imberbe ajoelha-se à beira do riacho. A lama umedece seus joelhos. A água borbulhante refresca sua mão. Se quisesse, ele poderia examinar seus belos traços na água. Seu cabelo tem a cor do cobre. Ele tem a pele bronzeada, cor-de-sangue, e os olhos que roubam o fôlego das moças hebréias.
Entretanto, ele não procura pelo seu reflexo, mas por seixos. Pedras. Pedras lisas. O tipo de pedra que fica bem acomodado no alforje de um pastor; que se ajeita bem na funda de couro de um pastor. Pedras achatadas que pesam na palma da mão e são, com a força de um cometa, lançadas contra a cabeça de um leão, de um urso ou, neste caso, de um gigante.
Da
encosta da montanha, Golias olha lá para baixo. Ele só não ri porque não
acredita no que vê. Ele e seu bando de filisteus transformaram metade do vale
em uma floresta de lanças; uma gangue rosnenta e sedenta de sangue formada por
rufiões ostentando trapos, mau cheiro e tatuagens feitas com arame farpado.
Golias está acima de todos eles: com quase 3 metros de altura, sem sandálias,
usando cerca de 55 quilos de armadura e rosnando como se fosse o principal
competidor na noite do campeonato da Federação Mundial de Luta Livre. Ele usa
gola tamanho 48, um elmo GG e um cinto com cerca de 1,40 metro de comprimento. Seus
bíceps sobressaem, os músculos das coxas formam ondas e os elogios que faz a si
mesmo ecoam pelo desfiladeiro. "Eu desafio hoje as tropas de Israel!
Mandem-me um homem para lutar sozinho comigo" (1 Samuel 17:10). Quem
lutará mano a mano comigo? Que venha o melhor atirador que vocês têm.
Nenhum hebreu se apresentou. Até hoje. Até Davi.
Davi
só apareceu nesta manhã. Ele deixou de apascentar o rebanho para levar pão e
queijo para seus irmãos na frente de batalha. É ali que Davi ouve Golias
desafiando Deus, é esse o momento em que Davi toma a sua decisão. "Em
seguida pegou seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras lisas, colocou-as na
sua sacola de pastor, em uma bolsa que tinha, e, com sua atiradeira na mão,
aproximou-se do filisteu" (17:40).1
Golias
zomba do rapaz e o apelida de Palito. "Por acaso sou um cão, para que você
venha contra mim com pedaços de pau?" (17:43). Davi era magricelo,
esquelético. Golias era corpulento, bruto. O palito de dente contra o tornado.
A motoca indo de encontro ao caminhão de dezoito rodas. O poodle enfrentando o
rottweiler. Na sua opinião, quais são as chances de Davi vencer seu gigante?
Talvez
ele tenha mais chances do que as que você se dá para vencer os seus próprios
gigantes.
O
seu Golias não carrega uma espada ou um escudo; ele ostenta as espadas do
desemprego, do abandono, do abuso sexual ou da depressão. O seu gigante não
desfila para cima e para baixo pelas montanhas de Elá; ele se ergue no seu
escritório, no seu quarto, na sua sala de aula. Ele traz contas que você não
pode pagar, notas que você não pode tirar, pessoas a quem você não pode
agradar, o uísque que você não consegue resistir, a pornografia que você não
consegue rejeitar, uma carreira da qual você não consegue escapar, um passado
em que você não pode mexer e um futuro que você não consegue encarar.
Davi
enfrentou um que buzinava seus desafios de dia e de noite. "Durante
quarenta dias o filisteu aproximou-se, de manhã e de tarde, e tomou
posição" (17:16). O seu faz a mesma coisa.
O
primeiro pensamento da manhã, a última preocupação da noite — o seu Golias
domina o seu dia e se infiltra na sua alegria.
Há
quanto tempo ele o persegue? Os familiares de Golias eram inimigos antigos dos
israelitas. Josué os expulsou da terra prometida trezentos anos antes. Ele
destruiu todos, menos os que moravam em três cidades: Gaza, Gate e Asdode.
Gate gerava gigantes assim como as sequóias no parque nacional de Yosemite.
Adivinhe onde Golias foi criado.Você vê a letra G em sua jaqueta? Colégio de
Gate. Seus antepassados eram para os hebreus o que os piratas eram para a
marinha de Sua Majestade.
Os
soldados de Saul viram Golias e murmuraram: "De novo, não. Meu pai lutou
contra o pai dele. Meu avô lutou contra o avô dele".
Você
já resmungou coisas semelhantes: "Estou ficando viciado em trabalho como
meu pai."; "O divórcio atravessa nossa árvore genealógica como um
perene galho de carvalho."; "Minha mãe também não consegue manter
uma amizade. Será que isso nunca vai parar?"
Golias:
o valentão de longa data do vale, mais duro do que carne de segunda, rosna mais
do que dois dobermanns. Ele está à sua espera pela manhã e vem atormentá-lo à
noite. Ele perseguiu seus antepassados e agora surge diante de você; impede a
passagem do sol e o deixa na sombra da dúvida. "Ao ouvirem as palavras do
filisteu, Saul e todos os israelitas ficaram atônitos e apavorados"
(17:11).
Mas
o que estou dizendo para você? Você conhece Golias. Você reconhece o andar dele
e recua diante de suas palavras.
Você
já viu o seu Godzilla. Desemprego, Solidão, humilhação, Depressão.
A
pergunta é: ele é tudo o que você vê?
Você
conhece a voz dele — mas é ela tudo o que você ouve? Davi viu e ouviu mais.
Leia as primeiras palavras que ele pronunciou, não só na batalha, mas na
Bíblia: "Davi perguntou aos soldados que estavam ao seu lado: 'O que
receberá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra de Israel? Quem é
esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?'"
(17:26).
Davi
aparece falando sobre Deus. Os soldados nada mencionaram sobre ele, os irmãos
nunca falaram seu nome, mas Davi entra em cena e levanta a questão do Deus
vivo. Ele faz o mesmo com o rei Saul: não joga conversa fora falando sobre a
batalha ou fazendo perguntas sobre as chances de vitória. Ele traz somente um
recado de Deus: "O SENHOR que me livrou das garras do leão e das garras do
urso me livrará das mãos desse filisteu" (17:37).
Ele
continua o assunto com Golias. Em resposta ao escárnio do gigante, o jovem
pastor diz:
Você
vem contra mim com espada, lança e dardos, mas eu vou contra você em nome do
SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou.
Hoje mesmo o SENHOR o entregará nas minhas mãos, eu o matarei e cortarei a sua
cabeça. Hoje mesmo darei os cadáveres do exército filisteu às aves do céu e aos
animais selvagens, e toda a terra saberá que há Deus em Israel. Todos os que
estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o SENHOR concede
vitória; pois a batalha é do SENHOR, e ele entregará todos vocês em nossas mãos
(17:45-47).
Ninguém
mais fala sobre Deus. Davi não fala sobre outra coisa senão em Deus.
Um
enredo secundário surge na história. Mais do que "Davi versus
Golias", esse enredo passa a ser "o foco em Deus versus o foco no
gigante".
Davi
vê o que os outros não vêem e se recusa a ver o que os outros vêem. Todos os
olhos, exceto os de Davi, voltam-se para o brutal grandalhão que irradia ódio.
Todas as bússolas, menos a de Davi, estão fixadas na estrela polar do filisteu.
Todos os jornais, menos o de Davi, descrevem, dia após dia, a terra daquele
homem pré-histórico. As pessoas sabem de seus insultos, de suas exigências, de
seu tamanho e de seu andar altivo. Todos eram especializados em Golias.
Davi
é especialista em Deus. Como você pode imaginar, ele vê o gigante; mas ele vê
Deus com nitidez ainda maior. Observe com atenção o grito de guerra de Davi:
"Você vem contra mim com espada, lança e dardos, mas eu vou contra você em
nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel" (17:45).
Observe
o substantivo no plural — exércitos de Israel. Exércitos? O observador comum vê
apenas um exército de Israel. Mas Davi não. Ele vê os Aliados no Dia D:
pelotões de anjos e infantarias de santos, as armas do vento e as forças da
terra. Deus poderia fazer bolinhas do inimigo como fez com o granizo para
Moisés, fazer muralhas ruírem como fez para Josué, trovejar com estrondo como
fez para Samuel.2
Davi
vê os exércitos de Deus. E por causa disso "saiu correndo em direção ao
exército para enfrentar o filisteu" (17.48).3
Os
irmãos de Davi cobrem os olhos, com medo e vergonha. Saul suspira enquanto o
jovem hebreu corre para a morte certa. Golias joga a cabeça para trás numa
gargalhada, o suficiente para mover seu elmo de lugar e expor um pedacinho da
testa. Davi percebe o alvo e aproveita o momento. O som da funda esticando é a
única coisa que se ouve no vale. Estiiiiiiiica. Estiiiiiiiica. Estiiiiiiiica. A
pedra segue seu vôo pelo ar e em seguida torpedeia a cabeça do gigante; os
olhos de Golias entortam e as pernas se dobram. Ele cai ao chão e morre. Davi
corre e desembainha a espada de Golias, fere o filisteu e corta-lhe a cabeça.
Quando
foi a última vez em que você fez a mesma coisa? Quanto tempo faz desde o dia
em que você enfrentou seu desafio? Temos a tendência de recuar, de nos metermos
debaixo da mesa do trabalho ou de nos arrastarmos para uma boate em busca de
distração ou para uma cama à procura do amor proibido. Por um instante, um dia
ou um ano, sentimo-nos seguros, isolados, anestesiados, mas o trabalho acaba, a
bebida desaparece ou o amante nos deixa — e ouvimos o Golias de novo:
estrondoso, bombástico.
Experimente
uma tática diferente.
Faça
seu gigante correr ao se deparar
com
uma alma cheia de Deus.
Faça
Deus aumentar e o Golias diminuir. Receba alguma solução irrevogável do céu.
Gigante do divórcio, você não vai entrar na minha casa! Gigante da depressão?
Você pode levar uma vida inteira, mas não me vencerá. Gigante do álcool, do
fanatismo, do abuso infantil, da insegurança... você vai cair por terra. Quanto
tempo faz desde que você pegou o seu estilingue e acertou o seu gigante?
Você
disse que faz muito tempo? Então Davi é o exemplo que você tem a seguir. Deus o
chamou de "homem segundo o meu coração" (Atos 13:22). Ele não deu
esse título a nenhum outro. Nem a Abraão ou Moisés ou José. Ele chamou Paulo de
apóstolo, João de seu amado, mas nenhum deles foi identificado como um homem
segundo o coração de Deus.
Alguém
talvez leia a história de Davi e se pergunte o que Deus viu nele. O camarada
caía toda vez que se levantava, tropeçava toda vez que vencia. Ele perturbou
Golias com o olhar, mas cobiçou Bate-Seba com os olhos; desafiou os
escarnecedores de Deus no vale, mas se juntou a eles no deserto. Em um dia, era
um escoteiro condecorado e, no outro, fazia amizade com mafiosos. Pôde liderar
exércitos, mas não pôde administrar uma família. Davi se irritava. Davi
lamentava. Tinha sede de sangue. Tinha fome de Deus. Tinha oito esposas. Tinha
um Deus.
Um
homem segundo o coração de Deus? O fato de Deus vê-lo do modo como ele é
enche-nos de esperança. A vida de Davi tem pouca coisa a oferecer ao santo
imaculado. Os de alma reta acham a história de Davi decepcionante. Para o
restante de nós, ela é reconfortante. Estamos na mesma montanha-russa.
Alternamos entre bons mergulhos e barrigadas contra a água, suflês e torradas
queimadas.
Nos
bons momentos de Davi, ninguém foi melhor. Em seus maus momentos, alguém
poderia ser pior? O coração que Deus amava era um coração cheio de altos e
baixos.
Precisamos
da história de Davi. Os gigantes andam à espreita em nossa vizinhança.
Rejeição. Fracasso. Vingança. Remorso. Nossos conflitos parecem o programa de
um pugilista profissional:
§
"No evento principal, temos o Cara Decente contra o Clube dos Cafajestes!'
§
"Pesando 50 quilos, Elizabeth, A Garota do Caixa, lutará com unhas e
dentes contra os Idiotas que Pegarem e Partirem seu Coração."
§
"Deste lado, o frágil casamento de Jason e Patrícia. Do lado oposto, o
rival que vem do estado da confusão, o destruidor de lares chamado
Desconfiança."
Gigantes.
Temos de encará-los. Contudo, não precisamos enfrentá-los sozinhos.
Concentre-se primeiro, e, na maior parte do tempo, em Deus. As vezes em que
Davi fez isso, os gigantes caíram. Os dias em que não fez, foi Davi que caiu.
Teste
essa teoria com a Bíblia aberta. Leia 1 Samuel 17 e faça uma lista com as
observações que Davi fez com relação a Golias.
Achei
apenas duas: uma afirmação para Saul sobre Golias (v. 36) e uma diante de
Golias — "Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do
Deus vivo?" (v. 26).
É
isso. Dois comentários relacionados a Golias (e, falando nisso, comentários
insignificantes) e nenhuma pergunta. Nenhuma pergunta sobre a habilidade, a
idade, a posição social ou o QI de Golias.
Gigantes.
Temos de encará-los. Contudo,
não
precisamos enfrentá-los sozinhos.
Davi
não pergunta nada sobre o peso da lança, o peso do escudo ou o significado da
caveira com as duas tíbias cruzadas que estavam tatuadas nos bíceps do gigante.
Davi não pensa no diplódoco na montanha. Ele é um zero à esquerda.
Contudo,
ele pensa muito em Deus. Leia as palavras de Davi novamente, desta vez
sublinhando as referências que ele faz ao Senhor.
"Os
exércitos do Deus vivo" (v. 26).
"Os
exércitos do Deus vivo" (v. 36).
"O
SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel" (v. 45).
"O
SENHOR o entregará nas minhas mãos [...] e toda a terra saberá que há Deus em
Israel" (v. 46).
Você
está quatro vezes mais propenso a descrever a força de Deus do que a descrever
as exigências de seu dia?
"Não
é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do
SENHOR, e ele entregará todos vocês em nossas mãos" (v. 47).4
Contei
nove referências. São nove pensamentos acerca de Deus comparados a dois
pensamentos acerca de Golias. De que forma essa proporção se compara com a sua?
Você pensa quatro vezes mais na graça de Deus do que na sua culpa? Sua lista de
bênçãos é quatro vezes mais longa do que sua lista de reclamações? Seu arquivo
mental de esperança é quatro vezes mais denso que seu arquivo mental de
medo?Você está quatro vezes mais propenso a descrever a força de Deus do que a
descrever as exigências de seu dia?
Não?
Então Davi é o homem certo para você.
Alguns
notam a ausência de milagres na história dele. O Mar Vermelho não se abre, não
há carruagens de fogo nem Lázaros mortos que saem andando. Nenhum milagre.
Mas
há um. Davi é um milagre. Uma maravilha ambulante de Deus que, embora tosca,
ilumina em cores vividas esta verdade:
Erga
os olhos, matador de gigantes. O Deus que fez de Davi um milagre está pronto
para fazer o mesmo com você.
Ungido da Cabeça aos Pés
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Posted by Francisco Souza
Tag :
Estudo Biblico
podemos
experimentar a unção de Deus em nossa vida e ministério após
a
descida do Espírito Santo, devemo-lo ao sangue que Jesus verteu por
nossos
pecados.
Ao
receber o poder do óleo do Espírito Santo, somos libertos das
amarras
de prisões espirituais. O profeta Isaías disse o seguinte:
"E
acontecerá naquele dia, que a sua carga será tirada do teu
ombro,
e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo será despedaçado
por
causa da unção." (Is 10.27 — I.B.B.)
Todas
as vezes que sinto o toque do poder de Deus, tenho vontade
de
dizer como o salmista: "Levanta-se Deus; dispersam-se os seus
inimigos"
(Sl 68.1).
Num
dos capítulos anteriores, analisamos o processo no qual o
leproso,
que simbolizava o pecador, era purificado pelo sangue. Mas
vimos
apenas a etapa inicial. Vejamos o que acontecia depois. Após a
aspersão
do sangue, o leproso podia ser ungido.
Quando
aquele indivíduo, agora purificado, era readmitido no
arraial
(Lv 14.8), recebia instruções para pegar "dois cordeiros sem
defeito,
uma cordeira, sem defeito, de um ano, e três dízimas de um efa
de
flor de farinha para oferta de manjares amassada com azeite, e
separadamente
um sextário de azeite" (Lv 14.10).
Em
seguida, o sacerdote deveria pegar um dos cordeiros, e oferecêlo
por
oferta pela culpa (Lv 14.12), como forma de reparação de um
pecado
específico. Depois imolaria "o cordeiro no lugar em que se imola a
oferta
pelo pecado e o holocausto, no lugar santo" (Lv 14.13).
É
interessante observar que, após o leproso ter sido considerado
limpo
e readmitido no arraial, ele tinha de oferecer mais holocaustos.
Da
mesma forma, o Senhor Jesus derramou seu sangue somente
uma
vez para a remissão de nossos pecados. Mas nós continuamente
pedimos
a purificação e a proteção que Deus nos oferece por meio dele. E
quando
Jesus ensinou os discípulos a orar, entre outras coisas,
mencionou
que deveriam pedir:
"E
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado
aos
nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação;
mas
livra-nos do mal." (Mt 6.12,13.)
O
sacerdote aplicava o sangue em três pontos do seu corpo. Mais
uma
vez devo dizer que me inspirei no livro de David Alsobrook, The
Precious
Blood, para entender a aplicação desse processo em nossa vida
hoje.1
Acredito que Deus tem um propósito específico para cada uma
dessas
formas de aplicação do sangue.
Primeiro,
"o sacerdote tomará do sangue da oferta pela culpa, e o
porá
sobre a ponta da orelha direita" do leproso (Lv 14.14).
Aplicando
o sangue ao nosso ouvido, ficamos protegidos das vozes
de
inimigos. O salmista clamou ao Senhor nos seguintes termos:
"Atende-me,
e responde-me; sinto-me perplexo em minha
queixa,
e ando perturbado, por causa do clamor do inimigo e da
opressão
do ímpio; pois sobre mim lançam calamidade, e
furiosamente
me hostilizam." (Sl 55 2,3.)
Nós
os crentes temos autoridade para resistir aos ataques verbais
do
inimigo. A Bíblia afirma:
"Toda
arma forjada contra ti, não prosperará; toda língua que
ousar
contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos
servos
do Senhor." (Is 54.17.)
Qual
é a língua que ousa contra nós? A língua mentirosa dos
inimigos
do Senhor. Mas nós podemos condenar tais vozes pelo sangue
de
Cristo e com a autoridade de sua Palavra.
Sempre
que alguém me diz que o diabo tem estado falando ao seu
ouvido,
costumo citar-lhe as maravilhosas palavras de Jesus: "As minhas
ovelhas
ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem" (Jo 10.27).
Devemos
estar ouvindo é a voz do Salvador, e não a de Satanás.
Para
isso, precisamos aplicar o sangue à nossa audição.
Em
segundo lugar, o sacerdote punha o sangue sobre o "polegar da
sua
mão direita" (Lv 14.14).
1
Alsobrook, op. cit.
As
mãos representam o trabalho que realizamos. É muito bom
saber
que o Senhor nos dá orientação e proteção também com relação ao
trabalho.
O poeta sacro ora a Deus nos seguintes termos:
"Seja
sobre nós a graça do Senhor nosso Deus; confirma sobre
nós
as obras de nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas
mãos."
(Sl 90.17.)
E
Deus disse a Isaías:
"Dar-lhes-ei
fielmente a sua recompensa e com eles farei
aliança
eterna." (Is 61.8.)
pé
direito" (Lv 14.14).
Os
pés simbolizam nosso caminhar com o Senhor. "Se, porém,
andarmos
na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os
outros,
e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1 Jo
1.7.)
Aspergir
e Derramar
Depois
que o sacerdote aplicava o sangue na orelha, na mão e no pé
do
leproso, seguia-se a aplicação do azeite. Era como se Deus dissesse:
"Agora
vem a unção."
Era
a continuação do processo. As instruções eram as seguintes: o
sacerdote
"tomará do sextário de azeite, e o derramará na palma da
própria
mão esquerda. Molhará o dedo direito no azeite que está na mão
esquerda,
e daquele azeite aspergirá com o dedo sete vezes perante o
Senhor"
(Lv 14.15,16).
Sempre
que o azeite da unção é mencionado na Bíblia, ele
representa
a operação do Espírito Santo em nós, que nos consagra e
capacita
para o serviço cristão.
É
muito importante entendermos que Deus só unge o que já foi
coberto
pelo sangue. A unção do Espírito vem depois do sangue. O azeite
era
aspergido sete vezes — sendo sete o número divino da totalidade —
simbolizando
uma unção completa.
O
passo seguinte pode parecer uma repetição, mas em realidade é
diferente;
é um ato inteiramente novo. O sacerdote pegava o azeite e o
colocava
na orelha direita, no polegar da mão direita e no polegar do pé
direito
do leproso.
Ele
já havia posto sangue nesses mesmos pontos, agora o azeite da
unção
era colocado sobre o sangue. Onde há o sangue da cruz, aí também
há a
unção do Espírito Santo.
Acredito
que a unção amplia os benefícios do sangue.
Quando o sangue é aplicado à nossa audição, deixamos de ouvir
a
voz do inimigo. Depois Deus aplica a unção para que possamos
ouvir
a voz dele.
Quando o sangue é aplicado às nossas mãos, o diabo não pode
tocar
no trabalho que realizamos para Deus. A unção que se segue
vem
multiplicar nossos esforços.
Depois que o sangue é aplicado ao nosso caminhar, Deus unge
nossos
passos para que possamos caminhar com ele.
Nosso
andar também precisa ser lavado com a Palavra. Jesus
afirmou
o seguinte:
"Quem
já se banhou não necessita de lavar senão os pés." (Jo
13.10.)
Nós
fomos remidos e lavados pelo sangue, mas nosso caminhar
precisa
ser purificado pela Palavra diariamente (Ef 5.26). Por quê?
Porque
nossa vida acha-se constantemente em contato com o pó deste
mundo.
Quando
Deus instruiu a Moisés sobre a construção do tabernáculo
no
Velho Testamento, deu-lhe detalhes precisos com relação a todos os
aspectos
dele, inclusive às roupas que os sacerdotes iriam usar. Mas não
deu
nenhuma instrução sobre calçados. (Ver Êxodo 39.) Eles deveriam
com
o pó da terra.2
(Enciclopédia bíblica básica internacional), Grand Rapids, Mich.;
Wm B. Eerdmans Publishing Co., 1982.
Nós
os crentes achamo-nos continuamente em contato com o
mundo.
Por essa razão precisamos orar ao Senhor todos os dias,
pedindo-lhe:
"Senhor,
purifica-me e lava-me de novo."
Da
Cabeça aos Pés
E
agora? O que o sacerdote deverá fazer com o restante do azeite?
Deus
ordenou o seguinte:
"O
restante do azeite que está na mão do sacerdote, pô-lo-á
sobre
a cabeça daquele que tem de purificar-se: assim o
sacerdote
fará expiação por ele perante o Senhor." (Lv 14.18.)
Deus
deseja cobrir-nos totalmente, da cabeça aos pés, com o óleo
do
Espírito Santo. Quer envolver com ele nossos pensamentos, nossa
visão,
nossas palavras, enfim, todo o nosso viver. Depois que
experimentamos
a expiação efetuada pelo sangue, temos também a
unção
do Espírito.
Entretanto
muitas pessoas temem não poder receber a unção
divina,
devido aos erros do passado. Meu amigo, veja a seguir o efeito que
o
sangue derramado por Cristo tem sobre o seu passado.
O Homem deve ter Certeza de que Deseja ser Cheio do Espírito
terça-feira, 16 de julho de 2013
Posted by Francisco Souza
Tag :
Estudo Biblico
Muitos cristãos querem ser cheios do Espírito, mas seu desejo é um tipo de sentimento romântico e indistinto que dificilmente merece ser chamado de desejo. Eles quase não têm idéia do quanto lhes custaria se dar conta desta verdade.Antes que sejamos cheios do Espírito, o desejo de ser cheio deve ser extremamente profundo. Deve ser, por ora, a coisa mais importante da vida, tão intensa, a ponto de impedir a entrada de qualquer outra coisa.
O grau de plenitude em qualquer ser concorda perfeitamente com a intensidade do verdadeiro desejo. Temos tanto de Deus quanto, na verdade, gostaríamos de ter. Um dos maiores impedimentos para uma vida cheia do Espírito é a teologia da complacência tão amplamente aceita entre os evangélicos dos nossos dias. De acordo com esta visão, o desejo intenso é uma evidência de incredulidade e prova da falta de conhecimento das Escrituras. Uma refutação suficiente desta posição é fornecida pela própria Palavra de Deus e pelo fato de que ela sempre deixa de produzir a verdadeira santidade entre aqueles que a defendem.
Portanto, duvido que uma pessoa que já
recebeu aquela inspiração divina com a qual nos preocupamos aqui não tenha primeira
experimentado um momento de profunda ansiedade e agitação interior.
O contentamento religioso sempre é o inimigo da vida espiritual. As biografias dos santos ensinam que o caminho para a grandeza espiritual sempre foi por meio de muito sofrimento e dor no íntimo. A frase "o caminho da cruz", embora apareça em determinados grupos com o sentido de algo muito belo e até agradável, ainda significa para o verdadeiro cristão o que sempre significou: o caminho da rejeição e da perda. Ninguém jamais gostou de uma cruz, assim como ninguém jamais gostou de uma forca. O cristão que está à procura de coisas melhores e que, para seu temor, se viu em um estado de total desespero consegue mesmo não precisa se sentir desanimado. O desespero com o ego, quando acompanhado da fé, é um bom aliado, pois destrói um dos inimigos mais poderosos do coração e prepara a alma para a ministração do Consolador. Uma sensação de completo vazio, de frustração e de trevas pode (se estivermos atentos e cientes do
que está acontecendo) ser o fantasma no vale das sombras que leva àqueles
campos frutíferos ao longe. Se não entendermos bem este princípio e resistirmos
a esta visitação de Deus, podemos perder por completo todos os benefícios que
um Pai celeste e bondoso tem em mente para nós. Se cooperarmos com Deus, Ele
levará os auxílios naturais que nos serviram, como a figura da mãe ou de uma
enfermeira, por tanto tempo e nos colocará em um lugar onde não poderemos
receber outra ajuda senão a do próprio Consolador Ele arrancará aquela coisa
falsa que os chineses chamam de "face" e nos mostrará o quanto
arduamente somos realmente pequenos. Quando tiver acabado Sua obra em nós,
saberemos o que nosso Senhor quis dizer quando disse: "Bem-aventurados os
humildes de espírito" (Mt 5.3).O contentamento religioso sempre é o inimigo da vida espiritual. As biografias dos santos ensinam que o caminho para a grandeza espiritual sempre foi por meio de muito sofrimento e dor no íntimo. A frase "o caminho da cruz", embora apareça em determinados grupos com o sentido de algo muito belo e até agradável, ainda significa para o verdadeiro cristão o que sempre significou: o caminho da rejeição e da perda. Ninguém jamais gostou de uma cruz, assim como ninguém jamais gostou de uma forca. O cristão que está à procura de coisas melhores e que, para seu temor, se viu em um estado de total desespero consegue mesmo não precisa se sentir desanimado. O desespero com o ego, quando acompanhado da fé, é um bom aliado, pois destrói um dos inimigos mais poderosos do coração e prepara a alma para a ministração do Consolador. Uma sensação de completo vazio, de frustração e de trevas pode (se estivermos atentos e cientes do
Não se esqueça, no entanto, de que
nestas disciplinas árduas não seremos abandonados pelo nosso Deus. Ele nunca
nos deixará nem nos desamparará, nem ficará irado conosco nem nos reprovará.
Não quebrará Sua aliança nem mudará as palavras que saíram de Seus lábios. Ele
nos guardará como a menina de Seus olhos e zelará por nós como uma mãe a cuidar
de seu filho. Seu amor não falhará ainda que esteja nos conduzindo a esta experiência tão real e tão terrível de crucificação do nosso ego, de modo que só podemos
expressá-la por meio do pranto: "Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?" (Sl 22.1; Mt 27.46). O Homem deve ter Certeza de
que Deseja
ser Cheio do Espírito
Antes de ser pleno do Espírito, o
homem deve ter certeza de que deseja que isto aconteça. E esta questão deve
ser levada a sério. Muitos cristãos querem ser cheios do Espírito, mas seu
desejo é um tipo de sentimento romântico e indistinto que dificilmente merece
ser chamado de desejo. Eles quase não têm ideia do quanto lhes custaria se dar
conta desta verdade. Imagine que estamos conversando com
uma
pessoa que tem dúvidas, algum jovem cristão impulsivo, digamos, que nos
procurou para aprender sobre a vida cheia do Espírito. Da maneira mais gentil
possível, considerando a natureza intencional das perguntas, sondaríamos sua
alma da seguinte forma: "Você tem certeza de que deseja ser cheio de um
Espírito que, embora seja como Jesus em Sua bondade e amor, pedirá que seja
Senhor de sua vida? Você está disposto a deixar que sua personalidade seja
controlada por outra, mesmo que esta seja o Espírito do próprio Deus? Se
assumir o controle de sua vida, o Espírito esperará uma obediência incondicional em tudo. Ele não tolerará em você os pecados do ego mesmo que estes sejam
permitidos e perdoados pela maioria dos cristãos Quando digo pecados do ego
refiro-me a amor-próprio, autocomiseração, egoísmo, autoconfiança, farisaísmo,
auto-exaltação, autodefesa. Você descobrirá que o Espírito faz firme oposição
às maneiras fáceis do mundo e da massa heterogênea que estão dentro dos limites
da religião. Ele terá ciúmes de você para seu próprio bem. Jamais permitirá que
você se comporte com ostentação, vanglória ou exibicionismo. Colocará o
controle de sua vida longe de seu alcance. Fará com que os justos o provem, o
disciplinem, o castiguem por amor à sua alma. Poderá privá-lo de muitos
daqueles prazeres incertos que outros cristãos desfrutam, mas que lhe são uma
fonte de mal requintado. Por tudo isso, Ele irá envolvê-lo em um amor tão
imenso, tão poderoso, tão abrangente, tão maravilhoso que suas perdas
parecerão ganhos, e suas pequenas dores, alegrias. Contudo, a carne protestará
sob o fardo do Espírito e irá censurá-lo como um jugo muito pesado para ser
carregado. E você terá permissão para desfrutar do solene privilégio de sofrer
para encher-se daquilo que está por trás das aflições de Cristo em sua carne
por amor do corpo de Cristo, que é a Igreja. Diante dessas condições, você
ainda quer ser cheio do Espírito Santo?" Se isso parecer sério,
lembremo-nos de que o caminho da cruz nunca é fácil. O brilho e a fascinação
que acompanham os movimentos religiosos populares são tão falsos quanto o
resplendor nas asas do anjo das trevas quando ele, por um instante, se transforma em anjo de luz. A timidez espiritual que teme mostrar a cruz em seu verdadeiro
caráter não deve ser justificada sob nenhuma razão. Ela pode resultar apenas em
frustração e tragédia no final.
A "noite escura da
alma" não conhece um raio turvo da luz enganosa do farisaísmo. Não
merecemos a unção que anelamos por meio do sofrimento, nem esta devastação da
alma faz com que sejamos pessoas estimadas por Deus nem nos dá outro favor aos
Seus olhos. O valor da experiência de privação está em seu poder de nos
desvincular dos interesses passageiros da vida e nos lançar de volta à
eternidade. Serve para esvaziar nossos vasos terrenos e preparar-nos para o
infundir do Espírito Santo.
O encher-se do Espírito,
portanto, exige que abramos mão do nosso ser como um todo, que nos submetamos a
uma morte interior que libertemos nosso coração daquele refugo adâmico que se
acumulou ao longo dos séculos e abramos todos os compartimentos do nosso ser
para o Convidado celestial.
O Espírito Santo é uma
Pessoa viva e deve ser tratado como tal. Nunca devemos pensar Nele como uma
energia cega nem como uma força impessoal. Ele ouve, vê e sente como qualquer
outra pessoa. Ele fala e ouve quando falamos. Podemos agradar-Lhe,
entristecê-Lo ou calá-Lo como podemos fazê-lo com qualquer outra pessoa. Ele
responderá ao nosso tímido esforço por conhecê-Lo e virá ao nosso encontro no
meio do caminho.