Archive for junho 2015
Naamã é curado da lepra
terça-feira, 30 de junho de 2015
Posted by Francisco Souza
Tag :
Estudo Biblico
Naamã: duma raiz que significa “ser agradável"
Ben Hadade: Filho de
Hadade
Jorão: forma abreviada
de Jeorão, que significa “Javé É Alto (Enaltecido)”
Eliseu: Deus É Salvação
Naamã Neto de Benjamim
através de seu primogênito, Bela. (1Cronicas 8:1-4, 7) Tendo fundado uma
família, os naamitas na tribo de Benjamim (Números 26:40), o próprio Naamã é
alistado em outro lugar como um dos “filhos” de Benjamim. Gênesis 46:21.
Um chefe do exército
sírio do décimo século AEC, durante os reinados de Jeorão, de Israel, e de
Ben-Hadade II, da Síria. Naamã, ‘grande homem, valente, poderoso e estimado’,
foi aquele por meio de quem “Deus dera salvação à Síria”. (2Reis 5:1) A Bíblia
não fornece pormenores sobre como e por que Naamã foi usado para dar esta
salvação à Síria. Uma possibilidade é que Naamã chefiou as forças sírias que
com bom êxito resistiram aos esforços do rei assírio Salmaneser III de tomar a
Síria. Visto que a Síria, por permanecer livre, constituía um estado-tampão
entre Israel e a Assíria, isto talvez servisse ao objetivo de retardar o avanço
agressivo da Assíria no O até que chegasse o tempo devido de Deus para permitir
que o reino setentrional fosse ao exílio.
Naamã era leproso, e
embora os sírios não exigissem seu isolamento, como a lei de Deus exigia dos
leprosos em Israel, mesmo assim, saber que podia ser curado desta repugnante
doença era deveras boas novas. Obteve estas novas por meio da escrava israelita
da sua esposa, moça que lhe falou sobre um profeta em Samaria, que podia curar
a lepra.
Naamã partiu imediatamente para Samaria, com uma carta de apresentação
de Ben-Hadade II. No entanto, o rei israelita Jeorão, depois de recebê-lo com
frieza e suspeita, enviou-o a Eliseu. Eliseu não se encontrou pessoalmente com
Naamã, mas, em vez disso, mandou que seu servo dissesse a Naamã que se banhasse
sete vezes no rio Jordão. Com orgulho ferido, e evidentemente achando que, sem
cerimônia e futilmente, tinha sido mandado de um lugar para outro, Naamã
virou-se enfurecido para ir embora. Se os seus ajudantes não tivessem
raciocinado com ele e indicado a razoabilidade das instruções recebidas, Naamã
teria voltado ainda leproso ao seu país. Acontece que ele se banhou sete vezes
no Jordão e ficou milagrosamente limpo, o único leproso que Eliseu foi usado
para curar. 2Reis 5:1-14 Curado da
Lepra.
Naamã é um personagem
bíblico importante não por causa de quem era (não era um israelita), nem por
causa das coisas que realizou, mas estritamente por causa de uma grande obra da
graça de Deus nele.
Ele era capitão de todos
os exércitos da Síria. Os Sírios eram inimigos do povo de Israel, ainda como o
são hoje, quase 2900 anos depois. Porém, Naamã era um bom líder e era muito
popular com seu rei. Era honroso e seu rei teria feito tudo que pudesse para
ajudá-lo, mas não podia ajudá-lo, pois Naamã tinha a incurável e fatal doença
da lepra.
Quando uma jovem
israelita, que Naamã havia capturado e dado a sua esposa como criada, ouviu
isso, falou sobre o profeta Eliseu na cidade da Samaria. Assegurou-lhes que
Eliseu poderia curá-lo de sua lepra. Então, Naamã agrupou seus criados, juntou
uma grande quantia de riquezas (aproximadamente U$ 125.000) e partiu para
Samaria para ver Eliseu.
Agora, Naamã estava
orgulhoso e pensava muito grandemente de si mesmo. Esperava que Eliseu saísse
para conhecê-lo e que faria uma grande coisa da sua curada; e então, Naamã lhe
daria muito dinheiro e iria embora orgulhosamente. Eliseu sabia disso e
desejava dar a glória a Deus, não a Naamã ou a si mesmo. Nota que a lepra é
como o pecado e a cura dela é como o perdão. Assim, Eliseu não faria nada que
exibisse o homem como se tinha feito algo para executar ou merecer essa cura.
Apenas mandou seu criado Geazi dizer a Naamã para se banhar no Jordão, um rio
sujo. Saberia, assim, que sua cura não vinha de si mesmo, nem da água ou de
Eliseu, mas de Deus. Naamã ficou muito furioso por isso, mas, quando um de seus
servos racionou com ele, obedeceu e foi curado.
Tentou, então, dar
dinheiro a Eliseu. Eliseu recusou, mas Geazi pegou uma parte do dinheiro e a
lepra de Naamã caiu sobre ele. Alguém pode se surpreender com tal julgamento
severo, mas precisamos lembrar que Deus precavê-se zelosamente contra homens
que comercializam coisas sagradas
Cheio de gratidão e
humilde apreço, o chefe do exército sírio retornou a Eliseu, a uma distância de
talvez 50 km, e ofereceu-lhe um presente bem generoso, que o profeta
insistentemente recusou. Naamã pediu então um pouco de terra de Israel, “a
carga de um par de mulos”, para levar para casa, a fim de que pudesse oferecer
sacrifícios a Deus sobre solo de Israel, votando que daí em diante não adoraria
outro deus. Naamã talvez pensasse em oferecer sacrifícios a Jeová sobre um
altar de terra. 2Reiss 5:15-17 Naamã
solicitou que Deus o perdoasse quando ele, na execução de seus deveres civis,
se curvasse perante o deus Rimom, junto com o rei, o qual evidentemente era
idoso e doentio, e se apoiava em Naamã. Neste caso, curvar-se ele seria apenas
mecânico, tendo por único objetivo cumprir com o dever de dar apoio físico ao
rei, e não em adoração pessoal. Eliseu acreditou no sincero pedido de Naamã,
respondendo: “Vai em paz.” 2Reis 5:18, 19.
Depois de partir, Naamã
foi alcançado pelo cobiçoso servo de Eliseu, Geazi, o qual, mentindo, fez
parecer que Eliseu mudara de idéia, e, afinal aceitaria uns presentes. Naamã,
de bom grado, deu-lhe presentes de prata e de roupa. Mas, Deus puniu Geazi por
este ato ganancioso e mentiroso, com o qual tentara lucrar com a operação do
espírito de Deus, abusando do cargo de ajudante de Eliseu, infligindo a lepra a
ele e aos seus descendentes por tempo indefinido. 2Reis 5:20-27.
Elias na caverna e as provas do vento, terremoto e fogo
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Posted by Francisco Souza
Tag :
Estudo Biblico
"E ele lhe disse: Sai para fora e põe-te neste monte
perante a face do Senhor. E eis que passava o Senhor, como também um grande e
forte vento, que fendia os montes e quebrava as penhas diante da face do
Senhor; porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento, um terremoto;
também o Senhor não estava no terremoto; e, depois do terremoto, um fogo; porém
o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz mansa e delicada."
(1Reis 19.11-12)
Bp Erisvaldo Pinheiro
Lima
Palavra ministrada em 10/04/2013
Comunidade Evangélica Arca da Aliança
Elias já tinha uma
certa experiência com Deus. Era um homem que conhecia os milagres e o agir do
Senhor. Do ribeiro de Querite à Serepta de Sidom, do Monte Carmelo à entrada de
Jezreel, Elias experimentara e vivenciara a provisão e o poder sobrenatural do
nosso Deus. Seja sendo alimentado por corvos e por uma viúva, seja lutando
contra os profetas de Baal, ou profetizando uma grande chuva vinda da pequena
nuvem do tamanho da mão de um homem, cada passo do nosso profeta era
direcionado pelo Senhor. Cada passo, um testemunho do que é andar debaixo da
mão do Senhor. Mas ainda assim, nosso profeta seria provado. Por mais zeloso
que era, Elias passaria pela prova do vento, do terremoto e do fogo.
Após receber a
ameaça de Jezabel, Elias vai para o deserto, onde fora sustentado pelo anjo do
Senhor. Um corvo, uma viúva e agora um anjo não deixando o profeta perecer.
Deus cuida daqueles que estão debaixo de sua mão. Depois do deserto, Elias vai
para caverna. Longe do perigo de Jezabel,
mas próximo de Deus. Alguns dizem que
aqui Elias se isolou num momento de fraqueza. Prefiro pensar que Elias fora
guiado por Deus para ser provado. Nosso Deus prova quem ele quer aprovar.
Ali na caverna não teria mais recursos, era só Elias e Deus.
O limite do profeta seria testado. Até onde vai a força de um escolhido? É no
momento de caverna que nossas forças são provadas, onde diminui totalmente o
homem e cresce a força de Deus em nós.
1ª Lição: A caverna não é o seu lugar de homem de Deus
(1Reis 19.8-9)
O que é interessante nessa primeira lição . É que Deus
questiona a decisão de Elias. E nesse momento de questionamento Deus tem um
conversa pessoal com Elias. Ele quer ouvir as queixas de Elias. Ele quer saber
os motivos que levou Elias até a caverna
Obviamente que Deus já sabia quais são as verdadeiras razões
que o fez agir dessa ou daquela maneira. Mas Deus quer ouvir. Ele quer saber de
você...
Quais são os seus questionamentos? Porque você anda
chateado? Porque você está tão aborrecido? O que é que está te preocupando?
Porque você anda impaciente? Porque você está irado? Ele quer discutir qual é o
problema. Porque você está dentro dessa caverna? O que você está fazendo aí? O
que te levou a entrar aí dentro?
Porém tem algo intrigante por detrás de tudo isso. Todos nós
sabemos que Elias fugiu para uma caverna. Isso todos sabemos!
Mas tem algo intrigante: Aonde se localizava essa caverna?
Resposta: No Monte de Deus! É justamente no Monte Horebe que é o Monte de Deus
que Elias vai se esconder. Não foi qualquer lugar... Ele não foi para o
mundo... Ele não foi para um lugar profanado... Ele não foi para um lugar que
traria desonra a Deus. Ele foi ao monte de Deus. Ele foi ao monte Sinai
Isso é muito estranho. Ele poderia ter fugido para qualquer
lugar... Mas ele vai se esconder no Monte de Deus. Sabe o que é pior? É alguém
se esconder. Dentro do seu ambiente religioso... Dentro seus hábitos
religiosos...
O que é natural é a pessoa fazer o que Jonas fez. Foi pra
Társis... Extreme oposto... Jonas fugiu da presença do Senhor. Mas, Elias ele
foge para o Monte Horebe...
Será que é possível alguém se esconder dentro desse contexto
de religiosidade? Por isso é muito sútil... Ninguém imagina que você está
perdido aqui dentro. Ninguém questiona que você está longe da vontade de Deus
dentro do seu ambiente religioso
Quem iria se preocupar com o irmão que não foi embora, da
casa do Pai do Filho pródigo? Ele não precisou sair da casa, para estar pedido.
Era justamente o contexto que ele estava habituado que ele se perdeu. Isso é
impressionante
Quem iria se preocupar com um dos apóstolos, com exceção de
Cristo que ele estava perdido dentro do seu ambiente religioso. Os demais
apóstolos só caíram em si, quando ficou publico que Judas vendeu Jesus... Mas
eles não desconfiavam. Jesus, não revelou nada, exceto depois que Judas o
trairá.
Ele comeu com Jesus. Ele andou com Jesus. Ele participou das atividades
de Jesus. Ele foi dotado de responsabilidades. Isso é impressionante
E percebemos que Deus começa a questionar Elias. E se você
percebeu, Deus perguntou duas vezes: O que você faz aqui? E nas duas ocasiões,
o profeta Elias responde, mas ao mesmo tempo não responde. Ele fala, mas ao
mesmo tempo não fala. E Deus como não é bobo, ele poderia ter dito: Elias chega
é sempre a mesma coisa. É sempre a mesma ladainha. É sempre a mesma conversa. É
sempre o mesmo Blá, blá, blá.
Sabe como Deus ensina a Elias que ali não era o seu lugar de
proteção. Porque Elias deixa de ser espiritual para ser supersticioso. Ele
confia nas coisas físicas revestidas de espiritualidade. O monte se tornou para
Elias um amuleto. Isso é muito perigoso. Porque gera uma falsa proteção
Então, a gente precisa colocar na cabeça de uma vez por
todas que Deus não está preso em amuletos. A caverna não tem poder nenhum de
proteção. Não é na caverna que Elias deveria buscaria refúgio. A proteção não
estava na caverna. E pior, aquele ambiente se tornou para Elias veneno ao invés
de remédio.
Deixe-me provar que Deus não torna objetos em amuleto (1
Reis 19.11-13). Note que interessante essa situação. Deus usa elementos da
natureza. Elementos que o próprio profeta já manipulou em outras ocasiões. Para
ensinar que Deus não está num objeto revestido de sobrenatural.
Deus envia uma forte ventania que rachou os montes, quebrou
as rochas. E Deus disse: Elias eu não estou na ventania. Aí, Deus envia um
terremoto, um abalo sísmico, tudo treme... E Deus disse: Elias eu também não
estou no terremoto. Aí, Deus envia um fogo, lembre-se que Deus acabara de
responder com fogo com profetas de Baal. E Deus disse: Elias eu também não
estou no fogo
Onde Deus estava afinal de contas? (1Reis 19.12-13). Sabe o
que o texto está dizendo? A versão linguagem de hoje foi muito feliz na
tradução: 1Reis 19.12-13 “Depois do terremoto veio um fogo, mas o SENHOR não
estava no fogo. E depois do fogo veio uma voz calma e suave. 13 Quando Elias ouviu a voz, cobriu o rosto com
a capa. Então saiu e ficou na entrada da caverna. E uma voz lhe disse: —O que
você está fazendo aqui, Elias?”
Onde Deus estava? Na sua Palavra. Veio uma “Voz calma e
suave, ele ouviu a voz e saiu da caverna”. Qual é a primeira lição que podemos
aprender com a Caverna de Elias? A Caverna nunca é o lugar correto do homem de
Deus. O lugar que devemos estar é aquele que ELE mesmo diz...
Elias precisava aprender a confiar na palavra de Deus, na
voz de Deus. O medo de Deus fez o que ele cerrasse os ouvidos. Fechasse sua
mente para Deus. Ele se tornou supersticioso. E quantas pessoas no meio cristão
deixam de ouvir a voz de Deus para confiar em amuletos
Qual é a sua caverna? Qual é o seu amuleto? Aonde você se
esconde quando está com medo? Lembre-se como Cristão devo sempre estar pronto a
ouvir a voz calma e suave do Senhor
A caverna do profeta Elias nos sugere uma segunda Lição
Observe as
provas que Elias passou e permita o Espírito Santo falar contigo:
Vento. Na caverna, Elias foi afrontado por um grande e forte
vento, que fendiam os montes e quebrava as penhas. Não era o vento do Espírito,
pois o Senhor não estava no vento. Era o vento que é soprado nos ouvidos do
escolhido do Senhor. Ventos de doutrina, ventos de apostasia, de acusações, de
mentiras. Ventos que são soprados trazendo mensagens do tipo "você não vai
conseguir", "quem é você", "com os outros acontece, menos
contigo". Este tipo de prova que um escolhido passa é tão terrível que é
chamado de grande e forte vento. Esses ventos soprados contra nossos ouvidos,
parecem que são maiores que nós mesmos, mais fortes que nossas poucas forças.
Lembranças do passado, acusação do passado, sentimento de solidão, de
esquecimento, ventos grandes e fortes que objetivam estragar tudo aquilo que
está dentro de nós. Maior é o que está em nós, do que o que está no mundo, não
se esqueça disso. Ventos são grandes e fortes mesmo, mas não é maior do que o
Deus que tu buscas.
Terremoto. Depois do vento, um terremoto. Mal saíra da prova
do vento, Elias já estava na prova do
terremoto. No terremoto, tudo sai do
lugar, tudo parece que vai cair, o que estava arrumado vira uma bagunça, o chão
parece que vai se abrir e sugar tudo, o que está em pé vai ao chão. Esta prova
tenta jogar o profeta ao chão, derrubá-lo. Este é o tipo de prova que tenta
fazer você cair, tenta colocar em desordem tudo aquilo que você tem lutado com
tanto esforço para arrumar. E, de uma hora para outra, tudo vira uma bagunça.
Mas é apenas uma prova, lembre-se disso, e prova tem hora certa para começar e
hora exata para terminar.
Fogo. Depois do terremoto, um fogo. Lembre-se que um grande
fogo começa de uma pequena fagulha. Este tipo de prova é quando as coisas fogem
do controle, começa de uma pequena situação e, em pouco tempo, vira algo
destrutivo. Assim como o fogo muda o aspecto daquilo que foi queimado, quando
passa essa prova, as coisas parecem que já não são mais como antes. Antes
madeira, agora cinzas.
Uma prova atras
da outra. Difícil quando chegam dias assim. Quando somos provados e provados e
provados, (suspiro), e parece que não passa logo. Dias em que, assim como Elias
na caverna, parece que estamos só. Elias olha para um lado e outro e não vê
saída. E na caverna, somos impulsionados a irmos mais fundo nela, indo em
labirintos onde não se sabe o fim. Na vida, quando estamos na caverna, somos
atraídos a experimentar o fim da caverna, andando na escuridão, em labirintos e
perigos.
E depois do fogo, uma voz mansa e delicada. Elias ouvia essa
voz e foi guiado para fora da caverna. Só há uma saída da caverna, pelo mesmo
lugar que você entrou. Esta volta ao lugar de onde você estava é profético para
nossas vidas. Depois de três provas, veio a voz mansa e delicada de Deus guiando
seu escolhido para o lugar certo. Se você está passando pelos mesmos dias de
Elias, dias de provações, não permita que os ventos atinjam teu coração, não
caia na prova do terremoto, e seja atento para não deixar pequenas fagulhas
virarem grandes fogos destrutivos em sua vida. Mas acima de tudo, saiba que
depois das provas, virá a voz mansa e delicada de Deus, falando contigo, Deus e
você, te guiando para os lugares certos.
2ª Lição: O seu lugar é onde Deus enviar (1Reis 19.15-16)
Veja que interessante: Deus manda Elias voltar a servir.
Mesmo que tenha acabo de servir
Elias poderia ter pensando... Nem lamentar eu posso... Será
que eu não tenho o direito de me queixar da vida. A vida é uma droga... Nada dá
certo...
E Deus manda Elias voltar a servir. Deus o manda ir ao
deserto. Vá ao deserto de Damasco
Deus tem muito a nos ensinar no deserto. Há pelo menos dois
desertos no AT que me chama a atenção
Você sabe que Deus usou o deserto para os Judeus
pós-escravidão. Era necessário tirar o Egito do coração dos hebreus. E Deus
usou o deserto. Foram 40 anos de deserto. Mesmo fora do Egito, ainda eles não
estavam livres da prática egípcia. Não é assim com a gente. Coisas que fizemos
no passado... Que de fato o Senhor no livrou e perdoou... Mas ainda carregas
certas marcas... E Deus usa o deserto para purgar essas lembranças esses
hábitos. Deuteronômio nos informa que Deus os levou para mostrar para eles qual
era o seu coração. Deus já sabia... Mas eles não... Então esse é o deserto de
Israel
Temos o deserto de Davi. Davi vai dizer que o deserto é o
lugar onde a alma: Grita. Você lê isso nos salmos. São orações... São
clamores... São lamentos... São pedidos de ajuda... O melhor título para os
Salmos de Davi é o Grito da alma. Davi se lamenta... Davi chora... Davi fala...
Davi clama com toda sua alma... Parece que até em algumas fala de Davi ele
perdeu respeito por Deus. Ele se entrega. Ele fala apaixonadamente. É sua alma
gritando para Deus
Veja o “Deserto” pode ter muitos sentidos. Pode ser o lugar
onde Deus vai tirar o EGITO do coração. Pode ser o lugar onde sua alma gritará
para Deus como nos salmos. Pode ser o lugar onde você deve servir
O problema de Elias só seria resolvido. Quando ele fizesse
aquilo que Deus quer. Deus queria Elias servindo. Independentemente de seus
lamentos e de suas queixas. Independentemente das ameaças e intimidações. Vá ao
deserto e faça o que eu te peço. Elias foi e fez!
Deus disse: Eu vou cuidar de você. Esses que te ameaçam
serão mortos. Faça o que eu peço e eu serei contido. Deus ainda disse. Se teus
inimigos escaparem o novo do rei da Síria. O novo rei de Israel os matará. Se
teus inimigos escaparem do novo de rei de Israel. Eliseu o profeta que escolheu
para ficar no teu lugar, ele os matará.
Veja que maravilhoso é estar no centro da vontade de Deus:
Independente do que eu penso. Independente dos meus medos. Independente das
ameaças. Deus disse para Elias. A caverna não é o teu lugar, o teu lugar é onde
eu te digo. E você vai ouvir a minha voz e serei contigo
Conclusão: O que esse registro histórico tem para nos
ensinar? Acredito que essas duas lições são preciosas para cada um de nós que
professamos uma fé cristã
1º Não permita que seus medos façam você confiar em coisas,
mas confie sempre no Senhor.
2º O melhor lugar para você estar é aonde Deus quer, mesmo
que isso significa contrariar sua vontade, a vontade de Deus sempre é a melhor.
Que a Paz e a voz mansa e delicada do Senhor esteja contigo.
levitas tinham a função
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
levitas tinham a função
Antigo Testamento o povo de Israel era formado por tribos. Essas tribos descendiam dos doze filhos de Jacó. Uma das tribos era a tribo de Levi, que era um dos doze filhos de Jacó. Todas as pessoas que faziam parte da tribo de Levi eram chamadas de levitas.
O nome levitas também veio a ser aplicado aos homens que
ajudavam os sacerdotes nos serviços do tabernáculo e, mais tarde, no templo
construído por Salomão.
“mas incumbe tu os levitas de cuidarem do tabernáculo do
Testemunho, e de todos os seus utensílios, e de tudo o que lhe pertence; eles
levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; eles ministrarão no
tabernáculo e acampar-se-ão ao redor dele.” (Nm 1. 50)
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Os levitas tinham a função do sacerdócio dada por Deus a
eles [para Arão e seus filhos]. Executavam o louvor, sendo cantores e
instrumentistas [isso foi no tempo do rei Davi]. Faziam a arrumação e
manutenção do tabernáculo e do templo. Atuavam como guardas, porteiros,
padeiros, enfim, tudo que era relacionado ao que era realizado no tabernáculo
ou no templo era de responsabilidade dos levitas.
Era proibido que alguém de
outra tribo fizesse este trabalho, pois era designado por Deus aos levitas.
“porque havia sempre, naquele ofício, quatro porteiros
principais, que eram levitas, e tinham a seu cargo as câmaras e os tesouros da
Casa de Deus.” (1Cr 9. 26)
“Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de
dirigir o canto, porque era perito nisso.” (1Cr 15. 22)
Os levitas mais famosos são Moisés, que era da tribo de
Levi, e Arão, que era da tribo de Levi e ainda serviu como o primeiro sumo
sacerdote no tabernáculo construído no deserto.
Não há menção de levitas na igreja de Cristo encabeçada pelos apóstolos. Hoje, todos somos chamados para servir de alguma forma, de acordo com o dom que nos é dado por Deus.
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sábado, 13 de junho de 2015
Posted by Francisco Souza
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Qual foi o pecado da mulher que foi trazida para ser apedrejada
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
Esta é uma
história muito interessante que só aparece no Evangelho de João. O texto diz
que uma mulher foi pega em adultério e por este motivo deve ser apedrejada. Que
pecado ela cometeu para ser trazida diante da comunidade e ser condenada à
morte? Vamos ver o que a Torá (Lei) nos diz sobre isso:
“Se um homem
adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera” (Lv
20,10) Observamos que a Torá diz que os dois serão mortos, tanto a mulher
quanto o homem. Mas não diz que eles devem ser apedrejados. No Evangelho
notamos duas coisas: Não existe um homem,
somente a mulher e esta deve ser apedrejada. Portanto, a pergunta é: de
que pecado se trata? O que significa
ser adúltera neste texto?
Na realidade
se trata de outro tipo de pecado, vejamos o texto da Torá no qual está escrito
que tipo de pecado ela cometeu:
“Quando no
meio de ti, em alguma das tuas cidades que te dá o Senhor, teu Deus, se achar
algum homem ou mulher que proceda mal aos olhos do Senhor, teu Deus,
transgredindo a sua aliança, que vá, e sirva a outros deuses, e os adore, ou ao
sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu, o que eu não ordenei; e te seja
denunciado, e o ouvires; então, indagarás bem; e eis que, sendo verdade e certo
que se fez tal abominação em Israel, então, levarás o homem ou a mulher que fez
este malefício às tuas portas e os apedrejarás, até que morram”. (Dt 17,2-5) Para
compreendermos melhor este texto temos que saber que a Escritura, para falar do
relacionamento entre Deus e Israel, usa a linguagem do casamento. Deus é o
esposo e Israel é a esposa. No momento em que a comunidade é fiel, Israel é
tratada como a virgem de Israel.
Há circunstâncias em que ela é infiel e aí ela
é chamada de prostituta, ou adultera; e há
também circunstâncias em que ela faz
o papel de viúva, como se o esposo estivesse morto, então Israel é apresentado
na figura da viúva. Estes quatro aspectos: virgindade, prostituição, adultério
e viuvez caracterizam a Escritura e o mesmo tipo de linguagem aparece no Novo
Testamento.
Percebemos
então que o pecado da mulher é o de infidelidade, não se trata de uma
transgressão na área do sexo. Ela foi infiel não a um homem, mas a Deus. Houve
uma transgressão da Aliança de algum modo e neste caso, segundo a lei, ela deve
ser apedrejada Os escribas e fariseus tinham razão, a “Lei ordena apedrejar
tais mulheres”. “Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.” Este
gesto de Jesus é muito significativo e aparece apenas uma vez na Escritura.
“Quando Ele
terminou de falar com Moisés no monte Sinai, entregou-lhe as duas tábuas do
Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.” (Ex 31,18).As tabuas
de Pedra escritas com o dedo de Deus é a Torá, a Aliança entre Deus e o povo de
Israel. Este gesto de Jesus de escrever com o dedo nos leva a refletir sobre
duas realidades; primeiramente que Ele é o próprio Deus que se abaixa para
estar com a humanidade; em segundo lugar quer recordar quantas vezes na
história de Israel houve infidelidades, e quantas vezes Deus lhe perdoou. Mas
eles persistiam em interrogá-lo, então, ele se ergue e diz: “Quem de vós
estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra!”.
Ele se inclina
novamente e continua a escrever. Com esta frase de Jesus eles caem em si e
percebem que são pecadores. Logo, começam a sair um após o outro, começando
pelos mais velhos. Poderíamos explorar mais este conceito de infidelidade, no
entanto, o mais importante é reconhecermos nossa condição de criaturas. Todos
nós temos as mesmas dificuldades. Deus na sua infinita bondade nos perdoa
sempre.
A Esperança em meio ao desespero
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
A Esperança em meio ao desespero, angústia e melancolia –
Reflexões no livro de Lamentações
A mão justa e misericordiosa mão de Deus em favor dos seus
filhos
O livro de Lamentações é frequentemente lembrado e pregado
em relação à sua passagem memorável do capítulo 3:21-26. Porém, a angústia, o
desespero e o caos que circundam a vida do profeta Jeremias na ocasião do
exílio também podem nos ensinar diversas lições importantes. Todos os capítulos
do livro escrito pelo profeta Jeremias trazem um contexto drástico que ilustra
a situação pela qual passava o povo naquele tempo. Então, podemos aprender com
os sentimentos, os pensamentos e as palavras do profeta, que estão registrados
em cada um dos capítulos do livro de Lamentações.
Para iniciar, vamos definir os termos. Lamentar, no
dicionário significa exprimir doridamente, manifestar dor ou pesar por causa
de, prantear. Afligir-se ou magoar-se em razão de. Lastimar-se.
Nabucodosonor, rei do império Babilônico captura Judá em 586
a.C. Jeremias, profeta que por tantas
vezes havia advertido o povo quanto ao
exílio olha para o que sobrou de Judá, da cidade, do povo e escreve seu lamento
a Deus. Uma lição de arrependimento, abnegação e esperança em Deus em meio ao
desespero.
Já no capítulo primeiro o profeta retrata o estado de
profundo comprometimento dos seus sentimentos e pensamentos diante do exílio e
de todas as conseqüências desse fato na vida do povo, da nação de Israel.
Jerusalém e o povo de Judá são mostrados como repleto de:
gente, prestígio, esplendor, honra, liderança, alegria, segurança, celebração,
riqueza, doçura, fartura, santidade, palavra e favor de Deus. Tudo isso é o que
Judá detinha antes de pecar contra Deus. Mas, o pecado desavergonhado contra
Deus e a rebeldia contra a aliança culminaram no exílio. Destacam-se a
idolatria a falta de misericórdia e justiça social e a conduta degenerada. Na
cidade, desolada, saqueada, queimada, ficaram apenas os mais pobres e
ignorantes.
1:20 Olha, Senhor, porque estou angustiada; turbadas estão
as minhas entranhas; o meu coração está transtornado dentro de mim; porque
gravemente me rebelei. Lá fora a espada a todos consome; dentro, impera a
morte.
Por séculos de pecado e desobediência, Deus com um propósito
santo, justo e misericordioso, levou o povo ao exílio.
1:3 Judá foi para o cativeiro para sofrer aflição e dura
servidão; ela habita entre as nações, não acha descanso; todos os os que a
perseguiram a capturaram em meio ao seu desespero.
Jeremias, profeta do Senhor reconhece através de si, o
pecado do povo:
1:18 Justo é o Senhor, pois me rebelei contra os seus
mandamentos; ouvi, rogo-vos, todos os povos, e vede a minha dor; para o
cativeiro foram-se as minhas virgens e os meus mancebos.
Capítulo 2: Mas Deus, justo e amoroso:
2:3 No furor da sua ira cortou toda a força de Israel;
retirou para trás a sua mão direita de diante do inimigo; e ardeu contra Jacó,
como labareda de fogo que tudo consome em redor.
2:4 Armou o seu arco como inimigo, firmou a sua mão direita
como adversário, e matou todo o que era formoso aos olhos; derramou a sua
indignação como fogo na tenda da filha de Sião.
2:8 Resolveu o Senhor destruir o muro da filha de Sião;
estendeu a trena e não poupou a sua mão de fazer estragos; fez com que os muros
e as paredes se lamentassem; juntos eles se desmoronaram.
Então Jeremias, analisando a história de Judá e tudo o que
havia sido advertido antes da queda, diz:
2:13 Que testemunho te darei, a que te compararei, ó filha
de Jerusalém? A quem te assemelharei, para te consolar, ó virgem filha de Sião?
pois grande como o mar é a tua ferida; quem te poderá curar?
Abatido e abalado, Jeremias pergunta:
2:20 Olha, Senhor, e considera: a quem trataste dessa maneira?
O que pode ser feito em meio ao desespero? O que se pode
fazer contra a dor e a profunda tristeza? O
profeta mesmo responde:
2:18 Clama ao Senhor, ó filha de Sião; corram as tuas
lágrimas, como um ribeiro, de dia e de noite; não te dês repouso, nem descansem
os teus olhos.
2:19 Levanta-te, clama, grite no meio da noite quando
começam as vigílias noturnas; derrama o teu coração como águas diante do
Senhor! Levanta a ele as tuas mãos, em favor da vida de teus filhos, que
desfalecem de fome à entrada de todas as ruas.
Capítulo 3: A única coisa que Jeremias conseguia ver era a
própria dor e a dor de seu povo. A dor centraliza as nossas atenções para que
contemplemos nosso sofrimento e fiquemos presos à ele:
3:2 Ele me guiou e me fez andar em trevas e não na luz.
3:11 Desviou os meus caminhos, e fez-me em pedaços;
deixou-me abandonado.
3:17 Tirou-me a paz; esqueci-me do que seja a felicidade.
3:18 Digo, pois: Já pereceu a minha força, como também a
minha esperança no Senhor.
3:54 As águas me encobriram a cabeça e cheguei a pensar que
o fim de tudo tinha chegado
Lamentações 3:29 - Ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja
esperança.
Mas o profeta não se prendeu a toda a desgraça que estava
diante de seus olhos. Antes, Jeremias contemplou a Deus em meio a todo o caos e
desespero que o seu redor lhe mostrava:
3:20 Lembro-me bem disso tudo, e a minha alma desfalece
dentro de mim.
Vemos aqui angústia pela lembrança de tudo o que ele viveu e
vivia naquele momento, mas vemos a seguir a atitude de Jeremias diante disso
tudo:
3:21 Todavia, lembro-me também do que pode me dar esperança.
3:22 Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos,
pois as suas misericórdias são inesgotáveis
3:23 renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.
3:24 Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto
nele porei a minha esperança.
3:25 Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma
que o busca.
3:26 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação
do Senhor.
Jeremias, refletindo sobre os atos de Deus na vida do Seu
povo escolhido, escreve:
3:38 Não sai da boca do Altíssimo tanto benção quanto
desgraça?
3:39 Por que se queixaria o homem vivente, o varão por causa
do castigo dos seus pecados?
3:40 Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los, e
depois voltemos para o Senhor.
3:32 Embora ele traga tristeza, mostrará compaixão, tão
grande é o seu amor infalível.
3:33 Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos
dos homens.
Assim, existe um propósito divino para tudo o que acontece
debaixo do céu. Desgraça, calamidade, tristeza, desespero. Tudo coopera para os
planos de Deus.
3:55 Invoquei o teu nome, Senhor, desde a profundeza da
masmorra.
3:56 Ouviste a minha voz; não escondas o teu ouvido ao meu
suspiro, ao meu clamor.
3:57 Tu te aproximaste no dia em que te invoquei e disseste:
Não temas.
Capítulo 4: A promessa de Deus de que o exílio tinha um
propósito e era passageiro. O Seu povo não
seria cativo para sempre. Antes, as
promessas de Deus ao Seu povo nunca deixaram nem deixarão de se cumprir
integralmente.
4:22 Já se cumpriu o castigo da tua iniqüidade, ó filha de
Sião; ele nunca mais te levará para o cativeiro; mas você, ó terra de Edom, ele
punirá o seu pecado e porá à mostra a sua perversidade
Capítulo 5: Oração de Jeremias, demonstrando o
arrependimento do povo e clamando pela misericórdia de Deus mesmo em meio à
tristeza e a amargura.
5:15 Cessou o gozo de nosso coração; converteu-se em
lamentação a nossa dança.
5:16 Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós. porque temos
pecado.
5:17 E por esse motivo o nosso coração desfalece, e os
nossos olhos perdem o brilho.
5:19 Tu, Senhor, reinas eternamente; e o teu trono subsiste
de geração em geração.
5:20 Por que te esquecerias de nós para sempre, por que nos
desampararias por tanto tempo?
5:21 Converte-nos a ti, Senhor, e seremos convertidos;
renova os nossos dias como dantes;
5:22 a não ser que já nos tenhas rejeitado completamente e a
tua ira contra nós não tenha limite.
O livro de Lamentações de Jeremias nos mostra que o
sofrimento também tem um propósito na vida do filho de Deus. Ás vezes em
virtude de castigo, como o foi na vida do povo de Judá, ou simplesmente como
parte da vida caída do homem na Terra. Mas tudo o que acontece tem uma razão
final. Tudo o que acontece na vida dos santos está destinado à purifica-lo, à
edifica-lo, a promover-lhe crescimento.
Qual é o seu ponto de desespero? O que tira a sua paz? O que
lhe faz murmurar à Deus? Saiba que quando você não vir nada além de cinzas,
miséria, e desolação, Deus está no meio de tudo isso. Quando seu coração
fraquejar, sua paz se desvanecer, suas alternativas se esgotarem e tudo lhe
parecer escuro e solitário, ou mesmo quando o próprio Deus não lhe responder,
saiba que ele continua ao seu redor, lhe preservando e conduzindo as situações
para um fim melhor e mais elevado.
Jeremias tinha consciência de que de nada podia queixar-se.
Como homem pecador, tudo o que merecia era o castigo de Deus, assim como nós.
Porém, também humano como nós, olhou para sua tristeza e focou-se nela. Mas,
como homem de Deus, não paralisou sua vida nesse ponto, mas voltou seus olhos
para Deus e, mesmo sem entender e ainda a lamentar-se da situação, continuou
com sua fé inabalável de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam à Deus (Romanos 8:28).