Posted by : Francisco Souza sexta-feira, 18 de julho de 2014

DOMÍNIO PRÓPRIO

Daniel 1

Textos: Gn.39; Pv.23; Lc.4:1-13; At.24:22-27;Iª Co.9;
Gl.5:23-26; II Pd.1:1-11.


INTRODUÇÃO

Ficamos impressionados com a exibição dos atletas, especialmente nas olimpíadas. Durante poucos dias eles se apresentam nas várias modalidades de competições. Porém, meses e meses se passam até que chega a época das suas apresentações. Nesse período eles treinam, se esforçam, suam a camisa; mas do que isto: se  auto-controlam. Em que eles estão pensando? No êxito, isto é, na medalha (de bronze, de prata e de ouro).
O segredo da conquista está na manifestação do domínio próprio, quando cada atleta precisa se dominar, deixando de assumir determinadas atitudes – até certo ponto prazerosas – para se dedicar exclusivamente aos treinamentos. Os períodos de concentração são longos e necessários os quais precisam ser enfrentados de modo disciplinado.
Os cristãos correm a carreira cristã a cada dia. A temperança é requerida de cada um.

VISÃO BÍBLICA

1-            O que acontece ás pessoas que não demonstram domínio próprio? (Sl.78:29-32; Pv.25:28).
2-            Que princípio deve nortear a conduta cristã? (I Co.6:12).
3-            Que recompensa há para aqueles que praticam o domínio próprio? (I Co.9:25).

DEFINIÇÃO DO TERMO

A expressão domínio próprio possui em sua origens os seguintes significados:
Autodomínio,
Continência,
Controle,
Prudência,
Temperança.
Essa expressão tem a idéia de “refrear-se de fazer alguma coisa”.
Existem aqueles que tem controle próprio, e aqueles que não se controlam. Daí a expressão possuir a ligação com a idéia de “agarrar, controlar, segurar firme, sustentar”. Literalmente a expressão significa: “Conservar o espírito dentro de limites”. Daí vem a idéia de abster-se, não somente de vícios físicos, mas também de emoções e pensamentos vis. Para a filósofo Aristóteles essa expressão está relacionada com o próprio caráter da pessoa, pois aquele que tem domínio próprio é alguém prudente, controlado, perseverante e bem sucedido.




APLICAÇÕES

Quando Nabucodonosor tomou Jerusalém, em 606 a. C., ele conduziu uma leva de judeus para Babilônia, ele desejava utilizar alguns jovens nos diversos ofícios do Palácio e desejava conhecer a ciência dos judeus e ensinar aos judeus as ciências dos caldeus. Mandou Aspenaz escolher alguns jovens qualificados física e intelectualmente, e que os preparasse para o serviço real. Assim, Daniel e seus companheiros revelaram uma forte domínio próprio diante das exigências reais. Vejamos algumas lições, extraídas deste momento vivido por Daniel e seus companheiros.

I – É ATITUDE QUE REQUER CORAGEM E DETERMINAÇÃO

Daniel e seus companheiros estiveram diante de um grande dilema: dizer sim, ou não aos convites e desafios da vida babilônica.  O v.8 declara: “Resolveu Daniel firmemente não se contaminar” (homem). Esta demonstração de autocontrole revela coragem, determinação e principalmente conhecimento. O motivo da decisão corajosa de Daniel tem a ver com as comidas e bebidas fortes e que não o deixaria entender a ciência dos caldeus v.4 e as comidas leves que escolheu lhe serviria como jejum para que entendesse toda a ciência deles e ensinasse a ciência dos judeus. Ele aproveitou a oportunidade para tudo entender e posteriormente ajudar o  seu povo. Deve ter sido difícil para eles deixarem de comer o banquete do rei e se dedicarem a uma comida aparentemente fraca. Não é bom entendermos este texto como se a comida do rei fosse sacrificada a ídolos pois também os frutos , legumes e água pertenciam também ao mesmo rei, portanto não vamos comparar com o texto de Lv.17:10-14). Daniel e seus companheiros estavam dispostos a servir á Babilônia, a homenagear Nabucodonosor, a cooperar para o progresso daquela região. Todavia, de modo corajoso estavam dispostos a sacrificar suas vidas aprendendo a cultura do povo, ensinando sua cultura pois havia interesse no poderio babilônico para libertar Israel. O jejum de Daniel precisa ser ensinado pois foi um jejum em benefício geral, sacerdotal e não de sacerdote. Jejum em função de dois povos. Jejum que também levou Daniel ao conhecimento do futuro dos impérios, da IGREJA e das coisa relacionadas ao JUÍZO FINAL.
A natureza humana é fraca e propensa para o mal que está no homem. Os atrativos para as práticas carnais (e nocivas) são incontáveis e constantes. Só com muita coragem, amor, conhecimento e confiança em Deus é possível alguém vencer desafios. A recomendação bíblica é que exista autocontrole para seu benefício para beneficiar outras. O autocontrole não é somente para nos beneficiar e sim para ajudar grandemente o REINO de DEUS. Aprender a ciência de Deus, revelada por Jesus para que não haja a contínua prática do pecado (Gn.4:7; Fp.45).

II – É ATITUDE QUE IMPLICA EM RESTRIÇÃO DOS IMPULSOS NATURAIS

Daniel e seus companheiros, sendo pessoas normais, possuíam impulsos naturais bem fortes. Estava na hora da demonstração do domínio próprio que é a virtude que leva a pessoa a se governar com auxílio do Espírito Santo (Jo.15:5).O Senhor requer que os ministros e demais cristãos tenham domínio de si mesmos (Tt.1:7-9) e que seus corpos sejam oferecidos a Deus tal qual oferta viva (Rm.12:1-2).
Há muitos exemplos bíblicos de pessoas que falharam quanto ao domínio próprio, pois não reprimiram seus impulsos naturais. O rei Davi, por exemplo adulterou, pois cedeu ao desejo impuro de seu coração, com referência á mulher de Urias (II Sm.11). É oportuno recordar Pv.16:32).
Quando os impulsos naturais não são dominados, facilmente os vícios surgem para derrotar os usuários. São diversos os vícios que estão por aí escravizando tragicamente a vida daqueles que deveriam demonstrar mais amor pela vida. É fácil verificar as pessoas portadoras de vícios que causam prejuízos ao Reino de Deus. Por exemplo, há aqueles que usam a palavra para difamar seu semelhante, para falar mal das instituições, e a té do país (Tg.1:26; 3:8; I Pd.3:10). A Palavra de Deus nos ensina a revelar temperança ate nos pensamentos (Rm.12:3)! É necessária muita busca do poder do Alto e uma forte dose de resignação, ou seja, de força de vontade no exercício do domínio próprio, para que a libertação se estabeleça e, acima de tudo, para que se receba a aprovação de Deus em sua Palavra – BÍBLIA.

III – É ATITUDE QUE CAPACITA A PESSOA A VIVER INCONTAMINADA

No v.8 vemos que a firme resolução de Daniel era de “não se contaminar com finas iguarias do rei”. Era necessário não contaminar seu corpo, isto é, contaminar  neste caso seria encher seu corpo de alimentos que demoraria a digerir, de difícil digestão e que traria cansaço ou preguiça a mente e desta maneira dificultaria o raciocinar. Que traria banha ao corpo pois sabemos que o comer muito ou carne ou outros pesados alimentos não significa saúde. Ele necessitava de saúde e mente bem lúcida para ser o melhor dos escolhidos. Não gordo, sem forma pois ele necessitava de graça do rei que pudesse favorecer o seu povo. Precisava de uma boa dieta e dieta sempre foi sacrifício.
Daniel precisava de domínio próprio para beneficiar  a outros. Ele necessitava viver de modo digno diante de Deus para ajudar os homens. Vejamos o exemplo de Paulo em At.24:16.
O desejo de Deus é que todos vivam de modo que não se contaminem, procurando Ter um coração mais puro e santo. Mas, são tantos os meios que causam contaminação! Quando não há domínio próprio nos pensamentos, nas palavras e ações, logo aparecerá o mau testemunho. Veja as recomendações da Palavra de Deus em Pv.15:1; I Co.10:31; Fp.4:8). É bom lembrar que a falta de domínio próprio quanto á alimentação é mais comum. (Pv.21:17; 23:1,2; 25:16).
O domínio próprio é a qualidade que capacita as pessoas a viver e andar no mundo sem se contaminar. Escrevendo a respeito da religião verdadeira, Tiago declara: “... e a si mesmo guarda-se incontaminada do mundo” (Tg.1:27).
Paulo recomenda aqueles que não possuem o verdadeiro autocontrole na vida sexual, que se casem, pois nada pode justificar a contaminação que é reprovada por Deus (Iª.Co.7:9);
Porém, para se viver de modo incontaminado, é preciso crucificar as paixões que brotam na carne e as concupiscência, e ter a certeza de que Deus sempre nos dá o êxito (Iª.C.15:57; Gl.5:24). É necessário deixar que Jesus domine sobre nós, estando submissos a Ele, dizendo-lhe: - Que o rumo, o  Caminho sabemos que é Ele e que os sinais deste Caminho estão em Sua Palavra.
É triste observar aqueles que estão escravizados aos seus “vícios de estimação”, não permitindo Cristo ser o centro ou o Senhor de sua vida. Alguns querem viver com Cristo, mas, ao mesmo tempo, desejam viver nas práticas mundanas, que tanto contaminam. Em compensação, por meio do domínio próprio é possível se reverter este quadro, tendo sempre o coração purificado pelo sangue do Cordeiro, o que nos confere o privilégio de ver a glória de Deus (Mt.5:8). Procure viver de modo incontaminado em benefício do próximo sabendo que o primeiro próximo de você e você mesmo, depois os demais.

IV – O DOMÍNIO PRÓPRIO É ATITUDE QUE PROPORCIONA ÊXITO

Após o exercício do domínio próprio na Babilônia, Daniel e seus companheiros foram considerados aprovados por Deus sendo que após 10 dias as suas aparências eram melhores, estavam mais robustos, e Deus lhes concedeu o conhecimento e a inteligência (vv.15-17) Daniel conhecia de ciência e o caminho escolhido por Adão foi a Árvore da Ciência do bem e mal, precisamos conhecer O Pão e a Água da vida – Jesus.
O rei os achou dez vezes mais doutos do que os magos que havia em todo o reino (v20). Essa decisão determinada contribui para o alcance de vitórias posteriores.
Porém, sem o domínio próprio a pessoa cai em insensatez e vergonha. Aqueles que não se  auto-controlam estão destina dos ao fracasso. A Bíblia faz referência á mulher de Ló, ao moço rico, a Ananias e Safira, a Demas, e a tantos outros que falharam vergonhosamente porque não se dominaram. (Gn.19:26; Mc.10:17; At.:5:1-11; IIª.Tm.4:10).
O sábio Salomão afirma que a falta de domínio próprio ocasiona momentos de fracassos (Pv.25:28). Será que hoje não existem tantos sem o necessário domínio próprio? A Bíblia esclarece que nos últimos dias os homens serão “sem domínio de si” (II Tm.3:1-3).
Por conseguinte, como alcançar êxito sem domínio próprio? Quantos estão, os dias atuais, caídos, fracassados, frustrados, por causa da falta de temperança! Deus quer sempre conduzir o Seu povo em triunfo (Iª.Co.2:14). O êxito na carreira cristã é algo o que precisa ser buscado por todo cristão.



“Não é livre aquele que não obteve domínio de si mesmo”

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