O VASO DE ALABASTRO.
A tradição diz que essa mulher era Maria Madalena, mas não há comprovação de que realmente seja. Muitos, ainda, dizem que a mulher seria a mesma de Marcos 14:3-9, Mt 28 e João 12-1-8.
E por muito tempo, também pensei dessa forma, até estudar cuidadosamente e sem sombra de dúvida, constatar que Maria, irmã de Lázaro que ungiu a cabeça e o corpo de Jesus, em um jantar em Betânia, profetizando sua morte, nada tem a ver com a prostituta arrependida de Lucas 7. A semelhança está no ato de Maria, também ter ungido os pés de Jesus e enxugado com seus cabelos. Quando fez isso, estava em casa de Simão, o leproso, pai de Judas Iscariotes. A mulher , chamada de prostituta, estava em casa de um fariseu, coincidentemente, também chamado de Simão. Se dissermos que as passagens falam da mesma mulher, então estaremos afirmando que Maria, irmã de Lázaro (o ressuscitado) era prostituta, o que não procede.
Mas deixemos a identidade da mulher em oculto, seu nome e sua parentela talvez nem dissesse quem
A pecadora que ungiu os pés de Jesus, adentrou na casa do
fariseu Simão sem ser convidada e discreta e silenciosamente se agachou junto
aos pés de Jesus. Abriu seu pequeno frasco de alabastro (feito de gesso ou semelhante)
e derramou suavemente o óleo sobre a pele de Jesus, espalhou com as mãos e
recostou sua cabeça juntinho a Ele, especialmente sua face molhada de lágrimas
que caiam incessantemente. E quando já não podia enxugar os pés do mestre ,
pois mãos e rosto estavam bem molhados, ela usa os cabelos como se fosse um
lenço. Que bela cena! Quanta gentileza e amor de Jesus por não se sentir
incomodado com a ação. Pelo contrário, Ele compreende perfeitamente a grandeza
de cada gesto, o significado de cada lágrima, o deslizar do óleo que
simbolizava exatamente o bálsamo curador da alma daquela mulher, outrora tão
desprezada e infeliz! Óleo ajuntado sob lágrimas de arrependimento. Jesus
estava no coração daquela mulher, que já não era pecadora, pois estava ali, implorando
perdão. Suspirando por misericórdia. Ela viu em Jesus o amor que não havia
visto em nenhum outro lugar. Cansada de tantos relacionamentos e homens
carnais, ela enfim encontrara descanso, um lugar para deixar o pesaroso jugo e
seguir em frente.
Texto básico: Estando Jesus em Betânia, reclinado à mesa na
casa de certo homem conhecido como Simão, o leproso, achegou-se dele uma mulher
portando um vaso de alabastro contendo valioso perfume, feito de nardo puro; e,
quebrando o alabastro, derramou todo o
bálsamo sobre a cabeça de Jesus. Diante disso, indignaram-se alguns dos
presentes, e a criticavam entre si: Para que este desperdício de tão valioso
perfume? Um bálsamo como este poderia ser vendido por trezentos denários, e o
dinheiro ser doado aos pobres. E a censuravam severamente. Deixa-a em paz! ordenou-lhes
Jesus. Por que causais problemas a esta mulher? Ela realizou uma boa ação para
comigo. Quanto
aos pobres, sempre os tendes ao vosso lado, e os podeis ajudar
todas as vezes que o desejardes, todavia a mim nem sempre me tereis. A mulher
fez tudo que estava ao seu alcance. Derramou o bálsamo sobre mim, antecipando a
preparação do meu corpo para o sepultamento. Com toda certeza eu vos asseguro:
onde quer que o evangelho for pregado, por todo o mundo, será também proclamado
a obra que esta mulher realizou, e isso para que ela seja sempre lembrada.
Mc.14.3-9.
Introdução: Este episódio narrado pelos evangelistas,
Mateus, Marcos e João, aconteceu antes da festa da Páscoa, segundo os
estudiosos da bíblia, as celebrações da Páscoa em Jerusalém reuniam cerca de
três milhões de pessoas. A conhecida festa dos pães asmos ou festa dos pães sem
fermento ocorria logo após a Páscoa e durava sete dias. Ao narrar este
episódio, Marcos se refere a "alguns dos presentes" (Mc.14.4), Mateus
concentra-se nos "discípulos" (Mt.26.8) e João destaca a participação
avarenta e comprometedora de "Judas Iscariotes" (Jo.12.4,5). A mulher
que realizou esta nobre atitude em quebrar o vaso de alabastro era Maria, irmã
de Marta e Lázaro (Jo.12.1-8). O alabastro era um frasco lacrado, de gargalo
longo, que continha valioso perfume, normalmente usado na unção de
personalidades notáveis da época ou no preparo de mortuário de monarcas e
pessoas ricas.
Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
Naquela época as pessoas não sentavam à
mesa à nossa semelhança. Elas deitavam em uma espécie de sofá e apoiava-se em
um dos braços enquanto comia com o outro, diante de uma mesa em forma de “U”. A
uma mulher não era honroso participar desse evento exceto se estivesse a servir
a mesa.
Enquanto ele estava à mesa, Maria quebrou o vaso de
alabastro e ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e a casa
inteira ficou cheia com o perfume do bálsamo. Pôs-se a derramá-lo sobre a
cabeça de Jesus. À semelhança da mulher da pecadora de (Lc.7.36-50), Maria
ficou por trás, aos pés do Senhor. Ao que parece, ela começou o seu gesto para
com Jesus pelos seus pés e posteriormente pela cabeça. Beijar, Lavar os pés e
ungir a cabeça de um convidado quando de sua chegada, era uma cortesia oferecida
pelo anfitrião aos convidados considerados ilustres. Quando Maria entra no
recinto torna-se objeto da reprovação daqueles que ali estavam. Uma mulher, a
partir de seu casamento, não mostrava cabelos em público, assim faze-lo era
motivo de vergonha. Maria começou a derramar o perfume sobre os pés de Jesus,
possivelmente empoeirados do caminho, e soltou seus cabelos passando a
enxugar-lhe os pés com eles. Maria expressou uma atitude de gratidão,
humildade, adoração e reconhecimento do Senhorio de Cristo. Essa também deve
ser a atitude daqueles que confessam Jesus, como Senhor e Salvador.
AS ATITUDES DE MARIA
EM RELAÇÃO A JESUS:
Maria demonstrou ter um grande sentimento por Jesus.
Maria entregou-se totalmente e fez o que podia visando
adorar Jesus.
Maria Entregou o que tinha de maior valor.
Maria Ousou quebrar com o costume do povo.
Maria Expôs-se à reprovação popular.
Maria Expressou sua adoração a Cristo.
Maria Humilhou-se aos seus pés.
Maria fez um ato de gratidão e reconhecimento da grandeza de
Cristo.
Maria O exaltou ungindo sua cabeça.
Maria profetizou, ainda que sem perceber, a morte de Jesus.
A REAÇÃO DO PÚBLICO:
Judas mobiliza os presentes por interesse pessoal.
Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários para dá-los aos pobres? Havia uma prática
-Os discípulos, influenciados por Judas, ficaram indignados
e começaram a reclamar.
-Aborreceram e desprezaram a mulher.
-Maria recebeu reprovação popular.
A APROVAÇÃO DE JESUS:
Maria foi defendida por Jesus.
Maria foi louvada por Jesus.
Maria praticou uma boa ação e foi elogiada por Jesus.
Sua ação foi percebida por todos e Jesus disse que Maria
será lembrada sempre, em todo o lugar.
CONCLUSÃO: O
nosso vaso de alabastro precisa ser quebrado. O vaso de alabastro representa
nossa vida sendo quebrada e derramada na presença de Jesus. Não importa as
criticas e nem as reprovações das pessoas, em relação a nossa atitude diante de
JESUS, assim como Maria quebrou o vaso de alabastro, que continha um perfume
caríssimo; da mesma maneira nós devemos nos derramar diante Dele, com toda
devoção, em adoração, humildade e reconhecimento de sua grandeza e majestade.
Amém!
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