1) Oração: Um mandamento de Cristo.
Jesus Cristo nos exortou a vigiar e orar, (Marcos 14:38)
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está
pronto, mas a carne é fraca”. Ensinou-nos também onde orar, (Mateus 6:6) “Mas
tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu
Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te
recompensará”. Além do quarto, (aposento) apontou outro lugar, (Lucas 19:46)
“Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes
dela covil de salteadores”.
Hoje se fala muito em orar no monte, mas a Bíblia não
recomenda isso porque hoje nós temos onde orar. Jesus orou no monte porque só
existia um templo e dele fora expulso. Hoje orar em montes é desmerecer a casa
de Deus e a nossa própria casa também, porque Jesus disse para entrarmos no
nosso quarto e ali orarmos em oculto sem incomodar o vizinho porque Deus não é
surdo. Esse costume errado começou dum tempo para cá.
Os discípulos pediram: “Senhor, ensina-nos a orar”, Lc. 11:
1. E Ele formulou a chamada oração dominical de Mt. 6: 9-13. Ela serve de
modelo.
a) A fórmula da súplica. Embora isso não seja fundamental,
há quem trate a FORMA da oração com
certo rigor. É verdade que a oração, por
ser um pedido, precisa ter uma estrutura.
Iniciamos a oração dirigindo-nos sempre ao Pai e a encerramos pedindo e
agradecendo, em nome de Jesus, conforme Jo. 14: 13.
b) Evitar as ladainhas. Em Mt. 6: 5-8, Jesus explica que,
quando fôssemos orar, evitássemos repetições enfadonhas, tipo ladainhas
cansativas, e nos mantivéssemos sóbrios na fala, ou seja, conscientes do que estamos
pedindo. O perfil ou a característica da oração demonstrada aqui é a do
raciocínio.
c) Hinos podem ser oração. Não somente as orações faladas
alcançam o trono de Deus, mas também os nossos cânticos e as nossas mais
diversas formas de louvor.
a) Orar de Joelhos:- Examinemos alguns versículos a
respeito: (1 Reis 8:54) “Sucedeu, pois, que, acabando Salomão de fazer ao
SENHOR esta oração e esta súplica, estando de joelhos e com as mãos estendidas
para os céus, se levantou de diante do altar do SENHOR”.
(Esdras 9:5) “A hora da oferta da tarde levantei-me da minha
humilhação, e com a túnica e o manto rasgados, pus-me de joelhos, estendi as
mãos ao Senhor meu Deus”.
(Daniel 6:10) “Daniel, pois, quando soube que a escritura
estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas
da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e
dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer”.
Uma letra cantada, individualmente ou por todos os
congregados, se estiver sendo entoada de coração e em espírito, constitui-se
numa oração fervorosa e inflamável, gerando uma combustão instantânea ao redor
de todos, e fazendo mover o braço do Senhor. Os filhos de Coré cantaram: “A
noite, a sua canção estará comigo; uma oração ao Deus da minha vida,” Sl. 42:
8.
Notemos o que Jesus ensinou sobre a oração:
a) Postura do corpo. A posição do corpo, gestos, altura da
voz em nada influem na oração. Deus conhece as intenções de todos os que dEle
se aproximam. Os discípulos estavam assentados quando veio sobre eles o
Espírito Santo, Atos 2: 2. Ana falava baixinho com Deus, 1Sm. 1: 13.
b) Intimidade com Deus. No mesmo texto de Mt. 6, Jesus está
abolindo a intermediação do sacerdote.
Ele veio revelar um Deus que atende a
cada um individualmente. Entrar no quarto, fechar a porta significa estar a
sós, com o Senhor. O salmista confirma isto, muito antes de Cristo ter vindo
declarando: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me
verei perante Deus? Sl. 42: 2.
c) Humildade. Outro aspecto do ato de orar ensinado por
Jesus é a humildade. Existem orações abusivas, arrogantes e altivas, do tipo
daquela feita por um dos malfeitores na cruz, ao lado de Jesus: “Não és tu o
Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também”, Lc. 23: 39.
Não deixou de ser uma oração, por trazer um pedido de
socorro, e ser dirigida a quem se poderia pedir. Sua forma, porém, estúpida e
petulante não mereceu qualquer intervenção do Mestre. Já o segundo malfeitor
corrigiu a maneira grosseira do companheiro e se dirigiu a Jesus humildemente,
dizendo: Jesus, “lembra-te de mim, quando vieres no teu reino”.
Observe que o primeiro pediu a salvação do corpo; queria
evitar a dor da morte, enquanto que o segundo, pedia para que fosse apenas
lembrado, na eternidade por Jesus.
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