segunda-feira, 26 de março de 2018

Adora a Deus no "Dia do Senhor !














Adora a Deus no "Dia do Senhor?”

"Os ímpios serão lançados no inferno e todas as gentes
que se esquecem de Deus."
Salmo 9.17
Certo pregador do Sudoeste dos Estados Unidos afirmou que o homem lucra muito mais se observar o descanso semanal do que se trabalhar os sete dias da semana. Um membro de sua igreja, que foi um dos primeiros a chegar quando da colonização daquela região, contou o seguinte: "Posso provar o que nosso pastor ensinou. Quando nos mudamos para cá, estávamos na frente de todos. No primeiro domingo da viagem, soltei os cavalos e tirei a Bíblia para ler. 


Os outros perguntaram-me: Ora, não quer viajar hoje? Respondi-lhes que não deixei o meu Deus em casa quando parti para a viagem, e que os animais e a família precisavam de descanso. Todos os companheiros continuaram a viagem e, na primeira semana, alcancei-os só na quinta-feira. 

Na segunda semana, alcancei-os na terça-feira e, depois, não me alcançaram mais; cheguei aqui quinze dias antes de qualquer um deles; os cavalos estavam fortes e a carroça em boas condições. Os outros companheiros perderam cavalos, membros de suas famílias adoeceram, e as carroças deram trabalho". Este filho de Deus tinha setenta anos de idade quando contou este caso; tinha sempre descansado no domingo e quase nunca se ausentou dum culto.
Uma fábrica nos Estados Unidos ganhou destaque nos jornais de sua época, pois, trocando a semana de sete dias pela de seis, conseguiu atingir a produção exigida pela crise econômica do pós-guerra. A fábrica provou que tinha condi¬ções de produzir mais, concedendo um dia de descanso aos seus funcionários.
Num cartaz fixado na parede da missão de Robert Brown, em Nova York, lia-se o seguinte: "A décima parte do que recebes e a sétima parte do teu tempo pertencem a Deus". O "cheiro suave" que os crentes do mundo inteiro ainda usufruem do ministério de Brown é prova cabal da validade deste conceito.
O leitor conhece um crente espiritual, robusto e próspero, que não descansa no domingo e não o separa como dia de culto ao Senhor?



Esta advertência continua a ecoar aos ouvidos desta gera¬ção: "Os ímpios serão lançados no inferno e todas as gentes que se esquecem de Deus (SI 9.17)". Se não dedicarmos pelo menos um dia da semana para nos lembrarmos de Deus, cairemos no mesmo pecado do povo antediluviano: "Comi¬am, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca". Todas estas coisas são lícitas, mas não o são quando concorrem para nos esquecermos de Deus.
Há uma ceia, mais que qualquer outra, que é exclusiva¬mente do Senhor Jesus (1 Co 11.20). Igualmente há um dia que é exclusivamente do Senhor (Ap 1.10). Neste dia, que é o primeiro da semana, Ele, vencendo as ânsias da morte, ressuscitou. Pode haver uma maneira melhor que a de João em Patmos que, em espírito, guardou este dia?
Podemos imaginar este apóstolo retirado inesperadamente do meio de seus amados irmãos em Éfeso, e, agora, na solitária ilha de Patmos, lembrando-se, talvez, da Ceia do Senhor.
Parecia que o inimigo estava destruindo a Igreja. Mas João, arrebatado pelo Espírito, suplicava por eles.

Para muitos crentes, o domingo, em vez de ser o Dia do Senhor, como o era para João em Patmos, tornou-se feriado em que se dorme um pouco mais, visita-se e faz-se outras coisas que não se quer fazer durante a semana. Por causa disto não seria demais dizer: "Há entre vós muitos fracos e adoentados e não poucos dormem".
Nossas mais sagradas recordações não são apenas as dos cultos domésticos, mas também as dos domingos. No dia anterior preparávamos até as refeições. No "Dia do Senhor" não havia outro cuidado a não ser o das coisas espirituais. Nossos pais nos levavam ao colo, alguns quilômetros, até a "casa de Deus". Mais tarde estávamos na Escola Dominical, onde recebíamos uma grande parte daquilo que hoje são os alicerces de nossas vidas. E o dia sempre findava com uma gloriosa reunião onde todos sentíamos o poder do Espírito Santo.

Perguntamos aos pais: Vossos filhos podem temer a Deus se não os ensinardes a freqüentar e a reverenciar aos seus cultos? A maior parte dos que lamentam o desvio de seus filhos, são obrigados a confessar que não primavam pela observância do dia do Senhor.
Aqueles que assistiram à Semana Bíblica em Recife, em 1938, creio que se recordam de como o pastor convidou a todos a passarem o primeiro domingo no templo, ministrando perante o Senhor (Atos 13). Desde a madrugada e, durante o dia todo, estávamos em jejum e oração. E Deus respondeu-nos, chamando uma multidão de pecadores para a salvação naquela noite e nos dias que se seguiram.

De George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos, disse o seu pastor: "Não havia visita que pudesse evitar a presença do presidente nos cultos. Diversas vezes tenho visto a sua mesa repleta de visitantes no domingo; em vez de ficar em casa, sempre os convidava para acompanhá-lo aos cultos".


O exemplo deste grande estadista não foi mais notável do que o de Francês Ridley Havergal, que apresentou as seguintes razões, porque assistia aos cultos nos domingos chuvosos:

1)            Deus abençoou o dia do Senhor e o santificou, não fazendo exceção de dias frios nem de mau tempo.
2)            Espero assistir meu pastor; seria grande a surpresa se ficasse em casa por causa do tempo.
3)            Se suas mãos falhassem por fraqueza, sei que a culpa seria minha se eu não o sustentasse com minhas orações e presença.
4)            Se me ausentar poderei, assim, perder as orações que podem trazer-me a bênção e o sermão que seria para o meu bem.
5)            Há mais necessidade da minha presença nos domingos quando poucos assistem, do que nos dias quando a igreja está repleta.
6)            Seja qual for o meu lugar na igreja, o meu exemplo deve influenciar os outros. Se eu me ausentar, por que não o farão os outros?
7)            Qualquer negócio importante não me obriga a ficar em casa por causa da chuva. Assistir à igreja é, perante Deus, tão importante como qualquer negócio.
8)            Dentre as multidões que procuram divertimento, noto que não há mau tempo capaz de evitar que a mulher fraca assista ao baile ou ao teatro.
9)            Tal tempo revela para mim sobre qual fundamento a minha fé está edificada; prova quanto amo a Cristo. O amor verdadeiro raramente falha no cumprimento da promessa de
encontrar um amigo no lugar marcado.
10)         Aqueles que se ausentam do culto porque faz calor, frio OU por causa de chuva, freqüentemente perdem também os domingos de tempo bom. Não quero dar o primeiro passo no sentido de me ausentar da casa de Deus.
11)         Há promessa especial, garantindo que, onde dois ou três estiverem reunidos em nome do Senhor, Ele estará no meio deles.
12)         A ausência que se pode evitar, e não se evita, é prova de decadência espiritual. Aos discípulos que seguem a Cristo de longe, como Pedro, não custa chegar a desconhecê-lo.
13)         Não sei quantos domingos mais Deus quer conceder-me, e não estarei inteiramente preparado para meu primeiro domingo no céu se tiver descuidado do meu último na terra

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