Quem realmente pode batizar uma pessoa ?
O BATISMO, ENTÃO PODE SER ADMINISTRADO SOMENTE POR AQUELES A QUEM A IGREJA AUTORIZA.
Sem dúvidas que a Igreja como um todo, não pode
batizar; ela deve realizar a ordenança por meio daqueles a quem ela autoriza,
tanto como Jesus batizou por meio dos apóstolos (João 4: 1,2).
Isto levanta duas questões, que consideremos agora;
a saber:
(1) Pode a Igreja autorizar qualquer um de seus
membros a realizar a ordenança do batismo?
Para fazer o alcance desta pergunta mais claro,
podemos apresentá-la como segue: a realização do batismo esta limitada ao
ministério, ou pode um leigo oficiar?
O Novo testamento não é tão claro neste ponto como
noutros, mas o peso da evidência é em favor da administração do batismo como
uma função peculiar do ministério. Filipe foi primeiro um diácono e então um
pregador. A tradição tem que Ananias, que batizou Paulo, foi mais tarde Biso de
Damasco. A verisimilitude é que ele já era um ancião quando batizou Paulo. Em
todos os outros casos de batismo está evidente que foi administrado por um
ancião.
(2) Deveria ser considerada a ordenação como
conferindo ao ministério autoridade para batizar sem outra ação por parte da
Igreja?
Os apóstolos que tiveram de Cristo sua comissão, e
outros, tais como Felipe e Ananias, que estiveram intimamente associados aos
apóstolos em alguns casos, pelo menos, autorizados diretamente pelo Espírito
Santo, batizaram crentes sem terem o juízo da Igreja sobre o assunto. Tal foi necessário
no tempo quando as Igrejas foram poucas e vagarosas e difíceis às viagens. Foi
parte do regime indicador do cristianismo. Mas a regra permanente é que o
batismo põe alguém no corpo de Cristo, a Igreja; e, desde que a Igreja é uma
democracia e está responsável a Deus pela fiel execução da grande comissão,
ela, devêra, quando possível e de todo praticável, opinar sobre cada candidato
ao batismo.
(3) Devêra um pregador, indo a um campo abandonado, ser autorizado a batizar crentes sem outra ação por parte de qualquer Igreja?
Respondemos que isto deveria ser feito só quando absolutamente necessário, como quando um missionário vai para um campo estrangeiro onde não há verdadeira igreja acessível. Onde tudo é praticável, os candidatos ao batismo deveriam ser levados a uma igreja visinha em que possam pedir o batismo. Nalguns casos pode ser achado conveniente à igreja enviar um grupo de membros seus ao lugar onde os candidatos estão, para recebê-los. Onde nenhum desses planos é fatível, os candidatos podem ser movidos a fazerem pedido de batismo por escrito às mãos de alguma Igreja. Em todo caso as igrejas deveriam seguir o curso que estiver no máximo de harmonia com a democracia da Igreja e o que for mais seguro em principio.
II. O CANDIDATO
Quais são as qualificações, se alguma, devem ser
possuídas pelo candidato antes de o batismo ser devidamente administrado? A
posição de alguns é que a única qualificação requerida de adultos é "um
desejo de fugir da ira vindoura e salvar-se de seus pecados" (Wesley) (*).
Outros ensinam que uma simples fé intelectual na deidade de Jesus Cristo
qualifica alguém para o batismo, sustentando também que o batismo tem eficácia
salvadora. Para uma discussão das passagens em que se baseiam para ensinar que
a fé evangélica é uma simples crença intelectual que Jesus Cristo é o filho de
Deus, vide o capítulo sobre arrependimento e fé. É também sustentado por alguns
que as criancinhas dos crentes podem adequadamente receber o batismo.
Mas, que dizem as escrituras? As escrituras são
claras e iniludíveis no seu ensino que:
1. A FÉ SALVADORA PESSOAL É UM PRÉ-REQUISITO DO
BATISMO.
A fé salvadora é confiança e firmeza em Jesus
Cristo como salvador pessoal todo-suficiente de alguém. Para mais discussão
vide o capítulo supra referido.
(1) Não há nas escrituras indicação alguma de
qualquer pessoa que alguma vez foi batizado sem fé.
A. Onde se dão as minúcias, aí está claramente
indicada à fé dos batizandos.
Para casos destes, vide Atos 2:41; 8:12-37; 18:8;
19:4. Duas destas passagens (Atos 8:37 e 19:4) bastam para mostrar que a
conexão de fé com batismo nestas mesmas não é incidental nem acidental. Em Atos
8:37 temos a declaração virtual de Filipe que o Eunuco não podia ser batizado,
salvo se cresse. Em Atos 19:4 está claro que Paulo batizou os doze homens
porque não tinham compreendido corretamente a pregação de João Batista, de fé
no Messias vindouro (pregação imperfeitamente transmitida por Apolos a eles,
quiçá), logo, não tinham crido, a assim tornaram inválidos o seu primeiro batismo.
B. Noutras passagens onde os pormenores não estão
feitos explícitos, está subentendida a fé dos batizandos.
Vide Mat. 3:1,2,6; Mat. 28:19; Marcos 16:16; João
4:1; Atos 9:17-18; 10:47; 16:30-33. João pregou o arrependimento e exigiu
frutos dignos do arrependimento daqueles que ele batizou. E o arrependimento e
a fé são graças sincrônicas, inseparáveis. Na grande comissão Jesus engatou fé
com batismo (Marcos 16:16) e colocou discipular antes de os batizar (Mat.
28:19). A versão Revista Inglesa retamente traduz esta passagem para que se
leia: "Fazei discípulos de dotas as nações", em vez de "ensinai
todas as nações"; porque a palavra traduzida "ensinando" no
verso seguinte é diferente da palavra no verso 19, que esta traduzida por
"ensinai" na versão comum.
Que os discípulos não se fazem por batismo está evidente em João 4:1, que indica que tanto João como Jesus "fizeram e batizaram discípulos". Em o Novo Testamento os discípulos foram primeiro feitos e então batizados e a versão da grande comissão por Marcos mostra que os discípulos foram feitos por meio da pregação do evangelho e fé nele. O alegado batismo de criancinhas irresponsáveis no caso do batismo de família será tratado quando viermos a falar do batismo infantil.
Que os discípulos não se fazem por batismo está evidente em João 4:1, que indica que tanto João como Jesus "fizeram e batizaram discípulos". Em o Novo Testamento os discípulos foram primeiro feitos e então batizados e a versão da grande comissão por Marcos mostra que os discípulos foram feitos por meio da pregação do evangelho e fé nele. O alegado batismo de criancinhas irresponsáveis no caso do batismo de família será tratado quando viermos a falar do batismo infantil.
(2) O Simbolismo da Ordenança Exige fé por parte do
batizando.
O simbolismo do batismo está claramente
estabelecido em Rom. 6:2-5 e Col2:12. ele significa nossa morte para o pecado e
ressurreição para andarmos em novidade de vida. Semelhante experiência só pode
vir por intermédio da fé. A passagem de Colossenses nos informa que ela vem
"pela fé no poder de Deus" (*) .
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