terça-feira, 3 de abril de 2018

Devedores de Cristo ?


Devedores de Cristo ?

PAGANDO NOSSAS DÍVIDAS
Rom. 1:14

O motivo central da vida de Paulo.

I – Devedores de Cristo.
1. Por um mundo tão belo.
2. Pela vida e suas provisões.
3. Pela salvação na cruz.



II – Devedores aos nossos antecessores.

1. Abraão.
2. Moisés.
3. Isaias.
4. João Batista.
5. Os apóstolos.
6. Os mártires e reformadores.


III – Pagamento de nossos débitos.

1. A Cristo: amor, lealdade, aliança. - II Cor. 5:14; Rom. 12:1; Heb. 12:1; Fil. 3:8.
2. Aos heróis da fé e da verdade. Devemos manter bem alevantada a tocha da verdade. - Sal. 60:4.
3. Aos perdidos em pecados.

a) Devemos orar e trabalhar por eles.
b) Devemos ser luz e sal aos que nos rodeiam.


“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.” (Romanos 13: 08)

       Concluindo então nossa análise, podemos perceber que, à primeira vista, o texto bíblico misturou as coisas. Afinal, qual a relação entre dívida financeira, institucional ou judicial e ajuda mútua proposta pelo Evangelho? Paulo, entretanto, é enfático quando escreve: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor recíproco...” (Romanos 13:8).



       A história das civilizações ensina claramente uma coisa: comunidades que não praticaram ajuda mútua se autodestruíram. Faltou-lhes o verdadeiro Evangelho, embora muitos fossem “cristãos”. Por que a Bíblia descreve o “amor recíproco” como um mandamento, como uma “dívida”? Porque a natureza essencial do amor é a postura da doação. Em mais de um contexto Jesus associa a atividade de amar com o cumprimento dos desígnios divinos. “Se Me amardes, obedecereis os meus mandamentos”. “E o Meu mandamento é que vos ameis uns aos outros”... “como Eu vos amei.”. 

O amor recíproco garante a efetividade das comunidades cristãs (que chamamos de igreja), tanto quanto o egocentrismo garante a dissolução das instituições humanas (religiosas). Dizer que o amor recíproco deve depender da “boa vontade” – simplesmente - de cada indivíduo é quase tão grave quanto propor uma política financeira pública que dependa da veneta dos contribuintes. Amar é a grande dívida que assumimos com o Senhor. Ele nos “amou quando éramos ainda pecadores”. Por isso, diz a Bíblia, “o amor de Cristo nos constrange” e deve sempre nos constranger a compartilhar com o próximo o instrumento divino que nos capacita a sermos “filhos de Deus”.

Paz a todos!

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