O GRANDE MANDAMENTO
Texto: Marcos 12: 28-34
Propósito geral: Consagração Propósito específico: Conduzir
o crente a um entendimento do amor a Deus e ao próximo bem com as
características do verdadeiro discípulo.
Ninguém consegue definir o que é amor. Poetas, escritores, dramaturgos,
tentaram uma definição de amor, mas nunca conseguiram defini-lo na sua
essência. A Palavra de Deus diz que o amor na sua expressão perfeita e
absoluta. É o próprio Deus (I Jo 4:8). O discípulo de Jesus é identificado pelo
amor.
TRANSIÇÃO: O grande mandamento de Jesus apresenta três características.
Ao responder ao escriba sobre o primeiro grande mandamento Jesus
usou as Escrituras: “Amarás, pois o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de
toda a tua alma e de toda as tuas forças”.
- “de todo o teu coração” - Era um preceito legal. Jesus
tomou Este preceito e o transportou para
a esfera do amor (Ex 20:3). Deus não admite adoração a outro deus. O amor a
Deus deve ser total, incondicional, exclusivo, verdadeiro e santo. Condição para
encontrar Deus. (Jr 29:13).
- “de toda a tua alma” - Alma é o centro da personalidade. O
amor a Deus deve preencher todas as emoções e sentimentos do cristão (Lc 1:46;
Sal 103:1-2).
- “de todo o entendimento” - Compreensão, conhecimento, consciência
plena do amor de Deus, gratidão ao Senhor. Culto racional (Rm 12:1).
- “de todas as tuas forças”- Esforço espiritual, físico,
emocional voltados para a adoração a Deus.
II - DO AMOR AO PRÓXIMO - (v. 31)
Jesus continua a ensinar que existe um segundo mandamento semelhante
ao primeiro. Os judeus não valorizavam o amor ao próximo (Lc 10:30ss). O
Evangelho de Cristo trouxe uma nova dimensão para o amor (Rm 13:8, 10).
O
grande mandamento de Jesus é o amor ao nosso irmão. Esse amor deve realizar-se em
atitudes, e não só em palavras (I Jo 3:16). O amor precisa tomar forma prática no serviço ao próximo, na ajuda,
na comunhão, na evangelização (Lc 10:34-35).
III - DO VERDADEIRO DISCÍPULO - (Jo 13:34; 15:9-11)
Amar não para cumprir mandamento, mas por afeto. A Lei ordenava
olho por olho (Dt 19:21). Jesus ensina oferecer a outra face. Fazer o bem aos
que nos odeiam (Mt 5:38). Para os judeus isso era terrível. Para os cristãos
atuais também. Só com abundante graça (At 4:33) e sob o controle do Espírito
Santo (I Pe 4: 13-14), é aceito um ensino e uma prática dessas. Orar pelos que
nos maltratam. (Jo 13:45). Orar para que Deus mude os pensamentos, as
circunstâncias e os salve. A maior preocupação do discípulo deve ser viver no
amor de Jesus.
CONCLUSÃO
Os ensinos de Jesus sobre o amor contrariam a lógica humana.
No Antigo Testamento o amor era para os amigos e o ódio para os inimigos. Jesus
determina ao cristão amar o seu inimigo, orar e abençoá-lo. É a superioridade da
ética evangélica (Rm 5:1-3).
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