Posted by : Francisco Souza
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
A morte
de Jesus teria sido o fim da história e o fim da promessa, mas foi apenas o
início. Na verdade, a crucificação de Jesus de Nazaré é o facto central do Novo
Testamento. A expressão “cruz de Cristo” acabou por representar tudo o que está
relacionado com a morte violenta que Jesus sofreu por meio do terrível método
de execução romano, reservado para escravos e inimigos do estado.
A pior de todas as mortes
As
execuções excruciantes do mundo antigo tinham encontrado a sua pior forma na
crucificação
. Era referida, pelos historiadores da altura, como a “forma mais
infame de morrer”. Já no ministério de Jesus, “tomar a sua cruz” era uma
característica do discípulo (Mc 8.34; Mt 10.38; Lc 9.23) e parece indicar a
prontidão para seguir a Cristo, nem que isso custe a vida.Para os judeus, ser pendurado no madeiro, era o equivalente a ser maldito (Dt 21.23) e assim também a utilidade da cruz no plano salvador de Deus, pois representava uma inversão da lei e de todos os costumes que tinham sido desenvolvidos em torno dela.
Ver o mundo através da cruz
A
vivência da fé cristã sempre vê, e tem de ver, a existência terrena sob a
perspectiva da cruz de Cristo. Os cristãos vivem num mundo de sofrimento e
lembram-se de que até os bens que talvez possuam são perecíveis e muitas vezes
causam a morte (veja I Co 7.29-31). Ao mesmo tempo, os cristãos vivem cheios de
esperança a alegra porque a vitória de Cristo já estava consolidada, mesmo
enquanto Ele ainda estava pendurado na Sua cruz de sofrimento.