Posted by : Francisco Souza
domingo, 19 de fevereiro de 2017
1. A Fundação da Igreja de Jerusalém:
a) Na festa de Pentecostes, em 30 ou 33 d.C, deu-se o aniversário da Igreja. 50 dias depois da crucifixão de Jesus. 10 dias após sua Ascensão. Pensa-se que esse Pentecostes caiu no primeiro dia da semana.
A festa de Pentecostes era também chamada festa das Primícias da colheita eram por essa ocasião apresentadas a Deus.
Outrossim, comemorava a promulgação da Lei no Sinai. Apropriava-se, pois, para ser o dia da promulgação do Evangelho e da recepção das primícias da colheita mundial do mesmo Evangelho. Jesus, em Jo 16:17-24, tinha falado da inauguração da época do Espírito Santo. E agora, está sendo de fato inaugurada, numa poderosa manifestação milagrosa do Espírito Santo, com o som como de um vento impetuoso, e com línguas como de fogo pousando sobre cada um dos Apóstolos, esta feita para representantes do mundo inteiro, a judeus e a prosélitos ao judaísmo reunidos em Jerusalém para celebrar o Pentecostes, vindo de todas as terras do mundo que então se conheciam (mencionando-se 15 nações, 2:9-11) – e os Apóstolos da Galiléia falavam para eles nas suas próprias línguas.
b) O Sermão de Pedro (2:14-16). O espetáculo espantoso de Apóstolos falando, sob a influência das
línguas de fogo, nas línguas de todas as nações ali representadas. Isto, segundo a explicação de Pedro, vv. 15-21, era o cumprimento da Profecia registrada em Jl 2:28-32. Pode ser o que aconteceu naquele dia não foi o cumprimento total e final daquela profecia, e que aquilo seria o começo apenas, de uma era grandiosa e notável que foi iniciada; a profecia pode se aplicada também, ao fim desta era.
c) O Cumprimento das Profecias. Nota-se as declarações repetidas que o que acontecia já tinha sido predito: A traição de Judas, 1:16-20; a Crucifixão, 3:18; a Ressurreição, 2:25-28; a Ascensão de Jesus, 2:33-35; a vinda do Espírito Santo, 2:17. "Todos os profetas", 3:18-24.
3. A Descida do Espírito Santo (1:12-2.13)
O rei Davi planejou a edificação do templo e reuniu os materiais necessários. Mas foi
Salomão, seu sucessor, quem o erigiu (1 Cr 29: 1,2). Jesus igualmente planejou a Igreja
durante seu ministério terreno (Mt 16:18; 18:17). Preparou os materiais humanos,
porém deixou ao seu sucessor e representante, o Espírito Santo, o trabalho de erigi-la.
Foi no dia de Pentecoste que esse templo espiritual foi construído e cheio da glória do
Senhor (cf. Êx 40:34,35; 1 Rs 8:10,11; Ef 2:20). O dia de Pentecoste era a inauguração
da Igreja, e o cenáculo, o local dessa comemoração.
a) O Dia de Pentecostes
"E, cumprindo-se o dia de Pentecostes…" O nome "Pentecoste" (derivado da palavra
grega "cinqüenta") era dado a uma festa religiosa do Antigo Testamento. A festa era
assim denominada por ser realizada 50 dias após a Páscoa (ver Lv 23:15-21). Observe
sua posição no calendário das festas. Em primeiro lugar festejava-se a Páscoa. Nela se
comemorava a libertação de Israel no Egito. Celebravam a noite em que o anjo da
morte alcançou os primogênitos egípcios, enquanto o povo de Deus comia o cordeiro
em casas marcadas com sangue. Esta festa tipifica a morte de Cristo, o Cordeiro de
Deus, cujo sangue nos protege do juízo divino. No sábado, após a noite de Páscoa, os
sacerdotes colhiam o molho da cevada, previamente selecionado.
Eram as primícias da colheita, que deviam ser oferecidas ao Senhor. Cumprido isto, o restante da
colheita podia ser ceifado. A festa tipifica Cristo, "as primícias dos que dormem" (1
Co 15:20). O Senhor foi o primeiro ceifado dos campos da morte para subir ao Pai e
nunca mais morrer. Sendo as primícias, é a garantia de que todos quantos nele crêem
seguí-lo-ão pela ressurreição, entrando na vida eterna.
Quarenta e nove dias eram contados após o oferecimento do molho movido diante
do Senhor. E no qüinquagésimo dia – o Pentecoste – eram movidos diante de Deus
dos pães. Os primeiros feitos da ceifa de trigo. Não se podia preparar e comer
nenhum pão antes de oferecer os dois primeiros a Deus. Isto mostrava que se aceitava
sua soberania sobre O mundo. Depois, outros pães podiam ser assados e comidos. O
significado típico é que os 120 discípulos no cenáculo eram as primícias da igreja
cristã, oferecidas diante do Senhor por meio do Espírito santo, 50 dias após a
ressurreição de Cristo. Era a primeira das inúmeras igrejas estabelecidas durante os
últimos 19 séculos.
O Pentecoste foi a evidência da glorificação de Cristo. Para Myer Pearlman, a descida
do Espírito era como um "telegrama" sobrenatural, informando a chegada de Cristo à
mão direita de Deus. Também testemunhava que o sacrifício de Cristo fora aceito no
Céu. Havia chegado a hora de proclamar sua obra consumada.
O Pentecoste era a
habilitação do Espírito no meio da Igreja. Após a organização de Israel, no Sinai, o Senhor veio morar no seu meio, sendo sua presença localizada no Tabernáculo. No dia de Pentecoste, o Espírito Santo veio habitar na Igreja, a fim de administrar, dali, os assuntos de Cristo.
O rei Davi planejou a edificação do templo e reuniu os materiais necessários. Mas foi
Salomão, seu sucessor, quem o erigiu (1 Cr 29: 1,2). Jesus igualmente planejou a Igreja
durante seu ministério terreno (Mt 16:18; 18:17). Preparou os materiais humanos,
porém deixou ao seu sucessor e representante, o Espírito Santo, o trabalho de erigi-la.
Foi no dia de Pentecoste que esse templo espiritual foi construído e cheio da glória do
Senhor (cf. Êx 40:34,35; 1 Rs 8:10,11; Ef 2:20). O dia de Pentecoste era a inauguração
da Igreja, e o cenáculo, o local dessa comemoração.
a) O Dia de Pentecostes
"E, cumprindo-se o dia de Pentecostes…" O nome "Pentecoste" (derivado da palavra
grega "cinqüenta") era dado a uma festa religiosa do Antigo Testamento. A festa era
assim denominada por ser realizada 50 dias após a Páscoa (ver Lv 23:15-21). Observe
sua posição no calendário das festas. Em primeiro lugar festejava-se a Páscoa. Nela se
comemorava a libertação de Israel no Egito. Celebravam a noite em que o anjo da
morte alcançou os primogênitos egípcios, enquanto o povo de Deus comia o cordeiro
em casas marcadas com sangue. Esta festa tipifica a morte de Cristo, o Cordeiro de
Deus, cujo sangue nos protege do juízo divino. No sábado, após a noite de Páscoa, os
sacerdotes colhiam o molho da cevada, previamente selecionado.
Eram as primícias da colheita, que deviam ser oferecidas ao Senhor. Cumprido isto, o restante da
colheita podia ser ceifado. A festa tipifica Cristo, "as primícias dos que dormem" (1
Co 15:20). O Senhor foi o primeiro ceifado dos campos da morte para subir ao Pai e
nunca mais morrer. Sendo as primícias, é a garantia de que todos quantos nele crêem
seguí-lo-ão pela ressurreição, entrando na vida eterna.
Quarenta e nove dias eram contados após o oferecimento do molho movido diante
do Senhor. E no qüinquagésimo dia – o Pentecoste – eram movidos diante de Deus
dos pães. Os primeiros feitos da ceifa de trigo. Não se podia preparar e comer
nenhum pão antes de oferecer os dois primeiros a Deus. Isto mostrava que se aceitava
sua soberania sobre O mundo. Depois, outros pães podiam ser assados e comidos. O
significado típico é que os 120 discípulos no cenáculo eram as primícias da igreja
cristã, oferecidas diante do Senhor por meio do Espírito santo, 50 dias após a
ressurreição de Cristo. Era a primeira das inúmeras igrejas estabelecidas durante os
últimos 19 séculos.
O Pentecoste foi a evidência da glorificação de Cristo. Para Myer Pearlman, a descida
do Espírito era como um "telegrama" sobrenatural, informando a chegada de Cristo à
mão direita de Deus. Também testemunhava que o sacrifício de Cristo fora aceito no
Céu. Havia chegado a hora de proclamar sua obra consumada.
O Pentecoste era a
habilitação do Espírito no meio da Igreja. Após a organização de Israel, no Sinai, o Senhor veio morar no seu meio, sendo sua presença localizada no Tabernáculo. No dia de Pentecoste, o Espírito Santo veio habitar na Igreja, a fim de administrar, dali, os assuntos de Cristo.