Posted by : Francisco Souza
domingo, 1 de abril de 2018
A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO -
João 11:1-46
Parece que está demorando...
As duas irmãs mandam um pedido para Jesus. O irmão delas,
Lázaro, estava enfermo. Jesus o amava. Era amigo do Senhor. Marta e Maria não
recebem a resposta do pedido, não do jeito que elas esperavam. A Palavra diz
que Jesus ainda ficou dois dias onde estava. A situação piora, Jesus sabe disso
e comenta para seus discípulos essa enfermidade não é para morte, mas para
glória de Deus.
Também fazemos pedidos pro Senhor. Situação que na nossa
ótica são tão emergenciais a ponto de querermos uma resposta o mais rápido
possível. Nessas horas, parece que nada acontece. Nessas horas, devemos olhar
para esse texto e percebermos que a aparente demora de Jesus é para glória de
Deus.
Nossas atitudes influenciam a resposta de nossos pedidos
Ao ficar sabendo que Jesus estava vindo, Marta sai correndo
ao seu encontro. Sua atitude e declaração refletem nossas reações diante de um
grave problema. Marta questiona o Mestre, afirmando que se Ele estivesse ali,
seu irmão ainda estaria vivo, ou seja, se Jesus tivesse feito algo, as coisas
estariam melhor, se Jesus realmente tivesse dado ouvidos, as coisas estariam de
outro jeito, se Jesus se importasse... O resultado dessa cobrança foi imediata.
Jesus, que estava a caminho do sepulcro, parou sua caminhada. Nossas atitudes
desenfreadas tendem a parar o agir de Deus em nosso favor.
Maria fez diferente. Note que ao chegar junto ao Mestre,
Jesus ainda estava no mesmo lugar onde Marta o encontrara. Jesus estava parado,
e só voltou a andar depois da conversa com Maria.
Muitos judeus que vieram consolar Marta e Maria veem esse milagre e depositam fé em Jesus. Mas outros vão embora e contam aos fariseus o que Jesus fez. Os fariseus e os principais sacerdotes reúnem a suprema corte judaica, o Sinédrio.
Esse grupo inclui o sumo sacerdote, Caifás. Alguns deles reclamam: “O que faremos, visto que esse homem realiza muitos sinais? Se o deixarmos continuar assim, todos depositarão fé nele, e os romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação.” (João 11:47, 48) Eles ouviram o testemunho de pessoas que estavam presentes quando Jesus ‘realizou muitos sinais’, mas não estão contentes com o que Deus está fazendo por meio dele. Estão mais preocupados com sua posição e autoridade.
A ressurreição de Lázaro é uma derrota para os saduceus, que
não acreditam na ressurreição. Caifás, um saduceu, diz: “Vocês não sabem nada, nem
refletiram que é para o seu bem que um só homem morra a favor do povo, em vez
de toda a nação ser destruída.” — João 11:49, 50; Atos 5:17; 23:8.
Visto que Caifás é o sumo sacerdote, é Deus que o faz dizer
isso, ele ‘não diz isso por si mesmo’. Caifás quer dizer que Jesus deve ser
morto para evitar que continue enfraquecendo a autoridade e a influência dos
líderes religiosos judeus. Assim, a profecia de Caifás indica que Jesus
providenciaria um resgate por meio de sua morte, não apenas para os judeus, mas
para todos “os filhos de Deus que estavam espalhados”. — João 11:51, 52.
I – Por que Lázaro foi trazido da morte para a vida?
1. Não porque seria poupado das lutas do mundo.
2. Não foi por causa de seus amados.
3. Não foi porque a morte seja uma calamidade.
4. O milagre foi operado para a glorificação do nome de
Deus.
II – A demora.
1. Não é uma demonstração de que Ele seja indiferente ao
sofrimento humano.
2. Seu propósito mais que suas concepções.
a) A fé do povo foi confirmada.
b) Nós mesmos somos enriquecidos na fé, quando temos que
esperar.
III – Na casa de lamentação.
1. Jesus não fingiu estar triste.
2. Ele proferiu promessas consoladoras.
3. Lázaro viveu para tornar a morrer.
a) A promessa para nós é, ainda que morramos, viveremos por
Cristo.