Posted by : Francisco Souza
terça-feira, 3 de abril de 2018
Devedores de Cristo ?
PAGANDO NOSSAS DÍVIDAS
Rom. 1:14
O motivo central da vida de Paulo.
I – Devedores de Cristo.
1. Por um mundo tão belo.
2. Pela vida e suas provisões.
3. Pela salvação na cruz.
II – Devedores aos nossos antecessores.
2. Moisés.
3. Isaias.
4. João Batista.
5. Os apóstolos.
6. Os mártires e reformadores.
1. A Cristo: amor, lealdade, aliança. - II Cor. 5:14; Rom.
12:1; Heb. 12:1; Fil. 3:8.
2. Aos heróis da fé e da verdade. Devemos manter bem alevantada
a tocha da verdade. - Sal. 60:4.
3. Aos perdidos em pecados.
b) Devemos ser luz e sal aos que nos rodeiam.
“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos
ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.” (Romanos 13:
08)
Concluindo
então nossa análise, podemos perceber que, à primeira vista, o texto bíblico
misturou as coisas. Afinal, qual a relação entre dívida financeira,
institucional ou judicial e ajuda mútua proposta pelo Evangelho? Paulo, entretanto,
é enfático quando escreve: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor
recíproco...” (Romanos 13:8).
A história das
civilizações ensina claramente uma coisa: comunidades que não praticaram ajuda
mútua se autodestruíram. Faltou-lhes o verdadeiro Evangelho, embora muitos
fossem “cristãos”. Por que a Bíblia descreve o “amor recíproco” como um
mandamento, como uma “dívida”? Porque a natureza essencial do amor é a postura
da doação. Em mais de um contexto Jesus associa a atividade de amar com o
cumprimento dos desígnios divinos. “Se Me amardes, obedecereis os meus
mandamentos”. “E o Meu mandamento é que vos ameis uns aos outros”... “como Eu
vos amei.”.
O amor recíproco garante a efetividade das comunidades cristãs (que
chamamos de igreja), tanto quanto o egocentrismo garante a dissolução das
instituições humanas (religiosas). Dizer que o amor recíproco deve depender da
“boa vontade” – simplesmente - de cada indivíduo é quase tão grave quanto
propor uma política financeira pública que dependa da veneta dos contribuintes.
Amar é a grande dívida que assumimos com o Senhor. Ele nos “amou quando éramos
ainda pecadores”. Por isso, diz a Bíblia, “o amor de Cristo nos constrange” e
deve sempre nos constranger a compartilhar com o próximo o instrumento divino
que nos capacita a sermos “filhos de Deus”.
Paz a todos!