Posted by : Francisco Souza
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
O mundo profano sempre questionou a entrega de dízimos e
ofertas. As dúvidas
surgem em função do desconhecimento das
verdades bíblicas. Em toda as Escrituras o
tema é tratado com clareza, assim como os demais temas. Jacó
assumiu um
compromisso, diante de um futuro incerto, em relação a
Deus
: “Se me fizeres
prosperar... de tudo quanto me concederes, certamente eu te dare
i o dízimo” Gênesis
(28:20). O mesmo já havia feito Abraão, tido como nosso Pai
da Fé, quando
Levítico (27:32), a afirmação das Escrituras é que o dízimo
é santo ao Santo. Em
Deuteronômio (14: 22
-
26b) há uma série de orientações de como os dízimos deveriam
ser tratados em Israel. Deveria ser separado das primícias
(primeiro) de toda a colheita.
As especificações eram tão pormenorizadas que a determinação
de
Deus
previa até
mesmo um ano específico para a entrega de dízimos específicos,
Deuteronômio (26:12).
O texto mais contundente, no entanto, é o de Malaquias (3:8
-
10). A narrativa mostra Deus
questionando o homem sobre o assunto:
“Roubará o homem a Deus ?
Todavia vós me roubai
s... nos dízimos e nas ofertas”.
Se esta expressão saísse da boca
de qualquer pregador poderia ser interpretada como uma
agressão. Porém, o fato
inquestionável é que Deus
é quem se pronuncia a respeito, legitimando a sua prescrição.
Jesus notou a prática
do dízimo citando
-
o algumas vezes. No evangelho de Lucas
(11:42), Jesus afirma que devemos dar dízimos segundo o
costume, sem negligenciar
outras coisas importantes. Na parábola do fariseu e do
publicano Lucas (18:9
-
14), Jesus reconhece que a prática do dí
zimo era comum, não a criticou, mas a humildade deveria
preceder a dádiva. No capítulo 7 de Hebreus há uma grande
analogia sobre a questão.
“O dízimo é o mínimo que a lei de Deus
exige. O máximo deve ser determinado pela
necessidade da obra e pela liberali
dade do coração”.