Posted by : Francisco Souza sexta-feira, 28 de julho de 2017



Para que se tenha uma ideia apropriada do relacionamento entre o Senhor Jesus e os Seus servos é preciso voltar ás origens do relacionamento humano entre os Senhores e seus servos.
Desde o Tempo mais remoto, a única diferença entre o servo e o animal de carga era que um possuía razão e o outro não. De fato, o servo ou  escravo não tinha a livre disposição da própria personalidade e dos seus bens; não tinha o direito de expor sua personalidade e pensamentos, tampouco de satisfazer os próprios caprichos. Naqueles tempos, existiam varias formas de impor ás pessoas a condição de escravas ou de servas. A primeira era através da compra. Os servos eram adquiridos por valor como se fosse um objeto qualquer, passando a ser propriedade daqueles que os compravam. Nesse caso, enquadram-se os servos do Senhor Jesus Cristo, pois foram comprados não por dinheiro, mais pelo Sangue. Podemos compreender isso melhor quando o apostolo Paulo diz

Porque fostes comprados por preço. Agora, pois glorificai a Deus no vosso corpo
1 Coríntios 6:2.

O apóstolo João também diz:

Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra”.
 Apocalipse 5: 9:10
O sangue de Jesus foi o preço pago para nos tirar da condição de escravos do inferno,  dando-nos a futura condição de reis e sacerdotes para  Deus
A segunda forma de servidão era por meio da imposição política, em que os prisioneiros de guerra tornavam-se escravos.
A terceira forma ocorria por nascimento, pois filhos de pais escravos, automaticamente,
Tornavam-se também escravos. A analogia aqui está na idéia de que os filhos daqueles que têm servido ao Senhor Jesus devem servi-lo também. Muitos filhos de servos do Senhor ( cristãos) não servem também a Deus devido ao fato de que a personalidade e as atitudes dos pais não são adequadas ás do servo bom e fiel, pois, quando têm exemplo em casa, tornam-se fieis seguidores de Cristo
A Quarta forma era como restituição. Se o ladrão não tivesse como restituir um roubo e pagar pelos danos causados, podia ser vendido como escravo. Há uma lição muito importante aqui: o ser humano jamais poder pagar a Deus a divida pelos seus pecados, a não ser com sua própria vida, entregando-a a Jesus.
A quinta, por falta de dinheiro para pagar uma divida. A pessoa que não tinha com que pagar uma divida. A pessoal que não tinha com que pagar a sua divida era forçada a vender os filhos como escravos ou então os filhos eram confiscados pelo credor. Era comum o próprio devedor falido, bem como a sua esposa e filhos, se tornarem escravos do credor. O caso da viúva que veio até ao profeta Eliseu é um exemplo disso:

Certa Mulher, das mulheres dos discípulos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, Teu servo, morreu; e tu sabes que ele temia ao Senhor. È chegado o credor para levar os meus dois filhos para lhe serem escravos.” 2 Reis 4:1

De acordo com a lei mosaico, um  escravo hebreu precisava trabalhar por seis anos para ter direito a sua liberdade, quando,  então, o seu senhor era obrigado a lhe dar alguma recompensa para que pudesse dar reinício a sua vida por seus próprios meios.
A Senta, Era por auto-venda. Uma pessoa poderia vender-se voluntariamente á escravidão a fim de escapa  da miséria, mas, mesmo assim, após seis anos poderia se libertar. Nesse caso, também a pessoa não sairia de mãos vazias, pois o seu senhor tinha que ler dar alguma coisa  de compensação. Muitos se têm proposto a servir o Senhor Jesus apenas para fugir  da vida miserável em que vivem ou do lado de fogo eterno. Entretanto, algum tempo mais tarde se “redimem” da sua servidão ao Senhor Jesus e buscam na lei do mundo o direito a algumas migalhas para começarem a viver livremente.
A Sétima e ultima forma era por meio a do rapto. Na lei de Moisés,  raptar um pessoa e reduzi-la á escravidão era uma ofensa punida com a morte. Os irmãos de Jose, por exemplo, se tornaram culpados desse crime e por isso temeram muito as consequências.
Qualquer que fosse a forma de aquisição do servo- através de compra, como pagamento de divida, prisioneiro de guerra, etc.-, não tinha nenhum direto, somente obrigações e isso excluíam salários ou qualquer tipo de recompensa. Os senhores davam comida, água e tempo para dormir apenas com o intuito de recompor as forças dos servos para o trabalho diário, porem, no mais, eram só servir. Não havia hora limite  de trabalho, e todo e qualquer momento.

Jesus só é Senhor dos que lhe servem.

“O Sangue do Senhor Jesus foi o preço pago para nos tirar da condição de escravos do inferno, dando-nos a futura condição de reis e sacerdotes para Deus.”
Amem pessoal fica com Deus

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