Posted by : Francisco Souza
domingo, 20 de agosto de 2017
Paulo estava de joelhos orando por uma causa, mas que causa
era esta?
A causa do Evangelho, o Evangelho transformador de Cristo Jesus, o
Evangelho que transforma vidas. Paulo orava por esta causa, para que o
Evangelho continuasse em sua expansão, para que os irmãos se convertessem ao
Senhor e fossem ungidos por Ele,
protegidos por Ele, fortalecidos por Ele, e proclamassem o Evangelho com
ousadia a todos os gentios. O apóstolo não media esforços para ver esta causa realizada.. Esta era e é
a vontade do Senhor. “Orai uns pelos outros” (Tiago 5, 16).
Esta é a preocupação que cada pastor deve ter por sua
igreja, fazer seus membros crescerem na fé, no amor a Deus e ao próximo,
levá-los a viver uma vida agradável a Deus.
Sem reclamar, sem murmurar e sem pensar em desistir, Paulo
suportou todos os incômodos da prisão,
pois ele só pensava no crescimento da
igreja de Cristo; mesmo estando preso, escrevia cartas que inspiravam ânimo e
sempre orava em favor dos cristãos. Mesmo preso, humilhado e caluniado, ele
encontrava meios para servir a igreja de Cristo Jesus. E foi assim, em meio a
tanta perseguição que Paulo disse em sua oração: "Por esta causa, me ponho
de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como
sobre a terra." Paulo faz a sua oração na certeza de que Deus tem uma
família de Santos no céu, e uma família de santificados pelo sangue de Jesus
aqui na terra, e zela por ela, e por amor a esta família aqui na terra Deus
dispensará todo auxílio necessário para conduzir esta família à glória eterna.
Ao ensinar a oração em secreto, Jesus reprova a ostentação e
o egoísmo; ao dar-nos um modelo de oração, reprova a “falação” sem significado.
O modelo de Jesus aponta para uma comunhão significativa com Deus,
reconhecendo-o como Deus amoroso, pessoal e poderoso.
Essa oração é para ser tanto um modelo, como Mateus fala:
“Portanto, orareis assim” (Mt 6.9); como também, como ensina Lucas, deve ser
uma forma de orar: “Quando orardes, dizei...” (Lc 11.2); isso quer dizer que
devemos aprender essa oração e orá-la freqüentemente sem fazer dela uma “reza”;
bem como aprender os seus princípios e aplicá-los às nossas orações e ações
cotidianas.
Conscientes de tudo isso, seremos afetados de duas formas
nas nossas orações: Reconheceremos a glória de Deus (o seu nome, reino e
vontade – v.9,10) e dependeremos humildemente da graça de Deus ( o pão, o
perdão e a vitória sobre a tentação – v.11-15). Orar assim muda as nossas
prioridades, regula a nossa submissão a Deus e nos ensina a realmente falar com
Deus quando e enquanto oramos.
Todos nós oramos por aquilo que nos preocupa, por aquilo que
nós desejamos. Qual é a causa da sua oração? Você crê que esta causa já se
encontra nas mãos do Senhor?
O profeta Jeremias escreveu: "Bem-aventurado é o homem
que confia no Senhor... Ele será como
uma árvore plantada junto às águas, que
estende suas raízes junto ao ribeiro. Ela não teme quando vem o calor, suas
folhas permanecem sempre verdes. Ela não tem preocupações em um ano de seca e nunca
deixa de dar frutos. Jeremias 17:7-8
O que o profeta está afirmando é que uma planta saudável
precisa de raízes profundas que possam suportar o que acontece acima do solo; e
nós precisamos ser raízes aprofundadas na Rocha que é o Senhor Jesus, junto às
águas que é o Espírito Santo e só assim podermos resistir às tempestades, e
provações. Precisamos estar firmes na pessoa de Cristo.
A causa do apóstolo Paulo era a igreja do Senhor e o
fortalecimento espiritual dos irmãos em Cristo.
Era exatamente isto que Paulo pedia em suas orações,
conforme ele mesmo diz: "para que, segundo a riqueza da sua glória, vos
conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem
interior;". A preocupação de Paulo em sua oração era o crescimento
espiritual dos cristãos. Ele orou pedindo a Deus que concedesse aos éfesos a
força interior gerada pelos recursos ilimitados do Senhor. Através do Espírito
que o Pai do céu havia dado aos cristãos. Paulo lutou por uma igreja forte, uma
igreja que suportaria as tribulações, e que na hora das aflições ela elevasse
os olhos para os céus e dissesse: “Elevo os meus olhos para o alto, de onde me
virá o socorro? O meu socorro vem do senhor que fez o céu e a terra”. (Salmos
121.1-2).
O anseio do apóstolo Paulo era para que cada cristão
conhecesse a imensidão do amor de Deus; a sua largura, comprimento, altura e
profundidade, (v18) e também tivessem conhecimento do amor de Cristo que excede todo
conhecimento, (v19); um amor que ultrapassa todo entendimento; e fossem cheios da
plenitude de Deus.
O profeta Isaias também afirmou: “Mas os que esperam no
Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não
se cansarão; caminharão e não se fatigarão”.
Isaías 40.31
Como cristãos, precisamos também das asas espirituais que
nos levará a voar acima das tempestades, para irmos pregar o Evangelho e para
subirmos até a Deus em oração. Esperar no Senhor é confiar nossa vida
plenamente às suas mãos. Significa depender dEle como nossa fonte de ajuda e de
graça, em tempo de necessidade.