Posted by : Francisco Souza
domingo, 20 de agosto de 2017
II Coríntios 4
TESOUROS EM VASOS DE BARRO
Sobrevoando no texto II Coríntios 4
Você veio ao mundo para ser um vaso de honra e não de
desonra. Deus decidiu guardar Seus tesouros em nós, para que
a excelência do poder seja dele, e nunca nossa. Pois o Seu
poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza, pois, do contrário, certamente
ficaríamos arrogantes. Por essa razão é que em “tudo somos atribulados, mas não
angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não
desamparados; abatidos, mas não destruídos” (II Co 4:8).

“As dores de uns são as sabedorias que trarão vida a outros”
(Caio Fábio). Somente pessoas conscientes de sua própria fraqueza podem
experimentar esse privilégio como gratidão, e nunca como arrogância. É por essa
razão que não desfalecemos nunca. Mesmo quando vemos o nosso “homem exterior”
se
consumindo, pois sabemos que existe uma contrapartida.
Afinal, na mesma proporção, o nosso “homem interior” se renova de dia em dia
(16-18).

As coisas que pertencem aos sentidos — as que se vêem — são
temporais, enquanto as que se não vêem são eternas.

Nós somos o vaso de barro, frágil, mas dentro de nós existe
um tesouro inestimável valor. Esse tesouro é o evangelho. O vaso é frágil, mas
o evangelho é poderoso. O vaso não tem beleza em si mesmo, mas o evangelho traz
o fulgor da
glória de Deus na face de Cristo. O vaso se quebra e precisa
ser substituído, mas o evangelho é eterno e jamais pode ser
mudado.
Willian MacDonald diz que há alguma coisa muita errada
quando o vaso rouba o tesouro de sua glória, quando o mostruário chama mais
atenção do que a jóia que ele exibe; quando os talheres de
uma mesa ganham mais
destaque do
que a própria refeição. A fraqueza do vaso ressalta a
excelência do poder de Deus. O vaso não pode se orgulhar por ser portador de um
tesouro. Paulo não temia o sofrimento nem as tribulações, pois sabia que Deus
guardava o vaso,
enquanto este guardasse o tesouro. Todo vaso tem um
propósito e uma finalidade. Ele é feito para conter algo e para transportar
algo. Precisamos ser vasos de honra, úteis e preparados para toda boa obra (II
Tm 2:21).
Leia atentamente II Co 4:8, 9 “Em tudo somos atribulados,
porém não angustiados;
Iluminando a Pista Perplexos, porém não desanimados;
perseguidos, porém não desamparados; abatidos,
porém não destruídos”. Neste texto ilustra uma série de
declarações paradoxais. Elas refletem de um lado, a vulnerabilidade de Paulo e
de seus companheiros, e, de outro lado, o poder de Deus que os sustenta. A vida
cristã não é uma estufa espiritual nem uma sala vip. Ser cristão não é pisar
tapetes aveludados, mas cruzar desertos abrasadores. Ser cristão não é ser
aplaudido pelos homens, mas carregar no corpo as marcas de Jesus. “Atribulados,
mas não angustiados”.
A tribulação é uma prova externa, enquanto a angústia é
um sentimento interno. A tribulação produz
angústia (Sl 116:3), mas Paulo mesmo
enfrentando circunstâncias adversas era fortalecido pelo Senhor. Aterrissando na Palavra Trazendo essas
verdades para os nossos dias, esse texto pode se aplicar a duros golpes
Que parecem vir do nada sobre a nossa vida, como um câncer,
um acidente fatal. Pelo poder de Deus somos capacitados, e então reagimos de
forma sobrenatural a fim de que Deus seja glorificado, e as pessoas sejam
impactadas pelo nosso testemunho. Se passamos por tribulações é para que Cristo
seja glorificado. O propósito final da nossa existência, do nosso trabalho, do
nosso sofrimento é para a glória de Deus. O fim principal do homem não é buscar
sua própria glória, mas glorificar a Deus. Tudo começa que começa com a graça
conduz à
glória. Pondo os Pés nos chão...
* O que você pensa ao saber que você veio ao mundo para ser
vaso de honra e não de desonra? E o
que é isso na prática do seu dia a dia?