Posted by : Francisco Souza domingo, 20 de agosto de 2017





















A NOVA ALIANÇA

II Coríntios 3

Tempo da Graça

“A extensão da Graça em nós é para dentro e para fora do ser — no íntimo, como vida no “secreto”; e publicamente como expressão da existência em missão no mundo.” (Caio Fábio). Depois de toda a catástrofe acontecida entre os evangélicos nos últimos anos, com a prevalência da Teologia da
Prosperidade contra e sobre o Evangelho de Jesus, a simples idéia de Graça, de favor imerecido, foi banida pelo paganismo dos sacrifícios feitos à base de muita Barganha com Deus.


Quando o salmista diz que a Graça é melhor que a vida, é porque ela é maior que a vida. Ou seja, o que se tem na Graça de Deus é toda suficiência para todas as dimensões da existência. A Graça começa como verdade de Deus para nós, mas seu caminho é levar-nos a tratar da verdade-nossa-em-Deus. Entretanto, a nossa verdade para Deus é feita da decisão que se toma de deixar que a Graça nos trate em verdade em todas as áreas de nosso ser.

A Graça não apenas tira o homem do inferno, mas tira o inferno do homem. A Graça é loucura; pois, Deus é amor, Deus é Graça; e tudo o mais que de Deus se possa falar ou discernir acontece como Graça — justiça, verdade, juízo, perdão, santificação e qualquer outro atributo de Deus, nada mais
são do que Graça; assim como também tudo de bom
que se pode provar como fruto do Espírito decorre exclusivamente do amor. Viver pela Graça significa viver em permanente estado de inimizade contra todas as Teologias Morais de Causa e Efeito. "Pela Graça somos salvos, mediante a fé". Isto porque quem crê na Graça de Cristo, conforme o Evangelho, não faz barganhas com Deus! É uma questão de amor e fidelidade à Cruz de Cristo, pois a Lei morreu nele.



Sobrevoando no texto

II Coríntios 3 e 4: 1-6
O que é a velha e a nova aliança ? A nova aliança é instituída pela graciosa oferta de Deus da sua presença salvadora através de Jesus Cristo. E a velha
aliança é a tentativa do homem fazer o seu melhor para agradar a Deus. Mas a nova aliança é Deus fazendo tudo por nós. Na velha aliança tudo vem de mim, nada de Deus; na nova aliança, tudo vem de Deus, nada de mim.
Paulo descobriu o segredo da nova aliança, não foi logo depois da sua conversão. Ele queria fazer a obra de Deus do seu jeito, na sua força, pelas suas estratégias; ele ainda estava vivendo na velha aliança. Mas no decorrer da caminhada, Deus estava mostrando a ele que não é por força nem por violência, mas pelo Espírito que a obra é feita (Zc 4:6).

Somente depois de quatorze anos Paulo aprende que nada vem de nós; tudo vem de Deus. Leia
atentamente II Co 3:3,6 e veja que a velha aliança foi um código de leis escritos em Iluminando a Pista tábuas de pedra, fora de nós. A nova aliança é a própria Palavra de Deus escrita em nossos corações; ou seja, dentro de nós. A velha aliança gravada com letras em pedra é chamada por Paulo de ministério de morte. Isso porque a lei revela o pecado, mas não a tira. A lei condena, mas não absolve.
O ministério do Espírito - a nova aliança, sob a qual os pecados são perdoados para nunca mais serem lembrados; é um ministério que traz vida, porque na nova aliança o pecador é substituído por Cristo, e em Cristo, ele recebe o perdão dos
seus pecados. Cristo morreu a nossa morte, para vivermos a sua vida. O ministério do Espírito é aplicar em nós os benefícios da redenção de Cristo. A velha aliança aponta a culpa e a condenação. O problema não é a lei, pois ela é santa, justa, boa e espiritual, mas a carne é fraca, doente e impotente (Rm 8:3).

A nova aliança é o ministério da justiça porque o pecador é justificado por meio do sangue de Cristo. Cristo não apenas paga a nossa dívida, dando-nos o perdão, mas também põe em nossa conta sua infinita justiça de tal maneira que já nenhuma condenação há para quem está nele (Rm 8:1).
Paulo diz que o propósito de Deus ao inaugurar a nova aliança do Espírito era exatamente este: que as exigências justas da lei pudessem ser cumpridas nas pessoas que andam segundo o Espírito. A lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé (Gl 3:24). O fim da lei é Cristo (Rm 10:4). A lei aponta o pecado, mas
não o remove. Ela é como um raio X que detecta um tumor, mas não o remove. Paulo diz que a velha aliança é como o
brilho no rosto de Moiséis. O seu brilho apagou, mas o brilho no rosto de Cristo é permanente, e esse brilho representa
a nova aliança, uma aliança permanente e revestida de glória. Moisés temeu que percebessem ter-se apagado o brilho
da sua face e continuou com o véu quando não mais precisava dele. O véu disfarça, esconde, separa.
Muitas vezes, nós
também tentamos esconder nosso fracasso espiritual, familiar, profissional, ministerial, usando um véu – máscara. A vida cristã deve ser um contínuo remover de máscaras. Assim como Moisés escondeu sua glória apagada atrás de um véu, assim também escondemos quem nós somos atrás de muitas máscaras. Que máscaras são essas? Uma delas é a máscara do legalismo. Os fariseus puseram essa máscara, o véu do orgulho e da obediência externa.

Mas, Jesus os desmascarou e os chamou de hipócritas, de sepulcros caiados, que honravam a Deus apenas de lábios, enquanto o coração estava longe do Senhor. Os fariseus não tinham coragem de confrontar seus próprios pecados e condenavam na vida dos outros, aquilo que eles mesmos não praticavam.
Há muitas pessoas, ainda hoje, que estão presas à velha aliança com suas leis, ritos,
 Aterrissando na Palavra cerimônias e com o véu sobre o coração. Cristo nos libertou da lei, o véu é removido pela conversão a ele (3:15 -17). Na conversão recebemos um novo coração, uma nova mente, uma nova vida, novos hábitos. Na conversão morremos para o mundo, para o pecado, para carne e ressuscitamos para uma nova vida em Cristo. Na conversão nos tornamos
filhos de Deus por adoção e nascemos do Espírito; nela nos despojamos das roupagens do velho homem e nos revestimos de Cristo. Assim, as máscaras do engano, da mentira, da falsidade, da hipocrisia, da justiça própria e da
dureza de coração que enchiam o guarda-roupa do velho homem não são mais compatíveis com a nova vida que
recebemos em Cristo Jesus. Viver em Cristo é viver na verdade, na luz, é viver sem máscaras.
A liberdade é alcançada pelo Espírito Santo. A velha aliança traz escravidão, mas a nova aliança produz liberdade. A liberdade é a presença vivificadora do Espírito Santo. Ele nos liberta de toda a idéia de viver de aparências. Quando vivemos no Espírito temos a liberdade de viver uma vida autêntica e quando andamos nele, desistimos das desculpas infundadas para esconder ou justificar nossos pecados. A liberdade que o Espírito nos dá não é para torcermos as Escrituras, mas para vivermos vitoriosamente sobre o pecado.

James Hastings diz que liberdade não é licença para viver de qualquer maneira. Há dois tipos de
liberdade: a falsa liberdade é aquela que o homem é livre para fazer o que quer; a verdadeira é aquela que o homem é livre para fazer o que deve. Uma pessoa livre pode todas as coisas, mas nem tudo convém.


O Espírito de Cristo oferece liberdade na esfera do pensamento, da conduta e da vontade. Jesus disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). Quem vive na nova aliança é livre e é transformado progressivamente na imagem de Cristo. O véu é retirado do coração não apenas no ato da conversão, mas o processo de santificação é um contínuo remover de máscaras. O projeto eterno de Deus é nos transformar à imagem de Cristo e refletir em nós o seu caráter.

Warren Wiersbe diz que sob a antiga aliança somente Moiséis subiu ao monte e teve comunhão com Deus; mas sob a nova aliança todos os cristãos têm o privilégio de desfrutar da comunhão com o Senhor. Por meio de Cristo, podemos entrar no Santo dos Santos (Hb 10:19,20); e não precisamos escalar uma montanha. Ser transformado de glória em glória, ou seja, a imagem de Cristo, é um processo contínuo. A palavra grega “de glória em glória” descreve uma mudança exterior resultante de um processo interior.
A lei pode nos levar a Cristo (Gl 3:24), mas somente a Graça pode nos tornar semelhante a Ele.
Pondo os Pés nos chão...
1 O que você pensa sobre a afirmação do salmista quando diz que “A Graça é melhor do que a
vida” ?

2 Como a compreensão desta Graça afeta a sua vida?

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