Posted by : Francisco Souza quarta-feira, 14 de março de 2018














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A Morte do Egípcio, um Ato Impensado e Prematuro


Este ato de Moisés encerra uma lição profundamente prática para todos os servos de Deus. Duas circunstâncias se ligam com ela, a saber: o receio da ira do homem e a esperança do favor humano. 

O servo do Deus vivo não deve atentar numa nem outra. Que importa a ira ou o favoritismo dum pobre mortal àquele que está investido da incumbência divina e que goza da presença de Deus?-Para um tal servo estas coisas têm menos importância que o pó dos pratos duma balança. "Não o mandei eui- Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares" (Js 1:9). "Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar-, não desanimes diante deles, porque eu farei com que não temas na sua presença. Porque eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro, e por muros de bronze, contra toda a terra; e contra os reis de Judá, e contra os seus príncipes, e contra os seus sacerdotes, e contra o povo da terra. E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar" (Jr 1:17-19).


Colocado assim sobre este terreno elevado, o servo de Cristo não olha a uma e outra banda, mas atua de acordo com o conselho da sabedoria celestial: "Os teus olhos olhem direitos e as tuas pálpebras olhem diret amente diante de ti" (Pv 4:25). A sabedoria divina f az-nos sempre olhar para cima e para a frente. Sempre que olhamos em redor para evitar o olhar desdenhoso de um mortal ou para merecer o seu sorriso, podemos estar certos que há qualquer coisa que está mal; estamos fora do terreno próprio de serviço divino. Falta-nos a certeza de termos a incumbência divina e de sentirmos a presença do Senhor, ambas as coisas tão essenciais.



É verdade que há muitos que, por ignorância profunda ou excessiva confiança em si próprios, entram para uma esfera de serviço para a qual Deus nunca os destinou e para a qual, portanto, os não preparou. E não só o fazem como aparentam uma frieza de ânimo e uma confiança em si próprios perfeitamente espantosas para aqueles que podem formar um conceito imparcial dos seus dons e dos seus méritos. Contudo essas aparências depressa cedem à realidade, e não podem modificar em nada o princípio que nada pode impedir realmente o homem de olhar "a uma e outra banda" senão aconvicção íntima de ter recebido uma missãodeDeuse de desfrutar a Sua presença. Quando possuímos estas coisas somos inteiramente livres das influências humanas e estamos independentes dos homens. Ninguém está em tão boas condições de servir os homens como aquele que é independente deles; contudo, aquele que conhece o seu verdadeiro lugar pode baixar-se e lavar os pés dos seus irmãos.


 Quando desviamos o olhar do homem e o fixamos sobre o único Servo verdadeiro e perfeito, não o encontramos "olhando a uma e outra banda", pelo simples motivo que nunca procurou agradar aos homens mas a Deus. Não temia a ira do homem nem cortejava o seu favor. Os Seus lábios nunca se abriram para provocar os aplausos dos homens, nem jamais os fechou para evitar as suas críticas. Por isso, o que dizia e fazia tinha uma santa estabilidade e elevação. Jesus é o único de quem se pôde dizer com verdade, "cujas folhas não caem e tudo quando fizer prosperará" (Sl 1:3). Em tudo que fazia prosperava, porque fazia todas as coisas para Deus. Cada ação, cada palavra, cada movimento, cada olhar, cada pensamento era como um belo cacho de frutos enviados ao alto para refrescar o coração de Deus. Jamais receou pelos resultados da Sua obra, porquanto sempre trabalhou com e para Deus na compreensão plena da sua vontade. A Sua própria vontade, posto que fosse divinamente perfeita, nunca se confundiu com o que, como homem, fazia sobre a terra, e assim podia dizer: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (Jo 6:38). Por isso, deu "o seu fruto na estação própria" (Sl 1:3), e fez sempre o que agradava ao Pai (Jo 8:29), e, portanto, nada teve que temer, nem necessidade de arrepen¬dimento nem de "olhar a uma e a outra banda".

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