Posted by : Francisco Souza segunda-feira, 5 de março de 2018

As Leis Alimentares de Deus

Acreditamos que certos animais que estão classificados por Deus como “imundos” em Levítico 11 e Deuteronómio 14 não devem ser comidos.
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A Escritura revela que Deus criou o vasto número de animais que vivem neste planeta e além disso diz que alguns animais foram criados para o propósito específico de suprir alimento para o ser
humano (1 Timóteo 4:3). Apesar de um Cristão não estar obrigado a comer qualquer carne, o vegetarianismo nas suas várias formas, se for praticado como um requisito religioso, é considerado uma fraqueza espiritual (Romanos 14:2). Não há nenhuma declaração de quando Deus primeiro revelou a diferença entre os animais que estão designados como “imundos” e aqueles que não o são.

A ausência de um mandamento claro nesta matéria não deve ser interpretada como prova que nenhuma instrução foi dada. Há poucos mandamentos claros nas primeiras páginas da
Bíblia, mas os exemplos que estão registados revelam que os padrões do certo e do errado eram claramente entendidos. Por exemplo, não há um mandamento claro contra assassinato antes do assassinato de Abel Crenças Fundamentais 33 pelo seu irmão Caim, mas ninguém pode concluir que o homicídio era no entanto aceitável antes deste ponto. O livro de Génesis pod ser descrito como o livro dos inícios. Este livro foi escrito por Moisés para dar um registo histórico do que aconteceu, não como um livro de leis. Os seus leitores não devem assumir que a lei não existia desde
do início.

As Leis Alimentares de Deus

As primeiras declarações a respeito de animais “limpos” e “imundos” são achadas em Génesis 7:2, quando Noé foi instruído para recolher sete pares de animais limpos e somente um par de animais imundos. Quando Deus falou a Noé para construir uma arca gigantesca, Ele deu instruções explicitas no tamanho, composição e desenho, no entanto Deus não precisou de instruir Noé sobre quais os animais que seriam limpos e quais animais que seriam imundos. A instrução de Deus e a reposta de Noé indicam claramente que Noé entendia e sabia quais as criaturas que eram limpas e as que não eram. No fi m do grande dilúvio, Deus falou a Noé: “Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde” (Génesis 9:3). O assunto falado neste versículo é que conquanto poucos homens tivessem sobrevivido, e grandes e perigosos animais fossem preservados, Noé e sua família não precisava de temer tais animais. O versículo 3 mostra que os animais eram para benefício do homem. Eles foram dados para o controle do homem da mesma maneira que foram as plantas verdes. Algumas plantas verdes são aceitáveis para alimento, algumas são aceitáveis para construir materiais, algumas para beleza e alegria, e algumas são venenosas e
podem causar doença ou morte quando comidas. Da mesma maneira, alguns animais são aceitáveis como alimento, enquanto outros providenciam fi bras para roupa, outros ajudam no trabalho da terra ou na protecção de perigos.


Sempre que os animais são mencionados nas Escrituras como uma origem de alimento ou em conexão com sacrifícios antes do Monte Sinai, eles são invariavelmente referentes a animais limpos (Génesis 15:9 - bezerra, cabra, carneiro, rola; Génesis 22:13 - carneiro; Êxodo12:5 - cordeiro ou cabrito). A lei dos animais limpos e imundos é claramente anterior à data da Antiga Aliança, indiferentemente do tipode papel que eles tiveram dentro daquela aliança.Quando o sistema Levítico foi estabelecido, foi necessário codifi car um número de assuntos que já estavam em vigor há algum tempo 34 Crenças Fundamentais Duas passagens das Escrituras, Levítico 11:1-47 e Deuteronómio 14:3- 21, mostram claramente quais são as criaturas que foram separadas e identifi cadas por Deus como sendo aceitáveis para alimento e as que não o foram, no entanto estas passagens compilam simplesmente uma prática que já existia há muito tempo, antes do sistema Levítico.

As Leis Alimentares de Deus

O termo ʻlimpoʼ é usado para designar aqueles animais que têm carnes aceitáveis como alimento, enquanto que o termo ʻimundoʼ é usado para os outros animais que não são aceitáveis como alimento. As escrituras não revelam exactamente porque Deus designou certas carnes de animais como alimento aceitável enquanto que outras carnes não são aceitáveis. Seja qual for a razão, Deus sabe o porquê já que Ele criou cada animal, e Ele designou certas substancias como boas para alimento enquanto que outras não. Várias passagens no Novo Testamento indicam que as leis dos
animais limpos e imundos eram ainda observadas por Jesus Cristo e Seus seguidores. Apesar do desejo ardente dos líderes religiosos, em quererem acusar Jesus de violar as suas interpretações das leis religiosas, não há nenhum registo de que eles jamais o tivessem confrontado sobre ensinamentos ou praticas sobre este assunto. Se Ele tivesse defendido a ideia de que poderíamos comer animais imundos, isso seria um argumento ideal para destruir a Sua reputação perante a multidão, pois eles fi cariam horrorizados com essa ideia. As palavras de Jesus na passagem de Marcos 7, que é frequentemente citada erroneamente, teriam insultado os líderes religiosos, se eles tivessem
interpretado a Sua declaração da mesma maneira que muitas pessoas
a explicam hoje em dia.


O uso de Marcos 7:19, como base para a dedução de que se pode comer animais imundos, surgiu dum uso gramatical diferente achado em poucos manuscritos Gregos. Actos 10, ilustra poderosamente o entendimento que havia no começo da Igreja no Novo Testamento sobre as carnes limpas e sobre as carnes imundas, apesar desse não ser o propósito principal da visão. Pedro recebeu uma visão de Deus que o instruiu a levar a mensagem do evangelho a todas as nações e povos fora da
comunidade Judaica. Durante esta visão, Pedro três vezes recusou compartilhar dos animais imundos que lhe foram mostrados e fi cou pensativo sobre o significado da visão até que Deus revelou que era
a respeito de pessoas e não a respeito de animais limpos ou imundos.

Foi revelado a Pedro que nenhum homem pode ser considerado “comum ou imundo” (versículos 28-29). Este capítulo termina com o Espírito Santo a ser dado aos da casa de Cornélio como prova de que o evangelho daquele momento em diante seria para todas as nações (ver. 44-48). Esta secção das Escrituras tem sido usada como permissão para comer animais imundos, no entanto e apesar disso, foi claramente indicado o contrário. Embora este evento tenha acontecido muitos anos após o início da história da Igreja no Novo Testamento, Pedro ainda rejeitou a ideia de comer animais imundos, até mesmo protestando dizendo que “nunca comi coisa alguma comum e imunda” (ver. 14).

Paulo escreveu das criaturas “que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade a fim de usarem deles com acções de graças” e descreveu que toda a criatura “pela palavra de Deus e pela oração, é santifi cada” (1 Timóteo 4:3,5). A palavra usada para descrever estas criaturas, santifi cada, comporta uma dupla conotação como sendo separar de alguma coisa como também separar por alguma coisa. Os animais limpos são aqueles que claramente foram separados pela Palavra de Deus de todos os animais e podem ser usados para a nutrição do homem. A carne de todas criaturas que estão ordenadas como aceitáveis para alimento é para ser recebida com agradecimento pelos crentes que crêem e conhecem a verdade. Desta maneira, a Igreja de Deus Unida ensina a abstinência de animais imundos com base nas instruções e exemplos descritos acima.

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