Posted by : Francisco Souza terça-feira, 6 de março de 2018

O Dízimo, Acreditamos no dízimo 


Acreditamos no dízimo como uma forma de honrar a Deus com os nossos meios materiais e como um meio de servi-Lo na pregação do evangelho, nos cuidados da Igreja, na observação dos festivais e na ajuda aos necessitados (Provérbios 3:9- 10; Génesis 14:17-20; 1 Coríntios 9:7-14; Números 18:21; Deuteronómio 14:22-29).
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O “dízimo” (signifi cando em ambos Hebreu e Grego “dar ou pegar um décimo”) signifi ca dar um décimo de “todo o fruto” (Deuteronómio 14:22) derivado do que se produz, ou da nossa propriedade, ou salário, para o apoio de propósitos religiosos. A motivação para dar o dízimo é um reconhecimento de adoração a Deus como o Criador e Dono da terra e tudo que nela está, inclusive nós mesmos. Embora o dízimo viesse a ser uma lei codifi cada, ou escrita na aliança que Deus fez com Israel, ele já era historicamente praticado entre os que eram fi éis a Deus antes dessa aliança. Abraão, depois de ter vencido os quatro reis, dizimou dos despojos da guerra a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo (Génesis 14:18-22).


O Dízimo, Acreditamos no dízimo 

Abraão obviamente entendeu que dar um décimo era a maneira própria de honrar a Deus com as posses materiais de uma pessoa. Vale a pena notar também que Abraão deu um décimo a Melquisedeque, um representante do Deus Criador. Abraão reconheceu a premissa essencial de dar um dízimo a Deus: Ele é o actual “Possuidor dos céus e da terra” e Ele tornou todas as vitórias e todas bênçãos possíveis a Abraão. Deus lembra-nos através da Bíblia, e o povo de Deus respeitosamente reconhece, que tudo pertence a Deus (Êxodo 19:5; Jó 41:11; Salmos 24:1; 50:12; Ageu 2:8). Disse Moisés a Israel: “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires poder...” (Deuteronómio 8:18). O dízimo é então, primeiro e acima de tudo, um acto de adoração reconhecendo 46 Crenças Fundamentais Deus como a nossa fonte de existência, benção e providência. Jacob também seguiu o exemplo do seu avô Abraão. Quando Deus lhe confi rmou as promessas que fez a Abraão, Jacob prometeu a Deus, “e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo” (Génesis 28:20-22).

O Dízimo, Acreditamos no dízimo 

A prática do dízimo foi mais tarde incorporada dentro da aliança com Israel como uma lei escrita. A tribo de Levi, à qual não foi dada nenhuma herança da terra de onde os Levitas pudessem ter fruto (Números 18:23), passou a receber o dízimo dos produtos de agricultura pelos seus serviços eclesiásticos à nação. Os Levitas, baseados no que tinham recebido em dízimos do povo, por sua vez davam um dízimo à família sacerdotal de Aarão (Números 18:26-28). Com o passar do tempo, o dízimo foi negligenciado descuidadamente por Judá após o exílio, pelo que Deus repreendeu severamente a nação

(Malaquias 3:8-10). Não dar o dízimo, segundo Deus, era o equivalente a roubá-Lo e o povo foi consequentemente amaldiçoado. No entanto Ele também prometeu que a obediência de dar o dízimo resultaria em bênçãos tão abundantes que “não haja (haveria) lugar sufi ciente para as recolherdes.” Alguns séculos mais tarde, Jesus, de forma clara, manteve esta prática do dízimo. “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mateus 23:23).



Em vez de aproveitar esta oportunidade esplêndida para anular a prática do dízimo, Cristo, pelo contrário, confi rmou plenamente o Seu desejo de que dar o dízimo deveria realmente ser praticado, juntamente com a sincera adesão de fazer outras coisas “mais importantes” [coisas espirituais] que eles estavam claramente negligenciando. Como os dízimos e as ofertas em Israel foram dados à tribo de Levi para o seu sustento e os seus serviços a Deus, assim também a Igreja no Novo Testamento forneceu apoio fi nanceiro aos ministros para executar os seus trabalhos. Exemplos e princípios acerca desta prática encontram-se em Lucas 10:1, 7-8; 1 Coríntios 9:7-14; 2 Coríntios 11:7-9; Filipenses 4:14-18 e Hebreus 7. De Deuteronómio 14, podemos identifi car outras duas razões do dízimo: para ir às festas de Deus (Levítico 23; Deuteronómio 14:22-27) e para atender as necessidades dos pobres e necessitados (ver. 38-39). Crenças Fundamentais 47 Como acreditamos em observar os festivais de Deus e acreditamos em cuidar das necessidades dos pobres e dos necessitados, reconhecemos a continuidade desta prática.


Hoje em dia a Igreja de Deus Unida continua a ensinar que o dízimo é uma lei universal e que a obediência da boa vontade duma pessoa a esta lei refl ecte a natureza altruísta e generosa do nosso Criador e Provedor. A respeito da administração desta lei, é o dever da Igreja ensinar as pessoas o princípio de dar o dízimo, mas é a responsabilidade do indivíduo em obedecer. O dízimo é uma coisa pessoal de fé entre o indivíduo e seu Criador. Ensinamos que qualquer pessoa zelosa em seguir a Deus deve obedecê-Lo neste caminho fundamental, mas não é responsabilidade da Igreja nem forçar nem regular o pagamento do dízimo. Por causa das complexidades económicas das sociedades de hoje, a Igreja regularmente recebe muitas perguntas técnicas a respeito do dízimo, e procuramos dar direcção administrativa informada de acordo com o desejo e direcção de Deus.

Dando dízimo com sentimentos de alegria e de boa vontade (2 Coríntios 9:6-8), nós tanto honramos a Deus como apoiamos as necessidades físicas para fazer a Sua obra: pregando o evangelho ao mundo e fazendo discípulos de todas as nações (Mateus 24:14; 28:19-20). Ele tem-nos suprido um sistema fi nanceiro perfeito que providencia as necessidades da Sua obra, a necessidade pessoal de observar os Seus festivais e a necessidade de cuidar dos pobres.

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