Posted by : Francisco Souza
sábado, 14 de abril de 2018
A PRIMEIRA ORAÇÃO DE SAULO. AT. 9:11.
O Senhor falou a Ananias sobre Saulo: "Ele está orando". Saulo já não havia orado muitas vezes como fariseu?
Foram orações que não chegaram a Deus. Mas agora, sendo afligido profundamente pelo pecado, clamou a Deus, e o Senhor ouviu-o, enviando-lhe Ananias para mostrar o caminho da salvação.
1. A primeira oração de Paulo foi verdadeira. Provavelmente foi semelhante à do publicano em Lc. 18:13. Orações verdadeiras provêm de uma profunda necessidade interior. 2 Cr. 33:12,13.
2. A oração de Paulo foi conforme a vontade de Deus: "Que farei Senhor?" At. 22:10. Ele perguntou somente pela vontade de Deus.
3. Provocou a admiração de outros. Para Ananias era incompreensível, que um perseguidor como Paulo de repente orava. Muitos admiram-se quando um antigo blasfemador ora.
4. A primeira oração de Paulo foi atendida. Vv. 10-12.
5. Após a oração, seguiu-se uma nova vida. Ele seguiu o conselho de Deus. At. 26:19,20; Gl. 1:16.
Todo caminho nobre começa no trono da graça.
6. A primeira oração de Paulo foi seguida de muita alegria. Lc. 15:10. Como deve ter sido grande a alegria dos cristãos da época quando ouviram que Paulo orava. Vv.21,22.
7. Foi seguida também por um novo serviço. Logo ele começou a testemunhar do Senhor. Vv.20-22
Oração Consciente (Mateus 6.5-8)
Paulo orando na Prisão “E quando orardes não sereis como os
hipócritas; porque gostam de orar... para serem vistos dos homens... E, orando,
não useis de vãs repetições,
como os gentios; porque presumem que pelo muito falar serão
ouvidos.
Não vos assemelheis, pois, a eles” (Mateus 6.5-8).
É muito importante observar e aprender com Jesus como
estabelecer um equilíbrio doutrinário e prático na nossa vida diária de fé.
Primeiro ele aponta os extremos; e somente depois, mostra o caminho do
equilíbrio. Ele faz exatamente isso no sermão da montanha.
Ao ensinar a oração conhecida como “Oração Dominical” ou do
“Pai Nosso”, parte do mesmo princípio. A oração cristã não pode ser nem egoísta
quanto aos seus objetivos; e nem esvaziada de significado em repetições vazias
e sem fim. Mas, devem ser orações refletidas e conscientes tanto de seu
objetivo: Falar com Deus; quanto do seu significado: aprofundar a comunhão com
Deus.
Os dois extremos a serem evitados na oração é a hipocrisia
dos fariseus, que fazem para aparecer; e as “vãs repetições” dos gentios. Ambos
não representam a verdade sobre a oração. O primeiro, porque abusa do propósito
da oração, que é alcançar o coração de Deus, e não a glória dos homens. O
segundo, porque abusa da própria natureza da oração, “rebaixando-a de um real e
pessoal acesso a Deus a uma mera recitação de palavras” (John Stott).
Ao ensinar a oração em secreto, Jesus reprova a ostentação e
o egoísmo; ao dar-nos um modelo de oração, reprova a “falação” sem significado.
O modelo de Jesus aponta para uma comunhão significativa com Deus,
reconhecendo-o como Deus amoroso, pessoal e poderoso.
Essa oração é para ser tanto um modelo, como Mateus fala:
“Portanto, orareis assim” (Mt 6.9); como também, como ensina Lucas, deve ser
uma forma de orar: “Quando orardes, dizei...” (Lc 11.2); isso quer dizer que
devemos aprender essa oração e orá-la freqüentemente sem fazer dela uma “reza”;
bem como aprender os seus princípios e aplicá-los às nossas orações e ações
cotidianas.
Conscientes de tudo isso, seremos afetados de duas formas
nas nossas orações: Reconheceremos a glória de Deus (o seu nome, reino e
vontade – v.9,10) e dependeremos humildemente da graça de Deus ( o pão, o
perdão e a vitória sobre a tentação – v.11-15). Orar assim muda as nossas
prioridades, regula a nossa submissão a Deus e nos ensina a realmente falar com
Deus quando e enquanto oramos.
Oração:
Senhor, não queremos ser nem hipócritas e nem irracionais
quando orarmos a ti e enquanto estivermos orando. Queremos ser conscientes de
quem Tu és e dessa forma adorar-te e servir-te. Em nome de Jesus. Amém.