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Longanimidade Benignidade
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Posted by Francisco Souza
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Estudo Biblico
Efésios 4:1-6, 25-32; 5:1
Textos: Sl.36; 90; Pv.3:1-8; Rm.2:1-16; 2ª Co.6:4-10;
Cl.1:3-12; 1ª Ts.5:12-22.
INTRODUÇÃO
A vida cristã deve ser uma constante preocupação em
assimilar e viver os ensinos de Jesus. O encontro com Cristo provoca
transformações radicais na vida, levando a pessoa a uma atitude de
relacionamento saudável com Deus. E com o próximo. Um relacionamento saudável
se manifesta através de um comportamento que estabelece a paz e a harmonia
entre as pessoas.
As pressões e preocupações do dia a dia muitas vezes
provocam em nós desgastes físicos e mentais que nos levam a perda da paciência
e da gentileza no trato com os nossos semelhantes. Por isso, é necessário
observar o que a Palavra de Deus tem a nos dizer sobre essa questão.
DEFINIÇÃO DO TERMO
LONGANIMIDADE – A palavra é usada par indicar tolerância
para com o nosso semelhante, paciência, isto é, conhecer a pessoa, saber de seu
problema para então aplicar a tolerância e assim não ofender ou provocar a ira
deste. “significa ser clemente com as fraquezas dos outros, não deixando de
amor o próximo devido aquelas suas faltas ainda que, talvez, nos ofendam ou
desagradem” (Abbout). É não apressar-se em exercer juízo ou retribuiu o dano
quando ferido por alguém.
BENIGNIDADE – Refere-se á gentileza e bondade no trato com
os nossos semelhantes. É aquela atitude afável e cortês para com todas as
pessoas. O termo também indica excelência de caráter e honestidade.
VISÃO BÍBLICA
1- Com que
objetivo Deus exerce a sua longanimidade para com todos os homens? Is.48:9; 2ª
Pd.3:9)
2- Segundo o
exemplo de Jesus, com quem devemos ser benignos? (Lc.6:35)
3- Como é
caracterizada a pessoa longânima? Pv.14:29)
APLICAÇÕES
I – SÃO VIRTUDES QUE FAZEM PARTE DO CARÁTER DE DEUS
Após fazer uma exposição das qualidades que deve possuir
aquele que foi chamado para pertencer ao corpo de Cristo, o apóstolo faz uma
imporante colocação: “... um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age
por meio de todos e está em todos” (v.6). Ainda, em 5:1, ele declara: “Sêde,
pois, imitadores de Deus como filhos amados”. Assim, Paulo revela que essas
qualidades mencionadas são possíveis de serem observadas na vida dos cristãos,
pois eles fazem parte das qualidades morais de Deus.
Quando a “longanimidade”, significa que Deus tolera com
paciência todas as iniqüidades do ser humano (Êx.34:6 e Sl.103:8). Os homens
cometem pecados, falhas, provocam desordens, mas Deus se mostra longânimo ante
tais coisas, aplicando sua misericôrdia e exercendo Sua paciência. Em
Rm.9:22-23, o apóstolo Paulo declara que Deus
“suportou com muita longanimidade os vaos de ira, preparados para a
perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas de sua glória em
vasos de misericórdia...” A paciência ou longanimidade de Deus são exercidas
com objetivo de manifestar a Sua misericôrdia e salvação para com os homens (1ª
Tm.1:16; 1ª Pd.3:20 e 2ª Pd.3:15).
No entanto, a longanimidade de Deus não pode ser confundida
com a aceitação do pecado. Apenas tolera e supora oferecendo a todos a
oportunidade de arrependimento. A longanimidade de Deus tem limites. Chega o
dia quando o Seu Juízo é manifestado. A destruição da terra através do dilúvio
e a destruição de Sodomo e Gomorra são exemplos claros de que a paciência de
Deus tem o limite da ciência.
No que se refere á “benignidade”, as Escrituras estão
repletas de textos que revelam o quanto Deus é benigno (Sl.36:5; 86:6; 94:18;
Tt.3:4). Ele é a fonte originária de toda benignidade e nosso Salvador, Jesus O
Cristo, foi quem melhor exemplificou essa qualidade. Conforme os biográficos
nos mostram, Jesus demonstrou ser uma pessoa extremamente gentil, afável e
cortês. Assim, aqueles que estão verdadeiramente em Cristo agirão da mesma maneira.
Sendo o fruto do espírito (Gl.5:22), a longanimidade e a
benignidade, vêm de Deus, de cima. Ele é quem transmitiu essas qualidades ao
nosso espírito humano e que são usados em Sua Igreja.
II – SÃO VIRTUDES QUE REVELAM A DIGNIDADE DO CARÁTER CRISTÃO
No 1º versículo de Efésos 4, Paulo inicia a exposição das
virtudes que fazem parte do caráter cristão, cm esta palavras: “Rogo-vos, pois,
eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação, a que fostes
chamados”. É importante destacar a expressão “mode digno”. Afinal, que modo
digno é este? É a partir daí que ele descreve a nova atitude do cristão que se
caracteriza, entre outras coisas, pela longanimidade (v.2) e benignidade
(v.22). Essa atitude é o que revela a
dignidade da vida cristã. Espera-se de todos os cristãos que suas relações com
outras pessoas se caracterizem pela longanimidade e benignidade observadas em
Deus. Se não somos capazes de manifestar essas qualidades para com os outros,
não estamos andando de modo digno da vocação para a qual fomos chamados.
Nas palavras do Dr. Russel Shedd, “discipulado que nos
capacita a ser células vitais que dão vida a outros, que nos capacita a crescer
em tudo para Cristo, precisa de um andar digno”. O nosso caráter precisa ser
medido com essas virtudes. É necessário ter paciência e ser gentil com aqueles
que nos ofendem e provocam.
A Igreja precisa ser longânima e benigna para com os seus
membros. Precisa ser mais paciente e tolerante, evitando agir precipitadamente
no sentido de excluir os membros que erram. Trabalhar com eles,ora por eles e ajudá-los a se levantar é a
atitude que Cristo requer de sua Igreja. Ser paciente, gentil e tolerante não
signfica concordar ou aceitar os erraos e pecados na vida dos membros. Muita
gente diz: “A Igreja tal aceita muita
coisa errada”! Seria melhor dizer: “A Igreja é longânima e benigna para
com os que erram”. Agindo dessa maneira a Igreja estará caminhando de modo
digno. Se Deus não tivesse agido assim conosco, teríamos sido imediatamente
consumidos. (Lm.3:22-23).
Se essas virtudes não são observadas em nós, então estamos
apresentando deformidades na vida cristã.
III – SÃO VIRTUDES QUE PRESERVAM A UNIDADE CRISTÃ
O apóstolo Paulo declara que andando de modo digno da
vocação para a qual Deus nos chamou, estamos nos esforçando por preservar a
unidade do Espírito (v.4). Tudo que o apóstolo diz nos versículos anteriores é
para chegar ao apelo que ele faz no v.4, com o objetivo de salientar a unidade
dos cristãos. Embora essa unidade não seja algo que possa ser criado pelo
cristão, no entanto, ele tem a responsabilidade de preservá-la e de
resguardá-la, pois são muitas as tentativas feitas no sentido de destruí-la.
Quando os cristãos vivem no seu dia-a-dia as qualidades mencionadas, então algo
está sendo feito para a preservação desta unidade.
Embora a unidade cristã seja de caráter espiritual ou
metafísico, é preciso lembrar que na igreja local é necessário manifestar uma
unidade visível, através da prática da longanimidade e benignidade associadas
ás outras virtudes que estão sendo estudadas nesta série. Muitas vezes na
igreja local essa unidade tem sido perturbada e até mesmo destruída por parte
de irmãos que estão negligenciando as recomendações bíblicas. É da maior
importância que cada membro do corpo de Cristo aplique e demonstre essa unidade
entre si. Em Jesus, o Cristo, Deus realiza essa unidade entre Seu povo; cabe a
nós um esforço diligente para
preservá-la.
Jesus foi longânimo e benigno para com Judas, Pedro e Tomé
no colégio apostólico. É preciso seguir o Seu exemplo, pis o fruto do espírito
é “...longanimidade, benignidade...”.
“Os seguidores do EVANGELHO não devem ser inflexíveis e
amargos, mas antes, gentis, suaves, corteses e de fala mansa, o que deveria
encorajar outros a buscar sua companhia”
Mateus 25:14-30
Textos: Gn.22:1-19; 2ºRs.12:1-19; 2º.Cr.34:8-13; Lc.16:1-13;
At.4:1-22;
1ªCo.4:1-5;Tt.2:1-10
INTRODUÇÃO
Em quase todos os relacionamentos interpessoais, a
fidelidade é indispensável.
Você já pensou quando há infidelidade no relacionamento
conjugal? Você já pensou quando há infidelidade nas transações comerciais? Você
já pensou quando o fiel de uma balança se encontra “infiel”? Você já pensou nas
graves e tristes conseqüências da falta de fidelidade, de justiça e de lealdade
na administração pública, seja no âmbito federal, estadual e municipal?
Muitos são conhecidos pelo seu caráter íntegro, repleto de
fidelidade, que até mesmo não existe necessidade de comprovação de suas
atitudes, pois somente a sua palavra basta. Entretanto, existem aqueles que não
merecem confiança, que agem falsamente, que compram e não pagam, que prometem e
não cumprem que dizem como sendo verdade aquilo que é mentira, sou seja, aquilo
que não viram, não ouviram e nem podem comprovar.
Vale a pena agir de modo digno fiel. Mais do que nunca, as
Igrejas e a sociedade estão carecendo de pessoas repletas de fidelidade. É
sobre esta virtude que o presente estudo fará referência.
VISÃO BÍBLICA
1- Que
resultado experimentou Daniel em conseqüência da sua fidelidade? (Dn.6:4)
2- O que a
Bíblia diz sobre a fidelidade nos negócios? (Pv.28:20).
3- Que
triste realidade pode ser constatada hoje: (Sl.12:1).
DEFINIÇÃO DO TERMO
A palavra grega para fidelidade é “pistis”, que é traduzida
por fé. Na grande maioria dos casos ela significa fé que é confiança, entrega e
obediência totais a Cristo. Mas, aqui na listagem do fruto do espírito, ela
possui uma conotação ética, ou seja, tem mais a ver com o relacionamento das
pessoas entre si. A idéia é de integridade, lealdade, dignidade e honestidade.
É a atitude que torna uma pessoa totalmente confiável e cuja palavra se pode
aceitar completamente. É o FRUTO DO ESPÍRITO que se revela a uma virtude
moralizadora, fazendo emergir o modele de responsabilidade: homem de palavra,
cumpridor de votos, fiel ás obrigações professadas, leal a companheiros, e
íntegros na moral.
Fidelidade – fé. Só é possível exercermos fé para agirmos
com fidelidade se conhecermos o modelo único dado por nós – Jesus. Como homem
mostrou-nos como se fiel, daí estarmos certos quantos as promessas que nos fez
e que se cumprirá através de sua palavra. Ele disse que o que ensinava-nos era
do Pai e o escritor aos Hebreus fala que fé é fundamento, base. Portanto não
haverá fidelidade se não houver fé e f é conhecimento das Escrituras pois nelas
encontramos vida eterna. É bom não esquecermos de entendermos bem Hb.11:1.
APLICAÇÃO
I – A FIDELIDADE É UMA VIRTUDE QUE IMPLICA ESFORÇO
Nesta parábola dos talentos, o senhor confiou os seus bens
aos seus servos, denso que cada um teria que se esforçar para conseguir outros,
demonstrando assim fidelidade aos eu senhor. Era um verdadeiro teste para
provar a fidelidade e a capacidade dos servos. Ganhar outros talentos era uma
atitude que exigia um esforço concentrado e muita determinação. Eles teriam,
ainda, de prestar contas de seus negócios. Só com muito esforço eles seriam
encontrados fiéis.
O Senhor requer de seus filhos fidelidade (1ª Co.4:2). A
natureza humana é pecaminosa e propensa ás práticas carnais. A infidelidade
torna-se uma atitude mais fácil, mas cômoda, como exemplifica aquele servo que
ganhou apenas 1 talento, vindo a enterrá-lo. É preciso renunciar a própria
carne, os desejos e prazeres deste mundo, a vontade própria, negando-se a si
mesmo, para que exista fidelidade ao Senhor Deus e ao próximo. (Mc.8:34). Ser
fiel em uma sociedade infiel é o grande desafio que exige esforço.
José do Egito venceu
a tentação sexual quando a mulher de Potifar tentou seduzi-lo, permanecendo
fiel a Deus. Daniel e seus companheiros demonstram domínio próprio, e
resolveram firmemente não se contaminar com as práticas religiosas destes
países, num gesto de profunda fidelidade ao
Senhor.
O Apóstolo Paulo, para cumprir fielmente o seu ministério,
se esforçava o mais possível (Cl.1:26-29). Ele certa vez declarou que o bem que
ele queria fazer, este ele não fazia, mas o mal que detestava, este ele
praticava (Rm.7:19-21). Mas, quando escreveu aos Romanos recomendou o “esforço
para se fazer o bem perante todos os homens” (Rm.12:17).
A falta de esforço é sinal de infidelidade, que restringe a
capacidade e leva a pessoa ao terrível comodismo. Ser fiel a Deus e ao próximo
é tarefa dasafiadora, a qual será alcançada com a dependência de Deus. Esta
fidelidade conduzirá á eternidade, sendo que Jesus disse ser necessária se
esforçar para entrar pela porta estreita (Lc.13:23).
Muitos hoje estão optando pela lei do menor esforço. Querem
apenas “sombra e água fresca”. Não estão levando a vida religiosa a sério.
Estão cedendo ou se entregando ás práticas pecaminosas, numa atitude de
infidelidade a Deus e ao seu semelhante. É preciso esforço e determinação para
que o Senhor nos encontre fiéis no dia a dia.
II – É UMA VIRTUDE QUE EXIGE ATITUDE IRRESTRITA
Na parábola é possível perceber aqueles dois primeiros
servos foram fiéis até mesmo no pouco. Isto revela uma fidelidade total ao seu
senhor. O senhor não ficou fiscalizando o serviço deles, mas quando voltou os
encontrou fiéis até mesmo nas pequenas coisas. Apenas o que recebeu um talento
revelou infidelidade. Esta infidelidade irrestrita tem a ver com uma fidelidade
contínua, ou seja, até o fim. Não só em todas as circunstâncias, mas durante
toda a vida, a fidelidade deve estar presente. Jesus, certa vez, acusou os
escribas e fariseus por agirem de modo aparentemente fiel, fazendo determinadas
ações elogiáveis e omitindo outras (Mt.23:23). Jesus requer uma fidelidade ou
lealdade a Ele e ao próximo irrestritamente.
Vários cristãos no início do século, revelaram esta
fidelidade total e constante. Diante do Sinédrio, os apóstolos não se
retrataram (At.4:20 e 5:29). Estevão, o primeiro mártir do Cristianismo, foi
fiel até o fim (At.7:54-60). Esta é, portanto, a recomendação do Apóstolo Tiago
(Tg.2:10).
Até mesmo na guarda dos segredos é preciso agir com lealdade
(Pv.11:13). Até as mulheres devem ser sóbrias e fiéis em tudo (1ªTm.3:11). Até
os votos que fazemos precisam ser cumpridos fielmente, custe o que custar
(Ec.5:4-5).
“Se fiel e exata nas pequenas coisas e o serás também nas
grandes”, disse Johannes P. Schmitt.
III – A FIDELIDADE É UMA VIRTUDE QUE CONFERE RECOMPENSAS
Na parábola, aquele senhor percebendo a fidelidade de seus
servos, não só os elogiou, mas declarou: “... sobre o muito te colocarei, entra
no gozo do teu senhor” (vv.21-23). Mas, percebe-se que aquele que não foi fiel
sofreu as desastrosas conseqüências (vv.26-30). Isto aponta para o fato de que
recompensa é algo inevitável e determinante na vida religiosa.
A carta endereçada á Igreja de Esmirna contém esta
declaração: “Se fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap.2:10). No
dia final, cada um “receberá a recompensa segundo o bem ou o mal que tiver
feito” (II. Co.5:10).
A prática da fidelidade é determinante para a vida eterna
com Cristo. Daí a recomendação apostólica para se andar no espírito,
demonstrando sempre o seu fruto que é FIDELIDADE (Gl.5:16 e 22). Correm sérios
riscos aqueles que desprezam esta virtude. Deus não inocentará os infiéis, mas
derramará a Sua graça salvadora sobre todos os fiéis. É questão de vida , ou
morte o ser ou não ser fiel.
Esta recompensa boa, ou má pode ser recebida t é mesmo aqui
nesta vida. Quando somos infiéis como o nosso próximo, deixando de fazer aquilo
que prometemos ou votamos, uma indiferença nos relacionamentos será percebida.
Quando agimos de modo infiel, de modo traiçoeiro, de modo desleal, ou de modo
imoral, logicamente, os resultados serão desagradáveis. Há casos de inimizades
e até motes por causa das infidelidades praticadas. Mas, Deus requer de seus
filhos que sejam fiéis em tudo a Ele e ao próximo. Para isso nos esforcemos
mais e mais.
“Nos dias atuais, importa, antes de tudo o mais, que
demonstremos fidelidade diária e firme”.
Daniel 1
Textos: Gn.39; Pv.23; Lc.4:1-13; At.24:22-27;Iª Co.9;
Gl.5:23-26; II Pd.1:1-11.
INTRODUÇÃO
Ficamos impressionados com a exibição dos atletas,
especialmente nas olimpíadas. Durante poucos dias eles se apresentam nas várias
modalidades de competições. Porém, meses e meses se passam até que chega a
época das suas apresentações. Nesse período eles treinam, se esforçam, suam a
camisa; mas do que isto: se
auto-controlam. Em que eles estão pensando? No êxito, isto é, na medalha
(de bronze, de prata e de ouro).
O segredo da conquista está na manifestação do domínio
próprio, quando cada atleta precisa se dominar, deixando de assumir
determinadas atitudes – até certo ponto prazerosas – para se dedicar
exclusivamente aos treinamentos. Os períodos de concentração são longos e
necessários os quais precisam ser enfrentados de modo disciplinado.
Os cristãos correm a carreira cristã a cada dia. A
temperança é requerida de cada um.
VISÃO BÍBLICA
1- O que
acontece ás pessoas que não demonstram domínio próprio? (Sl.78:29-32;
Pv.25:28).
2- Que
princípio deve nortear a conduta cristã? (I Co.6:12).
3- Que
recompensa há para aqueles que praticam o domínio próprio? (I Co.9:25).
DEFINIÇÃO DO TERMO
A expressão domínio próprio possui em sua origens os
seguintes significados:
Autodomínio,
Continência,
Controle,
Prudência,
Temperança.
Essa expressão tem a idéia de “refrear-se de fazer alguma
coisa”.
Existem aqueles que tem controle próprio, e aqueles que não
se controlam. Daí a expressão possuir a ligação com a idéia de “agarrar,
controlar, segurar firme, sustentar”. Literalmente a expressão significa:
“Conservar o espírito dentro de limites”. Daí vem a idéia de abster-se, não
somente de vícios físicos, mas também de emoções e pensamentos vis. Para a
filósofo Aristóteles essa expressão está relacionada com o próprio caráter da
pessoa, pois aquele que tem domínio próprio é alguém prudente, controlado,
perseverante e bem sucedido.
APLICAÇÕES
Quando Nabucodonosor tomou Jerusalém, em 606 a. C., ele
conduziu uma leva de judeus para Babilônia, ele desejava utilizar alguns jovens
nos diversos ofícios do Palácio e desejava conhecer a ciência dos judeus e
ensinar aos judeus as ciências dos caldeus. Mandou Aspenaz escolher alguns
jovens qualificados física e intelectualmente, e que os preparasse para o
serviço real. Assim, Daniel e seus companheiros revelaram uma forte domínio
próprio diante das exigências reais. Vejamos algumas lições, extraídas deste
momento vivido por Daniel e seus companheiros.
I – É ATITUDE QUE REQUER CORAGEM E DETERMINAÇÃO
Daniel e seus companheiros estiveram diante de um grande
dilema: dizer sim, ou não aos convites e desafios da vida babilônica. O v.8 declara: “Resolveu Daniel firmemente
não se contaminar” (homem). Esta demonstração de autocontrole revela coragem,
determinação e principalmente conhecimento. O motivo da decisão corajosa de
Daniel tem a ver com as comidas e bebidas fortes e que não o deixaria entender
a ciência dos caldeus v.4 e as comidas leves que escolheu lhe serviria como
jejum para que entendesse toda a ciência deles e ensinasse a ciência dos
judeus. Ele aproveitou a oportunidade para tudo entender e posteriormente
ajudar o seu povo. Deve ter sido difícil
para eles deixarem de comer o banquete do rei e se dedicarem a uma comida
aparentemente fraca. Não é bom entendermos este texto como se a comida do rei
fosse sacrificada a ídolos pois também os frutos , legumes e água pertenciam
também ao mesmo rei, portanto não vamos comparar com o texto de Lv.17:10-14).
Daniel e seus companheiros estavam dispostos a servir á Babilônia, a homenagear
Nabucodonosor, a cooperar para o progresso daquela região. Todavia, de modo
corajoso estavam dispostos a sacrificar suas vidas aprendendo a cultura do
povo, ensinando sua cultura pois havia interesse no poderio babilônico para
libertar Israel. O jejum de Daniel precisa ser ensinado pois foi um jejum em
benefício geral, sacerdotal e não de sacerdote. Jejum em função de dois povos.
Jejum que também levou Daniel ao conhecimento do futuro dos impérios, da IGREJA
e das coisa relacionadas ao JUÍZO FINAL.
A natureza humana é fraca e propensa para o mal que está no
homem. Os atrativos para as práticas carnais (e nocivas) são incontáveis e
constantes. Só com muita coragem, amor, conhecimento e confiança em Deus é
possível alguém vencer desafios. A recomendação bíblica é que exista
autocontrole para seu benefício para beneficiar outras. O autocontrole não é
somente para nos beneficiar e sim para ajudar grandemente o REINO de DEUS.
Aprender a ciência de Deus, revelada por Jesus para que não haja a contínua
prática do pecado (Gn.4:7; Fp.45).
II – É ATITUDE QUE IMPLICA EM RESTRIÇÃO DOS IMPULSOS
NATURAIS
Daniel e seus companheiros, sendo pessoas normais, possuíam
impulsos naturais bem fortes. Estava na hora da demonstração do domínio próprio
que é a virtude que leva a pessoa a se governar com auxílio do Espírito Santo
(Jo.15:5).O Senhor requer que os ministros e demais cristãos tenham domínio de
si mesmos (Tt.1:7-9) e que seus corpos sejam oferecidos a Deus tal qual oferta
viva (Rm.12:1-2).
Há muitos exemplos bíblicos de pessoas que falharam quanto
ao domínio próprio, pois não reprimiram seus impulsos naturais. O rei Davi, por
exemplo adulterou, pois cedeu ao desejo impuro de seu coração, com referência á
mulher de Urias (II Sm.11). É oportuno recordar Pv.16:32).
Quando os impulsos naturais não são dominados, facilmente os
vícios surgem para derrotar os usuários. São diversos os vícios que estão por
aí escravizando tragicamente a vida daqueles que deveriam demonstrar mais amor
pela vida. É fácil verificar as pessoas portadoras de vícios que causam
prejuízos ao Reino de Deus. Por exemplo, há aqueles que usam a palavra para
difamar seu semelhante, para falar mal das instituições, e a té do país
(Tg.1:26; 3:8; I Pd.3:10). A Palavra de Deus nos ensina a revelar temperança
ate nos pensamentos (Rm.12:3)! É necessária muita busca do poder do Alto e uma
forte dose de resignação, ou seja, de força de vontade no exercício do domínio
próprio, para que a libertação se estabeleça e, acima de tudo, para que se
receba a aprovação de Deus em sua Palavra – BÍBLIA.
III – É ATITUDE QUE CAPACITA A PESSOA A VIVER INCONTAMINADA
No v.8 vemos que a firme resolução de Daniel era de “não se
contaminar com finas iguarias do rei”. Era necessário não contaminar seu corpo,
isto é, contaminar neste caso seria
encher seu corpo de alimentos que demoraria a digerir, de difícil digestão e
que traria cansaço ou preguiça a mente e desta maneira dificultaria o
raciocinar. Que traria banha ao corpo pois sabemos que o comer muito ou carne
ou outros pesados alimentos não significa saúde. Ele necessitava de saúde e
mente bem lúcida para ser o melhor dos escolhidos. Não gordo, sem forma pois
ele necessitava de graça do rei que pudesse favorecer o seu povo. Precisava de
uma boa dieta e dieta sempre foi sacrifício.
Daniel precisava de domínio próprio para beneficiar a outros. Ele necessitava viver de modo digno
diante de Deus para ajudar os homens. Vejamos o exemplo de Paulo em At.24:16.
O desejo de Deus é que todos vivam de modo que não se
contaminem, procurando Ter um coração mais puro e santo. Mas, são tantos os
meios que causam contaminação! Quando não há domínio próprio nos pensamentos,
nas palavras e ações, logo aparecerá o mau testemunho. Veja as recomendações da
Palavra de Deus em Pv.15:1; I Co.10:31; Fp.4:8). É bom lembrar que a falta de
domínio próprio quanto á alimentação é mais comum. (Pv.21:17; 23:1,2; 25:16).
O domínio próprio é a qualidade que capacita as pessoas a
viver e andar no mundo sem se contaminar. Escrevendo a respeito da religião
verdadeira, Tiago declara: “... e a si mesmo guarda-se incontaminada do mundo”
(Tg.1:27).
Paulo recomenda aqueles que não possuem o verdadeiro autocontrole
na vida sexual, que se casem, pois nada pode justificar a contaminação que é
reprovada por Deus (Iª.Co.7:9);
Porém, para se viver de modo incontaminado, é preciso
crucificar as paixões que brotam na carne e as concupiscência, e ter a certeza
de que Deus sempre nos dá o êxito (Iª.C.15:57; Gl.5:24). É necessário deixar
que Jesus domine sobre nós, estando submissos a Ele, dizendo-lhe: - Que o rumo,
o Caminho sabemos que é Ele e que os
sinais deste Caminho estão em Sua Palavra.
É triste observar aqueles que estão escravizados aos seus
“vícios de estimação”, não permitindo Cristo ser o centro ou o Senhor de sua
vida. Alguns querem viver com Cristo, mas, ao mesmo tempo, desejam viver nas
práticas mundanas, que tanto contaminam. Em compensação, por meio do domínio
próprio é possível se reverter este quadro, tendo sempre o coração purificado
pelo sangue do Cordeiro, o que nos confere o privilégio de ver a glória de Deus
(Mt.5:8). Procure viver de modo incontaminado em benefício do próximo sabendo
que o primeiro próximo de você e você mesmo, depois os demais.
IV – O DOMÍNIO PRÓPRIO É ATITUDE QUE PROPORCIONA ÊXITO
Após o exercício do domínio próprio na Babilônia, Daniel e
seus companheiros foram considerados aprovados por Deus sendo que após 10 dias
as suas aparências eram melhores, estavam mais robustos, e Deus lhes concedeu o
conhecimento e a inteligência (vv.15-17) Daniel conhecia de ciência e o caminho
escolhido por Adão foi a Árvore da Ciência do bem e mal, precisamos conhecer O
Pão e a Água da vida – Jesus.
O rei os achou dez vezes mais doutos do que os magos que
havia em todo o reino (v20). Essa decisão determinada contribui para o alcance
de vitórias posteriores.
Porém, sem o domínio próprio a pessoa cai em insensatez e
vergonha. Aqueles que não se
auto-controlam estão destina dos ao fracasso. A Bíblia faz referência á
mulher de Ló, ao moço rico, a Ananias e Safira, a Demas, e a tantos outros que
falharam vergonhosamente porque não se dominaram. (Gn.19:26; Mc.10:17;
At.:5:1-11; IIª.Tm.4:10).
O sábio Salomão afirma que a falta de domínio próprio
ocasiona momentos de fracassos (Pv.25:28). Será que hoje não existem tantos sem
o necessário domínio próprio? A Bíblia esclarece que nos últimos dias os homens
serão “sem domínio de si” (II Tm.3:1-3).
Por conseguinte, como alcançar êxito sem domínio próprio?
Quantos estão, os dias atuais, caídos, fracassados, frustrados, por causa da
falta de temperança! Deus quer sempre conduzir o Seu povo em triunfo
(Iª.Co.2:14). O êxito na carreira cristã é algo o que precisa ser buscado por
todo cristão.
É
interessante notar que o apóstolo Paulo resume o amor, para depois analisá-lo.
Nos vs.4-7, o amor é relacionando a:
1- Aspectos
negativos, positivos e ativos
Inicialmente, o apóstolo fala de
coisas que o amor não é:
o
amor não é invejoso;
não
é orgulhoso;
não
é indecente;
não
é melindroso;
não
é desconfiado;
não
é egoísta.
Coisas
que o amor faz:
O
amor é longânimo;
O
amor é benigno;
O
amor ama a verdade;
O
amor tem tolerância,
O
amor confia,
O
amor tem paciência.
O verdadeiro amor procede de Deus,
pois Ele é amor. William Barclay comenta o amor de Deus dizendo que:
a-
O amor de Deus é universal (Jo.3:16)
b-
O amor de Deus é
sacrificial(1ªJo.4:9-10)
c-
O amor de Deus é misericordioso
(Ef.2:4)
d-
O amor de Deus salva e santifica
(2ªTs.2:13)
e-
O amor de Deus fortalece (Rm.8:37)
f-
O amor de Deus disciplina (Hb.12:6).
Esta
rápida amostragem confirma a origem de todo amo de Deus.
3- Aspecto
eterno
Segundo o apóstolo, o amor
permanecerá para sempre! Um dia cessarão os dons, a ciência cessará e, em
alguns sentidos, até a fé e a esperança poderão acabar, mas o amor jamais
acaba. O verdadeiro amor suporta todas as situações, se impõe em qualquer época
e idade, e dura para sempre.
III – A PRÁTICA DO AMOR
Amar não é verbo para se conjugar;
mas para se praticar. Não existe amor teórico. Só através de atos concretos
poderá se comprovar e atestar a existência de amor. Portanto, “não amemos de
palavras, mas de fato e de verdade”, pois “o amor é o vínculo da perfeição” (1ª
Jo.3:18; Cl.3:14). Não foi assim também na parábola do samaritano? Quem mostrou
amor: o sacerdote, o levita ou o samaritano?
De
que maneira é possível mostrar amor?
1- Amor
universal
É fácil dizer que se ama a todo
mundo; mas é preciso dedicar amor a cada um, independente da cor da pele, da
posição social da diferença religiosa, da divergência de opiniões, etc.
Infelizmente, ouve-se falar de divisões e partidarismo nas igrejas, pois muitos
não tem sido capazes de dedicar um amor que ultrapasse as diferenças e
barreiras entre as pessoas. É muito fácil amar quem nos ama (isto os publicanos
do tempo de Jesus também faziam – (Mt.5:46,47). Mas só isso não basta. É
preciso aplicar o amor a cada um daqueles que nos cercam.
Filipenses 4:1-7
Textos: Ne.12:27-31,43; Sl.16; 92; 97; Mt.5:1-12;
Fp.4;Ap.19:1-10
INTRODUÇÃO
Blaise
Pascal, famoso matemático e cientista francês que viveu no século XVII,
converteu-se ao Senhor Jesus Cristo e tornou-se ardoroso defensor da fé cristã.
Na noite de 23 de novembro de 1654 ele teve uma profunda experiência com Deus, quando passou a sentir profunda
alegria espiritual; tão marcante foi esta experiência na vida do sábio que ele
a escreveu e guardou o registro no forro de seu casaco, onde foi encontrado
depois de sua morte. Pascal verdadeiramente experimentou a “alegria indizível e
cheia de glória” de que nos fala o Apóstolo Pedro (I Pd.1:8).
VISÃO BÍBLICA
1- Qual
é o maior motivo da alegria cristã? (Lc.10:20)
2- Em
que situações o cristão deve revelar alegria? (Fp.4:4; 1ª Ts.5:16).
3- De
que forma o cristão deve expressar a sua alegria? (Sl.100).
DEFINIÇÃO DO TERMO
A palavra
alegria era muito importante no mundo antigo; prova disso é que era usada como
saudação (Lc.1:28). A palavra que em nossas versões da Bíblia é traduzida como
“saudações em At.15:23 e Tg.1:1 e como “saúde” em At.23:26, significa
literalmente “alegria”. O termo transmite a idéia de prazer, contentamento,
satisfação, gozo, bem-estar, felicidade e exultação, proveniente de algo bom e
agradável que se recebe ou se vive. Também o A .T . é rico em citações deste termo, seja em relação
á alegria experimentada pelos filhos de Israel (1º Cr.29:9), seja pela alegria
do próprio Javé em Seu povo Sf.3:17). A alegria é importante para se falar do
EVANGELHO e para isto é necessário a saúde. Daí a necessidade da cura pela
Palavra pois o prazer de viver com saúde nos faz falar de Deus com prazer. É
necessário que o cristão tenha saúde em todos os sentidos, isto é, saúde
física, social, financeira, psicológica e espiritual. Quando ouço ou vejo as
pessoas pedirem oração para a sua saúde pergunto se esta pessoa está querendo
saúde para ter alegria. Vejo muita gente com saúde física porém triste,
fabricando doenças psíquicas que se tornarão físicas futuramente.
APLICAÇÕES
I – A ALEGRIA É PROVENIENTE DE DEUS
A Bíblia nos ensina claramente que Deus é fonte, a origem da alegria
cristã. Vejamos um pouco do que a ESCRITURA SAGRADA nos fala a este respeito:
1- A alegria é proveniente da graça divina
Deus a dá sem qualquer merecimento da parte daqueles que a recebem. No A
.T., o Senhor promete derramar alegria sobre o seu povo (Is.61:1,3; Jr.
33:10-11). Louvado seja o nome de Deus que nos enche de alegria mesmo que não
mereçamos recebê-la!
2- A alegria é proveniente da obra salvadora de Cristo
A maior e mais excelente de todas as manifestações da graça soberana de
Deus sem dúvida é nossa salvação em Cristo. É simplesmente impossível dar
graças ao Pai pela salvação que Ele nos deu em Cristo sem experimentar a santa
alegria cristã (Cl.1:11-14)
3- A alegria é proveniente da ação do Espírito Santo
Lucas 110:21 nos diz que “exultou Jesus no Espírito Santo...”, isto é, foi
tomada de alegria que o Espírito de Deus nos concede. O Senhor nos enviou Seu
Espírito (Jo.16:7) que faz nascer em nós a alegria cristã (Gl.5:22). Crentes
cheios da lei do espírito são cheios de alegria produzida pelo Espírito.
4- A alegria é proveniente do recebimento da palavra
Quando a Palavra de Deus é recebida com
fé, humildade e obediência deve haver alegria, mesmo que este recebimento da
Palavra se de em meio a problemas e sofrimentos (1ª Ts.1:6-7). Quando os
cristãos são fiéis á Palavra do Evangelho que é recebida, também há alegria (2ª
Jo.4; 3ª Jo3-4). Pois quem se encontra com Cristo e Sua Palavra, encontra o
maior e mais valioso tesouro, por amor do qual qualquer sacrifício pode ser
feito com a maior alegria (Mt.13:44).
A alegria que é
proveniente de Deus tem enchido nossa vida?
II – A ALEGRIA É POSSÍVEL, APESAR DAS CIRCUNSTÂNCIAS
O ser
humano tem necessidade de experimentar alegria. Esta é uma realidade inegável
da vida de qualquer pessoa. Não se pode tentar abafar esta necessidade, como se
não existisse. Entretanto, muitas pessoas tentam satisfazer a este legítimo
anseio humano de maneira errada, através de uma dependência excessiva de
circunstâncias e fatores exteriores. Este procedimento, embora muito comum, não
tem base na Palavra de Deus. Para muitos, a alegria depende de boa saúde
física, bom saldo na conta bancária e absoluto sucesso em todas as realizações.
Estes fatores externos, conquanto não são suficientes para garantir a alegria
de quem quer que seja. E há também os que procedem de modo ainda pior, fazendo
sua felicidade depender de elementos totalmente nocivos e prejudiciais á saúde
física, mental e emocional do ser humano, como álcool e drogas.
Os
cristãos podem viver uma alegria que, contrariamente os padrões da sociedade
não cristã, não depende de circunstâncias externas. Nos tempos do V.T., o
Profeta Habacuque cantava que mesmo que tudo fosse de mal a pior, ele se
alegraria no Senhor (Hc.3:17-19). O Apóstolo Paulo declarou que aprendeu a
viver contente em toda e qualquer situação, de fartura ou de pobreza (Fp.
4:11-13); o mesmo apóstolo, em companhia de seu amigo Silas, após terem sido
injustamente presos e açoitados, cantavam louvores ao Senhor (At.16:19-25).
Esta alegria que existe e subsiste independentemente das circunstâncias exteriores
não é masoquismo, isto é, prazer no sofrimento. Pelo contrário, é alegria de
saber que “... a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso
de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas cousas que se vêem,
mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais e as que se não
vêem são eternas” (2ª Co.4:17-18). Os cristãos são chamados por Deus a viver
esta alegria superior aos problemas do dia-a-dia. O próprio Senhor deseja que
assim seja. T em sido assim em sua vida?
III – A ALEGRIA É FORÇA PARA O VIVER DIÁRIO
Finalmente, além de ser proveniente de Deus e por isso mesmo,
desfrutável apesar das circunstâncias, a alegria cristã é força para nosso
viver diário. Nada como a santa alegria que os filhos e filhas de Deus têm para
incentivar e estimular na caminhada cristã rumo ao novo céu e nova terra, somos dia e noite fortalecidos no
Senhor! A este respeito, o A .T. diz que “... a alegria do Senhor é a vossa
força” (Ne.8:10). Notem que a felicidade e uma questão de alma mas a alegria e
questão de espírito. Tem muita gente confundindo felicidade com alegria. Uma
depende de condições esteriores a outra somente de dentro do espírito.
Muitos falsos mestres têm ensinado heresias que dizem que as
pessoas podem, encontrar apenas no seu interior força para viver; para estes
ensinadores do engano, todos são dotados de f orça interior, e precisam apenas
descobri-la e canalizá-la. Mas, á luz do
verdadeiro ensino bíblico, esta mensagem é errada. A força pela qual vivemos e
enfrentamos os dessafios e problemas do dia-a-dia não vem de nós mesmos, mas
vem do Senhor, que nos concede alegria! Esta alegria é a fortaleza que temos á
nossa disposição, pela fé, no Senhor Jesus. Assim, podemos tranqüla e
alegremente trabalhar, estudar, cuidar da família, enfrentar problemas como
falta de saúde e/ou dinheiro, usufruir momentos der lazer, enfim, qualquer
atividade em qualquer época da vida, com alegria cristã. Assim, podemos afirmar
que a alegria é o mator que impulsiona o crente em sua vida como como seguidor
de Jesus.
A alegria cristã tem nos fortificado em nosso viver diário?
“Aquele que ouviu a mensagem da RESSURREIÇÃO não pode viver
uma vida triste nem levar uma existência mal humorada, pois somos chamados a
nos alegrar com a vitória de DEUS”
Isaías
57:14-2
Texto: Nm.6:22-26; Is.23; Lc.2:8-14; Jo.14:16-31;
Rm.5:1-11;
Ef. 2:11-22; Cl.3:13-23.
INTRODUÇÃO
“SHALOM!”
Esta é a palavra hebraica que no A .T. é traduzida por paz.
Paz
é algo tão importante e necessário que, sem ela a vida perde o seu sentido. É
um desejo comum a todas as pessoas, especialmente nesses dias tão agitados e
turbulentos que temos enfrentado. Paz não é um dom de Deus pois se assim fosse
o mundo não estaria em guerra, a paz é dom do espírito humano, daí o texto:
“...se possível tendes paz uns com os outros”
se possível - este “se possível” diz respeito a nos pois em relação a
Deus sabemos que Ele é Deus dos impossíveis.
O
ensinamento bíblico a respeito da paz é riquíssimo. Tanto no Antigo como no
Novo Testamento, a palavra é verificada dezenas de vezes.
No
estudo de hoje buscaremos uma compreensão mais ampla e bíblica desse fruto do
espírito.
VISÃO BÍBLICA
1-
O que Jesus falou
acerca dos pacificadores? (Mt.5:9)
2-
Como Paulo descreve
a paz de Deus? (Fp.4:7)
3-
De que forma o
cristão deve aguardar a vinda do Senhor? (2ª Pd.3:14)
DEFINIÇÃO DO TERMO
Paz é mais
do simplesmente ausência de guerra. É a palavra correta para caracterizar o
relacionamento harmonioso do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com
o seu semelhante. Na análise de William Barclay, paz “descreve a saúde do
corpo, o bem-estar e a segurança, a prefeita serenidade e tranqüilidade, uma
vida e um estado em que o homem tem um relacionamento perfeito com o seu
próximo e com Deus”. O referido teólogo resume tudo isto, dizendo: “A paz é o
relacionamento certo em todas as esferas da vida”. No N.T., a palavra traduzida
por paz é “EIRENE”, a equivalente em grego á hebraica “SHALOM”. Notem: a
palavra “eirene” não faz lembrar PERENE?
APLICAÇÕES
I – A PAZ É UMA NECESSIDADE
DO SER HUMANO
A procura
de paz é algo comum a todas as pessoas em todas as épocas e em todos os
lugares. É uma necessidade inerente ao ser humano.
Vários
são os fatores que se somam para perturbar e roubar a paz. Mas, com certeza, a
rebelião do homem contra Deus pela desobediência – desde o Éden – é o fator
causal da falta de paz, pois “o pendor da carne é inimizade contra Deus”
(Rm.6:6-7). As circunstâncias apenas aumentam a necessidade de paz.
O
texto de Isaías fala de um povo sem paz. Uma liderança apegada ás coisas vãs e
opressoras (56:9-12), onde a morte significava para o justo a libertação desta
calamidade (57:1-2). Também a ilusão da idolatria estava tirando as
possibilidade de paz.
O
mondo de hoje é também um mundo sem paz. No anseio de paz, muitos se entregam a
busca vãs: na idolatria, na astrologia, no ocultismo, no esoterismo, na
jogatina e em tantas outras práticas que retratam a vida aflita e agitada das
pessoas sem Deus. Tais pessoas são comparadas pelo profeta ao “mar agitado, que
não s pode aquietar” (v.20).
“Este
ano quero paz no meu coração...” diz a canção popular, que traduz muito bem
essa necessidade humana.
II – A PAZ É UMA EXPERIÊNCIA
POSSÍVEL SOMENTE NO SENHOR
De acordo
com o texto, o Senhor é o autor da paz (57:18-19).
Nas
profecias vétero-testamentárias acerca de Cristo, Ele é apresentado como aquele
que traz a paz. Notem que Jesus diz que
veio trazer-nos espada, membros de famílias uns contra outros. Jesus deu-nos os
ensinamentos que faria guerra entre as duas naturezas que há entre nós, bem e o
mal. Cristo trouxe-nos paz após a consolidação do ensino de Jesus. O Evangelho
só traz mensagens contra o nosso velho homem. A este velho senhor o Evangelho
traz o antídoto para mata-lo. Cristo ressuscitado vem exatamente trazer vida
naquele que o Evangelho matou ressuscitando-o com uma nova vida, com o NOVO
NASCIMENTO.
O
Evangelho não agrada ao velho homem pois o homem não conhece nada de Deus e só
serve de escândalo para Jesus. Satanás, opositor, só entende de homens e não de
Deus (Mt.16:23).
O
profeta Isaías, em relação a Cristo, o chama de “Príncipe da Paz” (Is.9:6-7).
O
profeta Miquéias, por sua vez, se refere a Ele, dizendo: “E este será a nossa
paz” (Mq.5:2-5ª).
Quando
do nascimento de Jesus uma multidão da milícia celestial proclamou glória a Deus
e paz na terra (Lc.2:13-14).
E
o próprio Senhor Jesus ao despedir-se dos discípulos lhes fez a promessa da paz
(Jo.14:27)
A
paz verdadeira é uma experiência possível somente no Senhor. É por isso que Ele
salienta que a paz por Ele oferecida é dada não como a dá o mundo. A instável
paz dada pelo mundo é circunstancial, tem uma conotação profundamente
materialista e complexa. Compreendendo isto, o poeta declara em sua canção:
“Você pode Ter a casa repleta de amigos, paredes e pisos cobertos de bens: ter um
carro do último tipo e andar conforme der na cabeça; mas nunca terá a paz que
existe lá dentro, que não se encontra pra poder comprar, porque esta paz só tem
a pessoa que se encontra com Cristo”.
Nas
cartas do N. Testamento, por diversas vezes o Senhor é chamado de “O Deus da
paz” (Rm.15:33; Fp.4:9; Hb.13:20-21).
III – É UMA BENÇÃO
DECORRENTE DO ACERTO DA VIDA COM DEUS
É
preciso compreender que paz é muito mais que simplesmente estabilidade
econômica e financeira, segurança, falta de contas para pagar ou ausência de
conflitos. Paz é um estado de espírito decorrente do acerto da vida com Deus.
Não basta apenas desejar e pedir esta paz. É preciso acertar a vida com Deus
para recebê-la, porque “Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz” (57:21).
A paz é, portanto, um estado de espírito que toma conta daquele que acerta sua
com Deus (Rm.5:1).
O
salmista apresenta o seguinte conselho: “Procura a paz, e empenha-te por
alcançá-la” (Sl.34:14). Esse empenho implica no acerto da vida diante do
Senhor, pois, no mesmo versículo o salmista antes recomenda: “Aparta-te do mal
e pratica o que é bom”.
A paz não é uma conquista humana, ou
que esteja em qualquer parte de sua alma: mente, vontade e emoção, é um fruto
do espírito. É algo experimentado em sua amplitude pois a paz é de Deus,
portanto é um dos tesouro escondido no vaso de barro, dentro de nosso espírito
(2ª Co.4:7). A paz é uma conquista e somente por aqueles que confiam no Senhor
e nos quais o Espírito de Deus age livremente
(Is.26:3; 48:28-22).
IV- É UMA CONDIÇÃO DE VIDA
QUE PRECISA SER PROMOVIDA
Ensina-nos
a Bíblia que “Deus não é de confusão; e, sim, de paz” (1ª Co.14:33). A partir
disso, somos chamados a viver em paz e a promover a paz (2ª Co.13:11; Rm.12:18;
Jr.29:7).
Conforme o
ensino de Jesus no SERMÃO da MONTANHA, todo cristão é chamado a ser um
pacificador (Mt.5:9,39-41) Na carta aos
Romanos aprendemos que o Reino de Deus é justiça e alegria no Espírito Santo
(Rm.14:17-19). No mesmo texto somos exortados a promover a paz.
Muitas
vezes, o lar e a igreja se tornam cenários de confusão e inimizade.
Evidentemente, não podemos de forma alguma conviver com esta incoerência na
vida cristã, pois conforme o ensino bíblico de Tiago em sua carta, “é em paz
que s semeia o
fruto da justiça, para os que promovem a paz” (Tg.3:18)
Assumindo
esta conduta, podemos então cumprir a missão proposta pelo compositor sacro:
“Num mundo que sufoca, evoca, canta, toca e sai, vai e anuncia a paz. Aos
homens que carentes, descrentes do amor maior, vai e anuncia a paz”.
O
compromisso tem a experiência da paz. Unindo ao Senhor Jesus, o Príncipe da
paz, através de uma vida de consagração e fidelidade, o cristão é envolvido
pela paz. E esta experiência o impulsiona a promover esta condição de vida que
é uma das marcas principais do REINO de DEUS.
“A paz que
consiste em relacionamento certos não detém de modo fácil ou automático, mas
quando a desejamos de todo o coração e buscamos com toda a nossa mente, usando
todas as nossas faculdades para achá-la, Deus abre a sua mão e dá
abundantemente”.
BONDADE
Lucas
10:25-37
Textos:
Gn.48:11-22; Sl.32; Sl.34; Lc.18:18-23; At.4:36-37; 11:19-26;Rm.12:9-21;
Fp.4:10-20
INTRODUÇÃO
A bondade é uma das virtudes esquecidas
no mundo de hoje. A busca frenética pela veracidade das coisas, das leis, quase
sempre descaracteriza uma atitude de bondade.
Em todos
os setores da vida, no trabalho, na escola, nas ruas, nas Igrejas, no lazer, há
uma enorme carência de bondade. Qual a razão disto? Será que ser bondoso hoje
em dia é algo que envergonha? O amor realmente está esfriando? A maldade está
triunfando? São inquietações que nos vêm á mente nesses dias conturbados em que
nós estamos vivendo.
VISÃO BÍBLICA
1-
O que alguém deve Ter em mente ao
exercer a bondade? (Mt.5:16)
2-
O que está reservado aquele que é
bondoso? (Pv.21:21)
3-
Diante da bondade do Senhor qual
deve ser a atitude do cristão? (Sl. 107:21).
DEFINIÇÃO DO TERMO
“BONDADE”
significa basicamente “retidão”, ou “gentileza”. É aquela qualidade de
generosidade e de ação gentil para com outras pessoas. Bondade é a realização
do amor. Lutero dizia que “uma pessoa é bondosa quando se dispõe a ajudar
aqueles que estão em necessidade”. A vida de Jesus é o maior exemplo do que seja
bondade. Ele só fez o bem, só pensou em auxiliar. Nunca olhava para si mesmo,
pois, sempre se preocupou com os seus semelhantes.
APLICAÇÕES
Quando olhamos
para a nossa realidade percebemos uma ausência de bondade. Observamos que o
tema precisa ser estudado e praticado. Vejamos porque:
I – A BONDADE É UM ATRIBUTO
DE DEUS
A
bondade, antes de mais nada, é fruto do espírito (Gl.5:22). Isto implica em
dizer que ela se origina unicamente da ação de Deus, (Tg.1:17) para dentro de
nosso espírito, daí o texto que diz: “O Espírito de Deus testifica com nosso
espírito”, testifica através destes dons. Deus é amor etc. e em nos brotam
estes dons que estão em nosso espírito humano. As Escrituras desperta estes
dons adormecidos em nosso espírito, espírito este que esta em vaso de barro (1ª
Co.4:7). Nada neste mundo pode promover a bondade se não for pela atuação de
Espírito Santo. Somente Deus é bom (Lc.18:19). Bondade é um atributo de Deus.
Deus é bom. Deus é amor. Deus não tem bondade ou amor, Ele é tudo isto, nos é
quem devemos despertar isto dentro de nosso ser.
No
texto de Lc.10:25-37 a primeira resposta do doutor da lei á pergunta de Jesus
refere-se a Deus: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração...” Diz o
salmista: “Oh! Provai, e vede que o Senhor é bom” (Sl.34:8).
Entretanto,
o mundo vai de mal a pior. Por que? Qual a razão de anta ausência de bondade? A
resposta é que o homem não quer ser bom. O homem no decorrer da história tem
rejeitado o projeto de Deus para a vida. (Rm.3:10-18). Está faltando o amor de
Deus. Os homens são bons, e as coisas são boas, somente até o ponto em que se
conformam com a vontade de Deus, que está em seu corpo, a IGREJA, havendo dois
ou três em nome de Deus ali estará Ele dizendo sim ao que ligamos ou desligamos
na terra. Portanto, coitado daqueles que invertem a divina escala de valores,
chamando de bom aquilo que Deus chama de mau e vice-versa (Is.5:20).
A
bondade, pois, é uma característica inconfundível e essencial do amor a Deus.
Será que realmente nós temos amado a Deus: Até que ponto você tem demonstrado
que ama ao Senhor? A bondade está presente nos seus atos?
II – A BONDADE É PORTADORA DE VIDA
Na
história do bom samaritano vemos a prática do egoísmo criminoso, assassino,
efetuado pelos ladrões, que assaltaram e além de roubarem, procuram tirar a
vida da vítima. A maldade é assim: portadora da morte. Isso é muito comum e se
pratica de muitos modos em nossos dias, quando os recursos são canalizados para
o bolso de alguns que se favorecem á custa do sofrimento e da morte de outros.
Há também a maldade de um egoísmo comodista e covarde que também promove a
morte. É o caso do sacerdote e do levita que viram a vítima mas nada fizeram a
seu favor. É interessante lembrar as palavras de Tiago: “Portanto, aquele que
sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando” (Tg.4:17).
A
bondade, personificada na atitude do samaritano promove a vida do assaltado.
Ele revela a prática da caridade, do amor sacrificial, arriscando sua própria
vida, sacrificando sua comodidade, tempo e dinheiro. Ele faz questão que o seu
protegido receba um tratamento completo e com toda segurança. Essa é uma
história bem nossa, no cenário do nosso mundo. Nas estradas da vida encontramos
os doutores da lie, os ladrões, as vítimas, os desinteressados pelo bem dos
outros e aqueles que vivem com um coração “possuído de bondade” (Rm.15:14) e
trabalham assim pelo bem da humanidade, promovendo e restaurando a vida. Nossas
igrejas hoje precisam estar repletas de bons samaritanos, pois, esta é a razão
de ser da IGREJA de CRISTO;: promover a vida do ser humano.
Jesus
Cristo foi em sua vida terrena uma pessoa extremamente bondosa. Todos os seus
atos foram promotores da vida. Esta era a sua missão (Jo.10:10). E nós? Temos
promovido a vida através de um coração possuído de bondade? Temos permitido o
Espírito Santo despertar, através da Palavra de Deus, esse fruto em nós? Com
qual destes grupos (doutores da lei; sacerdotes, levitas; ladrões;
samaritanos), você se identifica mais?
III – É UMA VIRTUDE QUE
PROMOVE A GLÓRIA DE DEUS
Depois de contar a história ao doutor da lei, Jesus pergunta:
“Qual te parece ter sido o próximo do homem que caiu na mão dos salteadores?” E
a resposta é: “O que usou de misericórdia para com ele.”
Agora o doutor da lei já sabe. O ato do samaritano foi um ato
proclamador. Um ato de bondade sempre é esclarecedor. Jesus Cristo nos diz:
“Assim brilhe também a
vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt.5:16).
Não adianta simplesmente falar que Deus é bom. Não adianta
saber que bondade é um atributo de Deus. Não adianta somente as palavras.
Bondade é algo que precisa ser definido
na prática e não apenas nos dicionários. Assim iremos proclamar de forma
persuasiva o amor e a bondade de Deus.
As pessoas de
hoje sempre associam a idéia de existência de Deus a partir das coisas más que
acontecem no mundo. Sempre ouvimos alguém falr: “Se Deus existe por que existe
fome, guerras, terremotos, ódio, etc...” Sempre questionam a existência a
partir de uma visão das coisas más. Pos isso, essas pessoas precisam ver nossas
“boas obras” para perceber a presença de Deus no mundo, assim irão “glorificar
o Pai que está nos cèus”. A bondade é o melhor método de proclamação das
boas-novas de Deus ao homem. Jesus de Nazaré sempre esteve cercado de multidões
que desejavam ouví-lo porque, antes de tudo, ele praticava a bondade para com
aquelas pessoas (Mc.8:1-2).
De
que maneira temos proclamado as verdades de Deus hoje? Só com palavras? Aquilo
que você faz tem sido uma ação proclamadora do EVANGELHO? O samaritano é
exemplo para nós. A palavra de Jesus é: “Vai e faze da mesma maneira”. Que na
estrada da vida, onde iremos encontrar os oprimidos, os fracos, as vítimas dos
ladrões dos séculos XX, sejamos bons samaritanos, tendo como padrão de nossa
conduta Jesus, a expressão máxima da bondade de Deus para conosco (Ef.2:4-7).
“Não
existe homem bom que, ainda que submetesse, em todos os seus pensamentos e
ações, às leis, não merecesse ser enforcado por dez vezes durante a sua vida”