Posted by : Francisco Souza terça-feira, 3 de setembro de 2019

















Elias O que motivou a seca Disciplinar a nação

O que motivou a seca
Disciplinar a nação

O culto a Baal financiado pelo estado nortista afastou o povo da adoração verdadeira. O profeta Elias estava consciente disso e quando confrontou os profetas de Baal, logo percebeu que o povo não mantinha mais fidelidade ao Deus de Israel: “Então, Elias se achegou a todo o povo e disse: até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o” (1 Rs 18.21). De fato a palavra hebraica asiph, traduzida como pensamentos, mantém o sentido de ambivalência ou opinião dividida.2 A idolatria havia dividido o coração do povo. Para corrigir um coração dividido somente um remédio amargo surtiria efeito (1 Rs 18.37).

 observa que Elias “predisse uma severa escassez com a qual Israel ia ser castigado por seus pecados. Proclamou ante o rei, em cujas mãos estava o poder de reformar o país e evitar o castigo. A menos que se arrependesse e se reformasse, haveria de sobrevir sobre o país este castigo. Não haveria chuva nem orvalho nesses anos, senão por sua palavra (v.l). “Orou fervorosamente para que não chovesse” e os seus se fizeram duros como o bronze, até que “outra vez orou, e o céu deu chuva” (Tg 5.17,18). 

Elias faz saber a Acabe:

1. Que Jehová, a quem ele havia abandonado, era o Deus de Israel.
2. Que era um Deus vivo, não como os deuses que Acabe adorava, que eram ídolos mudos e mortos.
3. Que o mesmo (Elias) era um servo de Deus em missão, um mensageiro enviado por Ele.
4. Que, apesar da atual prosperidade e paz do reino de Israel, Deus estava enjoado com eles por causa de sua idolatria e ia castigar-lhes com a falta de chuva, com que se lhe mostraria a impotência deles e a insensatez de quem havia deixado o Deus vivente para prestar serviço de adoração a deuses que não podiam fazer nem bem nem mal.
5. Fazer saber a Acabe o poder que Deus pôs na palavra do próprio Elias: “não haverá chuva... senão por minha palavra”.3

Revelar a divindade verdadeira

Quando Jezabel veio para Israel não veio sozinha. Ela trouxe consigo a sua religião e uma vontade obstinada de fazer seus deuses o principal objeto de adoração. De fato, observamos que o culto ao Senhor foi substituído pela adoração a Baal e Aserá, principais divindades dos sidônios (1 Rs 16.30-33). A consequência desse ato foi uma total decadência moral e espiritual. Baal era o deus do trovão, do raio e da fertilidade, e supostamente possuía poder sobre os fenômenos naturais. A longa seca sobre o Reino do Norte criou as condições necessárias para que Elias desafiasse os profetas de Baal e provasse que o mesmo não passava de um deus falso (1 Rs 17.1,2; 2 Rs 18.1,2; 21.39).


O Deus de Elias

Se prestarmos atenção aos detalhes dessa passagem (1 Rs 17), descobriremos que três dos principais atributos de Deus são revelados na narrativa da predição da grande seca sobre Israel.
Em primeiro lugar, Ele é o Deus que governa a natureza — Ele é Onipotente! (1 Rs 17.1). 

A crença cananeia dizia que Baal era o deus que controlava a natureza, inclusive as estações. O comentarista bíblico Lawrence Richards (2010, p. 234) destaca que: “A seca foi uma arma apropriada neste conflito. Baal e Aserá eram deidades da natureza, suspeitos de controlar as chuvas e a fertilidade da terra. Ao anunciar uma estiagem no nome do Senhor, Elias demonstrou conclusivamente que Iahweh, e não Baal, é supremo”.4

Nunca devemos esquecer que o nosso Deus é Onipotente. Foi o próprio Jesus Cristo, o Filho de Deus quem afirmou: “E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível” (Mc 14.36). Saber desse fato é relevante porque uma nova heresia anda à espreita — o teísmo aberto ou teologia relacional. Essa nova crença, que e mais um artifício filosófico do que teológico, argumenta que o Deus da Bíblia é limitado.5 Em outras palavras, ele não é Onipotente; não é  levantaram suas vozes contra esse ataque à fé cristã.6

, por exemplo, cita textos da literatura do teísmo aberto onde esse fato é percebido claramente:
“Quando a tragédia entrar em sua vida, por favor, não pense que Deus tem algo a ver com isso! Deus não deseja que a dor e o sofrimento ocorram e, quando isso acontece, ele se sente tão mal com a situação como aqueles que estão sofrendo. Não pense que, de alguma maneira, essa tragédia deva cumprir algum propósito final. E bem provável que não seja assim! O mal que Deus não deseja acontece a todo momento e, com frequência, não serve para nenhum bom propósito. Porém, quando sobrevêm a tragédia, podemos confiar que Deus está conosco e nos ajuda a reconstruir o que se perdeu. Afinal, de uma coisa temos certeza, a saber: Deus é amor. Então, embora não possa evitar que uma boa parcela de coisas ruins aconteça, ele sempre está conosco quando elas acontecem!”7 (grifo nosso).

Palavras bonitas e carregadas de sentimentalismo, mas totalmente fora do ensino sobre a soberania e majestade divinas. Em palavras mais simples, Deus está vendo a coisa acontecer, mas infelizmente ele não pode impedir que ela aconteça! Só lhe resta então lamentar juntamente com você. Uma heresia grosseira! A história de Elias mostra claramente que o nosso Deus pode sim enviar uma seca, como sinal de julgamento, como pode da mesma forma barrar uma catástrofe e suspender seus efeitos.
Em segundo lugar, Ele é o Deus que conhece todas as coisas — Ele é Onisciente! (1 Rs 17.1). Ware continua denunciando em seu texto no que creem os teólogos relacionais. Aqui é a Onisciência de Deus que é atacada. Para o teísmo aberto Deus não sabe de todas as coisas:

“Deus assumiu um risco enorme ao criar um mundo com criaturas morais que poderiam usar sua liberdade para se voltarem contra o que Ele desejava e queria que ocorresse. Por toda a história, vemos evidências de pessoas (e anjos caídos) usando sua liberdade, dada por Deus, para provocar um mal terrível e causar incalculável dor e miséria. 

E claro que, conquanto Deus não pudesse saber de antemão o que suas criaturas livres fariam, ele certamente nunca quis que aquilo acontecesse! Ele é amor, e não quer que suas criaturas sofram. Mas uma coisa podemos saber com certeza é que Deus vencerá, afinal! Por isso, não se preocupe, pois Deus se certificará de que tudo o que Ele mais deseja que aconteça venha a se cumprir. Você pode confiar nEle de todo seu coração!”8

A profecia de Elias desmonta essa visão limitada sobre Deus, pois o profeta previu que por um espaço de três anos e meio não choveria sobre Israel (1 Rs 17.1; Tg 5.17). Como o profeta saberia que a chuva voltaria somente após três anos e meio? Deus o havia revelado porque somente Ele conhece o futuro.

Em terceiro lugar, Deus não está limitado pelo tempo nem pelo espaço — Ele é Onipresente. Deus pode estar ao mesmo tempo em todos os lugares. Para a teologia cristã isso é confortador, pois jamais estaremos a sós. O Senhor Jesus Cristo afirmou: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28.20).
Os teólogos relacionais não acreditam dessa forma. A sua crença deixa o devoto entregue à sua própria sorte e Deus apenas assistindo de braços cruzados:

 “Deus é Deus de amor e, como tal, respeita você e os seus desejos. Ele não é alguém que ‘força’ sua vontade sobre outra pessoa. Desse modo, Deus não está interessado em planejar o seu futuro por você, nem em deixar-lhe sem direito de voz sobre o que fazer em sua vida! Não mesmo. Na verdade, grande parte do futuro ainda não foi planejada e Deus espera que você tome suas próprias decisões e escolha o seu rumo, de maneira que Ele saiba como melhor traçar seus próprios planos. É claro que ele deseja que você o consulte durante o processo, embora o que você vier a decidir seja sua própria escolha, e não dEle. O que Deus deseja é que você e Ele trabalhem juntos, traçando o rumo de sua vida. E você pode estar seguro de que Ele fará tudo o que estiver ao alcance dEle para ajudá-lo a ter a melhor vida que você pode ter.”9
Anteriormente, Deus apenas assistia as coisas acontecerem, mas sem poder fazer nada; depois Ele não tem conhecimento das coisas que ocorrerão e agora assiste as coisas acontecerem impossibilitado de fazer alguma coisa. Esse “deus” não é o Deus de Elias. Não, esse não é o nosso Deus.

DEIXE SEU COMENTÁRIO !!!

Atenção:

Faça seu comentário dentro do assunto tratado acima;
Não divulgue endereço(s) de Sites ou Blogs;
Comentário que conterem divulgação serão moderados, somente serão aceitos links caso necessite de informar alguma fonte;
Proibido Spans;
Não faça Comentários Ofensivos, Ameaças, ou Termos preconceituosos.

OPINE, DÊ SUA SUGESTÃO, CONTATO, DÚVIDAS ETC. OBRIGADO DESDE JÁ !!!

Inscrever-se para Posts | Subscrever Comentários

Welcome to My Blog

As 366 mensagens bíblicas e principalmente didáticas contribuirão para melhor preparação dos seus sermões.

Cookies

adsbygoogle

LEIA A BIBLIA

►LEIA A BÍBLIA◄

ABOUT & SOCIAL


Tenha 3.mil Esboços Poderosos para Pregações: Domine o Púlpito com Mensagens Inspiradoras!" Impactan

Veja Anúncios

►LEIA A BÍBLIA◄

Postagem em destaque

Um Rei que não conhecia a Deus

Um Rei que não conhecia a Deus Um Rei que não conhecia a Deus "Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não con...

Leia + Nossa Postagem

Postagens mais visitadas

- s; Estudo Postagem Profética -Missionario Francisco-Missionaria Fatima Blogger - Designed Fra e Fati Somos Uma Familia Missionaria -